Hy Brasil - Interativa escrita por Selene Sumner


Capítulo 2
Momento 1


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o primeiro capitulo cupcakes ^^

Nestes capítulos iniciais irei vos apresentar o os personagens. Espero que gostem.

Cada personagem irá ter um Pov. No entanto eu irei variar alguns capítulos que serão narrados por outras personagem minhas e ainda serão na terceira pessoa.

Ainda há vagas por isso quem se quiser inscrever, esteja à vontade.

Ha. Eu esqueci de mencionar mas vocês podem criar mais do que um personagem. Só para avisar. XD



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Algures no Brasil

POV Elly Montenegro

Ouvir o teu falar - Discopraise

" E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes, não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. "

(William Shakespeare)

É impressionante como ainda é de manhã mas já está um calor infernal. Se fosse um dia normal, custar-me-ia mover um músculo que seja, no entanto este dia não é normal. Hoje a minha família vai fazer uma palestra com direito a demonstração de algumas técnicas básicas de socorrismo, que na minha opinião todos deveriam saber.

Há, por certo, a minha família é o corpo de bombeiros militar, CBM para quem quiser abreviar. Eles são ótimas pessoas que merecem todo o meu respeito. Podia ficar aqui enumerando motivos que justificam o porquê disso, mas infelizmente não posso, pois já estou atrasada para o colégio. Peguei na minha adorada moto e dirigi até ao parque de estacionamento perto da escola.

Lá nada de interessante se passou na parte matinal. As mesmas aulas, os mesmos professores e até as mesmas queixas. Cada minuto que se passava pareciam anos, se a matéria não fosse interessante podem ter a certeza que já teria adormecido faz muito tempo. Não me mal interpretem, eu sou uma aluna dedicada e estudiosa mas estas classes estavam mais para um velório que para uma aula propriamente dita. Por favor né! Eu também sou humana, além disso, este calor não ajudava nadica de nada.

Enquanto a professora falava na sua voz baixa, e tão rápida que se podia equiparar velocidade que o Eminem canta rap, eu estava pronta para me render ao sono que aos poucos dominava o meu corpo. O maravilhoso som que anunciava a hora de almoço fez-se notar por todo o edifício. Desloquei-me ao refeitório onde me sentei numa mesa que não tinha muita gente depois, da mala, tirei uma pequena caixa com o almoço que o cozinheiro dera antes de sair de casa, e claro a garrafa térmica que continha café.

Estava para levar o primeiro pedaço de comida à boca quando vi o tenente Paulo entrar com mais alguns elementos do CBM. Acenei para eles, que depois de buscarem os seus almoços, se vieram sentar ao meu lado.

— Agora percebo, porque você diz que eles não temperam bem a comida. Esta sopa parece água de mar, enquanto estas batatas parece que nunca viram sal na vida. — Dizia um dos bombeiros metendo a sopa de parte fazendo cara de quem bebeu água muito salgada.

­­— Vá, não sejas tão critico. O sal da sopa compensa o das batatas. — Riu o comandante Paulo, da reação do seu amigo.

— Humpf. Se soubesse tinha trazido a minha própria comida. Ao menos não tinha que aguentar esta refeição de prisioneiro. — Replicou o mesmo bombeiro ainda amuado.

­— Não digas isso. Afinal, ofereceram-nos esta refeição porque viemos cá dar a palestra. — Tentava reconfortar o colega

— Não devemos desperdiçar comida, mesmo que esta seja horrível.

— Assim que admites que a comida está péssima?

— Não está péssima. Apenas penso nela como os primeiros biscoitos que a Elly tentou fazer.

— Ah, o carvão enfeitado que ela me ofereceu? — Fez uma posse pensativa. — Eh? Estás a dizer que aquilo eram biscoitos?

— Ei, não eram assim tão maus-Repreendo o tenente e todos começam a rir. Consequentemente acabo rindo também.

Olho em volta e reparo que alguns grupos não tirando os olhos da nossa mesa. Era tão previsível que quase sei o deviam estar dizendo entre si. Algo como “Então ela também sabe ser sociável. Ignorantes, eu não sou antissocial. Se falarem comigo eu falarei com vocês, apenas sou mais individualista.

Bom, a hora de almoço foi muito divertida. Na parte da tarde iriamos assistir à palestra, que para minha desilusão acabou durando menos tempo do que estava à espera. Acabado a palestra despedi-me do tenente e dos meus colegas que iam para casa e fui assistir à última aula do dia. Assim que ela acabou dirigi-me à minha mota, e antes de dirigir, ia beber mais um pouco de café, porém para meu desespero o conteúdo da garrafa acabou.

Vocês perguntam desespero porquê? Pois se eu não beber três garrafas de café por dia fico com uma enorme dor de cabeça. Mas a questão é que ali parada não ia resolver nada então decidi dirigir por um atalho para chegar mais rápido a casa e beber o meu magnífico e glorioso café. Viajava à velocidade do som, mas quando passei por uma rua estreita presenciei um ato horrível, um grupo de seis homens batiam noutro que aparentava ter metade da sua idade.

Num ato de coragem tratei de ajudar o pequeno garoto, devido a isso os homens olharam feio para mim.

— Ei olhem aquele sinal. — Apontou para uma caixa que tinha um símbolo do CBM.- Então ela é amiga daqueles imbecis. — Todos começaram a rir.

Muito bem, sem café já não fico de muito bom humor, então falando mal da minha casa e meus amigos, nem se aproximem de mim. Fiz uma cara ameaçadora para eles, e em resposta um homem que parecia o líder chegou na frente

— Então eu e os meus amiguinhos estamos te incomodando?? Heim rapariga? — Riu

Estas palavras foram definitivamente a gota de água, intuitivamente lancei um soco certeiro bem poderoso na cara do idiota à minha frente, que deu um passo atrás. Aproveitando isso puxei para baixo a sua cabeça com as duas mãos e dei uma joelhada nele. O pobre desmaiou no mesmo instante. È nestes momentos que eu agradeço que o meu hobbie seja o box. Olhei para os seus colegas e eles saíram fugindo no mesmo instante. Aproximei-me do garoto que estava muito ferido no chão.

— O-Obrigado. — Agradeceu ainda entre dores.

— Vai ficar tudo bem. — Comecei fazendo os primeiros socorros nele.

Liguei para o tenente contando o que se tinha passado, e disse para ele vir o mais rápido possível trazendo uma garrafa de café.

Em pouco tempo ele estava ao meu lado, com a ambulância e outros bombeiros para ajudar o garoto e também o homem ainda inconsciente.

— Nossa muito obrigada. Realmente me ajudou aqui. — Agradeci pegando na garrafa com o café.

— Sei. ­— Riu. — Por certo, muitos parabéns, você está na lista de quem vai participar na tradicional viajem escolar.

— Sério? — Ele acenou com a cabeça de forma positiva. — Legal — Sorri.

Enquanto isso não muito longe dali………

Pov Gustavo Fernandes

Before I Forget - Slipknot

"O primeiro que me desrespeitar será o primeiro a me temer."

(Tupac Shakur)

Estava a meio de um partido de futebol, quando ouvimos uma ambulância passar aqui perto. No início não lhe demos grande atenção, mas quando um colega nosso nos veio avisar que um suplente da nossa equipe tinha sido esmurrado e pontapeado até quase ficar inconsciente tivemos que ir ver o que se passou. Quando chegamos lá, já ele estava dentro da ambulância com os bombeiros.

— Pelos vistos, ele se meteu com a mulher do líder de uma gangue daqui. Assim que ele descobriu disse que se ia vingar, e pelos vistos hoje arranjou o sítio certo para isso.- Informou um jogador da equipe adversaria. — Acho que uma garota o salvou.

— Bom ficar aqui não vai resolver nada. — Disse. — Voltamos para o jogo???

Os outros concordaram e voltamos para o campo onde reiniciamos o jogo onde o tínhamos pausado. Passou-se algum tempo e marquei o golo que nos levou à vitória. Cumprimentamos os nossos adversários e fomos comemorar encomendando uma pizza. Fomos para o parque com o nosso estimado lanche que comemos antes que possas dizer otorrinolaringologista.

Olhei de relance para um casal que se estavam devorando num banco, e pelos vistos o garoto reparou e não gostou.

— Você está olhando o quê heim? Seu viado, não tem namorada para fazer o mesmo não? ­— Ele se colocou de pé à minha frente. Este homem não deve estar no seu perfeito juízo.

— Nah, eu acho que sou mais um rinoceronte. Afinal só vejo um corno à minha frente. ­­— Mostro um sorriso de deboche. E quase que pude ver fumaça sair das suas orelhas. Ele se lançou para me dar um soco, porem fui mais rápido preparando um soco na sua cara de cruzamento de urubu com uma preguiça. Ele bloqueou, com as duas mãos deixando o seu estomago vulnerável. Com a mão esquerda soquei o seu plexo solar e ele caiu no chão. Vendo que não tinha hipótese saiu correndo como uma menininha assustada.

Depois de nem o pacote onde a pizza veio ter sobrado, houve uma alma que decidiu fazer uma pegadinha telefónica e como não podia deixar de ser, eu alinhei. O que fizeram com o pacote? Escreveram os seus números de telefone nele e deram à primeira gatinha que encontraram. Quase que posso jurar que ela o jogou no lixo assim que virou a esquina, mas isso não vem ao caso.

— Então? A quem é que telefonamos? ­— Perguntou um

— Hum. Que tal à minha vizinha viciada em internet. Ouvi minha mãe dizendo que ela já fez toneladas de queixas. — Sugeriu outro

— Beleza! Deixem comigo. — Faço com que o meu telemóvel ligue às pessoas em privado e disquei o número dessa tal vizinha e meti em altifalante. Tinha começado a chamar, agora era torcer para que ela atendesse. Mas, pelos vistos as nossas preces foram ouvidas em rápido pois nem trinta segundos haviam passado e já ouvíamos uma voz esganiçada do outro lado.

— Sim? Quem fala?

— É a Maria Gertrudes ao telefone? — Fiz um efeito na voz para não me reconhecessem.

— É sim….desculpe?

— Daqui fala a operadora. Das queixas que tem feito aqui para o nosso serviço Vamos suspender o serviço durante um mês prometendo que voltaremos na melhor qualidade e de forma, a que a senhora não se possa voltar a queixar do serviço e……que esteja tudo bem.

— Ouça, eu não estou disposta a ficar sem net ou qualquer outro tipo de serviço, eu preciso dele….

— A senhora tem feito inúmeras queixas.

— Claro que sim, mas não posso ficar sem internet, então arranjem uma solução, isto não é assim que funciona, peço desculpa, mas não pode ser assim, vocês não podem ligar na maior das descaradezas e dizer que me vão cortar o serviço, porque fiz muitas queixas, não, vocês têm que arranjar uma solução

A senhora queixou-se, a senhora fartou-se de se queixar à nossa empresa, nós estamos a tentar, lhe arranjar o serviço.

— Mas vocês não podem cortar assim o serviço, para isso, têm que concordar ambas as partes, se querem arranjar o serviço, arranjem outra maneira de ter o serviço cá em casa.

— Então deixe-me confirmar aqui uma coisa no pc. — Discretamente coloquei o telemóvel perto se um homem que estava usando o seu computador para capturar o som das teclas. — Pois, efetivamente o técnico já conseguiu desligar serviço na sua casa.

­— Pronto M****, então temos aqui um problema, vocês em qualquer altura cortam-me a net, e ainda por cima avisam assim. Eu vou reportar isto. ISTO É GRAVISSIMO. Eu vou-me embora neste domingo e volto na segunda da próxima semana, e não é como se tivesse internet em pó. ISTO É GRAVISSIMO. EU EXIJO QUE SE SEJA RESTABELECIDO O SERVIÇO.

— Pois mas…

— PEÇO DESCULPA MAS O SENHOR NÃO TEM NADA A VER COM A MINHA VIDA, EU ESTOU A LHE COMUNICAR QUE PRECISO DE INTERNET, EU SÓ LHE DISSE QUE ME VOU EMBORA NO DOMINGO, MAS PRECISO DE INTERNET ATÉ LÁ, E PRECISO DELA EM CASA. AS COISAS NÃO SÃO ASSIM QUE FUNCIONAM, E VOCÊS CORTARAM O SERVIÇO ANTES SEQUER DE ME COMUNICAR. QUEM É QUE VOS DISSE QUE PODIAM FAZER ISSO? PEÇO DESCULPA ESTARÁ A FALAR NESTE TOM, MAS AS COISAS NÃO SÃO ASSIM QUE FUNCIONAM.

— Porque é que não leva o namorado?

— VOCÊ ESTÁ A BRINCAR COMIGO. VOCÊ SÓ PODE ESTAR A BRINCAR COMIGO. VOCÊ SÓ PODE ESTAR A BRINCAR COMIGO. VOCÊ SÓ PODE ESTAR A BRINCAR COMIGO. VOCÊ SÓ PODE ESTAR A BRINCAR COMIGO. VOCÊ NÃO MANDA NA MINHA VIDA. VOCÊ SÓ PODE ESTAR A BRINCAR COMIGO.

— Então podia levar o namorado….

— LALALALALA. VOCÊ SÓ PODE ESTAR A BRINCAR COMIGO. VOU EM TRABALHO. EU VOU PARA A AMÉRICA EM TRABALHO ESTÁ A PERCEBER. VOCÊ NÃO ESTEJA A BRINCAR COMIGO.

— E levava-a às compras.

— VOCÊ SÓ PODE ESTAR A BRINCAR COMIGO.

— Se você pediu para nos cortarmos o serviço…

— Eu não pedi para vocês me cortarem o serviço. Eu pedi para mo arranjarem mas não são assim que as coisas funcionam.

— Estamos a tentar arranjar o serviço

— Mas não são assim que as coisas funcionam. Eu não aceito as coisas desta maneira. Eu não pedi coisa nenhuma. Vocês não me podem cortar o serviço.

— Você tem noção de quantas queixas fez??

— ACREDITO QUE FORAM BASTANTES

— Você sabe o que é que as pessoas lhe chamam aqui dentro??

— DIGA-ME LÁ O QUE É QUE AS PESSOAS ME CHAMAM AI DENTRO. ACHO BEM QUE ME DIGA.

— Mas o que é que você imagina. Você liga para aqui, liga para qui e depois é o que se vê.

— VOCÊ ESTÁ A ME IRRITAR. AS COISAS NÃO SÃO ASSIM QUE FUNCIONAM. VICE POR CASO NÃO QUERIA QUE LHE LIGASSEM ASSIM. È VERDADE OU NÃO É VERDADE?

— Eu quero as coisas resolvidas o mias rápido possível, mas você está a complicar as coisas

— Estou a complicar?

— Então, Você diz que não vai estar em casa, diz que vai para a américa, mas que quer na mesma internet em casa.

— MEU SENHOR OUÇA-ME, EU VOU-ME EMBORA DURANTE UMA SEMANA, O QUE EÉ QUE ESTÁ A ESPETA QUE FAÇA DURANTE O RESTO DO MÊS?

— Faça filhos

— O quê?

— Faça filhos

— VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE ESTÁ A DIZER É UMA PEGADINHA NTA CHAMAD?E UMA PEGADINHA NÃO É? DIGA-ME LÁ O SEU NOME?- Desligo o telemóvel na cara.

Estávamos fartos de rir e o tempo passou muito rápido, decidi que tinha que voltar para casa. Não que eu quisesse mas não tinha outro sítio para ir. Caminhei a passos lentos, mas mesmo assim cheguei rapidamente a casa. Abro a porta subo as escadas e entro no meu quarto. Daqui a pouco tinha que descer mas até lá queria descontaria um pouco desenhando nos meus cadernos. Tinha uma grande ideia para o desenho, porem o meu fio de raciocino foi cortado quando ouço alguém bater na porta.

— Entre. — Dou permissão para quem quer que seja atras da porta entrar. Eu já tinha uma ideia de quem fosse uma vez, que o meu tio me trata como uma outra pessoa qualquer. Stefany entra no quarto eufórica.

— Você…

— Eu?

Ela esboça um longo e adorável sorriso.

— Você está na lista dos que vão à viajem.


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Notas finais do capítulo

Elly Montenegro-http://thewowstyle.com/wp-content/uploads/2015/02/emma-stone-14605.jpg

Gustavo Fernandes-https://pbs.twimg.com/media/BwIjFtPCAAAL4Yl.jpg:large

Não sei se consegui capturar a essência dos personagens porem se não concordarem digam-me qualquer coisa que tentarei resolver isso ^^

Gostaram??? Não??? Acharam erros??? Ideias para melhorar a fic?? Digam tudo isso nos comentários.

Eu tentarei postar todas as sextas mas vocês sabem......tretas acontecem. Por isso não se admirem se demorar mais do que o previsto.

Próximo capitulo: Os gémeos e a Alegre