Hy Brasil - Interativa escrita por Selene Sumner


Capítulo 14
Momento 10


Notas iniciais do capítulo

Oi gente do meu core ♥

Desta vez não demorei muito viram ^^

Bom primeiro quero agradecer à shindou0 que comentou tudinho desde o primeiro episódio até agora ^^ E como ela é nova na fic vou dedicar este capitulo a ela :)

Também quero agradecer aos lindos que comentaram, eu vos amo ♥
— Morreaux
— Letilopes
— Foxx DG
— Mari Castelo
— shindou0

Agora sem mais demoras vou vos deixar ler o capitulo.



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POV Bianca Di Piazzi

Depois que Ravenna explicou o que estava a acontecer ficou um ambiente estranho na sala. Os professores não sabiam o que fazer, e os alunos estavam perdidos em seus pensamentos, tentado descobrir como raio uma viagem de lazer e diversão acabou assim. Entre uma das várias cabeças loiras ali presentes encontrava-se Bianca Di Piazzi. Era uma garota bonita com cabelos loiros levemente ondulados que lhe batiam altura dos ombros. A sua pele clara destacava as rosadas maçãs do rosto. Todo o seu corpo apresentava um ar de fragilidade. Como conjunto possuía uma blusa negra com detalhes de renda, umas calças de ganga e uns coturnos. No seu peito um cordão com um elmo feito de ónix.

Aos seus olhos toda a aquela história estava muito mal explicada. A verdade é que já tinha umas teorias sobre o que se estava a passar, mas tinha que tirar algumas coisas a limpo. Então com essa ideia em mente, inventou a desculpa que tinha de ir ao banheiro para encontrar um bom lugar e assim excluir algumas dúvidas que possuía. Andou um pouco pela pousada. Havia várias pessoas com uniformes perambulando de um lado para o outro, ocupados com as suas tarefas.

Depois de dar algumas voltas encontra um corredor sem fim. Ou pelo menos era o que parecia. Retira o celular de um dos bolsos e repara que tinha algumas chamadas não atendidas da sua mãe. Estranhou esse gesto. Desde que era pequena que a sua mãe nunca lhe deu grande atenção. A sua família era o seu mais profundo e escondido segredo. Nunca deixaria que alguém o descobrisse. Retomou a chamada para minutos depois ouvir uma voz esganiçada com um tom de falsa preocupação.

— Filha? Você está bem? — Do outro lado da linha conseguia-se ouvir pessoas rindo enquanto de vez em quando sobressaia um grito desesperado. — Tudo bem como você? Não aconteceu nada de imprevisto, certo?

Só aquela pequena frase acabou com qualquer divida que Bianca tivesse. Ela podia colocar as mãos no fogo em como a sua mãe tinha mexido uns cordelinhos para arruinar a sua viagem. A loira mesmo tendo deduzido tudo isso não podia deixar que a sua progenitora soubesse o quanto estava incomodada com toda aquela situação, então colocou a sua melhor mascara.

— Mãe? — Sorriu amarelo. Mesmo não a estar vendo pessoalmente conseguia imaginar com uma certeza absurda como ela estaria. Sentada na sua cadeira, observando a tragedia das pessoas que alguma vez a ousaram desafiar, com o sorriso mais genuíno que poderia ter e os olhos tão frios que deletavam que estava a apreciar aquele espetáculo do fundo do seu coração. — Sim, está tudo bem! Porque não haveria de estar? — Notou um som de desagrado. A loira tinha que manipular a sua mãe, para que de alguma forma resolvesse aquilo. Esta viagem era a sua forma de escapar de tudo aquela confusão que era a sua vida. — Na verdade! Eu penso que ouvi um de nossos professores dizer que uma gangue atacou um dos hotéis no qual deveríamos ficar. Isso não é obra sua, certo? — Fez-se silencio durante uns segundos para depois ouvir a sua mãe começar a rir.

— Minha nossa! — Ela continuava a rir. — Mas como elas são burras! Mandei que elas atacassem quando você já, estivesse instalada, não quando elas quisessem!

— Você nunca vai mudar, não é Giovanna? — A loira tentou manter a sua mascara de pessoa controlada, mas não conseguiu conter um pouco de desprezo na sua voz. Logo a seguir apercebeu-se e voltou a falar com o seu tom calmo e despreocupado. — Mas sabe? Ela também disse que a associaram à nossa família — Com esta sentença o riso da mais velha cessou. Uma coisa era por a sua filhota em risco, outra era por todo pelo qual lutou e conquistou em todos esses anos.

— Muito bem, mocinha! O que é que quer dizer com isso? — O som da sua voz agora tornou-se frio e sombrio. Um arrepio percorreu o corpo de Bianca.

— Bom, pelos vistos as suas camaradas contrataram uns capangas que foram capturados assim que chegaram ao cais. Acredito que não demorará muito tempo até eles falarem quem é que os induziu a fazer isto tudo. — Vendo que a mulher vez uma pausa, um sorriso apareceu em seu rosto. Ela devia estar a pensar que era melhor perder este joguinho, e assim salvar o que é seu. Além disso mais tarde sempre poderia voltar a armar para cima dela. Por fim a mulher apenas disse algumas palavras ofensivas.

— Aquelas idiotas! Quando as vir, vão receber o seu merecido castigo. — A voz voltou à sua falsa simpatia e preocupação. — Filhinha, tenha a certeza de se divertir nessa viagem. Pois será umas das poucas vezes que pode fugir a este mundo.

A chamada terminou. O corpo de Bianca estava tomado por uma fonte de raiva pura. Apenas lhe apetecia partir o seu celular contra a dura parede à sua frente. E seria isso que ela faria caso não visse um pedaço de cabelo encaracolado sair de um dos cantos do qual não deveria ter saída. Aproximou-se do sítio do qual provinha a duvidosa aparição e encontrou um garoto alto, magrelo e de cabelos rebeldes. Procurou na sua memória, se sabia o nome dele, porém nada lhe aparecia. Apenas sabia que o tinha visto na sala com todos os outros alunos. Ele colocou-se de pé.

— Oi, eu sou o Alexandro! — Ele se apresentou lhe estendendo uma mão, a qual a loira correspondeu. Ela sabia que ele tinha ouvido a sua conversa, e precisava inventar alguma desculpa para que ele não chegasse a conclusões precipitadas. Não podia deixar quaisquer indícios que tanto ela como a sua família pertenciam a uma mafia feminina. Esse era o seu maior segredo e ninguém poderia sequer desconfiar.

— Bianca! — Sorriu. Talvez ser direta em relação ao assunto não seria a melhor, mas era única opção que conseguiu pensar. E pelo menos não agiu por impulso perguntando logo assim que o viu. Isso seria ainda mais suspeito. — Então… o que você ouviu? — Ele parecia desconfiado. — Não quero me mal interprete. As minhas conversas com a minha mãe são sempre estranhas. É tipo um jogo entre nós, sabe? Coisas entre mãe e filha. Apenas não quero que pense coisas estranhas de mim. — Não tinha dito a verdade, no entanto também não tinha dito uma mentira. Se havia algo que Bianca se podia gabar era que até hoje ninguém desconfiou de nenhuma das suas mentiras. Alexandro pareceu acreditar. O seu ar frágil, e encantador ajudava muito na decisão. Além disso a loira á sua frente não aparentava mentir, porém mesmo assim sabia que havia algo errado. Vendo que ela não queria falar mais do assunto decidiu não continuar. Apesar de tudo algo lhe dizia que ela não era uma má pessoa.

Assim que a conversa terminou, um silêncio tomou conta do ambiente. O garoto foi o que tomou a iniciativa e disse para voltarem para perto dos seus colegas. A loira concordou, atravessaram os corredores falando sobre banalidades. Quando entraram na sala, os professores estavam num alvoroço, discutindo com dois policiais que estavam perto deles.

— Como assim essa gangue fugiu? — Ravenna discutia com os homens fardados.


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Notas finais do capítulo

Bianca - http://images.fanpop.com/images/image_uploads/Ashley-mary-kate--26-ashley-olsen-65009_1024_768.jpg

Gostaram?? Odiaram?? Sugestões?? Se encontrarem erros me digam ^^

Digam tudo nos comentários ^^

Até à próxima ^w^



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