Hy Brasil - Interativa escrita por Selene Sumner


Capítulo 15
Momento 11


Notas iniciais do capítulo

Oi gente do meu core ♥

Então, peço muitas desculpas porque já era para ter postado antes, mas aconteceu uns problemitas e tals.......sorry T-T

Também quero agradecer aos lindos que comentaram, eu vos amo ♥
— Mari Castelo
— shindou0

Agora sem mais demoras vou vos deixar ler o capitulo.



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"Assim que a conversa terminou, um silêncio tomou conta do ambiente. O garoto foi o que tomou a iniciativa e disse para voltarem para perto dos seus colegas. A loira concordou, atravessaram os corredores falando sobre banalidades. Quando entraram na sala, os professores estavam num alvoroço, discutindo com dois policiais que estavam perto deles.

— Como assim essa gangue fugiu? — Ravenna discutia com os homens fardados."

POV Victoria Zamblonni

Aquela pequena frase foi oq eu bastou para alterar o ambiente da sala. Como assim a gangue tinha fugido? Não. Como é que ela conseguiu fugir quando estavam lá os policiais? Nada fazia sentido. A professora estava nitidamente irritada, com a notícia. Os polícias que ouviam a mulher apenas podiam de desculpar, dizendo que iriam fazer o possível para apanhar as pessoas que a ela pertenciam.

Eles ainda ficaram mais um tempo nesta discussão até que um tempo mais tarde dois companheiros dos homens entrou no estabelecimento juntamente com cinco adolescentes. A cara de Ravenna deletou que aquelas pessoas eram os estudantes de quem estava a cargo e que estavam no hotel que foi atacado.

Ao contrário do que se poderia esperar de um grupo que esteve numa situação traumática, a verdade é que as suas expressões eram serenas. Victoria não pode evitar pensar que aquelas pessoas tinham nervos de aço. Ela teria perdido muito mais tempo a pensar se deveria designar aquelas pessoas como muito fortes ou simplesmente malucos, mas houve outra coisa que a chamou atenção.

Essa coisa era mais precisamente um rapaz que não desviava os olhos da sua direção. Ela ainda não tinha reparado, mas aquele garoto lhe pareceu estranhamente familiar. Olhou com mais atenção e as memórias apareceram dentro da sua cabeça como um filme. Perguntou a si mesma como é que poderia ainda não ter reparado nele.

Victoria tinha apenas onze anos quando os seus pais decidiram, que a sua querida filha deveria estender os seus horizontes e conhecer novos lugares como pessoas. Ao fim de alguma discussão acabaram concordando em fazê-la estudar num internato de artes na Alemanha. A pequena garota de cabelos castanhos não poderia estar mais feliz. Ela sempre se interessara por artes em todas as suas variantes. Era incrível como cada pessoa a interpretava de uma maneira completamente única. A morena ainda se lembrava do momento em que embarcou no avião. Vestia um lindo vestido vermelho, e os seus pais despediram-se com uma agradável selinho na testa dela.

Não foi difícil fazer novos amigos na nova escola. Mesmo sendo tímida, um grupo de garotas foi falar com ela e rapidamente se tornaram amigas. Ela não ligava a estereótipos como patricinhas, valentões ou nerds, devido a isso muitas pessoas a admiravam. Foi num dia normal de primavera quando se encontrou com Conrad. Um lindo garoto de curtos cabelos castanhos, olhos cor de chocolate e pele branca.

Ele estava sentado num banco do jardim com um lápis e caderno na mão. Estava muito concentrado na paisagem à sua frente. Uma grande arvore de cerejeira e alguns montes com neve por trás. Muito provavelmente um trabalho para a aula de desneho. Victoria ficou encantada com a imagem à sua frente. Infelizmente era demasiado tímida para iniciar qualquer tipo de conversa com ele. Aquele era o local onde o seu grupo de amigos ficavam nos intervalos das aulas e com isso reparou, que ele igualmente ia para aquele banco de jardim com os seus camaradas.  Ao fim de um tempo acabava sempre lhe deixando um pacotinho de suco perto do banco com uma nota dizendo para ele continuar se esforçando.

Como seria de esperar aquela pena atração não passou despercebida, pelas suas amigas e com um plano infalível conseguiram que eles os dois ficassem juntos, mas claro não sem antes revelar que a pessoa que o apoiava desde as sombras era Victoria. Elas nunca chegaram a saber ao certo sobre o que conversaram, única certeza que tinham é que no fim começaram um namoro. A felicidade dos dois não durou o tempo, que estavam à espera já que Conrad teve que voltar para o seu país natal quando a sua bolsa acabou.

Agora o rapaz estava à sua frente. Era como se todos tivessem desaparecido e apenas eles estivessem ali. Essa ilusão durou apenas uns segundos pois agora havia vinte adolescentes numa sala, todos a falar ao mesmo tempo, enquanto a uma professora dava um sermão aos policiais à sua frente. Conrad aproximou-se da garota.

— Hum…Olá! — Começou Victoria com cautela. O ambiente entre eles estava estranho. Ela já não o via à tanto tempo, e tinha muitas perguntas para lhe fazer, no entanto o impacto de o ver ao vivo não lhe permitia dizer tudo ao mesmo tempo. — Há quanto tempo, não é?

— Huhum! Victoria, eu … — A sua cabeça também estava numa confusão. Nunca pensou que a iria encontrar nesta viagem. Ao fim de um tempo a sua boca apenas conseguiu pronunciar algumas palavras — Eu tinha saudades suas. — A garota concordou com a cabeça. Nenhum desviava o olhar.

 Nesse momento notaram algo de errado. A sala que antes estava ruidosa e bagunçada, naquele momento apenas parecia um estranho silêncio. Á sua volta todos olhavam na sua direção. Até uma camareira que estava ali, tinha parado para apreciar a cena. Ao se aperceberem de tudo isso, afastaram-se rapidamente violentamente corados. Numa tentativa de ajudar, o professor Isaac chama a atenção deles para si.

— Meninos — Chama batendo as palmas. Todos na sala focam a sua atenção nele. — Nós os professores decidimos que vamos passar aqui a noite. Amanhã vamos fazer uma visita à praia e depois veremos como é que é a situação com o hotel no qual deveríamos ficar alojados! — Todos escutavam atentamente, o que o moreno tinha para dizer. — Como não temos dinheiro para arranjar um quarto decente para todos vocês decidimos ficar num quarto estilo oriental. Os rapazes todos juntos num, e as garotas noutro. Nós os professores vamos estar a fazer turnos para que não haja nenhum imprevisto! — Naquele momento ele olhou para os garotos. Não foi difícil perceber que ele se referia a alguma tentativa dos garotos de entrar no quarto delas.

Todos afirmaram com a cabeça. Uma senhora veio lhes entregar a chaves dos quartos. Os garotos ficaram uns segundos a apreciar o quarto, mas rapidamente trocaram a atenção para o plano de um garoto loiro e olhos cor do mar, chamado Frederico. Aquela noite iria ser sem dúvida muito longa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Odiaram?? Sugestões?? Se encontrarem erros me digam ^^

Digam tudo nos comentários ^^

Até à próxima ^w^



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