Hy Brasil - Interativa escrita por Selene Sumner


Capítulo 13
Momento 9


Notas iniciais do capítulo

Ó gente da minha terra!! - Mariza Haloy halouy

Eu demorei outra vez? Sim! Vocês querem vir atrás de mim com uma mangueira? Sim! Vão conseguir? Não!

Eu não consegui recuperar tudo, mas decidi que já vos tinha feito esperar demasiado. Então mandei o que já tinha feito às favas e decidi que vou fazer tudo de novo! Por isso, a minha escrita daqui para a frente vai mudar um pouco, sorry Y-Y mas achei que isso era melhor do que vos deixar à espera eternidades ^^


Então, começamos com a chegada! Daqui a um ou dois capitulos eu vou fazer um resumo para quem já perdeu o fio à meada (o que sinceramente é bastante normal, devido a este tempo todo à espera)

Ah, ele hoje vai ser pequenino, mas eu vou tentar aumentar no próximos. É isso, vou vos deixar com o capitulo. Espero que gostem. ^^



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POV Alexandro Parizy

“Quem um dia irá dizer que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer
Que não existe razão? — Renato Russo ”

 

Em poucas horas o navio chegaria a terra firme. Alexandro aproveitou o tempo que lhe sobrava para admirar os maquinismos das salas das máquinas do navio onde estava. O seu sonho era construir um navio de luxo do tamanho de um cargueiro. Então toda a informação que pudesse adquirir naquela viagem viria a ser muito útil. Quando teve oportunidade perguntou a um trabalhador que lá passava se lhe podia mostrar como é que tudo aquilo funcionava. O adulto de início hesitou, mas ao ver o brilho nos olhos do garoto à sua frente acabou cedendo.

A visita começou com o homem de cabelos brancos explicando que aquela secção tem a função de assegurar a condução e a manutenção dos sistemas de propulsão mecânica, e de produção de energia do navio. Depois à medida que iam avançando explicava a função de cada um dos homens ai presentes.

Um funcionário com um chamativo uniforme laranja e uma caixa de ferramentas entre mãos chamou a atenção do jovem. Segundo o senhor de cabelos grisalhos, uma tubagem começou a apresentar defeitos e cabia tanto a ele como aos homens vestidos com os chamativos uniformes resolverem o problema. Aconselhou-o a sair dali, pois poderia se tornar perigoso, no entanto Alexandro insistiu que queria ficar e assistir. O mais velho ia protestar quando um tubo próximo do seu braço libertou algum vapor de água.

— Fique aqui! – O homem deu algumas ordens, que os subordinados rapidamente tentaram cumprir. Andou num passou apressado para perto de seus colegas que estavam a usar toda a sua força e habilidade para reparar a avaria sem causar danos colaterais. Cada um estava na sua posição cumprindo com exatidão as suas tarefas. Mesmo todos tendo cargos diferentes, trabalhavam em perfeita sintonia, não atrapalhado as tarefas dos outros.  Como num passe de mágica, o problema resolveu-se minutos depois.

Ele estava hipnotizado pela fluidez de movimentos, o sentido de camaradagem e as habilidades das pessoas à sua frente. Em seus pensamentos, decidiu que algum dia seria tão bom profissional como eles. Regressou perante o homem dizendo que regressaria à parte superior do barco. Muito provavelmente eles precisariam que tempo para voltar a colocar tudo no sítio e ele não queria ser um estorvo.

Ao subir as largas escadas metálicas, olhou para o seu relógio de pulso. O navio deveria estar a ancorar neste preciso momento. No momento em que chegou ao cimo, viu uma grande multidão de pessoas perto das escadas que levavam ao cais. Apressou-se a ir buscar o seu equipamento, para depois se juntar com o grupo de adolescentes que já estavam perto de uma embaraçosa placa que dizia “ Estudantes Alemanha”. Não precisou muito para perceber que aquela placa de boas vindas se referia a ele, e aos seus colegas.

Andou lentamente em direção o grupo que também não pareciam muito felizes com as letras garrafais amarelas que estavam estranhamente desenhadas no letreiro. Aproximei-me. O grupo era composto por cinco pessoas o incluindo. Quatro rapazes e uma garota. Dos quatro distinguia-se um albino, que não perecia confortável, um loiro que me analisava de cima a baixo e um moreno que parecia olhar para longe. Alexandro também era moreno, mas supunha que os seus caracóis destacavam mais que propriamente os seus cabelos cor de chocolate. A garota era ruiva, magra e baixinha. Devia ter os seus 12 anos e estava com cara de quem estava aborrecida.

Em, pouco tempo cumprimentou todos e ficou a saber os seus nomes. Frederico, Petrus, Conrad e Auria. As pessoas à sua vota começaram a se dispersar. Apenas eles ficaram lá, esperando o adulto responsável. Meia hora se passou e nada. Já começavam a ficar irritados com a demora. Afinal era muita falta de responsabilidade, se ninguém aparecesse nos próximos dez minutos, eles iriam embora. Felizmente pouco tempo depois uma mulher, veio na sua direção com passos apressados.

A mulher identificou-se como Ravenna Breathneach. A professora responsável pelos cinco alunos da Irlanda. Conduziu-os à sua carrinha, e foi até à pousada improvisada para os quinze alunos que não tinham para onde ir, visto que o lugar origina estava sobre o ataque de uma gangue. Até que os polícias resolvessem a situação, eles ficariam ai, por um tempo indeterminado.

— Raios! Tinha que estragar logo agora? — Ravenna esbravejou atirando o seu celular contra o sofá mais próximo. — Impressionante como nada corre bem, nestas alturas.

Todos ficaram a olhar para ela. Tanto os alunos como os dois professores, não sabiam o que estava a acontecer, e estava explicito nos seus olhares que queriam respostas o mais depressa possível. Afinal, de uma maneira ou de outra todos estavam envolvidos naquela confusão. Cansada, a mulher de cabelos pretos sentou-se no sofá, a poucos centímetros do celular com o ecrã apagado.

Ela explicou que uma gangue atacou o hotel onde os seus alunos estavam hospedados e que a polícia a associou como um subgrupo de uma poderosa mafia italiana, e que estes estavam à espera de reforços que tinham ido capturar umas pessoas de um dos barcos que chegou hoje ao cais. Nesse momento um grupo de alunos pareceu desviar os olhos. Algo que não passou despercebido para o professor Dimitri. Ele sabia, que aqueles homens, que eles foram capturar, se tratava dos mesmo que lhes causara problemas.

Ravenna perguntou à mulher da receção e lhe podia emprestar um celular, e a mesma acenou de uma forma afirmativa. Aproveitando a deixa, Alexandro pegou o aparelho avariado da professora para o arranjar. Mesmo não parecendo ele sabia arranjar quase todos os aparelhos que lhe traziam em mãos. Era uma boa forma de aprender e às vezes ganhar algum dinheiro. Como estava um ambiente um pouco tenso, naquela sala, ele decidiu sair para um  lugar mais calmo. Saiu sorrateiramente à medida que a empregada trazia um Nokia antigo. Daqueles que se caíssem no chão, quem sofria a maior parte do impacto seria os construtores que teriam que voltara a construir o chão. Ele pensou como é que alguém ainda tinha um telemóvel, daqueles.

Quando finalmente conseguiu sair daquela confusão, foi para um canto ligado a outro corredor. Quem olhasse para ele dava a ilusão de ótica que era um beco sem saída. Começou a desmontar o celular em peças quando ouviu uma garota, se aproximar e falar com alguém no celular.


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Notas finais do capítulo

Alexandro - http://www.magweb.com/picts/nm3412808.jpg

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Digam tudo nos comentários ^^

Até à próxima ^w^