THE BENNETT'S escrita por heysarayuu


Capítulo 4
Party


Notas iniciais do capítulo

Meus amores imensas desculpas devido a minha demora, estou com alguns problemas pessoas e devido a isso estou escrevendo aos poucos...

Aqui está meu cronograma das minhas fanfics (que farei o possivel para cumprir):

THE BENNET'S - Terças.
Afraid To Love - Quartas ou Quintas.
LOVE GAME - Sábados.
The Love Competition - Sábados e dependendo as vezes nos domingos.


Tenham uma ótima leitura e se encontrarem erros por favor me comuniquem.



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Clã Bennett 1815, Vampire Village.

A jovem de pele caramelo e cabelos encaracolados negros procurava agora uma forma de ajudar seus familiares, que segundo os nobres já possuí idade o suficiente para viver como os outros bruxos, uma escrava dos vampiros. Seus pais sempre a incentivaram a lutar pelo os seus ideais, mesmo com tamanha dificuldade arranjavam uma forma de proporcionar o pouco de educação que lhe foram privados de ter quando novos, com isso, aos seus dezenove anos de vida fora levada para viver na casa de um lorde para cumprir seus deveres como bruxa, algo que nunca havia acontecido com uma mulher antes devido ao rancor existente entre as duas raças.

Escrevia em seu grimório feitiços que descobrira através de seus desastrosos experimentos, estava sentada sobre o gramado verde e descansava seu corpo a enorme árvore que encontrava-se atrás de si, fora interrompida de continuar por uma silhueta que parara a sua frente.

— Não preocupe-se, caso precisaste de algo estarei sempre a vossa disposição — disse um homem de cabelos negros, com roupas simples porém mais arrumada que as da bruxa.

— E quem és tu?

— Um escravo com os mesmos benefícios que a jovem bela.

— Ah... E como se chamas?

— Patrick Davis, também sou um Bennett — sentou-se ao seu lado — És nova aqui, facilmente manipulável... Não confiaste em nenhum nobre e até mesmo em nenhum escravo.

— Nem mesmo em você?

— Nem mesmo em minha pessoa — sorriu.

— O que pensam que estão fazendo? Escravo não fala, só cumpri as ordens que foram lhe ditas — disse um homem aproximando-se dos dois.

— Desculpe-me meu lorde... estava educando-a sobre as regras...

O lorde, já na casa dos cinquenta segurou o pescoço do escravo e cravou suas pequenas unhas nele.

— Aqui cada um tem suas ordens, não ouse desafiar-me — dito isto segurou o açoite com força e em seguida o bateu contra a pele descoberta do bruxo, que mordeu seus lábios com força para não gritar.

— Por que fizeste isso? Ele estava somente ajudando-me — disse a bruxa em defesa de seu mais novo amigo.

— Cale-se Escrava!

— Não enquanto bateste nele!

Não sabia de onde havia tirado tamanha ousadia, mas não aguentava ver as pessoas serem tratadas desta forma, crescera vendo seus pais sendo torturados através de açoites e até mesmo outros objetos, porém nunca pudeste fazer nada perguntava-se todos os dias o porque deles não usarem a magia para defende-se desses atos repugnantes, mas seu pai sempre lhe dizia que caso usaste a magia as consequências poderiam ser pior. O homem robusto aproximou-se da morena segurando seu rosto com força, ela viu a íris clara do vampiro transforma-se em algo sombrio, as veias ao redor de seus olhos tornarem-se mais visíveis e seus caninos superiores agora estavam grande. Quando estava pronto para atacar o pescoço da jovem morena seu corpo fora lançado contra o chão. Ela levou seu olhar para aquele que acabara de salvar sua vida e como uma sincronia aterrorizante ambos viam-se hipnotizados.

— Majestade — disse o vampiro que antes caído, agora estava reverenciando o homem a sua frente.

— Estas bem? — falou preocupado e logo tranquilizou-se ao ver a jovem assentir — Como chamaste?

— Fale logo escrava maldita! — gritou o homem ao perceber que ela demoraria a responder.

— Cale-se! — falou autoritário para o homem e em seguida voltou-se seu olhar novamente para ela — Não precisaste ter medo... Chamo-me Giuseppe.

— Emily — sorriu fraco desviando o olhar.

— Seja bem-vinda Emily... — fuzilou o homem novamente — Já lhe disseste para não trata-los desta forma.

— Desculpe-me vossa Majestade... Seu pai disse-nos para agir desta forma caso desafiassem-nos.

— Não importa o que meu pai lhe disseste... Os escravos estão sobre a minha vigilância — fitou o bruxo a sua frente — Leve-a para seu cômodo e deixe-a atenta a todas as regras existentes tanto no palácio quanto na casa de seu lorde.

E assim fez, mostrou rapidamente a enorme casa do seu lorde para a moça e em seguida a deixou em seu pequeno cômodo ditando todas as regras necessárias para sua sobrevivência na casa.

Após limpar seu pequeno esconderijo, cujo nome é quarto, terminou de escrever mais um de seus feitiços e logo voltou para seus afazeres que seu lorde a mandara cumprir.

— Vá ao palácio e entregue esta carta à lady Dahlia Salvatore — pegou a carta de sua mão e quando estava prestes a sair ele chamou sua atenção — Não quero vê-la conversar com o Príncipe Giuseppe, ele é só mais um bastardo que gosta de passar por cima da autoridade de seu pai... Mas pensando bem, ele nunca iria olhar para uma imunda como você — gargalhou, ela sentia uma lágrima querer brotar de seus olhos mas não iria se permitir mostrar-se fraca perante pessoas como ele.

Seguiu em direção ao palácio que tinha o dobro do tamanho da casa em que estava vivendo, bateu calmamente a porta e de imediato fora recebida por uma mulher negra e cabelos brancos, não possuía a aura de uma vampira e nem a de uma bruxa, era uma humana que com certeza servia não somente de serva como também de alimento.

— O que desejaste? — perguntou com a voz calma.

— Meu lorde pediu-me para que entregasse esta carta à lady Dahlia Salvatore...

— Eu mesma entrego — levantou a mão a espera do recebimento da carta.

— Desculpe-me... Mas prefiro entregar para a própria lady Dahlia.

A serva sumiu por alguns minutos e logo uma mulher de pele extremamente pálida com cabelos negros apareceu em seu lugar.

— Não tenho muito tempo, diga logo o que quereste.

Entregou a carta para a moça e sem demora fechou a porta sem esperar caso a jovem quisesse falar algo.

Seguiu seu caminho de volta para a casa de seu lorde, estava perdida em seus pensamentos quando sentiu a presença de alguém, porém precisará esforça-se para descobrir de quem se tratava pois logo a pessoa apareceu sorridente a sua frente.

— Lady Emily, bom vê-la novamente.

— Desculpe-me... Mas não sou uma Lady... Obrigada por me ajudaste mais cedo...

— Infelizmente, seria bom ter uma jovem tão bela quanto você na sociedade... E sempre que precisaste, estarei a disposição.

— A-acho melhor eu irdes antes que meu lorde sinta falta...

— Eu a companheira

— Não precisaste, sei o caminho

— Já estás escuro, não deixarei uma dama sozinha.

— Sou uma bruxa, qualquer um que tentaste algo contra minha pessoa o farei queimar...

— Gostei de você, não és só linda como também ousada... Porém ainda assim irei acompanhá-la.




Clã Bennett, 113 anos depois , Human Village.

Já estava quase no começo da tarde quando resolvera ir ao encontro de sua amiga, estava agora no mesmo lugar de quando conversaram pela primeira vez como conhecidas. Pediu o tão famoso chá do local e ficou a sua espera.

— Demorei muito? — perguntou Elena.

— Só uns vinte minutos — sorri.

— Desculpa a loja estava extremamente cheia...

— Ainda não entendi o porque você não deixou que eu a encontrasse lá mesmo.

— Já te expliquei tantas vezes, minha mãe e minha irmã iriam ficar nos perturbando... E como iríamos falar de garotos com elas perto? — sorriu travessa — Então... Vai ou não a festa da Vila hoje a noite?

— Eu não sei... Já lhe disse que meus familiares são muito protetores comigo, hoje mesmo o Patrick está na minha colo — apontou para o homem que mesmo mantendo sua atenção sobre ela, estava também conversando com uma.mulher.

— E porque você não saiu escondido como nas outras vezes?

— Iria ser muito suspeito, semana passada eu fiz isso mais de três vezes e minha avó já estava começando a suspeitar — bebeu um gole do chá.

— Entendi... Ah, então leva esse segurança gostoso — riu — Aposto que a maioria das garotas iriam morrer por ele...

— Ele pode ser bonito, mas é insuportável...

— Quem liga? O importante é que ele iria está ocupado dançando com uma delas e você poderia aproveitar e se divertir.

— Está bem vou falar com ele. Qual fantasia você pretende ir?

— Acho que vou de vampira — sorriu e logo resolveu se explicar ao ver a expressão da morena torna-se séria — Não é tão ruim assim... Você sabe que não tenho criatividade para essas coisas.

— Pelo menos você ficaria bem em qualquer fantasia... Bom, o velho já está me chamando.

Despediu-se de sua amiga e seguiu em silêncio para a mansão ao lado de seu guarda-costas., o silêncio logo fora quebrado pelo bruxo mais velho que chamou sua atenção.

— Se quiser eu a levo para a tal está que vai ter na Vila.

Parou assim que o ouviu falar, se perguntava se ele havia ouvido sua conversa, principalmente quando sua amiga falara de suas folgas. Virou-se para o homem com a expressão de desconfiada.

— O por quê isso agora?

— Bom... Terei que ir de qualquer jeito e como você só fca dentro dessa casa seria bom lhe permitir respirar um pouco — suspirou — Mas sabe, fico me.perguntando o porquê você ao invés de ficar trancada não aproveita a liberdade que sua avó lhe dera.

— Primeiro que ter um brutamontes na sua cola não é nada comparado a uma verdadeira liberdade e segundo, você assusta todos que tentam se aproximar de mim... E esse era meu maior objetivo, conhecer novas pessoas.

— Então por que aquela sua amiga não se assusta comigo?

— Porque ela não tem medo de um brutamontes como você e respondendo a sua pergunta... Aceito ir à festa com você.



Encarava seu reflexo no enorme espelho do seu quarto, usava um vestido preto com detalhes em roxo, ele era apertado do tórax à cintura com a saia rodada até a coxa, seu salto era um scapin preto. Pegou o chapéu que completava o look e saiu de seu quarto. Chegando na garagem da mansão deu de cara com seu guardas-costas vestido de policial.

— Não tinha um fantasia melhor não?

— Olha quem fala... Você não acha usa fantasia irônica demais?

— Claro que não, afinal, sou uma bruxa e tenho que começar a aceitar minhas raízes.

— E você acha que se fantasiar de bruxa é aceitar suas raízes?

— Não... Mas é o começo — sorriu e depois entrou no carro.

O trajeto todo fora de silêncio, chegaram no local vinte minutos depois, era possível ouvir o agito da festa do lado de fora da enorme mansão que fora disponibilizada para o evento. Assim que estacionaram o carro próximo a residência, seguiram rumo ao agito da noite. Patrick mal entrara e já estava sendo recebido por diversas mulheres animadas pelo álcool, nesse momento a jovem morena aproveitou para se despistar de seu segurança.

Balançava seu corpo ao ritmo da música enquanto procurava pela festa sua amiga, estava tão distraída que mal percebeu uma mão gelada a puxar para um lugar escuro e apertado que deixavam seus corpos quase colocados.

— Não sabia que gostava desse tipo de festa — o dono da voz rouca falou.

— E eu não sabia que estava me perseguindo — encontrou na parede atrás de si no intuito de afastar ambos os corpos.

— Você é linda, mas eu não iria perder meu tempo a seguindo.

— Sério? Então porque me puxou para esse canto escuro?

— Eu só queria fazer isso...

Envolveu sua cintura puxando seu corpo para mais próximo do dele, acariciou a bochecha da morena com sua boca gélida seguindo para os lábios carnudos que desejava tanto experimentar desde quando a conhecera naquela noite chuvosa. Começou um beijo que a princípio ela não retribuira mas logo se viu necessitada a sentir o gosto de sua boca. O beijo estava repleto de emoções causando explosões de eletricidade e calor, era um beijo de raiva, fúria, amor e muitos outros sentimentos inexplicáveis, sentiam a enorme necessidade de estarem juntos.

Ele apertou com força a coxa da morena que agora estava com as pernas envolvida em sua cintura recebendo em troca um leve gemido da mesma, subiu lentamente o seu vestido e ela laçou seus braços em volta do pescoço do vampiro com força, suas respirações estavam aceleradas, mas ainda assim tinham a necessidade de sentir o sabor um do outro. Se não fosse pelo pouco de sanidade que restara na cabeça da jovem bruxa ela iria continuar até o fim, mas seu subconsciente a despertou do transe que o beijo ocasionara. Como um instinto empurrou o corpo do vampiro separando suas bocas, desceu lentamente suas pernas e logo arrumou seu vestido.

— Por que fez isso? Está maluco? — disse tentando controlar sua respiração ofegante.

— Vai me dizer que desde daquela noite você não sentiu vontade de me beijar? — sorriu sedutoramente.

— É claro que não...

— Não precisa mentir pois eu também senti e ainda sinto essa vontade louca...

— Pare!! Nem sequer nos conhecemos, nos vimos só uma vez.

Estava mentindo para si mesma, aquela noite mesmo que tenha sido simples ficará marcada em seus pensamentos a assombrando todas as noites em seus sonhos. O dono de intensos olhos azuis a assombrava de todas as formas.possíveis.

— Você acha que não sei disso? Estou me sentindo um louco por causa do que está fazendo comigo, assombrando meus pensamentos toda maldita hora — rosnou socando a parede o que a deixou assustada.

— Olha... Você está parecendo um maníaco, se ousar se aproximar de mim de novo eu juro que faço o possível e o impossível para lhe matar.

Estava pronta para sair do estreito lugar escuro, mas foi impedida por sua mão eletrizante que a puxou para mais perto. Ele aproximou-se novamente dela, apoiando seu braço direito na parede ao lado de sua cabeça, suas respirações estavam próximas, quase tornando-se únicas.

— Me desculpe — disse calmamente com os lábios próximos ao dela — É que... É que eu quero entender o que está acontecendo comigo, o que você fizera comigo... Sabe eu nunca fui de sentir essas coisas estranhas, mas quando a toquei naquele dia chuvoso eu senti uma eletricidade aquecer meu coração gélido e sinceramente? — fixou seus olhos azuis aos esverdeados dela — Não estou gostando nada... Nada, disso.

— E-Eu também senti algo naquele dia... Mas isso tudo isso é uma grande loucura para mim e acho melhor fingirmos que nada aconteceu.



— Elena onde ela está?

— Não sei Stefan... Tinha certeza que ela viria — cruzou os braços.

— Mas ela por acaso dera certeza?

— Não mais...

— Sem mais! Você sabe o quanto fora difícil vir até aqui? Tive que arranjar uma desculpa de que iria vigiar essa maldita festa e Damon ainda resolvera ajudar...

— E porque você não conta logo pra ele? Q-Que a encontramos?

— Não... Você sabe que o Damon é um insano e pode acabar estragando tudo... Melhor o deixar sem saber, pelo menos por um tempo...

— Elena?!

A voz da bruxa chamou a atenção de ambos.

— Hey Bonnie! Você veio... — Abraçou a bruxa rapidamente e logo percebera o olhar de desconfiança dela sobre o homem mascarado — Bem... Esse é Stefan, lembra que lhe falei dele?

— Ah sim, claro... Sua paixonite do colégio — disse sem pensar recebendo uma cotovelada da amiga.

— Prazer em conhecê-la — beijou a mão da bruxa com um sorriso em seu rosto — Me permita uma dança?

— O prazer é todo meu... Mas desculpa, já estava indo embora, só vim me despedir da Elena...

— Mas já? Você mal chegou...

— Não estou me sentindo muito bem... Melhor eu voltar para a casa.

— Quer que eu acompanhe você ?

— Não precisa... Patrick já está a minha espera... Tchau.

Beijou o rosto da amiga e logo sumiu pela a multidão da pista de dança.

— Então?

— Você está certa... É ela mesma.



Clã Bennett, 113 anos depois , Bennett's Castle.

— Mãe o que está fazendo essa hora no Castelo? Está tudo bem com a Bonnie? — Perguntou preocupada.

— Ela está ótima Abbie, vim pegar o Diário de Emily e aproveitar para ver como vem administrando o reino...

— Não confia em mim né?

— Não é que eu não confie em você Abbie, você nunca se preocupou de verdade com a Bonnie e agora de repente se preocupa com ela...

— Eu sempre me preocupei com ela mãe... Só não sou tão desesperada como vocês são com ela — suspirou — Eu acredito na minha filha e sei que essa proteção exagerada de vocês só vão a tardar... As vezes vocês esquecem que ela tem sangue de um Bennett e o sangue de Qetsiyah.

— Isso não justifica a forma que a trata...

— Não vou discutir sobre isso — suspirou — E a administração do reinado está em ordem.

— Certo... Mas pelo menos ligue para ela.

Seguiu para a grande biblioteca do castelo, adentrou no local chegou e aproximou-se de uma das prateleiras e falou um feitiço que fizera um pequeno cofre aparecer. Tirou de dentro do mesmo um livro de capas grossas a qual estava escrito na capa "Diário de Emily Bennett"

Lembrou do que sua mãe lhe dissera antes de morrer.

Quando ela estiver próximo de fazer seus dezoito anos, a entregue este diário e a faça prometer que ela irá ler... Talvez assim ela entenda o porquê de tudo isso.

E essa fora a última vez que vira a sua mãe, aquela que sempre a inspirou devido a sua grande força e ousadia.


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Notas finais do capítulo

Então love, o que achou?

Xoxo, até logo