THE BENNETT'S escrita por heysarayuu


Capítulo 3
Necklace


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a todos que favoritaram, que estão acompanhando e principalmente aqueles que comentaram, Muito obrigada mesmo.

Bom, aqui está o segundo capítulo desta fic que está em dando bastante trabalho. Alguns personagens não terão a mesma personalidade que da série, então me perdoa se vocês gostam da personalidade deles na série.

Espero que gostem!!



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Clã dos Bennett’s, Human Village.

Seu corpo estava tremulo em um estado de pavor e preocupação, era a décima sexta vez que acordava nesse estado, não sabia onde estava e muito menos o que fazer. Sentia uma grande vontade de gritar, mas sabia que nada a ajudaria pois sua voz não sairia, a morena correu pelos os corredores desertos do antigo castelo e como sempre suas pernas a levavam para uma espécie de sala antiga, cheia de portas e somente com uma mesa centralizada decorando o local, sem ao menos pensar abriu a primeira porta que estava a sua frente. Passou por ela e em seguida se viu em um jardim escurecido pela noite intensa que até mesmo a lua mantinha-se escondida entre as nuvens nebulosas. Não sabia o que fazer, era a primeira vez que conseguia ir além da sala vazia, mas logo se deixou levar pelo único caminho que havia naquele jardim, não sabia para onde iria levá-la mas sentia que era o certo a fazer nesse momento de pura confusão.

— Como você ousa me procurar! — falou uma voz doce, porém em um estado de irritação.

— Como você ousa fazer o que fez comigo? — respondeu uma voz rouca distante.

Continuou a caminhar até que enfim chegou próximo aos donos das duas vozes desconhecidas que antes distantes agora estavam completamente próximas, encarregou-se de esconder-se sobre os galhos das árvores da floresta escura passando a observar os dois seres. Ela uma morena baixa, com olhos e cabelos intensamente escuros e que devido a sua áurea terrivelmente poderosa tinha certeza que era uma bruxa. Ele um homem com pele pálida e cabelos escuros, devido a ele estar de costas não saberia dizer qual era a cor de seus olhos, mas tinha certeza de que se tratava de um vampiro-híbrido original.

— Eu fiz com você o que merecia, não deixaria o seu povo escravizar o meu povo!

— Emily, você sabe que não tive escolha.

— Todos nós temos escolhas Giuseppe, cada um traça seu próprio caminho.

— Mas você não tinha o direito — gritou — eu achava que você me amava!

— Não mais do que eu achava que você me amava — respondeu com a voz embargada de dor — Sabe... Realmente acreditei um dia que seríamos felizes e que casaríamos. Mas você como sempre, preferiu seguir as ordens de seu pai!

— Era isso ou uma guerra entre nossos seres — olhou para o chão — Eu te amo Emily, só não tive outra opção.

A morena riu — Você é mesmo um fraco que não consegue passar por cima da autoridade do seu querido papai — olhou na direção da jovem morena que imediatamente encarregou-se de esconder-se mais entre as árvores e em seguida voltou a olhar para o homem a sua frente — A guerra já foi traçada pelo seu pai há muito tempo meu caro, você só foi mais um fantoche em suas mãos.

— Você não sabe do que está falando!Emily, só torne as coisas mais fáceis, eu prometi ao meu pai que manteria seu povo sobre controle — respirou fundo — Se isso continuar, a consequência não será nada agradável, principalmente para o seu povo e não se esqueça... Temos um trato!

— O trato foi desfeito desde o momento em que descobri o que seu pai iria fazer ao meu povo!

— Você não tem certeza disso, foi só mais uma de suas visões...

O interrompeu — Visões que sempre se tornam realidade — encarou seus pés e logo fuzilou o homem — Não temos o porque ter essa discussão, você já escolheu seu caminho Giuseppe, agora volte para sua futura esposa e me deixe em paz!

O homem olhou para a mulher por alguns segundos — Saiba que se o seu povo sofrer, a culpa será sua — pausou — E eu sempre te amarei, Emily Bennett — aproximou seu rosto ao dela, mas logo a mesma desviou o seu rosto do dele o fazendo beijar sua bochecha.

— Eu não acredito em você, Giuseppe Salvatore, não mais — engoliu em seco.

Sem responder o homem sumiu pela floresta em segundos com sua velocidade vampiresca, a mulher deixou-se cair sobre um pequeno banco que estava próximo dela e que até então passara despercebido pela a jovem morena, ela observou a mulher mais velha chorar por alguns segundos e em seguida secar suas lágrimas com as costas da mão.

— Eu sei que você está aí querida, apareça — falou com um sorriso fraco em seu rosto — Bonnie Bennett, não tenha medo de sua ancestral.

Esticou sua mão na direção da morena mais nova e logo a chamou com a mesma. Bonnie engasgou assim que ouviu seu nome sair da boca da mulher, um pânico enorme cresceu em seu interior, não sabia o que deveria fazer. Porém, mais uma vez seus pés traidores a levaram para próximo da mulher, assim que visualizou seu semblante percebeu que ambas eram parecidas, porém a mais velha possuía um ar de força e calma, enquanto a mais nova nem sequer seus poderes haviam se liberado e mesmo assim era ousada.

— Não vai me dizer que minha filha não falou de mim? Sente-se — colocou suas mãos sobre o banco indicando onde a mais nova deveria sentar.

— S-sim, falou, mas... — suspirou — Você me parece muito mais forte pessoalmente do que quando cada um falava sobre você.

— Porque agora você consegue sentir minha áurea — respondeu calmamente — Mas creio eu que o fato de você nunca ter acreditado em minha existência não é pelo jeito como as pessoas falam com você sobre Emily Bennett e seus poderes, mas sim por você não acreditar em si mesma.

— Eu acredito em mim mesma.

— Mas não acredita em sua força e seu poder, e querendo ou não fazem parte de você — suspirou observando as árvores — No inicio também me era difícil saber ou tentar usar eles, mas com o tempo aceitei o que eu era e o que eu deveria me tornar, quando isso aconteceu finalmente consegui ser a verdadeira Emily Bennett que ninguém além de minha mãe, acreditava que eu fosse capaz de me tornar.

A jovem pensava com calma no que a bruxa mais velha acabou de dizer, não sabia ao certo se estava agindo de forma correta perante toda essa notícia sobre a tal profecia, esta que foi obrigada a conviver desde muito nova. Não queria pensar nisso agora, afinal tinha muitas perguntas a serem feitas à sua ancestral e a que mais lhe perturbava no momento era sobre o momento que acabou de presenciar.

— Desculpe a pergunta, mas por que estavam discutindo? — Emily a encarou por alguns segundos e em desviando seu olhar para a lua agora visível.

— Uma pergunta de cada vez, como o tempo você descobrirá o porquê dessa discussão e o porquê de muitas outras perguntas, mas creio que agora o nosso tempo terminou — sorriu para a morena — Até logo minha querida...

— Bonnie!! — uma voz distante a chamava — Bonnie, acorda!

— Só mais um pouco — murmurou tampando seu rosto com o cobertor.

— Não mesmo, já passou do seu horário de treinamento, vamos, acorde.

— OK, já acordei... — abriu seus olhos com dificuldade — estou acordada.

Não se surpreendeu ao perceber que estava no quarto a qual havia dormido na noite anterior, já estava acostumada em sonhar com lugares estranhos e no dia seguinte acordar em sua cama como se nada houvesse acontecido. Sorriu de uma forma angelical para a sua avó Sheila que estava parada em frente à cama esperando pela boa vontade da jovem levantar-se e finalmente começar o dia.

— O que você quer? — cruzou os braços.

— Eu? — suspirou coçando seus olhos — Por que acha que quero algo?

— Sempre que você sorrir desse jeito é porque quer algo, te conheço muito bem Bonnie.

— Estava pensando... já que sou obrigada a treinar todo o santo dia, desde criança, gostaria de treinar em um lugar diferente hoje.

— Você sabe que não pode usar sua magia na frente de ninguém — sentou-se na cama segurando a mão de sua neta — Agora se arrume antes que Patrick reclame da sua demora.

— Estou falando do meu treinamento físico, não seria mais fácil eu treinar ao ar livre pelo menos uma vez?

— Olha, querida já fizemos muito de suas vontades — mordeu o lábio inferior — então sinta-se grata somente por poder ir para onde quiser...

— Com o Patrick na minha cola, é claro — bufou com tédio.

— Sim, não é porque deixamos você sair para onde quiser que a deixaremos sozinha, agora vá se arrumar — levantou-se

— Mas...

— Sem mais Bonnie! — sua voz estava firme — Não vou falar sobre isso com você novamente, agora arrume-se logo e desça para o treinamento.

Sem contestar fez o que sua avó lhe mandara, após sua higiene matinal, vestiu-se apropriadamente para ocasião. Estava com uma legging preta que tampava até a metade de sua coxa e uma blusa regata branca. Colocou sua pequena mochila sobre o ombro e saiu de seu quarto, seguiu tranquilamente pelo corredor da enorme casa que agora morava com sua família, em semanas atrás ficaria perdida com a grande quantidade de quartos que a casa possuía, mas agora gravara cada detalhe do imóvel desde os pequenos como uma marca aos maiores como uma linda iluminaria que ficava no teto do grande salão de jantar. Abriu a porta da sala de treinamentos com calma, preparava-se para o tanto de reclamações que iria ouvir.

— Finalmente a princesa chegou — ironizou.

Bonnie cravou seus olhos verdes esmeralda aos olhos escuros do homem robusto a sua frente, em outras circunstancias ela ficaria louca por ele da mesma forma que ficava ao ver qualquer homem bonito, mas a sua pose de autoridade ou de guarda-costas a deixava completamente entediada.

— Vamos acabar logo com isso — deu de ombros jogando sua mochila no canto na sala — tenho coisas mais importantes para fazer.

— Sério? — enrolava calmamente a bandagem branca de luta em suas mãos — Como o que? Fazer compras?

— Quem dera — começou a também enrolar suas mãos com a bandagem — Talvez assim eu não precisasse olhar para essa sua cara de velho rabugento.

— Não tenho tempo para ficar discutindo com uma pirralha, então se prepare — a fuzilou com o olhar.

— Melhor assim...

Antes que terminasse de responder, Patrick a jogou contra a parede fazendo uma rachadura crescer sobre a mesma, repentinamente Bonnie levantou-se atacando seu treinador, em um pulo envolveu suas pernas sobre o pescoço do oponente e logo o lançou contra o chão. O Ataque seguinte foi tão rápido que o homem mesmo em estado de alerta não conseguiu evitar que ela atingisse seu estomago com um de seus cotovelos, ele sentiu seu sangue ferver com o ataque inesperado e como impulso agarrou a jovem pelo braço o girando rapidamente a fazendo ficar presa abaixo de seu corpo, ambos pensavam que o treino não seria nada fácil.

O treinamento durou em cerca de três horas, assim que terminaram estavam sentados sobre o tapete vermelho com seus corpos extremamente cansados, ela mesmo sem a permissão de seu treinador saiu da sala dirigindo-se ao banheiro mais próximo. Fixou seu olhar ao seu reflexo no espelho, suas olheiras estavam mais visíveis que o normal e seu corpo cansado e dolorido mais do que qualquer treinamento que havia feito, quem a visse treinar hoje acharia que ela teria avançado em suas habilidades, contudo ela tirou forças de seu sonho passado com sua ancestral. Ninguém poderia dizer que já faziam uma semana que ao invés de dormir ficava conversando com seu novo e único amigo, um corvo, que sempre surgia no mesmo horário toda madrugada e que sempre demonstrava entender tudo que a moça falava. Banhou-se tranquilamente com o intuito de tirar toda a sujeira e o cansaço que seu corpo exalava, seu banho demorou vinte minutos, precisava ser rápida caso realmente quisesse conseguir escapar por alguns minutos e aproveitar a linda vista da cidade dos humanos.

Depois de alguns minutos esperando pela troca de segurança ela finalmente conseguiu escapar do esconderijo, através de um dos porões da mansão usado para o típico de fuga caso alguém descobrisse algo sobre a existência da bruxa. Já fora da mansão, ela correu pequenos quilômetros de distância até chegar próximo ao comercio da cidade tendo a certeza de que ninguém a seguiria. Caminhou pela as ruas tranquilamente sentindo o cheiro do ar puro que apesar de acostumada nunca iria deixar de amá-lo, observou atentamente cada humano com seus afazeres como se nada além deles existissem, viu-se pensando se cada um deles saberiam que não são os únicos seres existentes nesse mundo de incertezas. Avistou em uma loja distante um objeto que chamou bastante sua atenção, seguiu até o local e uma jovem loira veio em sua direção.

— Olá, você me parece nova na cidade — observou a jovem bruxa atentamente — gostou de algo na loja?

— Er... Sim, daquele colar — apontou para a vitrine prontamente a funcionária o trouxe para Bonnie que passou a observar o colar absolutamente encantada.

— Ótima escolha, acho que ficará perfeito em você — sorriu.

— Sim, obrigada — respondeu sem olhar para a mulher.

— Sabe, falam que este pássaro representa a liberdade, mas ninguém de fato preocupou-se em compra-lo, acho que é por ser único ele pertence somente a uma pessoa neste mundo — sorriu — E não querendo esquecer também da estória por trás dele.

— Estória?

— S-sim... Já ouviu falar sobre uma bruxa que livrou seu povo dos vampiros? É claro que é tudo um mito — riu fraco ao observar a expressão de Bonnie que agora a fitava — Mas adoro a estória...

Foi interrompida por uma voz atrás de si — Deixe-a em paz Emma! — gaguejou ao ver a morena.

— Nossa Elena, como você é chata sempre chegando nos melhores momentos.

— Você que é insuportável com essas suas estórias infantis — aproximou-se da bruxa — E você é?

— Katerina...

— Oh vamos, diga-me seu verdadeiro nome — sorriu — Eu sei quando as pessoas mentem para mim.

— Hm... Por favor, embrulhe-o para mim — entregou o colar à Emma.

— Ok, entendi, sua mãe lhe disse para não conversar com estranhos certo? — pausou esperando por uma resposta — Você me parece não ter nenhuma amizade aqui, eu também não tenho então te entendo perfeitamente... E sem contar que não vou lhe morder só por dizer seu nome.

— Eu só acho que minha vida não é da sua conta, simples assim — sorriu cinicamente, mas em imediato respirou fundo pensando em como sua avó a repreenderia por agir assim — Desculpa... não sei lidar bem com as pessoas.

— Não tem problema, eu também agiria desta mesma forma — pegou o colar da mão de sua irmã e entregou a morena — Aceite como um presente.

— Obrigada... Chamo-me Bonnie. — sorriu de lado.

— Não tem de que... Então, que tal tomarmos algo na cafeteria mais próxima?

Olhou para o relógio em seu pulso — Tenho somente alguns minutos.

— Seremos rápidas.

Conversou por tanto tempo com a sua nova possível amiga que mal percebeu o tempo passar, tinha que conseguir chegar à mansão em pouco tempo, pagou o chá de maçã que comprou na cafeteria mais próxima que encontrou e em seguida despediu-se de sua amiga. Estava desesperada, caso descobrissem que ela conseguiu escapar da vigilância rotineira não iria ter outras oportunidades para fazer o mesmo nos dias seguintes. Saiu apressadamente da loja mal percebendo a chuva forte que caia do céu nublado, intuitivamente semicerrou seus olhos vendo somente o básico da rua. Apesar do horário da tarde, tudo estava escuro, suas roupas estavam totalmente encharcadas com a chuva se não fosse pela sua força sobrenatural ou pegaria uma gripe que a deixaria de cama por semanas ou mal conseguiria mover-se.

Tentou correr ainda mais rápido, porém foi impedida de prosseguir assim que esbarrou em um corpo de estrutura extremamente rígida, o impacto foi tão grande que ela quase caiu no chão se a pessoa que causou o ocorrido não a segurasse com sua mão eletrizante.

— Seu idiota! Eu poderia ter me machucado, olha por onde anda! — gritou sem ao menos encarar a pessoa.

— Oh, jura? Você é tão frágil para se machucar facilmente? — ironizou — Não enche garota, você é que corria igual uma louca.

— Como você ousa me chamar de louca? Perdeu a noção do perigo — levantou seu olhar aos dele.

Neste momento ambos não disseram nenhuma palavra, apenas continuaram parados naquele lugar com apenas seus olhares comunicando-se entre si. Eram olhares de fúria, ódio e ao mesmo tempo conexão, sintonia e por segundos até mesmo amor. Poderiam passar dias, meses nesta forma que ambos conseguiriam entender o que o outro sentia, era como se fossem somente um único ser entregue somente a uma única chama.

— Acho que a única que perdeu a noção do perigo aqui foi você — interrompeu o silencio.

— Não vou ficar discutindo com um ser deplorável como você, não tenho tempo pra isso — passou pelo homem a sua frente, mas antes que pudesse prosseguir ele segurou seus braços nus, os fazendo sentir uma leve eletricidade passar de um corpo para o outro.

— Que falta de educação, não vai dizer nem o seu nome?

— E porque eu o diria a você?

— Err... Por educação? — brincou.

A morena suspirou — Bonnie... e o seu? — o encarou.

— Damon — sorriu de lado.

— Nome estranho igual ao dono — sorriu ironicamente — agora se me permite — olhou para a mão do homem segurando seu braço.

— Ah sim, claro — soltou a mão da morena — não quero me contaminar com sua chatice.

— Idiota!

— Chata
— Me deixa em paz! — rosnou e assim continuou seu caminho.

Clã Salvatore, Vampire’s Castle.

— Faça logo o que mandamos! — rosnou o híbrido original.

— Não fale com ela assim! — respondeu.

— Como ousa tratar um príncipe assim? — fuzilou o outro com o olhar.

— Acalme-se irmão, não vamos conseguir resolver as coisas nesta forma.

— Stefan sempre sensato — ironizou — Só quero acabar logo com isso, ela é ou não a bruxa tão poderosa que vocês falaram?

— É claro que eu sou — sorriu sedutoramente — mas isso não significa que tenho total controle de tudo que faço, aliás, já fiz bastante só em desfazer o feitiço de Emily e descobrir a tal visão que ela teve no passado e você não me agradeceu de forma correta, querido Damon — mordeu seu lábio inferior aproximando-se dele.

— Davina... — a repreendeu.

— Ah Marcel, o que ganharei em ajudar a família Salvatore? Quero pelo menos tirar casquinha do dono desses incríveis olhos azuis.

— Eu não gosto de pirralha — bufou.

O telefone no bolso do híbrido original louro tocou o fazendo esquecer-se da conversa tediosa de ambos a sua frente. Ele afastou-se dos outros com a ajuda de sua velocidade vampiresca, de forma que não conseguissem ouvir sua conversa.

— Até que fim atendeu! — gritou uma voz feminina no outro lado da linha

— Oh querida, eu sei que estava com saudades, mas não é sempre que atenderei suas ligações com tanta pressa.

— Stefan, faça-me favor né, sei que você também não resiste a me atender.

— Fala logo o que quer!

— Eu a encontrei... Encontrei a bruxinha que vocês tanto procuravam.

— Tem certeza que era ela?

— Mas é claro que sim, sou boa em achar pessoas — pausou — e sem contar, que o colar enfeitiçado pela Davina ajudou bastante nessa procura.

— Ok, por em quanto não falaremos com mais ninguém sobre isso me entendeu?

— Faço tudo que você quiser meu amor — suspirou — E afinal, quando nos encontraremos?

— Em breve... em breve.


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Notas finais do capítulo

Eaí o que acharam? Espero que tenham gostado.

Xoxo, até aproxima amores