The Mission escrita por Missy Lin


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Demorei, me perdoem... mas estive muito ocupada com a faculdade.

Hoje estou muito triste, minha cachorrinha morreu, ela tinha câncer, e infelizmente era maligno, dai o tratamento não deu resultado...

enfim... Espero que gostem desse capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/625735/chapter/5

The Mission

Missy Lin

.

.

.

Sakura acordou de seu sono antes de Sasuke, ele dormia pesadamente a sua frente, a fogueira já havia se apagado, e provavelmente tenha sido este o motivo que influenciou em seu despertar, o dia já dava as caras na parte externa do abrigo, e, silenciosamente ela se retirou. Pensava em ir até o riacho que pescaram o peixe para jogar um a água no rosto, inspirar e expirar profundamente o ar puro daquelas montanhas.

Como ela se sentia em relação a Sasuke? Era o que matutava em sua caminhada, ela poderia ainda dizer que o amava? Que ainda era perdidamente apaixonada por ele? Ela seria capaz de se entregar de corpo e alma para aquele homem? Ela estaria preparada?

Sasuke errou muito em sua vida, tomou caminhos que fizeram sua fama negativa, mas ele se arrependeu, e era isso que importava, não era? Sakura queria ter a mesma ousadia de antes, queria barra-lo e o abraçar, dizer tudo o que estava preso em seu coração. Mas ela simplesmente não conseguia mais, ela já havia se declarado duas vezes a ele, praticamente implorado por seu amor, e, por mais que Sasuke a ignora-se, ele nunca realmente se foi. Ele indiretamente sempre estava ali.

Ele voltou para ela, ao menos foi isso que ele deu a entender na conversa, no exato dia que pisou na vila após sua viagem de redenção. Mas antes que ela desse uma resposta, um veredito, ele simplesmente se despediu e sumiu, era como se a resposta dela de nada vale-se, ele havia tomado sua decisão.

Ela chegou até o riacho, agachou-se, molhou as mãos e depois derramou sobre a face, a água estava incrivelmente fria, se não fosse por esse detalhe, ela não tinha duvidas que entraria nela para banhar-se, estava se sentindo suja após tantos dias de viagem.

Sentou na rocha e ficou parada recebendo os primeiros raios da manhã, até observar uma movimentação adiante. Ficou de pé, calçou o sapato novamente, e, ponderou se valia a pena contornar o riacho para averiguar o barulho. Ao virar-se esbarrou-se como tórax de Sasuke.

— Perdão. — pediu após soltar um gritinho desengonçado pelo susto.

— O que faz aqui Sakura? — a olhava sério. — Não havia lhe dito que estamos em terreno hostil?

— Sim... mas...

— Vamos. — a cortou.

Sasuke fez sinal para que ela o seguisse, pegaram novamente as mochilas e continuaram sua viagem.

.

.

.

Naruto esperava Kakashi na sala dele, havia recebido uma mensagem que o Hokage necessitava de sua presença, Naruto questionou-se se o fato tinha relação com a bebedeira de seu sensei, ou tratava-se de uma missão.

Kakashi chegou em passos tediosos, fitou o loiro em seu sofá, chegou até ele, escorando-se na mesa.

— Veja bem Naruto, espero que o ocorrido de ontem não saia daqui. — Naruto revirou os olhos.

— O que foi aquilo?

— Um pequeno deslize, quero que, acima de tudo, entenda o meu lado.

— Diga.

— Antes de chamar a Sakura para entregar-lhe a missão ao lado de Sasuke, tive uma conversa com ele, e foi devido a essa conversa que resolvi seguir o plano de manda-los juntos.

— Como assim Kakashi? Achei que havia feito aquilo por causa de nosso plano de junta-los.

— Eu não seria tão tolo assim. Não mandaria a Sakura direto para a boca do leão, antes eu precisava ouvir da boca do Sasuke que ele a queria.

Nessa hora Naruto ficou tenso, ele com toda certeza não sabia nenhum detalhe dessa parte da história.

.

(Pouco antes de chamar Sakura)

.

— Me chamou Kakashi? — Sasuke proferiu com voz grave enquanto adentrava o gabinete de seu sensei.

— Sim. Por favor sente-se Sasuke. — fez sinal para que o moreno se acomoda-se na cadeira fronte a mesa, e assim ele fez.

— Tem alguma missão? — perguntou tombando a cabeça ao lado, já imaginava que seria esse o motivo de sua convocação àquele horário da tarde.

— De certo. — concordou. — Mas antes devo adianta-lo de algumas coisas. Sua primeira missão não poderá ser solo, não estou seguro que esteja preparado para uma missão pela folha sem antes passar por um teste.

Sasuke o olhava sério, incrédulo.

— Um teste?

— Sim, de desempenho. Por tal, deixarei com que você escolha o integrante para acompanha-lo.

Sasuke tirou o olhar que direcionava ao hokage, fitando o céu da janela atrás de Kakashi.

— Sakura.

— Imaginei que essa seria sua resposta — Kakashi cruzou os braços. — Mas você sabe que ela agora é Jounin, diretora adjunta do hospital central, coordenadora do centro de traumas infantil, ela tem um papel fundamental nessa vila.

— Sei disso. Reconheço as qualidades de Sakura. — Sasuke puxou o ar firme — Porém, você me pediu para escolher um ninja, e eu escolho ela.

— Certo. — Kakashi tombou a cabeça. — Mas por que não o Naruto?

— Não quero afasta-lo de sua esposa.

— Por que a quer como companheira de missão?

— Eu admiro a Sakura, sei que com seu jeito doce e gentil saberá lidar com as situações adversas.

Kakashi tinha a missão perfeita para os dois, logo ali no topo da pilha, e, se ele precisava de alguma prova que Sasuke protegeria sua amada pupila, aquela era a prova.

— Tudo bem Sasuke, tenho uma missão que poderá enquadrar vocês dois, porém, a patente dela é mais alta que a sua, e ela será a líder dessa missão.

Kakashi então pediu para que chamassem a Sakura.

.

.

.

— Então Naruto, quando você veio me dizer que ela estava grávida do Sasuke, para mim não foi algo absurdo. Na minha cabeça isso fazia sentido, Sasuke e Sakura eram amantes, e estavam se encontrando as escondidas, logo, seria este o motivo para ele querê-la ao seu lado em uma missão.

Naruto estava surpreso.

— Entendo. O Sasuke a queria. — Naruto ponderou — Mas e se ele tivesse escolhido outro ninja ao invés dela?

— Nunca autorizaria essa missão. Era necessário ouvir dele.

— Kakashi, Sasuke e Sakura se viram no dia que ele chegou a vila, antes mesmo de vir falar com você.

— Já sabia.

— Soube o que eles falaram?

Kakashi fitou o loiro curioso.

— O assunto em si não faço ideia. Mas a Sakura não estava bem no dia seguinte, tinha olheiras enormes, saiu até mais cedo do trabalho.

— Mas que inferno.

— Para quê tamanha curiosidade Naruto?

— Acho que Sasuke revelou a ela o por quê de ter voltado. Mas simplesmente nem ele e nem ela abriram o bico.

— Sasuke não faz nada pela metade, ele não deixa pontos sem nó. Ele tem algo em mente. E isso tem relação direta a Sakura.

— Acha que seria uma boa ideia eu ir atrás deles?

— Não Naruto, a Sakura sabe se cuidar, e o Sasuke não seria louco de tentar nada contra ela.

Kakashi fitou as duas jaulas vazias ao fundo de seu gabinete.

— Naruto, que fim teve a outra águia?

— Então... essa pergunta é muito interessante — coçou a cabeça — Não achei que a sua mensagem estivesse muito específica, e, resolvi mandar outra.

Antes que Kakashi dissesse algo, a porta do gabinete foi entreaberta.

— Perdão pela intromissão Hokage-sama. — Era um dos ninjas da folha, um rapaz loiro dos olhos amêndoas — Encontramos uma águia de Konoha abatida nas redondezas da floresta da morte, sua mensagem foi roubada.

Kakashi fitou Naruto sério, agradeceu o ninja que se retirou em seguida.

— Terá sido a minha ou a sua mensagem a roubada? — Naruto fez mais uma pergunta retórica. — Bem não importa, temos que enviar outra ave para Hugakui corrigindo meu mal entendido, e averiguar o abate e roubo de nossa mensagem.

— Mãos à obra Naruto, deixarei esse trabalho contigo.

— Tudo bem, nada mais justo. — Levantou-se do sofá, saindo do gabinete do Hokage.

.

.

.

Sasuke andava atento pelas estreitas passarelas dos paredões, Sakura o seguia. Ela estava ansiosa em chegar logo a Hugakui, enquanto que Sasuke não havia gostado de acordar e se deparar com o vazio, pensou o pior. Estava rabugento.

Pouco depois do meio dia eles já avistavam a cidade ao longe, o céu prometia chuva, e a temperatura havia voltado a se elevar. Ao atravessarem o portal da cidade, a notícia logo se espalhou. “Os ninjas de Konoha chegaram”.

A governadora de Hugakui os recebeu em seu gabinete pessoal, estava ela e mais duas secretarias. Ela estava extremamente feliz pelo auxilio da folha, uma das melhores ninjas médica dos aliados estava ali, em sua sala, disponibilizando de seus serviços por sua vila, e junto, Sasuke Uchiha, o último de sua linhagem.

Com toda certeza, a chegada dos grandes ninjas abalou a rotina da vila, todos queriam ver os heróis de perto.

— Não sabem como estou agradecida pela chegada de você. — ela cumprimentou firme a mão de ambos.

Akame era uma mulher de meia idade, de longos cabelos negros e pele amêndoa, os olhos eram castanhos e gentis, de estatura mediana, ela vestia trajes típicos da vila.

— Como foi a viagem? Espero que tenha sido tranquila, apesar das estradas principais estarem intransponíveis.

— A viagem foi tranquila, chegamos o mais depressa que pudemos. — Sakura respondeu gentilmente a mulher. — Será que posso ver a sua ala hospitalar?

— Não está cansada jovem? Imagino que tenha sido uma viagem, ainda assim, exaustiva, nossa vila está a muitos quilômetros de vossa terra natal.

— Estamos bem.

Sasuke afirmou mexendo a cabeça, ele analisava cuidadosamente os detalhes do gabinete.

— Ainda assim, devo pedir que você descanse e coma algo, tenho ordens diretas para termos todo o cuidado e atenção com você.

Sakura friccionou as sobrancelhas, que ordem seria aquela? E por que logo com ela? Não tardou para Sasuke começar a sentir-se desconfortável com aquela conversa.

— Ordens direta? Por acaso pensa que estou doente?

— Ó minha querida, perdão. Não devia ter me referido nesse tom, sei que não é uma doença, alias trazer uma nova vida ao mundo é uma graça.

Nesse momento Sakura arregalou os olhos, Sasuke ao seu lado pigarreou, de certo havia engasgado com a própria saliva.

— Como as...

— Senhora Akame, temos um alarme vermelho, é a pequena Suna. — Foram interrompidos por uma mulher com trajes da enfermaria, ela estava exasperada.

— Minha nossa...

A governadora saiu em passos rápidos pela porta, e Sakura a seguiu, já imaginando o pior. Sasuke ainda tentava decifrar o rumo daquela conversa. Quando decidiu segui-las já estavam em uma distância considerável.

Uma das secretarias de Akame, permaneceu na sala.

— Sobre o que exatamente a vossa governadora se referia? — Sasuke disse com a voz um pouco embargada, grave.

A jovem sentiu suas bochechas queimarem, o famoso Sasuke Uchiha, era mais lindo do que imaginava, o seu jeito imponente deixaria qualquer mulher a seus pés. Porém ele escolheu a mulher mais forte, a melhor. Mas Sasuke sempre soube que ele fora o escolhido, Sakura sim o escolheu. Porém, isso poderia ter mudado? Ela não o esperou?

— Ah, perdão... A senhora Akame costuma ser muito direta, porém pouco explicativa — Ela sorriu sem graça — o que ela quis dizer, é que recebeu um recado do hokage de Konoha, que pedia para que cuidassem de Sakura, já que a mesma estava grávida.

Nesse momento o mundo de Sasuke parou, como assim, ela, sua Sakura estava grávida? E... o pior, de outro homem.

Agora tudo fazia sentido, após a conversa com Sakura na noite que havia chego, ela não demonstrou reação, estava branca olhando para ele, e então, ele preferiu ir embora antes de receber alguma resposta negativa, pensou que uma missão juntos a traria para mais perto de si, já que, apesar de todos os esforços Sakura nunca parecia disponível para fazer nada, ele, havia pensado ser por causa da carga exaustiva do trabalho na época, e então, o enjoo de Sakura, como ela passou mal, e não conseguia comer. Segundo o pouco que sabia, tudo indicava que sim, Sakura estava grávida. Ainda mais com o recado vindo de Konoha.

— Posso ver esse recado?

— Desculpe-me, não sei onde a senhora Akame o guardou.

Sasuke saiu em direção ao hospital atrás de Sakura.

.

.

.

Sakura aplicava leves fluxos de chakra na massagem cardíaca que realizava na criança de três anos, Suna. Após um curto período de tempo, o coraçãozinho da pequena havia voltado a palpitar, a mãe da criança chorava olhando a cena. Por muito pouco, a pequenina não havia partido. Sakura respirou fundo olhando a sua volta, eram dezenas de crianças, e grande parte delas em estado crítico.

— Preciso do acesso ao laboratório, e de amostras de sangue dessas crianças. Enquanto isso, elas precisam ser separadas por grau de infecção. Higienizem e esterilizem as alas que as receberão.

Sakura tomou dianteira da situação, havia deixado o assunto de pensarem que ela está grávida em segundo plano, depois ela resolveria aquele equívoco.

Assim que Sasuke chegou, a viu acalentando uma criança, ela tinha o pequeno em seus braços, tentava acalmar a criança que chorava alto, ele percebeu as outras enfermeiras separando seringas, e, preferiu conversar com Sakura mais tarde. Retirou-se afim de sondar a vila.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem se desejarem...

Vejo você na próxima?

Beijos :*