Fique Comigo escrita por naanyfaria


Capítulo 9
Vamos viver o presente


Notas iniciais do capítulo

Gente, sério, eu imploro que vocês me digam mais especificadamente o que estão achando da fic' . eu aceito as sugestões, ideias. gosto e sei ouvir todos, ainda mais porque eu estou com mais dois capítulos pronto e um que ainda precisa ser acabado!



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Quando cheguei em casa estava desnorteada, encontrei minha mãe sentada no sofá, sua expressão estava séria e cansada.

- Mãe, estou aqui. O que houve¿ - me aproximei quietamente.

- Roy... Ele acordou. – ela disse diretamente.

- O que¿ É sério¿ - uma alegria se acendeu em meu peito.

- Ele acordou agitado, se lembra de tudo e pediu desesperadamente que o deixassem ver você...

- Ele... Quer me ver¿ - perguntei pausadamente – Roy quer me ver¿

- Isso. – Fernanda se levantou e me segurou pelo braço – Filha, não pode ir vê-lo.

- Como assim¿ - lembrei da irmã do Roy, do seu pedido – Ela falou com você¿

- Ela¿ Ela quem¿ - minha mãe não entendeu.

- A irmã do Roy...

- Não. Era pra ter falado¿ - eu a olhei receosa, sem saber se contava ou não. Ela continuou – Deixa pra lá, o que eu quero dizer tem a ver com ela também... Enquanto você esteve internada eu fui algumas vezes dar apoio a família de Roy... Eles estavam abalados demais, e a irmã dele jurou fazer de tudo para afastar você dele. Sabe aquelas ameaças de filmes¿ - minha mãe sorriu um pouco – Então, e não sei se é bom que você vá vê-lo agora, pelo menos agora não.

- Mãe... – comecei – Ela veio falar com você e com o papai, mas vocês não estavam então falou comigo mesmo. Ela disse que me quer longe dele. Mas, mãe, por favor, eu preciso vê-lo. Ele quer me ver...

- Katylin, não é por aí. Temos que entender a angustia da irmã e do irmão dele, afinal não é todo dia que um ente querido fica em coma por quatro ou cinco dias. Nós precisamos dar um tempo. Por favor, espere só mais uns dias, até a poeira abaixar e os irmãos dele se sentirem mais seguros. Deixe-o receber alta e voltar para casa. Tudo bem¿

Fiquei em silêncio por alguns minutos, minha mãe me fitava preocupada. Ela estava certa, eu precisava agüentar mais um tempo; só de saber que ele estava acordado não era nem a metade do alivio que sentirei ao vê-lo novamente acordado, mas já era um começo. Era a tal da esperança que eu desejava sendo conquistada. Respirei fundo e subi para meu quarto. Fernanda não perguntou nem falou nada, ela havia entendido.

Joguei-me na cama e fiquei fitando o teto. Estava sentindo minhas pálpebras pesadas, não estava com sono, então resolvi fechar os olhos e pensar em Roy. Eu estava radiante, primeiro porque o Roy acordou e segundo porque ele queria desesperadamente me ver, assim como eu queria o ver. Talvez por isso a irmã dele tenha vindo falar comigo, logo hoje, por ver a reação dele. Ela havia mentido.

Os pingos de chuva lá fora eram extremamente fortes. Com certeza seria uma tempestade daquelas de marcar a cidade. Era horário de almoço, e então percebi que somente Fernanda chegou, sem Roger. Pensei que estivessem juntos. Levantei e desci as escadas correndo.

- Mãe... – parei ao perceber a sua expressão. Era de ódio.

- Eu já ia te chamar. – Fernanda disse entre os dentes. Olhei para sua mão, onde encontrava-se alguns cacos de vidro, imagino eu, da luminária que eu havia quebrado hoje mais cedo.

- Ah. Desculpe... Eu não...

- Suba. Volte para o seu quarto. – ela disse ainda entre os dentes. Fernanda estava muito nervosa. – Aproveite para tirar essa roupa molhada. Está de castigo o resto do domingo inteiro e mais a tarde de segunda. Entendido Katylin Gabriele Hendrikus¿

- Claro. – eu subi para meu quarto sem graça ao ver o quanto ela se encontrava nervosa, chegando a pronunciar meu nome por completo.

Não sabia que ela gostava tanto daquela luminária.

Nem cheguei a perguntar onde estava Roger. Deixei pra lá. Troquei-me e fiquei deitada escutando música até na hora do almoço.

 Papai, onde você estava de manhã¿ - perguntei ao pôr os pratos na mesa para o almoço.

- Fui à casa da tia Angel. – ele sorriu – Chamei-os para almoçar, mas disseram que não dava e que iriam passar aqui na hora do jogo, mais tarde.

- Claro. – eu sorri em resposta – Pai, onde mamãe estava¿ - cochichei. Fernanda ainda estava muito nervosa comigo, então fui cautelosa ao tocar em um assunto sobre ela.

- Ela estava comigo, na casa da tia Angel. Avisamos você ontem a noite, mas você não quis ir, não se lembra¿

- Ah é. Lembrei. - é claro, eles haviam me avisado – Mas, porque a mamãe veio embora mais cedo¿

- Katy, ela recebeu o telefonema da tia Clau sobre o menino, pediu que eu ficasse, pois ela já não estava se sentindo muito bem mesmo e então viria te dar a noticia. Demorei em vir porque estava conversando com o seu tio Helio sobre uns negócios do serviço dele. Satisfeita¿

Balancei a cabeça, concordando. Rimos juntos e depois Fernanda entrou na sala de jantar com o almoço pronto. Almocei em silêncio enquanto meus pais conversavam sobre várias coisas, inclusive sobre meu castigo, que até então meu pai não sabia.

Meu domingo estava sendo extremamente chato e entediante. A tia Angel chegaria logo para o jogo, então subi pro meu quarto a fim de arrumar algo interessante pra fazer.

Liguei o computador para checar os meus emails. Havia vários emails curtos da Gi e da Kimi, mas era só. Respondi e depois apaguei todos. Desliguei o computador e deitei na cama novamente, sem saber o que fazer até mais tarde.

Pensei em ir falar com o Nick e tentar entender o que foi tudo aquilo na praça, mas eu estava com medo. Ele estava tão diferente. Resolvi ligar, já que chovia e eu não sairia na chuva, nem que fosse pra ir aqui do lado.

Disquei o número e esperei.

- Alô¿ - atendeu uma voz rouca.

- Nick¿ - perguntei.

- É o pai dele. Quem fala¿

- Ah. Sr. Gabriel... É a Katy.

- Ele não está Katy. – ele disse rapidamente.

- O.K. Pode lhe entregar um recado¿

- Claro...

- Diga a ele que sinto muito pelo que houve na praça e que preciso falar com ele o mais...

- Um momento Katy... – Sr. Gabriel pediu me interrompendo. Ao fundo pude ouvir sua voz calma se tornar severa e grossa. “Onde você estava Nickey¿ E por que está todo molhado¿”, ele perguntava. Eu não conseguia ouvir o que Nick respondia, de tão baixa era sua voz naquele momento. Houve um estralo e depois alguém pegou o telefone. – Oi Katy, é o Nick. O que você quer¿

- Oi. E-eu queria falar com você. – gaguejei.

Pode falar. – ele disse num tom sério.

- O que houve na praça...¿ - tentei.

- Pedi que você me prometesse. E você prometeu. – ele me lembrou.

- Mas, eu não consigo entender...

- Eu também não. Katy, por favor, esqueça tudo aquilo na praça.

- Não é assim Nick. Quero saber o que está havendo com você. – hesitei ao pensar em perguntar uma coisa que quicava na minha cabeça. – Você está apaixonado por alguém...¿ Por... Mim¿

Eu sabia que aquela pergunta era idiota, mas as atitudes dele na praça não me deixavam outra duvida.

- Não. – Nick respondeu depois de uns segundos. Sua respiração estava forte, eu podia ouvir.

- Então o que há¿ Você se cansou de me dar apoio¿ Se cansou de mim¿ - minha garganta queimava. Ele não respondeu. – É pelo Roy não é¿ Lógico que é...

- Chega Katy. Não vou mentir pra você. – suas palavras estavam fracas agora. – É sim pelo Roy. Me sinto culpado por ele estar onde está ou estava, muito culpado e arrependido do que fiz. Mas, a minha culpa e pena pelo que aconteceu com ele não são o bastante para amenizar o desconforto que sinto ao imaginá-lo ao seu lado. É difícil ver uma pessoa que você sempre teve antipatia se tornar tão próxima de quem você tanto ama ou vice versa. Eu não o odeio, nunca odiei ninguém. Sentir ódio é uma coisa forte demais. Pelo Roy e seus amigos eu só sinto antipatia, uma coisa tipo, eu não vou com a cara deles. Só isso. Você o amando tanto me deixa irritado. Você não o conhece.

- Nem você. – interrompi me arrependendo depois.

- Posso terminar Katy¿ - ele pediu. Não respondi e ele continuou. – O tal do segredo, é uma coisa séria. E essa coisa custará caro se descoberta, pelo menos pra mim sim. Por isso nunca te contei nada. Não queria que você se envolvesse. É perigoso.

- Qual é Nick¿ - gritei já nervosa – Eu tenho 14 anos, você só tem 15, não é tão diferente assim. Você não é adulto muito menos meu pai. Então não tente me proteger. Esse tal segredo deve ser bem perigoso sim, mas se eu quiser ficar sabendo eu tenho esse direito.

- Não, não tem. O segredo não é seu, nem tem a haver com você. Sendo assim, sem direitos. – ele disse rudemente. – Pra falar bem a verdade o segredo nem meu é, só que se eu abrir a boca, eles acabam comigo. Quero te proteger porque te amo. – completou.

- Eles quem¿

- Katy... Por favor, esse assunto já te colocou em um hospital. Chega.

- Mas, esse segredo idiota, está me separando de você. Está fazendo você se separar de mim.

- Não é o segredo. – ele me repreendeu.

- Não é o Roy também. – retruquei nervosa – Eu tenho várias amigos dos qual você não gosta, e nem assim você deixou de ser meu amigo e de falar comigo.

- Esse é diferente.

- Por causa do tal segredo, por causa da briga de vocês. Está vendo como uma coisa leva a outra¿ - respirei fundo, tentando não estressar. – Então, é isso¿ Vai se afastar¿ Quer dizer, você é meu melhor amigo. Não pode fazer isso.

- É, eu realmente não posso, pois não consigo.

- Vamos fingir que nada aconteceu¿ Que não existe segredo¿

- Não vai ser fácil pra você... Com o Roy...

- Eu... Posso ser amiga dos dois.

- Katy...  – Nick balbuciou meu nome.

- Por favor. Não me dê uma única saída. Eu juro que vou pirar.

- Escolheria ele não é¿ - fiquei surpresa com sua pergunta. O que Nick tinha naquela cabeça¿

- Lógico que não Nickey! Você é besta¿ - perguntei nervosa.

- Está apaixonada por ele... Então... – ele sussurrou.

- Nada a vê. Deixe esse assunto de lado, por enquanto.

- Deixar o Roy de lado¿ Ele não acordou¿ - Nick estranhou.

- Sim, mas de qualquer modo terei que dar um tempo, pois não posso vê-lo agora.

- Esquecer. Por enquanto. E depois¿

- Para Nick. Se não quer tentar continuar a ser meu amigo, mesmo com todo esse alvoroço, é só falar. Não vou te obrigar a nada. – eu suspirei novamente, ele estava me enrolando, pelo o que me parecia. – Vamos viver o presente...

- Como se não houvesse o amanhã. – ele completou a frase. – Só você viu... Te adoro.

- Eu também.

- Vou tomar banho. – ele disse com a voz baixa.

- Tenho que ir também. A gente se vê. – me despedi feliz.

- Tchau.

- Até. – desliguei o telefone.

Fiquei no meu quarto umas duas horas, sem fazer nada, até que a tia Angel chegou. Passamos a tarde toda dando risada dos acontecimentos passados, era bom ficar em família, muitas coisas eram relembradas. Antes do jantar eu e Lara subimos para brincar um pouco. Não costumava brincar de bonecas mais desde os meus 10 anos, só que Lara estava ficando chata e não deixava os adultos conversarem, daí resolvi distraí-la um pouco. Queria pontos positivos com minha mãe.

- Lara e Katy desçam já para jantar. – minha tia gritou lá de baixo.

- Vamos¿ - me virei para Lara, que penteava o cabelo totalmente liso de uma Barbie.

- Não quero ir... – ela disse decepcionada.

- Por que não¿ Não está com fome¿ - perguntei.

- Nem um pouco. – Lara disse balançando a cabeça em negação.

- O.K. – eu sorri pra ela – O que será que eu faço agora¿ - perguntei pensativa ao me aproximar dela.

Lara me olhou curiosa sem saber o que eu planejava. Fui chegando mais perto e comecei a atacá-la, com várias cócegas. Ela chegou quase a mijar nas calças de tanto que riu. Descemos e nos sentamos a mesa para jantar. Meu domingo estava longe de acabar.

Quando a campainha tocou, resolvi ir atender. Vi quem era e não acreditei.

- Donna¿ - perguntei sem acreditar. Meu domingo estava mesmo longe de acabar. Donna estava de frente para Nick que também se encontrava no portão.

- Oi prima. – ela disse virando para minha direção, sorrindo diabolicamente. Argh.

- Nick¿ O que está havendo¿ - eu estava realmente sem entender.

- Oi Kay. – ele disse sorrindo. – Eu ia falar com você, quando a sua prima chegou.

- Claro. Entrem. – eu disse indo até o portão para abri-lo.

- Não. Eu só queria falar com você rapidinho, se não se importa. – Nick falou.

- Está bem; entre Donna. Tia Angel está aí. – dei um passo para trás. Ela entrou dando tchau com a mão para Nick. Eu bufei.

Fui até a calçada e parei, esperando que Nick começasse.

- Queria saber se você quer sair. – ele começou. – O pessoal está todo lá na sorveteria.

- Ah. Eu não sei... Amanhã tem aula. – eu disse por fim.

- São 21hr, daqui a pouco estamos de volta. Aliás, todos que estão lá tem aula amanhã. Por favor, vamos. – ele pediu.

- O.K., vou ver com a minha mãe, espera aqui. – sorri e entrei em casa.

Meus pais e meus tios estavam todos na sala de estar agora. Donna me olhava curiosa.

- Mãe. – chamei – Vou ali com o Nick, está bem¿

Roger arregalou os olhos. Eu sabia que ele não daria chilique por causa da tia Angel e do tio Helio, mas só isso o impedia. Ele não falou nem perguntou nada.

- Aonde¿ - Fernanda perguntou calma.

- Na sorveteria. O pessoal todo está lá e eu tenho um trocado. – sorri.

- O.K., mas Donna veio te ver, vai sair e deixá-la aqui¿ - fiquei séria – Quer ir com ela querida¿ - minha mãe perguntou a Donna, sem nem ao menos olhar na minha cara, que agora era de tédio.

- Não, não. Eu vou pra casa, se o tio não se importar de me dar uma carona. Não quero atrapalhar o passeio em amigos da Kay. – ela sorri falsamente. Aquilo me deixou muito nervosa. Como ela era falsa...

- Não vai atrapalhar não, se você quiser ir Katy nem se importa. – minha mãe sorriu pra mim.

- Lógico que não. – eu tentei não parecer falsa.

- Ah. Então está bem. – Donna se animou.

Pelo que parecia meu castigo havia sido esquecido. Saímos e fomos a pé até uma sorveteria, andamos um bocado. Chegando lá vi que tinha bastantes amigos meus, uns que eu não via desde o começo das férias. Além da Kimi e da Gi, tinha também o Carlos, Vinicius, Flavio, a Gabi e Nessa. Ambos estudaram comigo ano passado, mas não todos na mesma sala.

- Oi gente. – cumprimentei todos.

- Oi Katy. Quanto tempo. – Vinicius se levantou e me deu um beijo na bochecha. – Quem é¿ - perguntou olhando para Donna que estava um passo atrás de mim.

- Oi Vi. – sorri – É a minha prima, Donna.

- Olá, prazer. – ela disse toda sorridente. Eu sabia porque. Vinicius era um menino loiro – mais loiro que o Nick com certeza -, tinha os olhos verdes, tipo esmeraldas, além de ser alto e forte. Ele sorriu timidamente de volta.

Apresentei Donna ao resto do pessoal e nos sentamos. A Nessa olhava feio para Donna, que agora conversava alegremente com Flavio - e não com Vinicius, como eu suspeitei que fizesse -, por quem Nessa sempre teve uma quedinha. Eu já podia ver a confusão que aquilo daria afinal Flavio era igual à Donna, galinha.

- Nossa, amiga, eu estou super ansiosa pra amanhã. – Gi virou-se pra mim. Agora Nick, Kimi, Carlos, Vi e eu prestava atenção nela.

- Por que¿ - Vi perguntou curioso.

- Ah. Simples. Quero ver se vai ter gatinho novo na área. Porque os que já conhecemos, nem vou comentar. – todas nós rimos, menos os meninos.

- É. Verdade amiga, eu também pensei nisso. – Gabi ajudou entrando na conversa.

- Ninguém merece. Já não falei pra vocês usarem óculos¿ - Vi começou – Elas não estão enxergando o excesso de gostosura que aquela escola possui. – ele disse aos meninos, todo convencido.

- Arrã. Também acho, Vi! – Carlos explodiu uma gargalhada.

- Nada convencidos. – falei, rindo novamente junto com as meninas.

De repente Nessa se levantou de supetão. Olhamos assustados para ela.

- O que é que você está olhando sua loira aguada¿ - ela gritou quase estrangulando Donna com os olhos.

- Shiii. Não grita não que não tem ninguém surdo aqui, queridinha. – Donna retrucou.

- Não faz “shiii” pra mim não. – Nessa continuou gritando. Donna se levantou e eu me levantei junto. A confusão estava armada.

- Qual é a sua¿ Você toma remédio é¿ Vai ver se eu estou na esquina, otária. – Donna estava se controlando, normalmente ela xingaria bem mais a Nessa naquela instante.

- Vou te mostrar quem toma remédio, sua vadia! – Nessa gritou ao voar na direção de Donna. Nick e Gi que estavam mais perto tentavam segura-la, enquanto eu e Flavio tentávamos fazer o mesmo com Donna.

- Donna, olha pra mim. – chamei – Vamos embora, O.K.¿

- Ela pirou. Não fiz nada pra ela. – Donna tentou se explicar.

- Eu sei. É melhor irmos. Vou ligar pro meu pai. – disse pegando meu celular no bolso do short.

Enquanto isso Gi, Gabi e Carlos, sumiam com Nessa em outra direção. Várias pessoas olhavam atentas, a confusão.

- Não liga não. Ela é esquentada. – Kimi disse sorrindo.

- Que ela vá ser esquentada com outra pessoa então. – Donna disse rudemente. Kimi ficou sem graça e virou o rosto.

Roger atendeu ao telefone e disse que já estava vindo. Eu estava morrendo de vergonha.

- Meu pai já vem. – eu disse me virando para encará-los.

- Vocês duas podiam ir comigo. – Nick lembrou-me.

- Ah. Esqueci. Vem você com a gente. – ofereci.

- A gente nem aproveitou... Mas, tudo bem. – Nick disse como se não quisesse nada e depois sorriu.

- Tchau. – Kimi falou – Beijo amiga, Nick, Donna, Vi e Flavio, estou indo. – ela se despediu indo em direção a sua casa, que não ficava longe dali.

Flavio e Vinicius esperaram que a gente fosse embora para irem depois. Nenhum dos dois aceitou minha carona. Cheguei em casa cansada, me despedi de Nick e de Donna, que foi embora minutos depois com o meu pai. Tia Angel já havia ido embora, então fui direto para o meu quarto. Precisava dormir bem para acordar bem amanhã, no primeiro dia de aula.

 


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Notas finais do capítulo

Ah, só pra avisar, se eu demorar pra postar esses dias, não me matem, me odeiem ou coisa do tipo. É que essas próximas duas semanas irão ser de Provas, #tenso. E também, meu namorado precisa de tempo né, sem contar a familia.. Minha mãe que anda com uns problemas e blá blá blá. Espero que me compreendam, beijos :*



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