You Belong with Me escrita por Érwin


Capítulo 26
Capítulo 26.


Notas iniciais do capítulo

YAAAAAAAAAAAAAAY!! Como estão? Espero que bem! Ufa, hoje fiz minha última prova do semestre, agora rumo ao quinto! HUAUHA. Bem, eis que vos trago o tão esperado capítulo, e eu realmente espero que vocês gostem! Boa leitura! ♥.



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Como Christina havia dito, o médico acabou de sair do meu quarto me dizendo que eu poderia ir para casa, mas deveria evitar esforços físicos, já que estou com um corte de mais ou menos oito centímetros na lateral direita de minha cabeça, um pouco acima da orelha.

Depois de incomodar incessantemente meus pais, recebi notícias do motorista de táxi, e pelo que contaram, ele passa bem, na mesma noite já havia sido liberado do hospital, e isso me deixou aliviada. Depois de ele ter me contado sobre sua história e todo o sacrifício que fez pelo filho, não gostaria de saber que ele se machucou gravemente.

Quanto ao outro veiculo que se chocou contra nós, os policiais ainda não haviam conseguido descobrir quem fora, já que quando chegaram lá, ele já havia fugido. Mas felizmente, ninguém parece ter se machucado gravemente.

Chego em casa por volta das duas horas da tarde, e percebo que alguns carros estão estacionados perto de minha casa, mas ignoro e desço do carro com a ajuda me meu pai.

–Pai, eu machuquei a cabeça, não os pés - digo isso porque ele me segura pelos braços.

–Eu sei filha, mas vai que você sente alguma tontura... - ele diz franzindo o cenho, e apenas sorrio. É estranho ver os dois se preocupando tanto comigo, ao ponto de cancelarem os compromissos.

–Atrapalhei sua viagem, não foi?

–É claro que não - ele me olha apertando os olhos - eu não deixaria de estar com a minha filha quando ela precisa de mim.

–Obrigada - digo sorrindo, e ele me acompanha.

Meu pai abre a porta da casa para que eu possa entrar, e quando atravesso o hall, ouço vozes gritando.

Parabéns Beatrice! – Assusto-me com as vozes, mas logo que olho para a sala, vejo meus amigos sorrindo, e Christina no centro com um ar satisfeito.

–Eu falei que daria um jeito, não foi? - ela diz rindo, e eu a acompanho.

–Nem sei o que falar - digo com os olhos levemente marejados. Eles haviam se preocupado com tudo. A sala estava decorada com balões rosa, a mesa de centro estava abarrotada com salgados e doces, e pelo que pude observar, meus favoritos. Uma faixa cruzava a sala, e dizia "Bem vinda de volta". A festa era um misto de boas vindas com aniversário, não poderia esperar nada menos, vindo de Christina. - Obrigada – digo com a voz embargada.

Todos os rostos que estavam ali eram extremamente importantes para mim, mas a falta de um deles não passou despercebida. Tobias não estava ali. Christina vem em minha direção e me abraça forte o suficiente para que eu perca levemente o equilíbrio.

–Nunca mais nos dê um susto assim, ouviu bem? - ela diz parecendo brava, mas vejo que suas palavras têm um grande fundo de preocupação.

–Tudo bem, eu prometo nunca mais estar presente em um acidente que eu não estava esperando - digo encolhendo os ombros, e Will que estava logo atrás ri.

–Nós ficamos muito preocupados, de verdade. - ele diz quando me abraça.

–Desculpe - digo sorrindo - muito obrigada por tudo – digo sorrindo para os dois

Shiu, você sabe que eu te amo, não faria nada menos - ela diz me abraçando de novo - na verdade, por mim eu faria uma festa muito maior, mas a senhorita foi se acidentar e voltar do hospital logo hoje - ela diz revirando os olhos, mas logo ri.

Assim que Chris me solta, vejo Albert vindo.

–Ei, como você está? Nós ficamos preocupados - ele diz olhando rapidamente para seu lado direito, e então vejo Coraline com ele e sorrio.

–Eu estou bem, foi só um susto mesmo.

–Nós ficamos muito felizes quando Chris sugeriu fazer a festa, todos estávamos preocupados, mas não deixaram mais ninguém entrar no quarto para ver você. Acho que as enfermeiras e os médicos já estavam de saco cheio de nós - Cora diz sorrindo. - Oh, nós trouxemos para você - ela diz me entregando uma sacolinha.

–Realmente, não precisava, mas eu agradeço pelo carinho de vocês - digo sorrindo, e ambos me abraçam. - E fico feliz por vocês dois - digo dando um risinho, e eles me acompanham.

–Cora, você pode nos dar licença um minuto? - Albert pede à ela, que prontamente responde e nos deixa a sós. - Olha, eu gostaria de pedir desculpas, sei que aquele dia... Bem, eu disse algumas coisas sobre nós, e eu achei que estava gostando de você - ele parece tímido ao dizer isso, mas prossegue - mas eu voltei a conversar com Cora, e percebi que...

–Você a ama - interrompo-o, e ele assente. - Está tudo bem, Al! Mesmo, não se preocupe, eu quero muito que você seja feliz e agradeço por tudo que você fez por mim durante esse tempo. - digo e ele sorri e me abraça.

–Obrigado Tris. Tenho certeza que tudo vai se resolver entre vocês dois, é só questão de tempo. Você é uma menina incrível. - ele diz sorrindo e então se afasta, indo para perto de Cora. Permaneço onde estou pensando nas palavras de Albert, todo mundo insiste em dizer que as coisas darão certo novamente entre nós, e eu confesso que fiquei extremamente tocada ao saber que ele não saiu de perto de mim enquanto estive no hospital, mas onde ele está agora?

Shauna e Zeke também estão aqui, e conversam animadamente comigo, e quando ele sai para beber alguma coisa, Shauna confessa que estão ficando. Sorrio feliz por minha amiga, afinal, Zeke sempre pareceu ser um cara legal.

Eram cerca de seis horas da tarde quando todos revolvem ir embora, alegando que ainda não estou bem o suficiente para ficar muito tempo em pé, porém antes que Chris saia pela porta, chamo-a.

Hey, Chris. - ela olha para mim e sorri.

–Sim? Está se sentindo bem?

–Sim, estou, é só que... Você não convidou Tobias ou ele não quis vir? - pergunto cautelosamente, e ela se aproxima de mim, colocando uma mão em meu ombro.

–Seja paciente, por favor. Logo você vai entender.

–Entender o quê? - pergunto confusa.

–Apenas seja paciente, e vá descansar, você já ficou tempo demais em pé. - ela diz estreitando os olhos. - Não adianta, eu não vou falar mais nada, até logo. - ela atira um beijo no ar e sai pela porta antes que eu diga qualquer coisa.

Subo as escadas até meu quarto ainda sem entender o que ela quis dizer. O que eu irei entender logo? O que Tobias tem a ver com isso? Como sei que ela não irá me responder, mesmo que eu insista, resolvo escolher um livro qualquer em minha estante e deito-me. Talvez lendo um pouco o sono venha e eu pare de pensar no que Christina quis dizer.

Quando abro o livro, vejo que é O Pequeno Príncipe, e um arrepio perpassa meu corpo. Tobias havia me dado esse livro algum tempo atrás. Abro a folha de guarda e observo a caligrafia torta de Tobias.

"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."

Antoine de Saint-Exupéry.

Espero que goste do livro, assim como eu. Ainda não acredito que alguém como você não o tenha lido. Em todo o caso, aqui está.

do seu melhor amigo, Quatro.

Quantas pistas ele havia deixado? Como pude nunca ter percebido? Não só o fato de ele gostar de mim, mas também o fato de eu sempre ter sido apaixonada por ele, por mais que eu não dissesse a mim mesma, por saber que ele era meu melhor amigo. Estava distraída olhando para o livro quando ouço uma voz.

–O verdadeiro amor nunca se desgasta, quanto mais se dá mais se tem. Eu achei que você perceberia. - Levanto a cabeça e vejo que é ele.

Tobias– digo ainda não acreditando que ele está aqui.

–Sua mãe - ele diz apontando para a porta - ela pediu que eu subisse sem avisar.

–Não, tudo bem - digo sorrindo. - Que bom que você está aqui.

–Você está bem? - ele pergunta franzindo o cenho - Eu... Eu fiquei muito preocupado.

–Sim, estou - sorrio - obrigada.

–Eu vim falar com você. - ele diz encolhendo os ombros. - Olha, eu... - Antes que eu cometa o mesmo erro, resolvo o interromper.

–Espera! - digo levantando uma mão, e ele se assusta - Não, eu vou falar primeiro! - digo enérgica, e ele franze o cenho, mas concorda. - Você é um idiota, sabia? Se você tivesse me deixado falar antes, nada disso teria acontecido - digo ficando com os olhos marejados, e ele se assusta. - Não, eu sei que a culpa não é totalmente sua, é só que... Você sabe eu posso não ter dito aquele dia, droga, afinal você me pegou de surpresa! Talvez eu não tivesse percebido antes de tudo isso que aconteceu entre nós, mas eu não queria que aqueles três meses chegassem ao fim, porque eu sabia que nós... - sinto uma lágrima escorrendo por meu rosto, e ele se apressa para falar, mas levanto novamente a mão para que ele se cale. - Me machucava ver você com aquela idiota, porque eu não sabia se tudo aquilo que você tinha dito a mim era verdade, mas mesmo que não seja, Tobias... Eu te amo. - digo por fim, encolhendo os ombros.

Ele parece processar tudo o que acabei de dizer, então ele vem até onde estou, senta-se ao meu lado na cama.

–Eu sei que fui um idiota - ele diz colocando uma mão em meu rosto - Nada do que eu possa falar pra você poderá consertar esse tempo que ficamos longe um do outro. Não havia um dia se quer que eu não pensasse em você, em como eu queria estar ao seu lado. Eu sinto muito. Você é capaz de me perdoar? - seus olhos estão de um azul escuro, como se houvesse uma tempestade em seu interior.

É claro– digo praticamente sussurrando, afinal nossa proximidade estava me desconcentrando.

Tobias passa sua mão para meu pescoço, e a outra segura gentilmente meu rosto, sinto a preocupação para não me machucar em cada movimento seu. Então eu fecho os olhos e sinto seus lábios tocando os meus. Droga, como eu senti falta dele. Ele estava sendo gentil, seus lábios tocavam suavemente os meus, até que afundei minha mão em seus cabelos e o puxei para mais perto de mim, e ele pareceu entender o recado.

Ele mordeu levemente meu lábio inferior e eu sorri, então Tobias pediu passagem, e abrimos nossas bocas em sintonia. Nossas línguas batalhando em sincronia até que ficamos sem fôlego e fomos obrigados a nos afastar. Ele tocou meu rosto com seus dedos e sorriu. Dessa vez seus olhos estavam azuis, mas não havia mais a tempestade, apenas desejo.

–Você não tem noção do quando eu fiquei preocupado - ele diz franzindo o cenho.

–Está tudo bem, eu estou bem agora.- minha frase saiu carregada de significados, mas ele pareceu entender todos eles. - Obrigada por ter ficado comigo o tempo todo, mesmo que eu não estivesse acordada.

–Eu nunca sairia de perto de você - ele diz afagando meu rosto, e eu fecho meus olhos sentindo o carinho. - Eu te trouxe um presente - ele diz pegando uma caixinha que ele havia colocado em cima da cama sem eu perceber.

–O que é? - digo sem conseguir esconder a curiosidade.

–Feche os olhos - ele diz suavemente, e eu obedeço.

Sinto ele levantar da cama e parar atrás de mim, na cabeceira da cama. Então ele toca suavemente meus cabelos e os coloca por sobre meu ombro. Quando sua mão toca minha pele, sinto um choque que faz com que meu corpo estremeça. Sinto-o delicadamente colocando alguma coisa ao redor do meu pescoço, então ele senta novamente na cama, e eu estando ainda de olhos fechados, ele deposita um beijo em minha boca.

–Pode abrir os olhos. - levo instintivamente minhas mãos até a peça fria de joia que pousava em meu peito e vejo que é um corvo. - Você lembra quando eu disse que sempre estaria aqui para vencer os nosso medos? - assinto positivamente, e ele prossegue. - É aqui que eu quero estar, Beatrice. Ao seu lado. Juntos. Eu te amo. - ele diz e eu abraço seu pescoço, depositando um beijo em seus lábios.

–Eu te amo. - digo apoiando minha cabeça em seu peito. Agora sim eu estava em casa.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que achou? Gostou? Se sim, não esquece de deixar um comentário, se não, deixa um comentário! Críticas construtivas são sempre bem-vindas!♥♥. Gente, eu queria fazer um especial de fim de ano, mas como ainda não sei bem o que fazer, por enquanto, se vocês tiverem alguma pergunta sobre mim ou sobre a fic, deixem nos comentários, assim vocês podem me conhecer melhor!


Ah! Estou com duas novas fic's na cabeça! HAHAHA.