Who are you? escrita por Diego Wayne, Ponciano


Capítulo 29
The meet


Notas iniciais do capítulo

Olá
Acho que eu não demorei muito, era para eu ter postado no inicio da semana,mas eu tinha essa sensação que ainda estava faltando alguma coisa. Obrigado pelos comentários, eu leio todos, mas não tenho dito muito tempo para responde-los. Eu pensei em colocar algumas curiosidades sobre a história nas notas finais de cada capítulo, o acham? Me digam o que querem saber. Então sem mais enrolação eu espero que gostem do capítulo de hoje.



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Pov Oliver Queen

Eu passei dias trancado em um dos sub esconderijos, Felicity achou que era melhor temos um plano B caso o covil fosse invadido novamente, então a vários locais como esse pela cidade, esse era especial porque apenas nós dois sabíamos dele.

Eu estava fazendo minha rotina de treinamento, isso me ajudava a pensar, tentando colocar em ordem as coisas na minha cabeça, e tudo o que eu tinha descoberto. Após de terminar de fazer a escada de salmão (Felicity insistiu que tivesse uma em todos os esconderijos, segunda ela a ajudava a trabalhar melhor), eu decido qual será meu próximo passo, não podia mais continuar me escondendo, era hora de conversar com a única pessoa que poderia me ajudar a entender a situação.

— Oliver? _ Thea diz assustada quando me vê sentado no sofá da sala esperando por ela. – Roy me disse que você está sumido a dias. _Ela vai até a cozinha e volta com um copo de água.

— Eu precisava pensar Thea. Roy te contou o que descobrimos? _Pergunto quando ela volta.

— Ele disse que como eu já sabia a história não precisava me contar. _Ela bufou irritada jogando sua bolsa na poltrona e se sentando perto a mim.

— Felicity já trabalhou para o governo, e ela é altamente treinada, ela deve ter habilidades melhores que as minhas pelos arquivos. _ Eu estava observando a reação de Thea ao que eu contava, esperando obter alguma nova informação, mas ela parecia inabalável. – Ela matou pessoas, logo ela que me fez mudar meu modo de agir. _ Eu abaixo a cabeça encarando minhas mãos que tiraram tantas vidas.

— Eu não vejo como isso é uma coisa ruim Ollie, ela te fez uma pessoa melhor. _Ela coloca a mão nas minhas costas para me confortar.

— Eu sei Thea, mesmo depois de tudo o que eu descobri eu ainda a amo, e é por isso que eu vim falar com você. Ela está em perigo Thea, e eu preciso de saber um jeito de ajuda-la. _ Eu estava esperando que o desespero em meu olhar a convence-se a me ajudar.

— Você deveria parar de procurar então Oliver, essa é a melhor ajuda que você pode dar a ela, ficar seguro e longe disso. _ Thea diz e confirma minha teoria que Felicity se foi para nos manter em segurança. – Ela também te ama Oliver, e quando ela puder era irá voltar. _ Ela passa por mim e me dá um beijo na cabeça e vai em direção ao seu quarto.

— Eu sou pai Thea. _ Eu deixo escapar em um tom baixo, mas eu sei que ela me ouviu porque ela para. – Eu sou pai. Você sabia? Ela sabia? _ Eu indago indo até ela.

— Você sabe das crianças? Como descobriu? _ Eu vejo um olhar de medo cruzar o rosto de Thea quando ela me questiona. – Por favor me diz que Waller não sabe disso. _ Ela me implora.

— Crianças? Não é apenas. _Eu paro e penso um pouco, não, não poderia ser. – Waller não sabe, ela deixou a Argus. _ Thea parece aliviada.

Quando eu me lembro que ela disse crianças no plural e eu vou questiona-la novamente sou interrompido pelo toque do que celular.

— Finalmente Oliver, estou tentando falar com você a dias. _Ouso a voz de Diggle e fico irritado por ele ter interrompido minha conversa.

— Estou um pouco ocupado agora John. _ Digo vendo Thea aproveitar a situação para sair da sala.

— Oliver, Waller está na cidade e a Liga dos assassinos também. _ Isso faz minha postura mudar totalmente.

— Aonde eles estão? _Pergunto já indo em direção a porta, precisava me vestir.

Eles estavam numa área de galpões abandonados no glades, perto do cais. Aparentemente Waller havia se aliado a Liga e estavam trocando tiros com a Tríade.

— Isso está parecendo um local de guerra. _ Roy diz enquanto observamos a situação de cima de um telhado.

— Vamos garantir que essa guerra não se espalhe para a cidade. _ Eu pego uma flecha mirando no galpão onde eles estão, descendo pela tirolesa sendo seguido por Roy.

— Eles são muitos. _ Roy grita enquanto desvia de uma espada e usa uma de suas flechas para abater um capanga da Tríade. Estávamos em grande desvantagem.

— Espartano. _Eu digo pelo comunicador.

— Argus está a pelo menos 15 minutos daqui. Teremos que nos virar sozinhos. _ John estava lutando com três homens que pelas roupas deviam estar com Waller.

 - Alguém pediu uma mãozinha. _ Eu vejo Thea em seu traje de Speedy, abrindo caminho com suas flechas até estar lado a lado com Roy, era difícil diferenciar quem era quem enquanto eles estavam lutando.

Eu olho ao redor, para cada um homem derrubado apareciam mais dois, Amanda estava mais afastada da luta com um general da Liga ao seu lado, apenas observando. Minhas flechas estavam acabando, Roy já estava sem e Thea estava se encaminhando para a mesma situação, Diggle estava mais afastado impedindo de qualquer um fugisse dali, mas também não deveria ter muita munição sobrando. Se o reforço da Argus não chegasse logo seriamos massacrados.

— Recuem. _ Eu grito para Thea e Roy.

— O que ? _ Roy indaga tentando se livrar de seus atacantes, a Tríade e a Liga parecem ter adotado o ditado que o inimigo do meu inimigo é meu amigo, e agora ao invés de lutar entre si voltaram toda sua força para nós.

— Recuem, isso é uma ordem, saiam daqui. _ Precisava garantir que eles estariam bem.

— Nem pensar, não estamos deixando você aqui sozinho. _ Thea grita em resposta, desviando de um soco.

— Você me prometeu que a manteria segura. _ Com isso Roy pega uma flecha da aljava de Thea e mira em direção ao telhado do galpão, agarrando Thea pela cintura enquanto os dois são içados.

— Tentando bancar o mártir Arqueiro? _ Ouso a voz de Waller e a vejo sorrindo. – Não a como você durar muito tempo sozinho, tudo isso acaba se você me der o que eu quero.

— Não sei do que está falando. _ Eu estou cercado e sei que não tenho muito tempo antes de eles me abaterem.

— Eu realmente acreditei que não sabia aonde ela estava, vindo até mim fazendo ameaças. Achou que sua pequena atuação iria desviar minha atenção por mais tempo? Devo supor que é por isso que sua amiga loira estava na cidade no mês passado, te ajudando a planejar como a tirar da cidade. _ Por que Amanda achava que eu a estava engando? Por que deste ataque inesperado?

Eu finalmente fui dominado ainda tentando obter respostas para minhas perguntas, os homens da Liga me seguravam me levando até onde Amanda estava com mais um homem da Liga que tinha o rosto coberto, deixando apenas os olhos amostra.

— Vou perguntar só mais uma vez. Aonde Felicity está? _ Waller levanta meu rosto para me encarar.

— Eu. Eu não sei. _ Digo com um pouco de dificuldade devido ao meu estado.

— Quer mesmo que eu acredite nisso quando você esteve em Burbank com os Bartowski  logo depois dela, e que ela esteve em Central City com seus amigos do Star Labs enquanto você bancava o amargurado que foi trocado. _ Ela larga meu rosto com brutalidade e eu volto a encarar o chão.

— Eu já disse que eu não sei onde ela está. _ Eu grito com a força que ainda me resta.

— Se não quer me dar o que eu quero pelo menos servirá para mandar um recado. _ Ela me dá as costas e se afasta de mim. – Matem-no, assim ela saberá que a brincadeira acabou, a conhecendo ela facilitará nossas vidas e virá atrás de nós querendo vingança. _ Eu tento me soltar para atacar Amanda, mas já estou esgotado. – Não era assim que eu queria que nossa história terminasse, mas é a vida. Foi prazer. _ Eu tinha que tentar ganhar mais tempo para o reforço da Argus chegar, era a única maneira de eu conseguir sair dessa vivo.

— Com você é sempre um desprazer. _Ouso uma voz grave dizer de um lugar não muito longe e um objeto de metal com um formato de morcego cai perto dos meus pés liberando uma fumaça.

Logo sinto o aperto sobre mim ceder e eu caio no chão tossindo por conta da fumaça, volto a ouvir barulhos de luta acontecendo ao meu redor, mas a cortina de fumaça me impede de enxergar claramente e eu ainda estou um pouco zonzo depois de tanto apanhar. Vejo de relance capaz vermelhas, uma metralhadora grande verde, e um laço dourado.

— Vem Oliver, precisamos sair daqui. _ Sara em seu uniforme de Canário aparece me ajudando a ficar de pé.

— Você não irá a lugar nenhum, não preciso de ninguém, eu mesma termino o trabalho. _Waller saca uma arma e aponta para nós.

— Eu acho melhor você abaixar essa arma. _ O homem da Liga que acompanhava Amanda diz enquanto a prende colocando sua espada em seu pescoço.

— Você não é Talibah. _ Waller afirma entre os dentes, claramente irritada por ter sido pega.

— Bravo pela sua dedução, um pouco tarde eu devo dizer. _ Ainda prendendo Amanda ele tira a mascara que cobre seu rosto e eu sou pego de surpresa. – Digamos que eu sou um velho amigo. _ Tommy sorri para mim e para Sara que sorri de volta.

— Vou demorou. Achei que ia deixa-la mata-lo. _ Sara o repreendeu.

— Me pediram para não agir até que me dessem um sinal. _ Ele deu de ombros. – E ele está vivo, apenas um pouco machucado. _ Sara revira os olhos para o sorri de Tommy.

— Tommy, mas como? Eu vi você morrer. _ Eu ainda não estava acreditando que aquele era o meu melhor amigo.

— Versão curta de uma longa história, meu pai, Liga dos Assassinos, poço de Lazaro. _Eu assenti com a cabeça para ele saber que em parte eu havia entendido.

Os barulhos da luta ficavam mais alto e mais perto.

— Tire ele daqui, eu levarei Waller. _ Tommy é interrompido por uma explosão que nos arremessa longe.

— Droga, eles tem mais reforços. _ Sara se coloca de pé já pronta para a batalha.

Logo estamos cercados novamente, eu tento me manter de pé, pronto para luta, mesmo que seja difícil, a fumaça diminuiu e agora eu posso ver que Roy, Thea e Diggle voltaram. Sara e Tommy lutam com alguns homens da Liga enquanto eu tento desviar de ataques e me manter de pé, quando vejo um punho vindo em minha direção e sei que não serei rápido o suficiente para desviar ou interceptar, então eu apenas me preparo para o impacto que nunca chega. Um homem grande com uma capa vermelha aparece na minha frente e segura o punho do meu agressor, ele o arremessa longe e depois utiliza seu super sopro pra derrubar qualquer outro capanga na área. Quando eu finalmente consigo ficar de pé novamente sem ajuda, vejo que estou novamente cercado, mas dessa vez de aliados, o Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Supergirl, Superman e Batman lutam lado a lado, com Sara, Tommy, Arqueiro Vermelho, Espartano e Speedy.

Logo todos os inimigos são derrubados ou estão fugindo.

— Argus está aqui. _ Superman diz olhando para um lugar no horizonte.

— Bom, deixe a limpeza para eles. _ Batman diz olhando em volta. – Perdemos Waller.

— Nós os subestimamos. _ O Lanterna fala enquanto ajuda Sara a se manter de pé, ela parecia ter machucado a perna no combate.

— Não irá acontecer outro vez. _ Mulher Maravilha diz em um tom de voz que não admite contestação.

— Acredito que isso seja seu. _ Superman vem até mim e me entrega meu arco dando um sorriso amigável.

— Obrigado. _ Vejo que agora todos estão olhando para mim. – Obrigado a todos vocês pela ajuda.

— Não nos agradeça ainda Arqueiro, temos nossos próprios motivos para estar aqui. _ Batman diz em uma voz tão grave quanto a minha quando uso o modulador de voz. – Levem eles para o esconderijo, encontrarei com vocês lá. _ Com isso ele atirou um gancho em um dos telhados e desapareceu.

— Então, querem uma carona? _ O Lanterna Verde tinha um sorriso travesso nos olhos.

— Eu não estou voando com você de novo nunca na minha vida._ As palavras de Sara parecem fazer o sorriso do Lanterna aumentar. - O que acha Thea, uma viagem de meninas? _ Ela aponta para a Supergirl e a Mulher Maravilha e minha irmã apenas concorda.

— Lanterna estamos com presa então sem brincadeiras. _ Superman cruza os braços sério e o sorriso do Lanterna se torna uma careta.

— Sim senhor, vamos garotos. _ O Lanterna Verde cria uma espécie de bolha ao redor de Roy, John e Tommy e decola sendo seguido pelas mulheres.

— Eu prefiro ir com minha moto se não se importa. _ Eu aponto na direção aonde eu havia deixado minha moto.

— Normalmente eu não iria me opor, mas você mal se aguenta em pé e estamos com pressa. _ Ele me segura pelos braços e começa a voar me pegando de surpresa e quase fazendo eu derrubar meu arco. – Me desculpe. _ Ele parece envergonhado.

Enquanto sobrevoamos a cidade eu ficava me perguntando aonde estávamos indo, até avistar o prédio da Verdant logo a frente.

— Obrigado pela carona, mas não vamos tornar isso um hábito, certo. _ Eu digo quando o Superman me coloca no chão.

— Sem problemas. _ Ele sorri para mim. – É seu esconderijo, mostre o caminho. _ Eu olho ao redor e vejo que todos estão ali, acho que esperando por mim.

— Eu gostava mais quando a única coisa que tínhamos que lidar era riscar nomes de uma lista. _ John diz enquanto se aproxima de mim limpando a boca, um claro indicio que ele havia vomitado.

— Nem me fala, agora nossa vida envolve metahumanos, aliens e mortos vivos. _ Roy aponta para o grupo de heróis que nos seguia para a entrada da Verdant que estava fechada. – Ai. _ Ele grita quando Sara o acerta com um tapa na cabeça.

— Eu estou bem viva como pode ver, obrigado. E eu não reclamaria das pessoas que acabaram de salvar suas lindas bundas. _ Sara passa por nós e abre a porta como se fosse dona do local, mas ela não parece tão imponente mancando.

Logo estávamos todos na Arrow Cave, eu e Sara nas macas sendo ajudados por Superman e Supergirl, Diggle e Roy sentados nas cadeiras perto da estação de computadores onde Laurel estava cuidando deles sem dizer uma palavra, as vezes olhando para onde Tommy estava parado como se ainda não estivesse acreditando que era ele.

— Bom, vejo que já estão todos bem. _ O Batman surge do nada, o que não deveria acontecer pois aquele era o meu esconderijo. – Vamos as apresentações, eu sou o Batman. _ Ele diz e vai até a estação de computadores e começa a iniciar o sistema, vê-lo sentado ali, como se fosse dono do lugar me enfureceu, aquela era a cadeira de Felicity, agora ele chega e toma pose, ele não tinha esse direito.

— Eu agradeço a ajuda hoje Bruce. _ Faço questão de usar seu nome real. – Mas está é a MINHA cidade, o que estão fazendo aqui? _ Ele parece sem palavras por um instante.

— Essa pode ser a sua cidade Oliver, mas é a segunda vez que você precisa da minha ajuda para mantê-la em segurança. Então você deveria nos agradecer por vir aqui e te mostrar como deve ser feito. _ Batman estava a centímetros de mim, estamos nos encarando, olho no olho prontos para resolvermos a situação.

— Batman não quis dizer isso. Nos desculpe a intromissão, essa é a sua cidade e não devíamos ter aparecido sem avisarmos. _ A Mulher Maravilha nos separou, levando Bruce para longe de mim enquanto tentava ser diplomata.

— O Arqueiro também não quis ser tão rude, vocês salvaram nossas vidas hoje, e por isso temos apenas que agradece-los. _ É John que toma a frente para tentar acalmar a situação.

— O Batman teria agido da mesma forma se a situação fosse inversa, ele também é bastante territorial quando se trata de Gotham. _ O Lanterna tinha um jeito descontraído de agir.

—Sim sabemos que esses dois mais parecem cães brigando para marcar território, agora alguém pode me dizer o que está acontecendo aqui? _ Laurel parece ter chegado ao seu limite, e tenho quase certeza que seu grito pode ser ouvido no andar de cima.

— Nos desculpe. _ Foi dito por todos.

— Se queremos que eles confiem em nós, precisamos confiar neles. _ Supergirl disse dando um passo a frente. – Eu sou Supergirl, mas podem me chamar de Kara. _ Ela estendeu a mão e Thea a apertou.

— Speedy, mas pode me chamar de Thea. _ Ela sorriu abaixando o capuz e tirando a máscara.

— Hal Jordan, piloto da força aérea e primeiro Lanterna Verde da Terra. _ Ele tinha um sorriso presunçoso enquanto seu uniforme desaparecia dando lugar a um homem de calça jeans e jaqueta de couro.

— Diana Prince. _ A Mulher Maravilha deu um giro e seu uniforme se transformou em roupas civis.

— John Diggle. _ Ele sorriu para a morena na frente dele. – Acredito ter servido com um amigo seu princesa, Steve Trevor, ele sempre contava histórias sobre você. _ Pelo canto do olho vejo Superman dar um rolar de olhos ao ouvir o nome de Steve.

— Tommy Merlin, ex-playboy, ex-empresário, ex-morto e atual desocupado. _ Ele dá de ombros se encostando na maca que Sara estava sentado.

— Como é possível você estar vivo, eu vi você, nos te enterramos. _ Laurel tinha lágrimas nos olhos e parecia incrédula.

— Nós sabemos como Malcom gosta de achar que sabe o que é melhor para nossas vidas, ao invés de me deixar descansar em paz ele pensou que o melhor era me ressuscitar usando o poço de Lázaro, que acho que vocês já estão acostumados e me trazer de volta a vida com uma sede insaciável por sangue e me alistar como membro de uma Liga de assassinos. _ Ele olhava para Thea como se estivesse falando apenas com ela. – Eu queria manter vocês longe disso. _Ele finalmente olha para Laurel e vejo a dor contida ali. – Eu sai de Nanda Parbat a um ano, mas quando Nyssa me contou sobre a situação eu tinha que ajudar, depois de cuidar do garoto eu dei a Sara meu número caso houvesse uma emergência, ela achou que um ataque coordenado pela Liga e CADMUS se encaixava na descrição e aqui estou.

— Você tem sido de grande auxilio Merlin, as informações que possuí são valiosas. _ Acredito que essa seja a versão de um agradecimento do morcego.

— O mais importante é mantê-los em segurança. _ Bruce apenas assenti com a cabeça.

— Eu sou Kal-El. _ O Superman retoma as apresentações quebrando a tensão que se instaurava na sala.

— Clark Kent, na minha opinião o melhor repórter do Planeta Diário. _ Eu o interrompo estendendo a minha mão para o alienígena vestido de azul com um sorriso no rosto.

— Concordo plenamente. _ Diana diz e sorri para nós quando Clark aperta minha mão.

— Como você sabia? _ Roy me olha sem acreditar que eu sabia a identidade secreta do homem de aço. – Quer saber não importa, o dia hoje já está estranho o suficiente sem uma das suas histórias do passado. _ Ele então encara o grupo a nossa frente e se levanta da cadeira onde estava até agora. – Arqueiro Vermelho, garçom, namorado e aprendiz, mas podem me chamar de Roy. _ Ele abre um sorriso enorme quando é Kara que vem cumprimentá-lo, e eu tenho que me segurar para não rir quando ele tenta esconder que ela pode ter apertado sua mão com um pouquinho mais de força.

— Laurel Lance, Canário Negro. _ É só o que ela diz ainda encarando Tommy do outro lado da sala.

— Acho que eu não preciso me apresentar. Todos sabem quem eu sou. _ Sara estava agora do lado de Laurel, se apoiando na mesa para se manter de pé.

— Para nossa infelicidade. _ Hal sussurra achando que ninguém o ouviu.

— Kara. _ É só o que Sara precisa dizer antes de Hal ser atingindo com um tapa atrás da cabeça.

— Ai, eu apenas falei a verdade. _ Ele recebeu um olhar mortal tanto de Kara quanto de Sara. – Brincadeira, nos amamos que você faz parte das nossas vidas. _ Ele finge um sorriso e manda um beijo para Sara que lhe dá um rolar de olhos.

Eu e Bruce nos encarávamos, cabia a nós decidirmos como aquela conversa iria continuar, nem um de nós querendo ceder e demonstrar fraqueza, mesmo que todos ali soubessem nossas identidades secretas, estar debaixo de uma fantasia nos dava poder, como Arqueiro Verde e Batman éramos considerados como iguais dos outros super-poderosos nessa sala, sem os uniformes éramos apenas humanos normais. E então o Batman dá um longo suspiro, olhando para o lugar de onde ele surgiu e quando ele se volta para mim está retirando o capuz de seu traje.

— Bruce Wayne. _ Ele estende a mão e eu vejo que isso é mais que apenas uma formalidade, é uma oferta de paz.

— Oliver Queen. _ Eu abaixo meu capuz, retiro minha mascara e aperto sua mão.

— Agora que todos se conhecem, vamos aos negócios. _ Hal bateu as mãos e eu indiquei a mesa para todos se sentarem.

— Acho que querem saber porque estamos aqui. _ Superman começou assim que todos ocuparam um lugar.

— Nós sabemos, eu só quero saber se ela está bem. _ Todos me encaram em busca de uma explicação. – Vocês estão aqui por causa de Felicity, ela seria a única que poderia unir um grupo tão diferente de pessoas. _ Vejo que todos sorriem concordando, até mesmo Bruce dá um pequeno sorriso. – Amanda acha que eu sei aonde ela está, mas acho que ela veio a cidade errada.

— O ataque de Waller foi mais um ato de desespero, ela sabia que Felicity estava conosco em Gotham._ Então ela era lá que ela estava se escondendo. -Após ela não ter conseguido nenhuma informação depois de sequestrar meus parceiros ela achou que te atacar seria a melhor maneira de Felicity aparecer. Amanda sabe que ela nunca permitiria que alguém se ferisse se ela pudesse evitar. _Bruce explica o motivo do ataque repentino de Amanda.  

— Mas se ela sabia aonde Felicity estava porque ela não atacou Gotham?_Roy indaga confuso.

— Resgatar os Robins entregou nossa localização. Amanda é mais esperta que atacar um local com os seres mais poderosos do planeta. O confronto com a Tríade foi uma armação para te levar até lá.Ela veio para te matar Ollie, e torcer para que Felicity estivesse tão cega pela dor que buscaria vingança. _ Sara tinha um olhar de preocupação.

— E ela teria conseguido o que queria. _ Fazia meses que eu não ouvia aquela voz, sinto meu coração disparar e tenho que me conter para não ir ao seu encontro.

— Eu pedi para que esperasse. _Bruce balança a cabeça em negação.

— Vocês estavam demorando muito. _Ela deu de ombros. -Eu não aguentava mais esperar. _ Ela caminhou pela sala com todos a seguindo com o olhar. – Minha cadeira, como eu estava com saudades. _ Ela se jogou na cadeira que rodopiou pela sala, me fazendo sorrir, mesmo com tudo o que eu sabia que ela tinha feito eu ainda conseguia ver a luz em Felicity.

Eu sinto um vento e algo passando perto de mim, e então Barry está sentando em uma cadeira ao lado de Felicity com um copo de refrigerante e um pacote de batatas fritas do Big Belly.

— Então como foi, ele pirou, ele gritou, surtou e atirou flechas? _ Ele perguntava rapidamente, enquanto Felicity roubava seu copo.

— Não conseguimos falar com eles ainda, porque sempre somos interrompidos. _ A raiva contida pode ser sentida na voz de Bruce, e eu entendo porque as pessoas acham o Batman amedrontador.

— Desculpe. _ Barry parece envergonhado pela situação enquanto Felicity parece ignorar Bruce e estar mais interessada no saco de batatas fritas. – Olá pessoal, nossa eu acho que nunca estivemos na mesma sala, é como uma reunião de super-heróis. Os superamigos, quer dizer somos amigos certo, conhecidos pelo menos. _ Barry falava com a empolgação de uma criança que ingeriu açúcar demais.

— Barry. _ Eu digo seu nome entre os dentes e ele para imediatamente de falar.

— Desculpe eu estou um pouco nervoso, mas irei me calar em 3,2,1. Silêncio. _ Ele deve ser outro irmão perdido de Felicity, era a única explicação.

— Então porque eu deveria surtar? _ Cruzo os braços e me encosto na mesa perto de onde Felicity está sentada encarando o grupo de heróis na minha.

— Waller está atrás de Felicity, assim como a Liga dos Assassinos. _ Diana fala pausadamente como se tentasse escolher as melhores palavras.

— Eu estou ciente. Waller acha que Felicity é Megan Thompson, temos tentado evitar que ela obtivesse uma confirmação. _ Os visitantes na sala me olham surpresos provavelmente imaginando que eles teriam que me contar toda a história, mas é Felicity quem tem minha total atenção, quando eu digo que sei que ela é Megan seus olhos se arregalam e eu vejo neles o mesmo que vi em meus olhos a alguns anos, o medo, medo de ser rejeitado caso as pessoas descobrissem tudo o que eu fiz, tudo o que eu era capaz, de ser julgado e de ser abandonado pelas pessoas que eram importantes para mim porque elas não eram capazes de me entender. Foi Felicity que me fez perder esse medo, foi ela que me fez acreditar que era possível me aceitarem da forma que eu sou, que existe muito mais em mim do que as coisas que eu já fiz no passado, que todos merecem uma chance de ser feliz.

— Você é mais esperto do que parece. Amanda está atrás disso a anos e para você bastou algum tempo para descobrir a verdade. _ Bruce parecia impressionado.

— É uma questão de ter a motivação certa. _ Eu olho para onde Felicity estava sentada encarando o chão, queria poder mostrar para ela o mesmo que ela me fez ver em mim, atrás de toda a escuridão ainda havia luz.

— Não é apenas dela que eles estão atrás. _ Kara despertou minha atenção me fazendo olha-la ._Será que ela se referia a meu filho? - Barry você pode ir buscar Caitlin, por favor. _ Barry concorda com a cabeça antes de desaparecer pelo mesmo caminho que Bruce chegou.

Quando ele volta ele está com Caitlin e um garoto de cabelos pretos e olhos azuis que analisa a sala olhando todos com um pouco de descaso. Esse garoto em nada se parecia com a foto que eu havia visto de Sandra com Connor. Tento ver alguma semelhança entre mim e o menino, mas tirando a cor dos olhos que era um pouco parecida não acho nenhuma outra, esse não parece ser o meu filho e eu fico um pouco desapontado com isso.

— Barry. _ Felicity  começa a falar quando vê Caitlin acompanhada do garoto.

— Já estou indo busca-los, eu tenho apenas dois braços. _ Barry brinca quando ele interrompe o que quer que Felicity fosse dizer e some logo em seguida.

Assim que ele retorna está com uma menina em seu colo que está escondendo seu rosto na curva do seu pescoço e traz um garoto loiro de olhos azuis que eu reconheço imediatamente como sendo Connor. Caitlin se aproxima de Barry e sussurra algo para a menina em seu colo que apenas concorda com a cabeça, então Barry a coloca no chão, ainda não consigo ver o seu rosto apenas seus longos cabelos loiros, ela parece ajeitar seu vestido e quando tem certeza que está pronta levanta o rosto encarando todos na sala.

— Olá. _ Ela diz com um sorriso tímido e quando os meus olhos cruzam com seus, eu sei quem ela é.

—Acredite em mim Arqueiro se houvesse qualquer outra forma eu nunca a traria de volta até aqui, mas eu preciso saber que ela. _Ele olha em volta. - Que eles estarão seguros, e eu sei que você daria a sua vida para garantir que isso. Então não me faça estar errado, pois eu nunca erro._Eu quase não ouvi as palavras de Bruce, ocupado encarando a garotinha que agora está com Caitlin.

“ O que mais você esconde Felicity? ”


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Eu quero muito a opinião de vocês em relação a este capítulo, foi uma dos maiores da história, e levou um bom tempo para ser escrito, então me digam gostaram?Não?Por que? Me deixe saber. Os comentários de vocês são o que nos faz continuar escrevendo, e me ajudam a decidir qual caminho a história vai seguir.



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