Aos Dias Que Nunca Vieram – 2ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 28
A Abertura de Pandorica




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Amy estava sentada no andar debaixo do console, o Doutor sabia.

Ele se aproximou de lá devagar, pois queria contar sua ideia a ela.

“Vavoom!!!” Ele exclamou pegando Amy de surpresa.

“Vav- o quê?”

“Não acredito que nunca pensei nisso antes? É genial! Rose também achou que é uma ótima ideia!”

“Eu não disse isso!” Disse Rose entrando na sala de console para se reunir com eles.

“Certo. Chegou bem na hora! Já aterrissamos.”

“Onde aterrissamos, exatamente?” Perguntou Amy.

“Planeta Um. O planeta mais velho do Universo. Com um penhasco de diamante onde, segundo a lenda, existem escritas. Textos com 50 metros de altura.” Ele explicou animado. “Uma mensagem do começo do Universo.”

“E por que Rose não acha uma boa ideia?”

O Doutor olhou para Rose, fazendo também Amy olhar para ela, ambos querendo a explicação de Rose.

“Hãã, não é que eu ache uma má ideia. É legal, mas pode ser perigoso.” Rose disse.

“Qual é! Nós já vimos os dinossauros no planeta Terra há milhões de anos!” Debateu o Doutor.

“Tem razão. Vamos logo para o Planeta Um. Sei que você está doido para traduzir a primeira frase do Universo.” Aceitou Rose.

“Isso! Imagine só, ninguém nunca traduziu a mensagem até hoje! A TARDIS pode traduzir tudo!”

Aos poucos, Rose se animou também. A animação do Doutor é contagiante e, além do mais, vai ser um marco histórico e vai valer a pena, ela tinha certeza disso. Apenas Amy parecia preocupada.

“O que foi, Amy? Preocupada com alguma coisa? Ou com saudades de casa?” Perguntou Rose à Amy.

“Não, não. Não é nada!” Amy respondeu.

“Vamos, garotas! Só nos resta abrirmos a porta e lermos as primeiras palavras escritas da história!” O Doutor gritou da porta, ainda do lado de dentro esperando por elas.

“Acho que vai ser interessante.” Comentou Rose acompanhando Amy.

Os três estavam na porta da TARDIS, o Doutor visivelmente nervoso, talvez esperando pelo momento certo. Após uma respiração profunda para controlar os nervos, ele abriu as portas e saíram juntos.

“Nunca no Universo...” O Doutor parou de falar quando imediatamente viu a mensagem.

OLÁ, LINDOS!

“‘Nunca no Universo’ o quê?” Perguntou Rose vendo que ele não ia terminar a frase que estava dizendo.

“Eu ia dizer ‘nunca no Universo alguém teve a honra de entender as primeiras palavras’. Mas agora eu devo dizer que nunca no Universo alguém conseguiu me mandar tantas mensagens quanto...”

“River Song.” Ela completou e viu que o Doutor estava anotando em seu caderno de anotações.

“E o que são esses símbolos embaixo?” Perguntou Amy.

“Os dois primeiros significam Theta Sigma e os restantes são coordenadas. Vamos!” O Doutor respondeu.

“Para onde?”

Se forem coordenadas, então é para lá que eles iriam, Rose tinha certeza. Outra coisa que ela tinha certeza é que Theta Sigma era o apelido do Doutor nos tempos de Gallifrey. Ele a contou como uma história, assim como contou outros momentos de sua vida. Eles já compartilharam vários segredos um com o outro.

Mas como River também sabia dessa história?

Eles voltaram para a TARDIS e fizeram sua viagem para o novo destino.

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“Aterrissamos.” Anunciou o Doutor e eles todos saíram da TARDIS. “As coordenadas nos levaram à Terra, Grã-Bretanha, à 0102 AM... não, PM.”

“Não seria AC – Antes de Cristo?” Disse Rose apontando à frente, onde puderam ver um acampamento de longa distância com soldados por toda parte.

“Uma legião romana!” Exclamou Amy. “Eles invadiram a Grã-Bretanha várias vezes nesse período.” O Doutor e Rose olharam para ela surpresos. “Era minha matéria favorita na escola. Invasão dos gatos italianos.”

Um dos soldados romanos veio correndo para o lado deles, como se soubesse que eles estariam ali. Ele estranhamente tinha uma mancha de batom nos lábios.

“Ó deusa Fortuna!” O soldado fez uma reverência se curvando e se ajoelhou em frente à Rose.

“Oi.” Ela disse sem graça e olhou para o Doutor para saber o que está acontecendo, mas ele parecia igualmente perdido.

“Bem-vinda à Grã-Bretanha, sua presença divina nos honra.”

“Bem, humano... Levante-se.” Disse Rose seguindo a história.

O soldado se levantou como ordenado. O Doutor tinha várias perguntas a ele.

“Escute, sujeito de Roma...”

“Ave, César!” Ele fez outra reverência, só que com o braço direito. “Fui mandado para buscá-los.”

“Desculpe, você me chamou de César?”

“Cleópatra disse que viria! Com isso são dois milagres!”

“Que milagres?” Perguntou Amy curiosa.

“A visita da rainha Cleópatra e da deusa Fortuna.” O soldado respondeu dando meia-volta para o acampamento.

“Como ele sabe que sou Fortuna?” Rose perguntou para o Doutor. “Só em Florestas Gama que sou chamada assim.”

“Acho que vamos descobrir.”

Com isso, os três seguiram o soldado até uma das tendas, a maior de todo o acampamento.

Quando entraram na tenda, a surpresa não foi tão grande quando ouviram “Olá, lindos!” na voz de River Song.

“Você pichou o penhasco mais velho do Universo.” Disse o Doutor censurando River.

“Vocês não atendiam ao telefone.”

“Estávamos ocupados... provavelmente.”

Observando melhor a roupa de River, ela estava com uma fantasia que realmente lembrava uma rainha do Egito, toda dourada e com peruca. Mas como todos os romanos acreditaram nela?

Ela pegou um papel enrolado e o estendeu com as duas mãos para que o Doutor o pegasse.

“O que é isso?” Ele perguntou.

“Uma pintura. Do seu amigo, Vincent. É um de seus últimos trabalhos.”

O Doutor logo se interessou, pegou o papel e o abriu. Quando abriu e revelou a pintura, ninguém pôde evitar as expressões de surpresa.

“Onde você encontrou isso?” O Doutor perguntou à River enquanto olhava para uma TARDIS explodindo em forma de pintura.

“Vincent Van Gogh a pintou. Winston Churchill ligou dizendo que encontrou essa pintura e eu fui buscar na coleção pessoal de Liz X.”

O Doutor arqueou uma sobrancelha. “Você quis dizer que você roubou?”

“Ela permitiu que eu levasse... Depois que roubei.”

Rose olhou mais de perto. “Têm números na porta da TARDIS. O que significa?”

“Podem ser data e referência. Algum tipo de aviso, talvez.” River respondeu.

“A obra tem título?” Perguntou o Doutor já sentado em um banco, muito pensativo.

“A Abertura de Pandorica.”

“Pandorica? O que é isso?” Perguntou Amy genuinamente leiga.

“Uma caixa, uma cela, uma prisão. Foi construída para conter a coisa mais temida do Universo.”

O Doutor se levantou e começou a andar em círculos. “É um conto de fadas, uma lenda.”

“Eu concordo com o Doutor.”

River olhou para Rose. “E se for real? Está aqui e está abrindo.”

O Doutor pegou a pintura e alguns mapas.

“Sei o que vai fazer!” River o interrompeu. “E eu já encontrei as coordenadas que procura. Elas levam até Stonehenge.”

“Então, o que estamos esperando?”

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A corrida com os cavalos até Stonehenge foi surpreendentemente tranquila, sem interrupções. Os quatro cavalgaram silenciosamente, pois estavam todos nervosos, já que a situação é totalmente bizarra. River vestira sua roupa habitual e confortável, tirando todas as joias e peruca que usou como Cleópatra.

Chegando em Stonehenge, já no finalzinho da tarde, eles deixaram os cavalos descansando e correram até o centro da obra de arte. O Doutor foi logo analisar o local com a chave de fenda sônica.

“Essa tal de Pandorica...” Amy começou a falar para River. “Da última vez que vimos você, você nos avisou sobre ela depois que embarcamos no Byzantium.”

“Spoilers.” River disse com um dedo nos lábios.

“Mas você disse ao Doutor e Rose que os veriam de novo quando ela abrisse.”

“Talvez eu tenha dito.” River respondeu e acrescentou, “mas não ainda.”

“Essa rocha aqui no centro!” O Doutor exclamou. “Temos que ir ao fundo disso.”

River Song montou umas luminárias ao redor do centro e instalou uns dispositivos – um em cada ponta da rocha retangular – que fariam uma força mecânica para empurrar a rocha para o lado.

River apertou um botão em seu scanner e a rocha se movimentou devagar para o lado, revelando a entrada de um túnel. O Doutor foi o primeiro a descer pelas escadas para garantir que não tenham perigo à frente. Ele iluminou o caminho com a luz da chave de fenda sônica e encontrou uma tocha. Por incrível que pareça, ele conseguiu acender a tocha usando a chave de fenda sônica, pois se ela fazia fogo, Rose não sabia.

River pegou outra tocha e o Doutor dividiu o fogo com ela. Uma porta alta era a única coisa que estava entre eles e o maior segredo do Universo. Todos os quatro estavam nervosos e abriu a porta. Logo, eles se viram encarando uma enorme caixa com símbolos gravados nos lados de fora.

O Doutor visivelmente feliz por descobrir uma lenda.

“Muito mais que um conto de fadas.” Comentou River.

Rose sentiu náuseas ao ver o braço de um Cyberman no chão. Péssimas lembranças com eles a deixam com calafrios. Tanto no Universo Paralelo quanto neste Universo.

“Então, é como a caixa de Pandora? Quase o mesmo nome.” Perguntou Amy.

“O quê?” Questionou o Doutor ocupado.

“Você sabe, o conto de fadas. Uma caixa que tinha todo o mal do Universo dentro dela. Era o meu livro favorito quando eu era criança.”

O Doutor fez logo uma cara de preocupado.

Rose conhecia bem essa cara. “Qual o problema?” Ela perguntou.

“O assunto favorito na escola, o livro favorito... Nunca ignorem uma coincidência. A não ser que esteja ocupado.” O Doutor voltou sua atenção para a caixa.

River analisava com seu scanner. “Está abrindo. Só temos que esperar.” Ela disse calmamente. “Existem infinitas camadas de protocolos de segurança e estão sendo desarmadas uma por uma. Como se estivesse sendo desarmada por dentro.”

“Quanto tempo nós temos?” Perguntou Rose.

“Horas, no máximo.”

“Pense no tipo de medo para se fazer essa caixa.” O Senhor do Tempo escaneou o lugar com a chave de fenda sônica. “As rochas de Stonehenge são grandes transmissores enviando um aviso para todos, em todos os lugares e zonas temporais.”

“Doutor? Para todos e em qualquer lugar?” Perguntou River.

“Isso explica porque Vincent ouviu em seus sonhos!” Entendeu Rose.

“Doutor, escute, é importante! Se todos ouviriam, quem mais está vindo?”

O Doutor parou de andar para todos os lados. “Oh.” Ele apenas disse.

“Oh? Oh, o quê?” Rose quis saber.

River pareceu entender o que o Doutor percebeu. Rapidamente, ela começou a apertar os botões de seu scanner.

“Conte-nos.” O Doutor pediu quando viu a cara de horror de River.

“Em volta do planeta, existem, no mínimo, dez mil espaçonaves.”

Amy arfou. “No mínimo?”

“Não sei quantas, existem muitas leituras.”

“Que tipo de espaçonave?” O Doutor perguntou.

“Daleks, Cybermen, Sontarans, Terileptil, Slitheen, Chelonian, Nestene, Drahvin, Sycorax, Zygon…” River listou todos eles. Cada nome gerava um peso e aumentava o medo. “Estão todos aqui por Pandorica.”

“Temos que sair daqui! Não temos nenhuma chance com todos eles!” Exclamou Rose e logo os quatro estavam correndo de volta para a entrada, apenas para confirmar que já havia dezenas de espaçonaves sobrevoando Stonehenge.

“Doutor, me escute!” River chamou apreensiva. “Tudo o que já te odiou está vindo aqui hoje à noite! Você não pode vencer!” Ela praticamente implorava para ser ouvida. “Dessa vez, só dessa vez, por favor, fuja!”

“Fugir pra quê? Nós temos a maior máquina militar da história do Universo.” Ele respondeu calmamente.

“Os Daleks?” Amy palpitou.

“Não.” O Doutor disse com um meio sorriso. “Os romanos.”

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O Doutor e Amy retornaram para a caverna abaixo de Stonehenge, enquanto River Song e Rose viajaram de volta para os acampamentos romanos em seus cavalos. As duas foram atrás dos romanos como o Doutor havia sugerido, com a esperança de que o exército pudesse ajudá-los.

“Por que você pediu que Rose fosse junto com a River?” Perguntou Amy.

“Para chamarem os romanos. Você não entendeu o plano?” Ele respondeu.

“Oh, eu entendi o plano. Mas River podia fazer isso sozinha. Acho que você só queria proteger Rose, mandando ela pra longe.”

“Proteger do quê?”

“Do que está prestes a acontecer. A Pandorica está abrindo, então...” Amy parece ter adivinhado os pensamentos do Doutor porque ele franziu a testa, ainda mais preocupado que antes. “Acho que você não precisa protegê-la tanto assim. Depois de tudo o que eu vi, Rose é uma pessoa muito forte e corajosa, que pode lutar suas próprias batalhas.”

“Mas não as minhas.” O Doutor suspirou profundamente. “Eu sei que ela é forte e corajosa, até mais que eu... Mas cada alienígena que está lá em cima me odeia, mas não odeiam Rose. Ela não deveria lutar minhas batalhas!”

“E a TARDIS explodindo? Isso vai acontecer?”

“Um problema por vez.” O Doutor ficou com o scanner de River e o usou para analisar a caixa mais uma vez. “Tem um campo de força dentro da caixa. Se eu puder aumentar o sinal, posso estendê-lo por todo Stonehenge.”

“Então, mudando de assunto...” Amy disse chamando atenção do Doutor que estava concentrado. “Rose vai trocar o anel?”

“Como é?” Perguntou o Doutor ainda concentrado na caixa.

“Achei isso no seu bolso.” Amy mostrou a caixinha de anel vermelha que havia guardado em seu bolso, expondo o anel de noivado.

“Não, não, não. Isso é uma memória.” O Doutor se aproximou de Amy. “De um amigo meu, alguém que perdi.” Ele tentou pegar a caixinha, mas Amy a afastou dele deixando claro que queria segurar por mais um tempo.

“É estranho, eu sinto... Não sei, alguma coisa.”

O Doutor a observou por um tempo, considerando se era possível contar a ela sobre seu falecido noivo, no qual ela não se lembra. Revelar todas essas informações pode ser perigoso para Amy. Por isso que o Doutor pensou com cuidado em suas próximas palavras. “As pessoas somem do mundo, mas sempre deixam rastros. Coisas pequenas que nem percebemos. Rostos em fotos, bagagens, refeições pela metade, anéis... Nada é esquecido, não completamente. E se algo puder ser lembrado, ele pode voltar.”

O Doutor foi bem claro e suas palavras abalaram Amy emocionalmente. Para disfarçar, Amy devolveu a caixinha para ele e fez outra pergunta. “Era legal, esse seu amigo?”

O Doutor não respondeu, mas pensou novamente no que deveria dizer. “Lembra-se daquela noite em que foi embora com a gente?” Ele finalmente perguntou.

“Claro que sim!”

“Você perguntou por que estávamos levando você e eu disse que não tinha motivo. Eu menti.”

“Então tinha um motivo?”

“Sua casa.” Amy revirou os olhos para ele. “Era muito grande e muito vazia. Não incomoda você, Amy, que sua vida não tenha sentido?”

Amy o encarou surpresa, mas pensativa.

Uma explosão interrompeu os devaneios de Amy. Na verdade, foi um pequeno estouro causado por uma arma de raios laser disparado por um braço de um Cyberman que eles julgaram estar inativo.

O Doutor, com suas ideias ‘brilhantes’, usou a si mesmo como distração para ver a localização do braço. Ele se escondeu atrás de uma rocha grande, sem ser atingido pelos tiros aleatórios, enquanto Amy estava atrás de outra.

“O plano é o seguinte: eu pego ele por trás enquanto você chama a atenção dele.” Disse o Doutor.

“Como você fez agora há pouco?”

“Você vai ficar bem. Você é rápida e aquilo é só um braço.” Ele fez sinal de positivo com os polegares. Era a deixa para Amy.

Segundos depois, o Doutor já estava com o braço do Cyberman sob controle, ou quase.

Amy esperou até o Doutor dar um jeito naquele braço teimoso. Infelizmente, aquele braço tinha uma cabeça em algum lugar.

Surpreendida, Amy gritou pelo Doutor quando foi puxada para o chão. Vendo a fonte da armadilha, ela não pôde acreditar que via uma cabeça de um robô. Deve ser o tal Cyberman, ela pensou. Ela procurou pelo Doutor por ajuda e viu ele desmaiado, graças ao braço do Cyberman que deu um choque nele.

Amy se desesperou, mas conseguiu se livrar da cabeça do robô que a puxava com cabos. Para sua infelicidade, o corpo do robô apareceu completando a forma física do Cyberman. Ele apenas tinha o braço esquerdo faltando, o mesmo que derrubou o Doutor. Amy correu e usou uma tocha para afastar o Cyberman.

O Doutor senti sua cabeça estranha e a visão turva. Deitado, ele pôde ver Amy (mesmo embaçada) sendo atacada por um Cybermen quase inteiro. O choque foi forte e ele ainda estava recuperando as forças.

A aflição durou pouco quando viu Amy sendo salva por um soldado romano. Finalmente eles chegaram!

Mas não era um soldado comum. Mesmo com a visão turva, o Doutor reconheceu o soldado. Mas ele não era um soldado romano quando o conheceu. Ele era apenas o Rory.


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Notas finais do capítulo

Que tal comentarem a parte que mais gostaram neste capítulo? ;)



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