Aos Dias Que Nunca Vieram – 2ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 20
Silurianos


Notas iniciais do capítulo

Oii, gente! Ainda estão aí? Agradeço pela paciência de vocês e peço desculpas pela demora (realmente foi A Demora). Parece que a vida vai acalmar um pouco antes de eu começar o último semestre da faculdade, mas ainda estarei aqui! Então, deixa eu aproveitar esta trégua e postar este novo capítulo, né?

Como sempre, espero que aproveitem.



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“Nãããããão!”

O Doutor e Rory correram para resgatar Ambrose e seu pai. Não muito longe dali, eles os encontraram caídos.

“Meu pai está ferido!” Disse Ambrose para o Doutor quando ele chegou perto.

“Ele lançou algo que me picou no pescoço.” Reclamou Tony sentindo dor.

“Leve-o para a igreja!”

“E quanto ao Elliot? Eles o mataram?” Questionou Ambrose.

“Acho que não. Ainda há esperança, Ambrose. Eles levaram quatro pessoas quando podiam tê-las matado. Ainda há esperança. Vamos para o ataque primeiro e eu prometo que vou salvar Elliot!”

Com um pouco de dificuldade, Ambrose e seu pai retornaram para a igreja.

“E agora?” Perguntou Rory.

“Tenho quase certeza que sei o que eles são.” O Doutor disse, mas Rory não entendeu o que ele quis dizer. “Eu preciso da sua ajuda, Rory. Pegue a van!”

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Rose piscou os olhos. Ela estava acordando devagar. Quando seus olhos abriram completamente, ela não sabia se estava com problema de visão ou se era apenas consequência da dor de cabeça, porque ela via tudo embaçado. Ela levantou os braços, mas logo soube a causa do embaçamento de seus olhos. Na sua frente tinha uma tela opaca que impedia de ela ver direito o outro lado. Bem, ela estava deitada em algo que não lhe dava muito espaço e tinha uma tampa em cima. Ela estava em um caixão? Rose apenas sabia que estava presa.

“Socorro! Eu estou viva! Deixem-me sair!” Rose gritou.

Ela ouviu gritos abafados que vinham do outro lado. Deve ser Amy também presa.

“Amy, é você?” Rose ouviu mais gritos como resposta. De repente, ela notou um vulto em sua frente. O vulto estava de branco, ela tinha certeza. “Tire-me daqui!” Rose tentou. “Tire-me daqui ou o Doutor virá atrás de você!”

Em resposta a isso, o estranho acionou o gás que invadiu a câmara de Rose. “Não, não, não...”

Em segundos, Rose voltou a dormir.

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“O plano deu certo! Com apenas um extintor de incêndio e uma van capturamos essa... coisa que parece um... lagarto.” Disse Rory em pé ao lado do Doutor no porão esperando por uma decisão.

“Sim, agora nós também temos um refém.” O Doutor disse. “Você já pode ir, Rory.”

“Tem certeza? Sozinho?”

“Já encontrei esse tipo de criatura antes. Eu sei o que estou fazendo. Vou ficar bem.” O Doutor assegurou e Rory foi embora.

O Doutor queria ficar sozinho com a criatura. Ele deu alguns passos para frente e a criatura tentou se aproximar também, mas ainda no chão. As correntes nos pulsos não permitiam ir tão longe.

“Eu sou o Doutor. Eu vim conversar.” Ele disse devagar em gesto de paz. “Vou retirar sua máscara.”

O Doutor chegou o mais perto possível e retirou a máscara, revelando o rosto verde, escamoso e seco. Talvez o resto do corpo tinha o mesmo tipo de pele, mas ela estava vestida com uma roupa de guerreira. Sim, ela! O Doutor reconheceu a réptil como fêmea através das feições do rosto.

“Remanescente de uma era perdida do planeta Terra. Aliás, belo meio de transporte!” O Doutor pegou uma cadeira no cantinho do porão e a usou para sentar em frente à criatura. “Agora, seu povo está com duas pessoas que eu me importo e uma delas é alguém muito próxima a mim. Eu as quero de volta. Por que vieram para a superfície? O que querem?” O Doutor esperou por uma resposta, mas ela não respondeu. “Eu odeio monólogos. Fale um pouco. Quantos são?”

“Sou a última da minha espécie.” Ela finalmente respondeu.

“Sério?” O Doutor duvidou. “Não. ‘Último da espécie’, a defesa de Klempari. Usar isso como técnica contra interrogatórios é um pouco antigo, eu acho.”

“Sou a última da minha espécie.” Ela repetiu.

“Não, não é. Porque eu sou o último da minha espécie e eu sei como isso pesa no coração. Então não me insulte! Vamos começar de novo. Diga-me seu nome.”

“Alaya.”

“Há quanto tempo sua tribo dorme embaixo da terra, Alaya? Melhor, o que os acordou?”

“Fomos atacados.”

“A broca.”

“Os sensores detectaram perigo ao sistema de suporte de vida. A Classe Guerreira foi ativada para prevenir o ataque. Vamos limpar os vermes daqui e retomar o nosso planeta.”

“Você tem mesmo que dizer ‘vermes’? Eles são muito legais. Mas, se os atacarem, eles atacam de volta. Só que a paz pode ser negociada. Posso ajudar com isso.”

Alaya negou qualquer ajuda alegando que a Terra era de sua tribo. Ela praticamente declarou guerra contra os humanos.

O Doutor suspirou e se levantou. Ele saiu do porão com outra decisão. Alaya não iria cooperar então ele decidiu agir por conta própria.

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“Você vai o quê?” Perguntou Rory.

“Vou descer até chegar na tribo de Alaya e conversar com eles.” Respondeu o Doutor.

“Você vai conversar com os alienígenas?” Perguntou Ambrose.

“Eles não são alienígenas. Eles são da Terra. Chamados de raça Siluriana, Homo reptilia. Eles não são monstros e nem maus. Os primeiros donos deste planeta.” O Doutor andava de um lado para o outro enquanto explicava. “Agora, a criatura na cripta se chama Alaya e é minha chance de barganha. Preciso dela viva. Se ela viver, então o mesmo acontece com Elliot, Mo, Rose e Amy, porque eu os encontrarei.”

O Doutor quis deixar bem claro que precisava da Alaya viva para resgatar os quatro desaparecidos. Ele até apelou para a humanidade dos presentes na igreja. Nasreen, Tony, Ambrose e Rory prometeram preservar a vida de Alaya até o Doutor entrar em contato com eles novamente.

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Amy abriu os olhos. Ela não sabia onde estava e nem como chegou lá. Só sabia que estava em pé, mas presa. Ela se debateu, não conseguiu nem se mover, com mãos e pés amarrados. Ela sentiu como se estivesse em Veneza.

“Amy?”

Amy olhou para o seu lado esquerdo quando ouviu seu nome ser chamado. Era Rose e ela estava nas mesmas condições.

“Ei, Rose? Você está bem?” Perguntou Amy.

“Estou bem. Não estamos nem perto da superfície. Eu sinto que não.” Respondeu Rose.

“Também acho que não.” Amy voltou a se debater.

“Não se mexa. Feche os olhos e não se mexa.”

Amy se virou assustada. Tinha um homem preso do lado direito dela e ela nem havia percebido.

“O quê? Onde estamos?” Perguntou Amy ao desconhecido.

“Descontaminação, é como chamam.” Ele respondeu cansadamente. “Fizeram comigo enquanto estava consciente.”

“Quem está falando? Fizeram o quê com ele?” Perguntou Rose querendo saber.

Ninguém respondeu porque ouviram passos se aproximando. Uma criatura de branco estava se aproximando de Amy com uma enorme seringa, o que indica que ela era a próxima. Sim, uma criatura. Ele tinha o nariz e a boca cobertos pela máscara, mas dava para ver claramente o resto da cabeça escamosa e verde.

Amy se sentiu apavorada e Rose, do lado dela, não podia ajudar.

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“Parece que caímos no final do sistema de túneis deles.” Disse o Doutor para Nasreen ao saírem da TARDIS. “Por que você veio mesmo?”

“Passei a vida toda escavando as camadas deste planeta e agora tenho a oportunidade de descer! É claro que eu viria! É maravilhoso!”

“Certo. Vamos seguir por este caminho aqui.” O Doutor apontou para um dos lados do túnel em que eles caíram (na verdade, a TARDIS que caiu, mas eles estavam dentro).

“É tipo uma investigação? O que procuramos?”

“Procuramos por uma tribo pequena que provavelmente abrigue uns 12 reptilianos... talvez menos.” Ele explicou.

“Uma tribo pequena?” Perguntou Nasreen.

“Sim.”

“Talvez uma dúzia?”

Por curiosidade, o Doutor parou de andar e notou que Nasreen havia parado de andar antes dele. Ele retornou alguns passos e quis saber o que ela estava encarando. Quando ele se aproximou dela, seus olhos se arregalaram com a surpresa.

“Oh, talvez mais de uma dúzia.” Ele disse enquanto olhava as inúmeras construções onde residiam os reptilianos. “Talvez esteja mais para uma civilização inteira... vivendo embaixo da Terra.”

Bem, isso ele com certeza não esperava.

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Eles andavam e andavam. Chegaram a andar por vários minutos e nada de encontrarem uma criatura viva. O Doutor chegou a conclusão que deviam estar adormecidos ainda.

“Devemos estar perto do centro da cidade.” Disse o Doutor, seguindo pelo caminho mais visível.

“Tem certeza que é a melhor maneira de entrar?” Perguntou Nasreen curiosa.

“Aproximação pela frente. Claro, sempre a melhor!”

“Força de vida hostil detectada. Área 17.” Uma voz computadorizada ecoou soando alarme.

“Embora exista a aproximação pelos fundos. Também é boa. Às vezes é a melhor.” Ele balbuciou nervosamente.

“Doutor!” Nasreen o alertou quando viu a porta se abrir. Várias criaturas chegaram dos dois lados, deixando-os encurralados.

“Não somos hostis! Não estamos armados!” O Doutor levantou as mãos. “Viemos em paz!”

Mesmo assim, as criaturas lançaram neles um gás sonífero.

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Amy esperneava, mas não conseguia se soltar.

A criatura verde a observava meio surpresa. A criatura apertou um botão de uma maquininha eletrônica.

“Pelas vestimentas, a fêmea humana parece ser mais resistente ao frio do que o macho.”

“Estou vestida para o Rio!” Exclamou Amy.

“Deixe-a em paz! Quando formos resgatadas, você vai se arrepender!” Gritou Rose.

“Iniciando dissecação...”

Amy arregalou os olhos. Não queria ser dissecada enquanto estava consciente, aliás, não queria ser dissecada de jeito nenhum.

“Incursão na área 17.” A voz computadorizada anunciou no laboratório.

A criatura saiu rapidamente.

Rose suspirou aliviada e Amy de repente se soltou.

“Como você se soltou?” Perguntou Rose.

“Eu peguei o controle dele.” Amy mostrou o pequeno controle na mão e usou-o para libertar Rose e o homem que as garotas ainda não identificaram.

Os três saíram juntos para encontrar uma saída.

“Aquilo era um alienígena? Eles invadiram a Terra?” Perguntou o homem.

“Não sabemos, mas sei quem sabe.” Respondeu Rose.

Amy achou uma porta e, pensando ser uma saída, ela tentou abrir. Uma luz iluminou o outro lado da porta e revelou ser uma câmara com uma criança dentro.

“Meu Deus! É meu filho! É o Elliot!” O homem se desesperou e tentou abrir a porta, em vão.

“Não podemos entrar lá! Estão monitorando os sinais vitais dele. Veja: batimentos, pulso... Ele está vivo!” Rose o acalmou. “Diga-me seu nome.”

“Mo.”

“Mo, nós vamos ajudá-lo a resgatar seu filho. Eu prometo.”

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“Aaaahhh!”

O Doutor acordou com uma dor no corpo enquanto era ‘escaneado’. Ele ouviu uma conversa de uma guerreira com um cientista sobre uns prisioneiros que escaparam. Talvez sejam Rose e Amy. Que outros prisioneiros eles teriam?”

“Vou iniciar a descontaminação agora.” Disse o cientista.

“Descontaminação?” O Doutor ficou preocupado. “Não, não, não!” O Doutor gritou de novo.

“Está tudo bem! Não queremos machucá-lo. Só estou neutralizando suas bactérias de primata.” Disse o cientista verde.

“Não sou um primata! Olhe o sensor! Dois corações! Totalmente diferente!”

O cientista observou no scanner e notou o erro. Esse espécime era definitivamente diferente. Ele encerrou o processo apesar dos protestos de sua companheira lagarto.

“Ufa!” O Doutor respirou fundo. “Acho que preciso de um aipo. Aipo não, talvez um tomate. É o que dá nesse clima aqui de baixo. Eu sou o Doutor e aquela é Nasreen.” O Doutor olhou na direção onde Nasreen estava contida.

Nasreen acordou. “Oh, um homem verde!” Exclamou quando viu o cientista.

“Olá, quem é você?” O Doutor perguntou à mulher-lagarto.

“Restac, comandante militar.”

“É mesmo? Sempre tem um militar, não é?”

“Onde está sua força de invasão?” Perguntou Restac.

“Invasão? Não, só viemos buscar as pessoas que você pegou. Uma delas é minha esposa e outra é nossa amiga e não sairei sem elas. E posso oferecer o retorno seguro de Alaya.”

Ouvindo o nome de Alaya, Restac se endireitou mais.

“Espere! Eu ouvi vocês falando de terem a mesma genética... Ela é parente sua, não é? Não fique preocupada! Ela está segura.” Assegurou o Doutor.

“Você alega ter vindo em paz, mas mantém refém uma de nós.” Disse Restac rispidamente. “Vou mandar uma mensagem muito clara para a superfície.”

“Que mensagem é essa?” Quis saber o Doutor.

“A sua execução.”

Olhos caíram sobre Restac, mas ela estava convicta do que iria fazer.

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Rose, Amy e Mo continuaram andando por túneis que tinham por toda a cidade. Pelo caminho encontraram soldados-lagartos, mas por sorte estavam adormecidos em câmaras.

“O Doutor saberia o que são essas coisas.” Amy comentou.

“Ele certamente daria uma palestra sobre essa espécie de alienígena, onde vivem, o que comem, o que gostam de fazer...” Rose completou.

“E principalmente se são perigosos.”

“Quem é esse Doutor, afinal?” Perguntou Mo.

“Ele é o único que pode entender o que está acontecendo e nos salvar. Tenho quase certeza de ele já está por aqui.” Disse Rose.

Amy não parava de observar as câmaras em que os aliens estavam dormindo em pé. “Vejam! Tem um tipo de disco de transporte. Pode ser nossa saída daqui. Não duvido que leve até a superfície.”

“Melhor ainda, eles têm armas que podemos usar.” Disse Mo. Ele e Amy pegaram uma arma de cada alien, mas Rose estava muito relutante.

“Hããn... Meu marido prega a filosofia de nunca usar armas perigosas.”

“Tem certeza, Rose?”

“Sim, Amy. Ficarei melhor sem.”

Eles seguiram em frente. Havia uma porta e a abriram.

“Uau!!!” Exclamou Amy.

Tinha um exército inteiro de soldados-lagartos adormecidos.

“Não temos a menor chance.” Disse Amy por fim.

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Doutor e Nasreen estavam sendo levados pra só-Deus-sabe-onde.

“Esses devem ser os únicos que acordaram. Os outros devem estar em hibernação.” O Doutor comentou com Nasreen durante o caminho.

“E por que entraram em hibernação?”

O Doutor esboçou um sorriso antes de responder. Era o tipo de pergunta que ele gostava. “Os astrônomos deles previram que um planeta iria colidir com a Terra. Foram pro subterrâneo e dormiram por milênios para prevenir o que achavam ser o apocalipse. Mas, na realidade, era somente a Lua que estava se alinhando à Terra.”

Restac, que liderava o caminho, se virou de repente surpresa com o que ele tinha falado.

“Como pode saber disso?” Perguntou o cientista no qual o Doutor ainda não sabia o nome.

“Há muito tempo encontrei outra tribo de Homo reptilia. Similares, mas não idênticos.”

“Outros de nossa espécie sobreviveram?” Perguntou Restac.

O Doutor ficou com olhos tristes. Talvez ele não deveria ter tocado no assunto. “Os humanos os atacaram. Eles morreram, eu sinto muito.”

Restac se encheu de raiva. “Uma raça de vermes!”

Eles seguiram em frente enquanto o Doutor rezava que não tivesse condenado Rose, Amy, Mo e Elliot à morte.

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“Vamos seguindo em frente.” Disse Amy. Ela estava determinada a sair do subterrâneo.

“Este lugar é enorme. Vejam essas construções!” Admirou Mo.

Eles pararam em um enorme salão dentro de um prédio alto. Pensaram em sair pela outra porta quando ouviram vozes vindas de lá.

“Acho que não estou preparada para enfrentá-los.” Disse Amy um pouco nervosa.

“Eu estou!” Declarou Mo.

“Não! Vamos nos esconder e descobrir como agiremos.” Disse Rose.

Eles se esconderam e puderam ver quem estavam entrando pelo outro lado. Quase engasgaram quando viram o Doutor e Nasreen sendo prisioneiros dos soldados-lagartos.

Uma das guerreiras se posicionou do outro lado da mesa retangular central.

“Aqui é nosso tribunal e local de execução.” Ela falou e Amy agiu logo.

“Solte-os!” Amy ordenou com firmeza apontando a arma para a guerreira. De repente, ela se sentiu preparada para enfrentá-los.

Mo decidiu dar a volta para cercá-los e Rose foi para o lado de Amy.

“Está cercada! Então não tente nada!” Avisou Amy quando viu Mo preparado.

“Rose e Amy! Eis duas pessoas que posso confiar.” Exclamou o Doutor evidentemente feliz em vê-las.

“Deixe-os ir ou eu atiro.” Amy ameaçou.

A ameaça pareceu não funcionar, pois Restac se aproximou mais. Amy deu um passo para trás, mas Restac deu um passo grande pra cima de Amy e tomou a arma dela à força.

Amy quase caiu por causa da violência de Restac e os papeis se inverteram: era ela quem ameaçava os humanos. O Doutor ficou com raiva.

O cientista tentou acalmá-la.

“Volte para seu laboratório, Malohkeh.” Protestou Restac. Ok, agora eles sabiam qual era o nome do cientista que parecia ser mais sensato que a guerreira.

“Preparem todos para a execução!” Ordenou Restac.

Soldados reptilianos deixaram presos seus cinco inimigos em colunas da sala do tribunal.

“Você está quieta.” Disse o Doutor para Rose.

Rose suspirou antes de responder. “Sinto muito. Era pra ser um resgate, mas falhamos.”

“Eu estou feliz que estejam bem. É o que me interessa. E eu notei que você não trouxe uma arma consigo.”

“Aprendi com você.” Ela deu um sorriso rápido. “Se eu estive em Torchwood, teria sido a primeira coisa que eu teria feito: ter pegue uma arma.”

“Estou orgulhoso.”

De alguma forma, Rose se sentiu melhor com essa declaração do Doutor.

“Doutor?” Chamou Amy. “Eles são homens-lagartos?”

Homo reptilia, na verdade. Eles ocupavam o planeta antes dos humanos. Agora eles o querem de volta.”

“Eliminando toda a raça humana.” Completou Nasreen.

“Ok, eu preferia não saber.”

Restac conectou um computador e o Doutor notou que ela estava tentando fazer comunicação. Uma tela verde se abriu e logo apareceu Rory, Ambrose e Tony na tela.

“Quem responde pelos macacos?” Restac perguntou.

Houve movimentação do outro lado da tela e Rory apareceu na frente. “Hãã... Sou eu! Eu respondo pelos humanos... ou alguns deles.” Rory não pareceu ter visto Amy, ou o Doutor e Rose.

“Nós temos reféns, macacos!” Disse Restac.

Restac deve ter ampliado a câmera dela, pois Rory conseguiu ver Amy e os outros. Rory procurou saber como Amy estava e viu Rose e o Doutor também. Ambrose viu Mo e ele a informou sobre Elliot. Tony viu Nasreen.

“Mostrem-me Alaya!” Exigiu Restac.

O sorriso de alívio desapareceu dos rostos dos três. Eles hesitaram.

Por que eles não mostram logo Alaya?. O Doutor se perguntou. Sua maior dificuldade foi tentar saber por que eles estavam tão apreensivos.

“Mostrem-me ela ou eu matarei seus amigos. Um por um.” Restac estava perdendo a paciência.


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Notas finais do capítulo

Nossa, essa fic já tem 1 ano! Êêêêê ^.^



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