Aos Dias Que Nunca Vieram – 2ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 21
Sangue Frio


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo! Fiquei feliz que vocês ainda estão acompanhando. Aproveitem o desfecho da história com os silurianos. Beijos a todos!



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“Mostrem-me ela ou eu matarei seus amigos. Um por um.” Ameaçou Restac.

“Deixe-me ver se entendi...” Rose disse baixinho apenas para o Doutor. “Vocês têm um deles como refém – não sei como – e você sugeriu que fizessem a troca? É isso?”

“Alaya não é nossa refém, ela é apenas... ela é apenas...” O Doutor ia dizendo. “Tudo bem, ela é nossa refém e a deixamos presa para trocarmos ela por vocês. Nesse caso, nós todos já que eu sou refém também.”

O Doutor e Rose notaram uma agitação dos que estavam na superfície. Ambrose pedia pela sua família.

“Não!” Disse Restac rispidamente. “Executem a garota!”

A comunicação foi cortada para o desespero de Rory. As armas estavam sendo apontadas para o desespero de Amy.

“FOGO!”

“PAREM!”

Amy inspirou fundo. Foi por pouco.

Um siluriano entrou no tribunal acompanhado por Malohkeh e ele parecia furioso.

“Quer começar uma guerra enquanto nós dormimos, Restac?”

“Os macacos nos atacaram.”

“Você é nossa protetora, não nossa comandante, Restac. Liberte-os!” Ordenou o siluriano.

Os soldados obedeceram à ordem do superior chamado Eldane.

“Precisamos entrar em contato com Rory.” Avisou o Doutor.

“Sim, ele deve achar que Amy está morta agora.” Disse Rose.

“Não entendo porque Ambrose simplesmente não seguiu o plano. Era só mostrar Alaya.” Disse Nasreen.

“Eu também quero saber.” Disse o Doutor. O Senhor do Tempo sonificou o sistema de comunicação de Restac e entrou em contato com Rory de novo. “Rory! Olá!”

“Cadê Amy?” Foi a primeira pergunta de Rory.

“Ela está bem!” O Doutor mostrou todos para que soubessem que estavam salvos. “Mas estamos sem tempo para conversar. Você precisa descer até aqui. Vá até a área de perfuração, pois os silurianos enviarão transporte para trazê-lo aqui, usando energia geotérmica...”

“Eles não querem saber disso, Doutor.” Rose o interrompeu antes que se perdesse em uma explicação científica.

“Certo. Traga Alaya e terminaremos com tudo isso. Vai funcionar, eu prometo. Vamos detonar!” O Doutor levantou os polegares e desligou a ligação. “Bem, agora temos uma negociação a fazer.”

“Uma negociação?” Perguntou Eldane.

“Eu diria que temos muito que falar. Os dois querem o planeta. Terão que discutir o futuro dele.” Explicou o Doutor.

Eldane, que estava sentado na mesa do tribunal com Amy e Nasreen sentadas a sua frente, se virou para o Doutor curioso. “Está autorizado a negociar em nome da humanidade?” Ele perguntou.

O Doutor permaneceu em pé e Rose ao seu lado. “Não! Mas elas estão.” Ele apontou para Amy e Nasreen.

As duas ficaram surpresas.

“A humanidade não poderia ter embaixadores melhores.” Rose concordou com um sorriso.

“E é isso que acontece no futuro? Compartilhamos o planeta?” Perguntou Amy.

Nasreen estranhou o que Amy falou. “Como assim? O que quis dizer?”

“Amy, Rory, Rose e eu viajamos no tempo... um pouco.” O Doutor explicou.

“E mais alguma coisa?” Nasreen cruzou os braços.

“Existem certos pontos fixos no tempo onde as coisas devem permanecer do jeito que estão. E esse momento não é um deles. Temos uma chance. O que acontecer hoje altera o futuro. Cria sua linha do tempo, sua própria realidade. Então façam pela humanidade e pela Terra.”

“Certo.” Entendeu Amy. “Sem pressão agora.”

Apenas Nasreen estava sendo resistente, mas ela concordou com a ideia de compartilhar o planeta. Ela não iria perder uma oportunidade dessas, iria?

O Doutor ficou encarregado de ser o intermediador, mas passou o cargo para Rose quando lembrou de ir buscar o Elliot. Ele e Mo foram atrás de resgatá-lo. Malohkeh ajudou-os a acordar Elliot e tirá-lo da câmara.

Pai e filho se abraçaram quando se reencontraram e o Doutor aproveitou o momento para pedir desculpas ao Elliot. O Doutor precisava saber se seria perdoado ou não por ter deixado Elliot sozinho no perigo. O garoto tem bom coração e perdoou o Doutor.

Os três voltaram para o tribunal com Malohkeh ficando para trás.

“Deem-nos o espaço e traremos novas fontes de energia, novos meios para garantir água, avanços científicos e medicinais.” Eldane ia dizendo. “Fomos uma grande civilização. Deem-nos um lugar na superfície e traremos conhecimentos, tecnologias, além dos maiores sonhos da humanidade. Se trabalharmos juntos, o planeta pode ser glorioso.”

Nasreen o olhou convencida. “Tudo bem, agora estou me convencendo.”

O Doutor, que observou os últimos momentos, aplaudiu.

“Parece que os dois lados estão finalmente se entendendo.” Anunciou Rose.

“Nada mal para uma primeira reunião. Há mais similaridades do que diferenças.” Disse o Doutor.

“Isso é verdade!” Disse Rose.

Eles ouviram um barulho vindo de uma sala próxima.

“O transporte retornou. Seus amigos chegaram.” Explicou Eldane.

“Que bom! Está indo tudo bem!” Exclamou Rose animada.

“Ah, aí estão eles!” O Doutor apontou para a porta e acenou.

Rory foi o primeiro a aparecer e ele ainda parecia hesitante. Atrás dele estava Tony e Ambrose. Tony carregava alguém coberto nos braços e só podia ser Alaya.

“Tem algo errado.” O Doutor notou. “Não. Digam que não fizeram isso!”

Tony pôs o que estava carregando no chão. O Doutor se abaixou, tirou o cobertor do rosto e revelou Alaya morta. O Doutor ficou com raiva.

“Fui eu.” Revelou Ambrose. “Eu fiz isso.”

“Mãe?”

“Fiz para proteger você e tê-lo de volta.”

Elliot se separou da mãe, indignado. Nem Mo acreditava que sua mulher fez algo assim.

Um grupo de soldados entrou no tribunal.

“Alaya! Minha irmã?” Restac irradiou no recinto. Quando viu Alaya no chão, ela lamentou tristemente. “E queria que confiássemos nesses primatas, Doutor?”

“Uma mulher, preocupada com a família. Não é o normal.”

“Eu acho que é.” Restac ficou de pé.

“Uma pessoa nos decepcionou, mas tem uma raça incrível e pacífica lá em cima.” O Doutor olhou ao redor. “Vamos lá! Uma aliança que poderia funcionar.”

“É tarde demais para isso, Doutor.” Disse Ambrose.

Rose notou que Ambrose estava escondendo algo, talvez algo perigoso. “Por quê?”

Ambrose respirou fundo. “Nossa broca foi programada para perfurar de novo em... 15 minutos.”

“De quem foi essa ideia?” Questionou Rose.

“Foi minha. Eu quero que eles nos deixem voltar e que prometam nunca mais voltar para a superfície novamente.”

Toda essa confusão só enfureceu Restac ainda mais.

“Executem-na!” Restac ordenou.

“Todos para o laboratório! Corram!” Gritou o Doutor. Ele usou a chave de fenda sônica para desarmar os soldados e ganhar tempo.

Todos chegaram ao laboratório ilesos. Amy ficou com um cronômetro com o tempo até o início da broca, Elliot e Mo vigiavam as câmeras de segurança e Tony revelou o mal que estava sentindo.

Abrindo a camisa de botões, ele mostrou veias superdilatadas e superverdes em seu peito, indo em direção ao coração.

“O que aconteceu?” Pergunto Nasreen preocupada.

“O ferrão de Alaya me acertou e ela disse que não tem cura.” Disse Tony. “Estou morrendo, não é?”

“Não está morrendo. Está em mutação.” Disse o Doutor.

“Eu posso fazer a descontaminação nele.” Eldane se voluntariou.

“Doutor, tem um bando daquelas criaturas chegando!” Alertou Mo.

“Doutor, isso significa que estamos cercados e não poderemos chegar à superfície a tempo de desligar a broca.” Rose falou pro Doutor.

“Mas podemos enviar uma energia de pulso através dos túneis para atingir a broca.”

“Vai explodir a broca!”

“E antes de alcançar a cidade!”

Nasreen foi interromper a conversa. “Vai explodir o trabalho da minha vida?”

“Desculpe, mas não tem outro jeito.” Disse o Doutor.

“11 minutos e 40 segundos!” Avisou Amy.

“A hora da verdade!” O Doutor foi até os controles.

“Mas a explosão vai demolir todos os túneis, então temos que estar lá em cima nesse momento.” Disse Nasreen.

O Doutor ficou feliz que Nasreen aceitou o plano mesmo tendo que destruir todo o seu trabalho.

“Mas como vamos passar por Restac?” Rory finalmente falou.

“Talvez eu possa ajudar com isso.” Eldane se manifestou dando esperança para o grupo. “Fumigação tóxica. Um mecanismo de defesa feito para proteger a minha raça de infecção. Um sinal para ocupar as crio-câmaras e, depois disso, o gás tóxico passa por toda a cidade. E entramos em hibernação.”

Quando Eldane terminou de explicar, o Doutor fechou os olhos em concentração e virou para os controles do laboratório. “Pode acabar matando seu povo.” Confessou.

“Só os que forem tolos demais para seguir Restac.”

“Mas você tem certeza disso?”

“Minha prioridade é a sobrevivência da minha raça. A Terra ainda não está pronta para o nosso retorno.” Disse Eldane.

“Mesmo depois de tudo que foi discutido na reunião?” Perguntou Rose.

Eldamne apenas acenou com a cabeça.

“Eis o vamos fazer: Eldane, ative a hibernação e programe para daqui a mil anos.” O Doutor falou ativamente e olhou para os humanos. “Entenderam? Vocês têm mil anos para prepararem o planeta. Passem isso adiante. Esse planeta deve ser compartilhado.”

“Certo, entendi!” Garantiu Elliot.

“A TARDIS está aqui embaixo. Posso sentir.” Rose falou.

“Você está certa, Rose.” Disse o Doutor beijando a têmpora de Rose. “Vamos usá-la para voltar à superfície.”

“Só uma coisa, Doutor.” Disse Eldane. “A descontaminação de seu amigo ainda não começou.”

O Doutor olhou para onde Tony estava sentado em uma das câmaras de descontaminação. Não dará tempo de ele terminar a descontaminação e voltar à superfície.  E, se ele for à superfície do jeito que está, será visto como uma aberração devido à mutação.

Então, com estas possibilidades, Tony decidiu ficar.

O Doutor se virou para Elliot. “Vá se despedir de seu avô, Elliot.”

“Nunca mais vou vê-lo?”

“Eu sinto muito.”

Elliot foi ao encontro de seu avô.

“Já cancelei a barreira de energia e programei o pulso de energia. Agora, só temos que correr por nossas vidas!” Exclamou o Doutor.

“Como nos velhos tempos!” Afirmou Rose.

Uma luz verde começou a piscar. “Iniciando fumigação tóxica. Voltem para as câmaras criogênicas.” O alarme soou.

“Está na hora! Se preparem para correr!” O Doutor avisou e usou a chave de fenda sônica para abrir a porta.

“Doutor...” Chamou Eldane.

“Eu sinto muito.”

“Pensei por um momento que a nossa raça e os humanos...”

“Sim, eu também.”

“E, madame!” Eldane falou para Rose. “Foi um prazer conhecê-la.”

“Também foi um prazer conhecê-lo, Eldane.”

Eles deram as mãos. No momento em que o Doutor e Rose iam correr para a TARDIS, Nasreen os chamou.

“Eu também não vou.”

“O quê?” Perguntou o Doutor.

“Eu vou ficar com Tony e hibernar com eles. Podemos ser descontaminados quando acordarmos.” Ela explicou enquanto estava ao lado de Tony.

“Temos todo o tempo do mundo.” Completou Tony.

O Doutor pareceu que ainda não entendeu. “Mas...”

“Doutor, eu acho que Nasreen encontrou o que procurava na escavação.” Disse Rose.

“Obrigada, Doutor.” Agradeceu Nasreen.

“O prazer foi todo meu.” Respondeu o Doutor.

“Agora vamos, antes que Amy venha nos buscar.” Avisou Rose puxando-o pelo braço.

Durante a correria, eles se encontraram com os outros.

Quando chegaram à TARDIS, o Doutor pegou a chave da cabine. “Sem perguntas, só entrem! E sim, eu sei que é grande!”

Rose sabia que ele estava se referindo ao Elliot, Mo e Ambrose, que entraram primeiro.

Amy chamou a atenção do Doutor e apontou para a parede.

“Não pode ser. Não aqui!” Surpreendeu o Doutor.

“A rachadura do meu quarto.” Disse Amy.

“Isto realmente está seguindo Amy. Mas como?” Perguntou Rose.

Amy consultou o cronômetro. “4 minutos. Nós temos que ir.”

“Os Anjos riram de mim por isso! O Prisioneiro Zero sabia!”

“Vamos Doutor, deixe pra lá.” Rose tentou chamá-lo.

“É como uma explosão, mas onde há explosão, há estilhaços.” O Doutor pegou um lenço do casaco e se aproximou da rachadura.

“Doutor, você não pode pôr a mão aí!” Rory avisou, mas o Doutor não quis ouvi-lo. “Rose, avise para ele não pôr a mão aí!”

Rose apenas suspirou. O Doutor é muito teimoso e ela sabe disso.

Ele se aproximou mais e enfiou o braço dentro da rachadura. Foi difícil, mas ele puxou algo de dentro, não revelando o que era.

“Você! Você fez isso!”

O grito veio do corredor de onde eles vieram. Era Restac que veio se arrastando com uma arma, mal respirando, provavelmente por causa do gás tóxico.

Ela acusou o Doutor mais uma vez antes de atirar. O tiro mortal devia ter acertado o Doutor, mas Rory, em um ato de heroísmo, se jogou na frente da mira e foi atingido.

“Rory!” Gritou Amy.

Rory gritava em agonia, mas se acalmou. “Eu não entendo.” Ele disse. “Estávamos na montanha. Eu não posso morrer aqui.” Ele constatou.

“Não diga isso!” Amy disse baixinho em consolo.

“Você é tão linda.” Rory disse como se fosse a última vez que tivesse a oportunidade de dizer.

O Doutor e Rose também estavam do lado dele. “Rory, você não vai morrer.” Disse Rose. “Você salvou o Doutor. Você é um herói!”

“Eu sinto muito.” Rory disse antes de fechar os olhos. Amy chorou.

O Doutor notou a luz da rachadura se aproximando deles e começando a consumir Rory. “Amy e Rose, saiam de perto da luz.” Ele avisou.

“Não vou deixar Rory.” Disse Amy convicta.

“Se a luz tocar em vocês, vocês serão extirpadas da história.”

Rose se levantou, mas sentiu que não seria fácil de convencer Amy.

O Doutor deve ter sentido o mesmo porque ele foi por trás dela e a levantou à força. Apesar dos protestos de Amy, o Doutor a forçou a entrar na TARDIS.

“Não, não, não!” Amy bateu na porta recém-trancada pelo Doutor, enquanto o corpo de Rory ia sendo consumido pela luz.

Rose pôs a mão sobre o ombro de Amy para confortá-la. “Calma, Amy, calma. O Doutor vai dar um jeito. Não é, Doutor?”

Mas o Senhor do Tempo já estava desmaterializando a nave.

“O que está fazendo?” Rose quis saber.

“Não podemos ir!” Amy gritou. “Preciso ficar com ele.”

“Escutem, não há nada que eu possa fazer. Apenas Amy pode.” Explicou o Doutor.

“O quê? O que está dizendo?” Perguntou Amy.

“Não se esqueça dele! Se não o perderá para sempre!” Ele disse.

“Mas no Byzantium eu me lembrei dos clérigos porque sou uma viajante do tempo. Você disse!”

“Não eram do seu mundo. É diferente! É sua própria história mudando! Será difícil, mas você pode tentar e conseguir, Amy!”

“Então, se ela se lembrar dele pode ser que não o esqueça?” Perguntou Rose meio confusa.

“Eu não sei, mas o importante é ela preservar suas memórias. Ela tem uma chance.” O Doutor disse. “Pense nele, Amy. O engraçado Rory. Isso. Não deixe que nada a distraia. Rory ainda vive em sua mente.”

O Doutor a incentivou. Se essa seria sua única chance de ter Rory de volta, Amy se agarraria a ela. Até que...

Um estrondo balançou a TARDIS e os três se desequilibraram, caindo todos no chão.

Quando se levantaram, Amy já não estava mais em choque. Ela estava... normal. Más notícias para Rory.

Nesse momento, Mo e os outros voltaram após explorarem a TARDIS.

“Doutor, cinco segundos para chegar à superfície.” Avisou Amy.

O Doutor, Amy, Mo, Ambrose e Elliot saíram às pressas para verem a explosão da broca. A TARDIS já estava estacionada e apenas Rose ficou para trás. Ela notou que Amy já se esqueceu de Rory, do próprio noivo. Ela só queria saber por que não se esqueceu dele como aconteceu com Amy. Só o Doutor poderia saber.

Rose saiu da TARDIS e viu ele e Amy se despedindo da família de Elliot próximo à casa deles. Ela chamou seu marido para perguntar. “Por que ainda me lembro? Nem Amy se lembra dele, por que eu deveria lembrar?”

O Doutor olhou pros lados para se certificar que ninguém estava por perto. “Bem, você tem parte da TARDIS em você e a TARDIS não é desse mundo.”

“Mas eu também sou da Terra, principalmente da Terra, não poderia me lembrar dele, poderia?”

“Rose...” Ele pôs as mãos em cada ombro de Rose apertando um pouco em conforto. “Você é da Terra, viveu por um tempo no Universo Paralelo, viajou comigo por muito tempo e tem Vórtex dentro de você. Acho que o Universo a considera de todos os lugares.”

“Isso não faz sentido.”

“Seria divertido se fizesse sentido?”

Rose fingiu pensar em uma resposta. “Eu acho que não.” Ela disse por fim.

Os dois riram e se abraçaram.

“Vamos para a TARDIS. Amy já deve estar lá.” Falou o Doutor.

Eles caminharam de mãos dadas de volta ao que eles consideram como lar. Amy estava em frente à porta olhando para a montanha, a mesma que ela e Rory se viram quando chegaram em Cwmtaff.

“Vejam, lá estou eu novamente!” Amy apontou e acenou. O sorriso desapareceu de Amy.

“Você está bem, Amy?” O Doutor aproveitou para perguntar.

“Pensei ter visto mais alguém por um segundo.” Ela disse triste, mas a tristeza sumiu rápido. “Preciso de um feriado. Não estávamos falando do Rio?”

“Sabia que já vimos dinossauros?” Mencionou Rose para Amy.

“Sério? Não foi perigoso?” As duas entraram na TARDIS.

Rose pôs a cabeça para fora uma última vez. “Você não vem?” Perguntou ao Doutor.

“Sim, sim. Tenho apenas que consertar a fechadura. Está emperrando um pouco.”

Rose lhe deu um sorriso e o deixou ‘trabalhar’.

Com a repentina reviravolta emocional, ela deve ter se esquecido que peguei algo da rachadura. O Doutor pensou. Espero que Rose não veja isso.

O Doutor pegou o objeto misterioso e retirou o lenço que o cobria. Era uma peça da TARDIS sem dúvida, mas estava destruída, provavelmente pela explosão de dentro da rachadura. Era uma parte da porta e seja lá como ocorreu, acontecerá em breve e ele não queria nem imaginar o que poderá acontecer com ele e sua preciosa Rose.


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Notas finais do capítulo

Feliz dia do Amigo! (20/07) Abraços a todos!



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