Aos Dias Que Nunca Vieram – 2ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 10
O Byzantium


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me pela demora. Espero que não tenham morrido de velhice ou do coração de tanto esperarem... A vida me chamou e tive umas ideias diferentes para esse capítulo e, bem, esse foi o resultado! Espero que gostem!



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“Para onde vamos agora?” Perguntou Amy.

“Eu acho que Amy deveria escolher dessa vez.” Anunciou Rose chegando na sala de console.

“Isso! Quero que seja no futuro!” Disse Amy.

“Bom, eu ia levar vocês a um museu.” Confessou o Doutor.

Rose levantou uma sobrancelha. Alguns dias atrás, ele mencionou sobre ter sonhado com um museu de algum lugar que ela não consegue se lembrar.

“Desde que seja futuro... Só não quero ver guerra.” Disse Amy.

“É justo. Então vamos ao museu.”

O Doutor desmaterializou a TARDIS e, chegando lá, Amy foi a primeira a sair. “Uau, é mesmo enorme! Mas onde estão as outras pessoas?”

“Não é horário de visitação.” Respondeu o Doutor. Ele foi o último a sair. “Mas quem vai nos impedir?”

Rose e Amy admiraram a arquitetura do lugar e alguns objetos em exposição, mas o Doutor estava saltando de peça em peça como se já tivesse visto tudo que tem lá.

“Errado! Errado! Um pouco certo!” O Doutor apontava para os objetos e tirava conclusões. “Bem errado!”

“É para isso que ele vai aos museus?” Sussurrou Amy para Rose.

“Para tirar sarro dos arqueólogos? É, deve ser para isso.” Sussurrou Rose de volta.

“Adoro museus!” Exclamou o Doutor.

“Mudei de ideia. Agora quero ir para um planeta.” Disse Amy.

“Amy, aqui não é um asteroide qualquer. É o Delirium Archive! O lugar de descanso dos monges sem cabeça! O maior museu de todos!” Exclamou o Doutor, porém, algo lhe chamou a atenção e ele foi ver de perto.

Em uma das cabines tinha um velho cubo e o Doutor ficou observando. Nenhuma das outras relíquias chamou tanta atenção dele quanto esse cubo. Rose e Amy se aproximaram da cabine.

“Ah, legal. Uma caixa velha!” Disse Amy já entediada.

“É uma Caixa-Lar.”

Rose se aproximou mais do Doutor e apoiou uma mão em seu ombro. “O que é Caixa-Lar?” Perguntou.

“É como uma caixa-preta do avião, exceto que voa para casa. Caso aconteça algo com a nave, a Caixa-Lar volta para casa com todos os dados do voo.” Ele explicou.

“Então a TARDIS tem uma Caixa-Lar?” Perguntou Amy por curiosidade.

“Não.”

“Por que não?”

“Porque não tem casa para voltar.” O Doutor suspirou. “Mas, o que interessa é a escrita. O grafite. Gallifreyano antigo. A língua perdida dos Senhores do Tempo.”

“Então, eu suponho que esteja escrito algo poderoso nessa caixa.” Comentou Rose. “O que diz aí?”

O Doutor hesitou. “Olá, lindos!”

Rose desengatou uma risada acompanhada de Amy.

“Vejam só, foi feito para nós!” Disse Amy.

“Parem de rir. Esta é uma língua séria!” Pediu o Doutor. Elas não pararam. “Quer saber? Vou levar essa caixa...”

As duas pararam imediatamente quando elas viram o que o Doutor estava tentando fazer. Em cinco minutos, eles estavam correndo por suas vidas. Na verdade, eram apenas dois seguranças do museu de quem estavam fugindo, mas contava como uma fuga.

Chegando na TARDIS, o Doutor acoplou a caixa nos motores da nave para conectá-la. “Alguém em uma nave há 12.000 anos está tentando chamar minha atenção... ou nossa atenção. Vamos tentar ver a gravação de segurança.”

Ligando a tela da TARDIS, foi possível ver uma mulher de vestido e óculos escuros. A imagem era em preto e branco, mas dava para perceber que a mulher tinha cabelos claros. Ela baixou os óculos e deu uma piscadela para a câmera. Após alguns segundos, uma voz soou por trás da mulher. Ela estava entre a porta e o dono da voz.

“A festa acabou, Doutora Song.”

A mulher se virou para encará-lo.

“Você ainda está a bordo.” Disse a voz masculina.

Amy assistia admirada, mas o Doutor estava chocado. Rose não sabia se ficava tensa ou preocupada.

“Desculpe-me, Alistair. Eu precisava ver o que estava em seu cofre. Sabe o que está lá dentro? Algum de vocês sabe?” Disse a mulher nomeada de Doutora Song. Ela era muito calma para quem estava encurralada. “Esta nave não vai chegar ao seu destino.”

“Esperem até que ela corra. Não façam parecer uma execução.” Disse o homem.

Um arrepio percorreu a espinha de Rose. Eles iam executar essa mulher que ela nem conhece.

A mulher ergueu o braço e consultou o relógio. Ela disse vários números que Rose não entendia o porquê, mas fez o Doutor se mover e digitar alguns botões no console.

“O que ela disse?” Perguntou Rose a ele.

“São coordenadas. Ela quer que a salvemos.”

“Nós? Por quê?”

“Acredite, eu já a vi antes. Segurem-se.” A TARDIS parou e o Doutor correu para a porta.

A gravidade da TARDIS trouxe a mulher diretamente para a direção deles e o Doutor a puxou para dentro. Ela caiu sobre ele.

“River?” Disse o Doutor.

Ela rapidamente se levantou e olhou para fora. “Siga aquela nave!”

A nave em questão disparou, deixando-os para trás.

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“Eles estão entrando em dobra! Vamos perdê-los!” Disse River. Sim, ela estava pilotando a TARDIS e sim, ela tirou o salto-alto e pendurou em alguma parte do console. “Fique perto deles.”

“Eu estou tentando!” O Doutor fez o que ela pediu.

“Use os estabilizadores!”

“Não temos estabilizadores!”

“As alavancas azuis.”

“Elas fazem nada. São só azuis.” Disse o Doutor.

“Claro que são! São estabilizadores azuis.” River puxou uma alavanca azul. A TARDIS parou de chacoalhar e se estabilizou. “Viu?”

Rose e Amy puderam agora soltar as barras onde estavam segurando e, para a surpresa das duas, River trabalhava muito bem no console.

“Bem, eles são chatos, esses estabilizadores. Eles são chateadores! Chateadores azuis!” O Doutor estava sem jeito e envergonhado.

“Como ela pode pilotar a TARDIS?” Amy sussurrou para Rose.

“Eu não sei! Mas eu pretendo descobrir.” Respondeu Rose. As duas observavam River trabalhar nos motores do outro lado e viram o Doutor se sentar na cadeira do capitão meio chateado.

Os três ouviram River dizer várias coisas de pilotagem que não entendiam (apenas o Doutor, obviamente) enquanto a observavam, até ela anunciar que pousou a TARDIS.

“Pousou? Não aterrissamos!” Disse o Doutor descrente.

“Claro que pousamos!”

“Mas eu não ouvi o barulho.”

“Que barulho?” Perguntou River.

“Você sabe, tipo...” O Doutor fez uma tentativa fracassada de imitar o som da TARDIS. As garotas riram.

“Ela não deveria fazer esse barulho. Você é que deixa os freios puxados.” Disse River.

“Eu avisei pra ele. Sobre os freios.” Pontuou Rose.

“Mas é um barulho brilhante. Eu adoro esse barulho.” O Doutor suspirou. “Vamos, Rose. Explorar lá fora. Você também, Pond.” Ele passou um dos braços ao redor dos ombros de Rose para levá-la para fora da nave com ele.

“Espere! Tem que checar o ambiente!” Disse River.

“Sim, desculpe-me! Tem razão. Checagem de ambiente.” Ele disse com sarcasmo. Soltando Rose, ele foi até à porta, abriu e pôs a cabeça para fora. “Está bem ameno.”

“Espere! Antes de sair, preciso saber uma coisa.” Rose disse e se virou para a outra loira. “Como pode pilotar a TARDIS?”

“Tive lições com o melhor!”

Rose sentiu uma inquietação. Seria ciúme?

“Bem... É isso aí!” Disse o Doutor.

Rose olhou para ele com olhos semicerrados. Ele ficou sério.

“Pena que estava ocupado nesse dia!” River disse.

“Ok, agora quero ir lá fora!” Anunciou Rose. “Vamos, Doutor!”

Pelo tom de voz da Rose, era melhor ele se apressar senão seria ele quem ia se dar mal. “Estou indo! Também quero ver a nave caída!”

“Caída? Eu pensei que tinham pousado!” River os seguiu para fora.

Amy foi a única que permaneceu para trás. “Tá legal! Eu vou também! Pelo menos é um planeta.” Quando ela saiu, pôde ver o estrago que a nave fugitiva fez ao colidir com uma espécie de templo.

River observava. “O que causou a queda? Não fui eu.”

“Não, a escotilha selou segundos após você explodi-la.” Respondeu o Doutor.

“Os motores foram sabotados, então. Eu os avisei.”

“Sobre o quê?”

“Pelo menos o prédio está vazio. Um Templo Aplaniano. Desocupado por séculos.”

O Doutor se afastou dela.

“Uau, geralmente é o Doutor quem explica essas coisas.” Comentou Amy. Ela, Rose e o Doutor se juntaram, enquanto River usava algum aparelho e observava o prédio. “Você não vai nos apresentar?” Amy perguntou ao Doutor.

“Isso, Doutor. Diga-nos quem é River.” Exigiu Rose.

“Rose e Amy, esta é a Professora River Song.”

River Song se virou e mostrou cara de surpresa. “Vou ser professora algum dia, não é? Que emocionante!” Ela virou de volta e riu. “Spoilers!” River digitou algo em seu aparelho e se virou de novo. “A propósito, gostei do seu cabelo todo liso.” Ela disse apontando para Rose.

“Oh, obrigada. O seu também é bonito.” Respondeu Rose meio hesitante.

“É, eu mudei o penteado.”

O Doutor limpou a garganta. “Ok, vocês mudaram o cabelo, ou no caso da Rose, ainda vai mudar... Já entendi! Mas quero que você saiba”, ele apontou para River, “que não sou o serviço de táxi de ninguém.” Rose fez expressão de vitória enquanto ele continuou. “Não vou estar lá para pegar você sempre que sentir vontade de pular de uma nave espacial!”

River sorriu. “Você está tão errado!”

O Doutor se afastou, ainda não acreditando que aquela mulher é River Song, a mulher que se sacrificou para salvá-lo no futuro. Ele vivenciou isso e agora se sente culpado pelo que aconteceu, se lembrando do momento toda vez que a vê.

“Por favor, River! O tempo pode ser reescrito!” O Doutor tentou implorar de novo.

“Não nesses tempos! Nem uma linha! Não se atreva!” River tinha lágrimas nos olhos. “Está tudo bem. Não terminou para você! Me verá de novo! Ainda tem tudo isso para viver!”

Autodestruição em 10 segundos.

“River, você sabe meu nome! Sussurrou meu nome em meu ouvido. Só existe uma razão pela qual eu diria meu nome a alguém! Só existe um momento em que eu...”

“Shhhhh!” Ela o interrompeu. “Você tem razão! Você dirá apenas para sua esposa e foi isso que aconteceu! E ela me contou seu nome... bem, não há razão para esconder de mim! Spoilers!”

Neste exato momento, a contagem regressiva terminou e ela conectou dois cabos fazendo aparecer uma luz branca. A sala toda ficou iluminada.

Não dá para acreditar que ela está aqui interagindo e sendo sarcástica com ele.

“Existe um sobrevivente. Tem algo dentro daquela nave que não pode morrer.” A voz dela o despertou da lembrança. River pegou seu aparelho e o utilizou como comunicador. Ela se afastou dos demais para obter mais sinal.

“Como assim ‘não pode morrer’? O que será isso?” Amy perguntou ao Doutor e Rose, mas nenhum dos dois sabia o que dizer.

“Doutor, pode usar a chave sônica aqui?” River gritou mostrando o comunicador. “Preciso aumentar o sinal para que usem como guia!”

O Doutor automaticamente pegou a chave de fenda sônica e aumentou a frequência do aparelho. Rose não acreditou que ele fez como ela pediu. River fez um gesto em agradecimento.

“Humm, Doutor! Você usou a chave nela!” Disse Amy com provocação. Realmente, Amy não estava ajudando no humor deles.

River voltou a se aproximar deles, mas segurando um caderninho azul que o Doutor se lembrava muito bem o que era.

“Onde nós paramos?” Perguntou River.

“Nós?” Disse Rose confusa.

“Sim, nós três! Já estivemos em Bone Meadows?”

Rose ficou ainda mais confusa. Ela queria olhar esse livro, ela sentiu que devia olhar só um pouquinho...

“Fique longe do livro.” Avisou o Doutor tocando o ombro de Rose, impedindo-a de se aproximar da River.

“O que é esse livro?” Perguntou Amy curiosa.

“É o diário dela. Não podemos ver o que vai acontecer.” Respondeu o Doutor.

“Vivemos nos encontrando na ordem errada, por isso mantenho registros.” Explicou River.

Nesse momento, quatro redemoinhos de ar se mostraram próximo a eles, mas quatro homens de uniforme militar surgiram substituindo os redemoinhos.

Um dos homens se dirigiu à River. “Você me prometeu um exército, Doutora Song.”

“Não, eu lhe prometi o equivalente a um exército. Este é o Doutor.”

O homem pareceu impressionado. “Padre Octavian, senhor. Bispo da 2ª classe. 20 clérigos sob meu comando.” Ele se apresentou. “A Doutora Song estava nos ajudando com a operação secreta. Oh, essa deve ser Rose Tyler! Prazer em conhecê-la, senhora!”

Rose cumprimentou o Padre. “O prazer é todo meu, mas não me chame de senhora. Rose é melhor.”

Padre Octavian acenou e olhou pro Doutor. “A Dr.ª Song explicou com o quê estamos lidando?”

Ele balançou a cabeça.

“Doutor, o que sabe sobre os Anjos Lamentadores?” Disse River.

Quando ouviram River dizer essas palavras, Rose e Amy não sabiam do significado, mas perceberam que o Doutor ficou muito inquieto – bem mais que o normal – como se ela estivesse falado sobre um Dalek.

Alguns minutos depois, o Sol se pôs e a tropa de 20 clérigos que Padre Octavian mencionou finalmente chegou. De repente eles tinham uma missão: encontrar o Anjo e neutralizá-lo.

Os clérigos organizavam acampamentos para preservar e guardar seus materiais, enquanto que o Doutor, Rose e Amy estavam reunidos analisando alguns equipamentos (bem, o Doutor estava).

“O que é esse Anjo?” Perguntou Amy.

O Doutor pensou em alguma resposta. Rose analisou o rosto dele. “Seu olhar me diz que você já enfrentou um desses. O que há de errado?” Disse Rose.

É claro que ela iria saber. Ele não consegue esconder coisas de Rose, nem sentimentos nem pensamentos. Afinal, eles tinham a ‘ligação de mentes’.

Ele suspirou. “Um Anjo Lamentador é a arma mais mortal, mais poderosa e malévola já vista em toda evolução! E agora estamos vasculhando destroços e vou subir penhascos com a chave de fenda sônica e uma tocha e esperando sobreviver à radiação e que o resto da nave não exploda na minha cara, além de ter que fazer algo inteligente que eu ainda não pensei. Esse é meu dia. É o que temos que fazer.”

“Vamos passar por isso e sobreviver. Eu sei disso.” Rose o acalmou e pôs a mão em seu ombro, confortando-o.

“Sabe o que eu acho?” Amy cortou o clima. “Estou tendo algumas ideias sobre quem River Song pode ser no futuro.”

“Agora não, Amy!” Rose disse e se retirou.

“Não quer ouvir minhas ideias?” Insistiu Amy.

Rose estava se dirigindo a um trailer que River chamou de seus aposentos. Ela queria esclarecer mais algumas dúvidas que estava tendo. River abriu a porta antes mesmo de Rose bater.

“Oh, eu já ia chamar vocês.” Disse River.

“Podemos conversar?” Pediu Rose.

“Claro!”

“Quem é você realmente? E o que você é pro Doutor?”

River hesitou. “Eu não posso responder essas perguntas porque sou do futuro. Você saberá.”

“Sim, mas... Meu marido mencionou que conheceu você antes e ele ficou muito incomodado com a sua volta.”

“Garanto que não sei onde e nem quando. Seu passado, meu futuro.” River olhou por trás de Rose. “Padre Octavian! Aqui!” Ela olhou pra Rose. “Chame seu marido também. Quero lhes mostrar uma coisa.”

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“Sim, isso é definitivamente um Anjo. Mãos cobrindo o rosto.” Confirmou o Doutor assistindo ao vídeo gravado pela River. Era de baixa qualidade, mas era perceptível a criatura.

“Mas é só uma estátua.” Disse Amy.

“É uma quando a vê.” Explicou River.

“De onde ela veio?” Perguntou Rose também olhando o vídeo.

“Das ruínas de Razbahan, fim do último século. Esteve dormente todo esse tempo.”

“Existe uma diferença entre dormente e paciente.” Disse o Doutor.

“O que quer dizer com ‘é uma estátua quando a vê’?” Perguntou Amy ainda confusa.

“Os Anjos Lamentadores só podem se mover quando não são vistos. Assim diz a lenda.” Explicou River.

“Isso não é lenda, é uma trava quântica.” Disse o Doutor.

“O que isso quer dizer?” Perguntou Amy.

“Quer dizer que quando você vê um Anjo, não pisque.” Disse Rose. Todos olharam para ela surpresos, inclusive o Doutor. “O quê?!? River não disse que só podem se mover quando não são vistos?”

O Doutor sorriu orgulhoso para Rose.

“É um ótimo conselho.” Disse River.

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O Doutor quis saber um pouco mais sobre o Templo, enquanto que os clérigos estavam se preparando para entrar. River solicitou ajuda do Doutor e Rose ficou com Amy.

“Acho que não precisam da gente, Rose!” Disse Amy.

“Amy, vem cá! Acho que a imagem se mexeu!” Alertou Rose.

Amy entrou no trailer e olhou para a TV, onde Rose estava apontando. O Anjo definitivamente se mexeu, pois as mãos não cobriam mais o rosto. Ela olhou para Rose enquanto olhou para ela, e quando olharam de volta para a TV, o Anjo estava virado para frente.

“O que você disse sobre não piscar!?” Disse Amy.

“Já sei! Pegue o controle e desligue a TV.”

A ideia pareceu funcionar, mas a TV misteriosamente se ligou de novo, revelando o Anjo mais perto. Amy tentou mais cinco vezes, mas a TV não desligava.

“Amy, você fechou a porta?” Amy negou. “Continue olhando a imagem.” Solicitou Rose enquanto ela tentava abrir a porta em vão.

Amy não aguentou e piscou. O Anjo ficou assustadoramente mais ameaçador e próximo.

“Ele está no quarto! Doutor! Doutor!” Rose gritou.

O Doutor pesquisava com River sobre os Anjos.

“O que quer dizer: A imagem de um Anjo torna-se um Anjo?” Perguntou River.

Então o Doutor entendeu e correu. “ROSE!”


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Notas finais do capítulo

O que acharam da River? Será que Rose tem ciúmes? Digam-me o que acharam...



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