Ligações escrita por JA


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Consegui entrar pelo computador!!!! Assim fica mais fácil.

Atraso: No outro eu não pedi desculpa porque não dava pra escrever direito, até dava, mas é estranho, então aqui vão meus pedidos de desculpa, eu sei sempre dou uma dessas, não é de propósito, eu juro! Mas não se preocupem que isso vai parar de acontecer.

Mais uma coisa importante, vocês preferem os três últimos capítulos no mesmo dia ou em dias diferentes e seguidos? Me digam lá nos comentários, por favor.

E só pra dizer que eu estava com saudades disso aqui, mas a última semana foi porra loka rsrsrsrsrsrs muitas coisas pra fazer.

Agora Boa Leitura!



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25º Dia de Emily em Londres.

Era às 8h da noite de sábado a morena havia chegado a cerca de uma hora do trabalho, tomado banho e pensava no que pedir para comer, quando o interfone toca.

—Sim.

—Senhora Prentiss tem um homem aqui em baixo que insisti em não se identificar, está falando que precisa falar com a senhora.- Diz o porteiro.

—Não deixe subir.

—Está dizendo que tem informações sobre Jack e Aaron Hotchner- e um calafrio de medo passa pelo corpo da mulher.

—Ele não se identifica de forma nenhuma?

—Só estou interfonando porque ele insistiu muito.

—Certo deixe subir- preocupada.

—Ok- ela desliga, e começa a ligar para Aaron que não atendia e a ligação ia para caixa postal, os dois minutos até a campainha tocar pareceram uma eternidade, vai até a porta e respira fundo, quando olha pelo olho mágico e não acredita no que vê ou melhor quem, um sorriso surge em seus lábios no mesmo instante, ela abre a porta rapidamente e o abraça.

—Você me assustou.

—Só fiz uma surpresa- a abraçando forte.

—Achei que havia acontecido alguma coisa com você.

—Aconteceu, vim para Londres.

—Você entendeu o que eu quis dizer- agora o olhava meio brava, ainda o abraçando.

—É assim que você vai me receber mesmo?- Sela suas bocas.

—Estou com tanta saudade.

—Eu também- ela o beija, sem pararem o beijo eles entram e fecham a porta- você faz tanta falta- notou algo estranho na voz dele.

—O que aconteceu para você está aqui?

—Saudade.

—Além disso, caso você não saiba sou uma ótima perfiladora nos tempos vagos, e tenho seu perfil muito bem traçado pra saber que você não viria de repente se não houvesse nada.

—Não é nada.

—Caso difícil?

—Podemos não falar sobre isso?

—Não!- Séria.- Mas podemos deixar pra mais tarde- ambos sorriem e se beijam.

—Você é maravilhosa.

—Acho que tem coisas demais entre nós!- Tirando a gravata dele e o empurrando contra a porta.

—Sou obrigado a concordar com você.

Se livrando do seu terno e da camiseta de Emily, que logo está desabotoando a camisa do marido, os beijos intensos se espalham por todo o corpo deles, a mulher retirava o cinto do homem e abria a calça, enquanto ele se desfazia do sutiã e short dela, ele troca de posição, agora a pressionava contra a parece distribuindo beijos sobre seu colo e seios, ela passeava com suas mãos pelas costas do homem o arranhando, ela cruza as pernas em torno da cintura do marido e o beija com todo desejo, ele a leva e a coloca sobre o sofá se deitando sobre a esposa.

—Estava louco para te ter de novo.

—Me faça sua por inteira, preciso de você!- Assim ele faz, logo estão os dois em um momento único de prazer e amor, algo que só eles compartilhavam, que ninguém mais poderia ter acesso, algo que só um conseguia ativar dentro do outro.

Algum tempo depois estavam os dois no sofá abraçados em silêncio, um silêncio confortante, era o suficiente para eles, só por estarem ali juntos depois de 25 dias de mensagens, telefones e chamadas de vídeo, só precisavam se saciar um pouco com a presença do outro, quando a mulher se senta e coloca a camisa do companheiro, ele se senta a atrás, afasta o cabelo dela e beija o pescoço.

—Tinha me esquecido que minhas camisas ficam melhores em você.

—Eu não tinha de como você gosta de frases clichês- sorri virando e selando suas bocas.

—Você gosta delas.

—Gosto de tudo que vem de você!- Ele a beija.- Agora vá tomar um banho, peço algo para nós comermos.

—Não é necessário

—É sim, porque estou morrendo de fome- sorri.

—Ok então- sorrindo.

—O que você prefere?

—Tanto faz.

—Então vou pedir pizza, o quarto é ali- aponta- pegue o que precisar, essa é sua segunda casa- sorrindo.

—Ótimo.- A beija novamente.- Você vai me acompanhar depois que ligar?

—Posso pensar no seu caso- sorrindo.

—Estarei te esperando

Cerca de uma hora depois já estavam os dois banhados e com a comida na cozinha.

—E então?- o entregando um copo com refrigerante.

—O que?

—Vai me dizer o que te trouxe aqui além da saudade?

—Amor- não querendo falar.

—Lembra da cumplicidade que precisamos para dar certo? Por favor, preciso saber.

—Não sei se você vai gostar de saber.

—Se você disser que me traiu eu não vou gostar, mas se for outra coisa não tem como você saber- sorri tranquila.

—Não te trai- sorri.

—Ótimo, porque eu sei- ele a interrompe.

—Atirar, é eu sei disso- e arranca um belo sorriso da esposa.

—Vamos lá, me conte- se sentando de frente a ele.

—No nosso último caso, mulheres eram mortas, mas uma delas era casada e tinha um filho na idade de Jack quando- ele não conseguiu terminar.

—Quando a Haley morreu?- Fala sutil.

—É, não consegui parar de lembra dela e de tudo o que aconteceu, o marido da vítima parecia desorientado com o que aconteceu, me vi nele, perdido com um filho para criar, você se vê sozinho, a explicação para criança, os primeiros dias, foi como um vendaval que trouxe todos aqueles sentimentos de volta, quando vi o Jack foi como lembrar daquele menino que ficou sem a mãe por minha culpa, não sabia o que fazer para me esquecer, a única coisa em que consegui pensar foi em você, precisava de você do lado, sei que foi egoísmo vir aqui por causa da Haley, você é minha esposa, é errado vir falar com você sobre outra mulher, mas não tinha pra onde ir.- Ela sai do abraço e o olha com um pequeno sorriso.

—Não é errado, ela não é só outra mulher, a Haley é a mãe do seu filho, vocês tiveram uma longa história juntos e a forma como tudo acabou, como ela se foi te fere, não vejo egoísmo, não é, seria a egoísta se ficasse brava com você, como você disse, sou sua esposa e não importa o que seja que te faça mal quero saber, quero te ajudar a resolver ou conviver, estou aqui pra você independente do porque, não tem problema você falar da Haley e de como a morte dela ainda te machucam, entendo e vou te ajudar a minimiza essa dor no que for possível, fico feliz que você tenha vindo até mim para se restabelecer, é por isso que estamos juntos.

—Não parece justo.

—É sim, nós agora dividimos nossa vida, a distância e via satélite, mas da nossa forma dividimos.

—Ainda dói quando lembro assim, é difícil saber que fui o culpado pela morte dela, se tivesse feito o acordo com ele...- As lágrimas caem.

—Você não tem culpa do que aconteceu, se você tivesse feito aquele acordo não se perdoaria, levou justiça a diversas famílias.

—A que preço? A morte de Haley.

—Ela morreu sabendo que você era o homem justo que sempre conheceu, ninguém te culpa por isso e você não deve fazer isso, o único responsável pela morte dela e das outras pessoas foi o Foyet, não você- ela o abraça e leva para o quarto, senta na cama e ele se deita em seu colo.

—Você acha que o Jack vai me culpar quando for mais velho?

—Claro que não, você é o herói dele, o Jack está com 11 anos ele consegue entender o que aconteceu, ele te admira Aaron, admira você e o seu trabalho.

—Tenho medo, se ele concorda com o avô.

—Isso não vai acontecer, é compreensivo o pai de Haley se sentir assim, mas todos sabem que não foi culpa sua, a Jéssica é prova disso, ela te chamou para ser padrinho da filha dela.

—Mas isso não muda o que sinto.

—Porém é mais uma prova de que você não é culpado, olha pra mim, você é mais uma vítima dele, sei que lembrar dele e tudo o que fez a você é terrível, que as vezes é inevitável pensar que se você tivesse feito algo diferente teria evitado o sofrimento de quem você ama, mas não ia, ele voltaria a matar em algum momento e muitas outras pessoas sofreriam, o que você acha que Haley, Jack e nós sua equipe acharíamos se soubéssemos que você fez um acordo com um assassino? O que você sentiu quando descobriu? Se isso acontecesse você teria decepcionado a todos, todos que acreditam e confiam em você, se você fizesse diferente certamente perderia muito mais, ela se foi sabendo que você continuava sendo o homem que ela admirava, você sabe que mesmo separados, ela ainda te admirava e confiava em você.

—Você acha que se ela estivesse viva nós, eu e você, estaríamos juntos?

—Sim!- Sorri confiante.- Não estamos juntos porque ela morreu, se fosse assim estaríamos juntos ha algum tempo, estamos juntos porque é assim que tem que ser.

—Te amo tanto.

—Eu também- ele a beija.

—E como estão as coisas por aqui?

—Tranquilas pode-se dizer, estamos vigiando uma possível cédula terrorista, mas estamos ainda coletando informações.

Aaron: E você?

—Estou com saudades, amo meu trabalho e esse lugar, mas não tem como não sentir saudade, da equipe, de EUA, do Jack e de nós.

—Sei como é isso- sorri fraco.

—Você vai ficar quanto tempo comigo?

—Vou viajar segunda feira às 7h.

—Então temos dois dias inteiros para nós?

—Se você puder ficar comigo.

—Você veio de D.C. pra cá, consigo um final de semana pra você- sorrindo.

—Isso é ótimo.

—Como Jack está?

—Bem, ficou um pouco bravo quando disse que vinha ver você e não podia trazê-lo- e a mulher sorriu- só ficou um pouco mais feliz quando disse que ele passaria o final de semana com os tios e a prima, que está linda demais.

—E os outros dois bebês como estão?

—Muito bem, a cada dia mais esperto, JJ e Kate sempre chegam com uma história nova dos filhos, seu afilhado está cada dia mais parecido com Henry.

—Eles são idênticos, a cada foto que JJ manda a semelhança é maior.

—Demais.- Então ele vê uma pasta que chama sua atenção com a palavra adoção- o que é isso?- A mulher olha sem saber o que falar.

—É uma pasta.

—Jura?- Sorrindo.- Uma pasta com a palavra adoção, quer me contar algo?

—Talvez pense nessa possibilidade.

—Adoção?

—Antes de ir para os EUA, estava para entrar na fila de adoção, como fui para lá, deixei a ideia um pouco de lado, mas quando sai daqui tinha esse pensamento, na minha cabeça não estava desistindo apenas adiando.

—Por que nunca me falou sobre isso?

—Nós nunca falamos muito sobre filhos, sempre foram conversas relâmpagos e só voltei a pensar nisso há uns 10 dias, quando encontrei essa pasta nas minhas coisas.

—E por que pensou nisso?

—São tantas coisas, sempre achei incrível o amor que envolve uma adoção, sabe a pessoa se compromete a amar e cuidar de alguém com quem não tem nenhum tipo de ligação, acho fascinante isso, acho que minha decisão ha anos atrás me fez ter receio de gerar uma criança, mas gostaria de ser mãe, não de sangue, mas de amor, de coração, pode fazer algo por alguém que precisa, além da minha idade, uma gravidez teria seus riscos a essa altura.

—Então é assim que teremos nosso filho?- Ela sorri radiante ao ouvi ló. - Nós vamos adotar, acho uma ideia maravilhosa, mas precisaremos esperar um pouco, uma criança precisa de certa estabilidade em todos os sentidos, a nós ainda estamos trabalhando nessa estabilidade no nosso relacionamento.

—Eu sei, mesmo que eu queira esse não é o momento.

—Mas o momento vai chegar, é só ter um pouco mais de paciência.

—Terei, eu prometo- o beija.

Daquela noite até segunda feira os dois ficaram o tempo todo juntos, aproveitando ao máximo a companhia um do outro, todo o tempo foi cercado por muito amor e companheirismo, Emily mostrou um pouco da cidade para o marido, mas a maior parte do tempo que tiveram ficaram no apartamento se saciando com a presença e companhia um do outro.

Na segunda feira logo cedo a mulher levou o amado para o aeroporto e eles se despediram, depois seguiu direto para o escritório da Interpol, quando chegou foi informada que o chefe Andrew queria conversa com ela.

—Senhor, precisa falar comigo?- entrando na sala do chefe.

—Oh sim, nós precisamos conversar- e apontou a cadeira para que ela se sentasse.

—Sobre?

—O seu trabalho.

—Algum problema com a forma que o estou conduzindo?

—Não, é que nós teremos que fazer algumas modificações na sua equipe.

—E por que isso? Até onde sei minha equipe está trabalhando muito bem, nós apresentamos um bom rendimento.

—Isso é inegável.

—Então por que a alteração e qual é a alteração?

—Você vai sair da equipe- ela o olha confusa.

—Como?- A mulher estava impactada.

—Nós queremos você no escritório de Washington.

—Escritório em Washington? Até onde sei o escritório de vocês nos Estados Unidos era em Nova York.

—A Interpol vai abrir um segundo escritório, maior, em Washington, e você é ideal.

—O que vou fazer lá?

—O mesmo trabalho que realiza aqui, o que acha?

—Não posso, minha equipe está se readaptando agora com minha chegada, não posso simplesmente ir de novo.

—Achei que você aceitaria sem pensar, afinal o seu marido está lá.

—Como você sabe não costumo tomar minhas decisões profissionais pensando na pessoal.

—Quando decidiu trabalhar na BAU como nossa agente fez isso.

—Estava meio perdida naquela época.

—Mas de qualquer forma nós realmente te queremos lá.

—E quem ficaria no comando da equipe?

—Ainda não sabemos.

—Não posso ir sem deixar alguém aqui.

—Nós vamos pensar em alguém

—Stella fez um ótimo trabalho no tempo em que eu não estava, ela é confiável e já é da equipe.

—Você quer que ela fique no seu lugar definitivamente?

—Não vejo um nome melhor.

—Isso quer dizer que você vai.

—Se a Stella ficar aqui, eu aceito.

—Então temos um acordo?

—Temos.

—Nós te queremos lá em cinco dias.

—Cinco dias? Preciso fechar o caso em que estamos.

—Sua equipe fará isso.

—Mas eu preferia concluir antes de ir.

—Agente Prentiss são cinco dias e ponto.

—E se eu não tivesse aceitado o que fariam?

—Digamos que você não tinha essa opção.

—Acho que não me resta nada a dizer.

—Receio que não, você vai para casa.


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Notas finais do capítulo

E então meus amoresões? O que acharam? Diga tudo rsrsrsrs e sabe o que queria, saber o que vocês queriam que acontecesse no final, vai que eu consiga encaixar na história rsrsrsrs

BeijoS, JA