Emma pegou Regina pela cintura levando-a até a cama, ficando por cima dela e depois de alguns longos beijos se afastou tirando sua blusa e a calça, ficando apenas com suas roupas intimas, percebendo o olhar de malicia que Regina carregava e que também começou a se despir.

Estavam sentadas na cama, Emma no colo de Regina com a cintura e pernas de ambas entrelaçadas e coladas. Ela queria chegar ao ponto principal, mas esperava por um toque de Regina enquanto se direcionava até seus seios fazendo-a gemer de prazer. Deitaram-se novamente, Regina passava as mãos do pescoço até a cintura de Emma que estava agora acariciando seu ventre, ela sabia exatamente para onde ir... E foi. Emma penetrou Regina sem aviso com seus longos dedos em movimentos rápidos a fazendo gemer um pouco mais alto. Beijava Regina descontroladamente, fazendo seus movimentos dentro dela ficarem mais intensos e rápidos.

– Emma! Emma eu vou...

Regina estava quase atingindo o clímax quando Emma retirou os dedos de dentro dela e seguiu por seu corpo depositando beijos molhados de desejo aguçando ainda mais os de Regina quando depositou sua língua no clitóris da morena o que fez com que ela praticamente gritasse. Emma estava pesquisando todos os lugares certos com sua língua enquanto as mãos de Regina se perdiam em seus cabelos loiros, querendo provocar mais daquele toque. Logo ela colocou seus dedos novamente em Regina e depois os tirou lambendo-os e oferecendo a Regina também para que ela sentisse o seu próprio gosto. Voltou a se concentrar em sua língua de encontro com a intimidade de Regina. A essa altura as duas estavam prestes a atingir o orgasmo, Regina um pouco antes. Emma sentiu seu sabor e subiu pelo seu corpo lambendo os lábios, dando-lhe um beijo macio e totalmente úmido. Entrelaçaram suas pernas novamente e como um extinto natural Emma provocou o encontro de suas intimidades. Estavam dançando, beijando, fazendo amor... Emma queria aprofundar o toque cada vez mais e se prendia aos cabelos negros de Regina. A sensação era indescritivelmente perturbadora para seus hormônios, mas maravilhosa também!

– Vamos juntas, minha Salvadora - Regina sussurrava as palavras entre os beijos e os gemidos - A partir de hoje será assim, sempre juntas!

– Regina...

– Diga amor da minha vida.

Gemidos, suspiros e mais gemidos enchiam todo o quarto. E enfim. As duas atingiram o orgasmo.

– Regina... – A voz de Emma saia ofegante enquanto seu rosto estava enterrado no pescoço da Rainha.

– Sim, Srta Swan?!

– Eu te amo!

– Eu também te amo, minha Salvadora!

Emma deitou ao lado de Regina abraçando-a com os braços e entrelaçando suas pernas. Ambas estavam exaustas e ofegantes, mas também estavam felizes. Regina acariciava o rosto e os cabelos de Emma até adormecerem e terem uma noite repleta de sonhos.

Na manhã seguinte o sol entrou pelas janelas da mansão, refletindo principalmente no quarto principal onde estavam a Rainha e a Salvadora. A luz foi invadindo todo o interior do quarto, despertando as duas mulheres na cama aos poucos. Elas permaneciam na mesma posição que estavam quando adormeceram. Emma deitada sobre Regina, Regina com seus dedos entrelaçados nos de Emma, o amor de uma pela outra estava transbordando como nunca acontecera antes. Ambas já haviam sofrido muito por amor e até algum tempo atrás o maior desafio que elas encaravam era o de se entregar para alguém. Por isso quando elas perceberam que o sentimento de uma pela outra estava se intensificando e ficando “diferente" elas resolveram parar e se afastar antes mesmo que pudessem demonstrar algo. Fizeram de tudo um pouco para evitar o inevitável, nenhuma tinha noção desse sentimento que uma tinha pela outra. Emma achava impossível ser correspondida, e Regina então, tinha jurado nunca tentar algo ou falar sobre isso com qualquer pessoa. Mas na noite em que Emma foi atrás dela na Cripta, tudo mudou, e mais ainda quando o beijo entre elas aconteceu. A felicidade que crescia dentro delas desde então era avassaladora!

– Acorde minha Rainha! - Emma levantou a cabeça e depositou um beijo na bochecha de Regina que sorriu sem abrir os olhos.

– Estou acordada Srta Swan, apenas estou de olhos fechados. Mas se quer me despertar de verdade, continue me dando beijos como estes.

– Com muito prazer!

Emma começou a beijar Regina delicadamente, seus lábios se encontravam com desejo em um beijo quente e úmido. Regina gemia dentro da boca de Emma, um gemido que soava como a melhor canção já ouvida pela Salvadora. Rolavam na cama, se abraçando a aprofundando o beijo. Algumas vezes paravam para ficarem se admirando, sorriam uma para outra sentindo o amor florescer dentro delas cada vez mais, ate que algumas batidas na porta interromperam o clima.

– Mães? Está tudo bem?

– Sim, garoto. Nós já vamos descer. - Emma respondeu e logo em seguida se virou para a morena que ainda estava por cima dela.

– Regina, que horas são? O Henry não costuma acordar cedo, pra já ter chegado da casa dos meus pais já deve ser tarde.

Regina esticou o braço para pegar o celular em cima do criado que ficava ao lado da cama e deu um pulo quando consultou o relógio que marcava 9h30.

– Meu Deus Emma! Veja só a que ponto nós chegamos... Nunca acordei a essa hora, tenho que ir pra prefeitura e você para a delegacia!

Regina estava andando de um lado para o outro, abrindo as portas do guarda-roupa, procurando seus sapatos enquanto Emma ainda na cama ria de toda aquela confusão.

– O que foi? Você poderia me ajudar ao invés de ficar rindo, Srta Swan. Às vezes você parece uma criança!

– Oh, isso me ofendeu! - As duas riram - Minha Rainha, eu estou rindo apenas porque perguntei as horas por costume... Hoje é sábado! Henry deve ter chegado dos meus pais agora, se você se esforçar um pouquinho vai lembrar que o deixei ontem a noite lá... Mas continue andando assim, você é tão sexy que posso ficar aqui te admirando o dia inteiro! - Emma terminou a frase em risos.

– Ha ha! Seu senso de humor acaba comigo, Swan!

– Quer voltar logo pra essa cama Regina?!

As duas sorriam e logo estavam se amando novamente.

Mais tarde elas desceram do quarto e se direcionando até a sala onde encontraram Henry lendo no sofá. Ele estava folheando as páginas do seu precioso livro de Contos de Fadas com uma atenção tão grande que nem sequer notou a presença das mães.

– Pensei que o livro tivesse sido destruído quando a maldição se quebrou, Henry. Fiz você me prometer isso!

– É... Oi Mães!

– Nada de "Oi mães" Henry! Que historia é essa que Emma está falando?

– Ta legal. Me desculpe, Mãe. Eu não consegui destruir o livro, eu apenas o joguei fora. Mas hoje de manhã quando sai da casa de Mary Margaret ele estava lá, bem na porta.

– Isso é muito estranho! Quem teria feito isso? - Regina perguntou pensativa.

– Alguém que quer nos avisar algo! Veja... Não tinha esse conto no meu livro.

Henry abriu o livro e mostrou para as duas mulheres ali presentes a página que ilustrava uma Bruxa Verde com animais a sua volta que se pareciam com macacos com asas.

– Ahh não! Espera ai... Essa não é a Bruxa Má do Oeste, aquela do Mágico de Oz não né?! Ah, qual é!

– É ela mesma, Emma! - disse Regina olhando para a imagem - É a Zelena!

– Quem? - Emma e Henry disseram ao mesmo tempo com a expressão de curiosidade estampada na face de cada um.