The Zuera Never Ends escrita por Ruby Clearwater


Capítulo 11
Eu quero uma foto com uma vaca!


Notas iniciais do capítulo

Como vão?
Eu estou de volta!
Uhu!
Mentira... Sem essa felicidade toda.
Bom... Hoje só tenho a agradecer a todos que acompanha, a todos mundo que lê e comenta, e até aos leitores fantasma.
E talvez, só talvez, o sonho de Lily tenha sido baseado em algo real.
Mas só talvez...
Espero que gostem do capítulo.



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Will Grayson POV

Eu. Queria. Morrer.

Cloreviane Horn era muito mais que uma pedra no meu sapato.

Era um pedregulho em cima de mim, me impedindo de viver!

Tenho certeza que os outros meninos também se sentiam assim.

No momento estávamos todos na van de Luke indo para a praia (sim, a criatura ganhou uma van como presente de 17 anos) com nossa querida amiga falando de histórias antigas de infância, que para nós não eram nem um pouco divertidas quanto para ela.

Escolhemos ir de noite pois a estrada estaria mais calma.

Não queríamos leva-la, mas digamos que ela esteja colada no pescoço do Remo.

Colada literalmente.

Com cola de madeira.

Ela disse que não queria se separar de nós nunca e que iria colar nós todos.

Infelizmente ela já tinha passado cola nas mãos, então agarrou Remo, que estava mais perto, de surpresa.

Para nossa sorte ela desistiu da ideia de colar a todos nós.

–Ai Remo! Lembra daquela vez que eu tentei te enforcar com a corrente do balanço do parquinho porque você não queria me dar seu sorvete? Temos que fazer aquilo de novo.

Remo nos lançava um olhar desesperado.

Não sabia se era porque a garota não parava de falar, ou porque ele ia ter que encontrar Dorcas assim.

–Ah, Luke! Para o carro! Para o carro! –ela berrava loucamente.

Estávamos na estrada, mas como estava tudo calmo, Luke parou alarmado.

–O que foi?!?

–Eu quero bater foto com aquela vaca.

Ela tentou apontar para uma vaca num pasto qualquer.

Aqui era comum ter vacas e bois nesses trechos perto de campos.

–Ah não...

–VACA , VACA, VACA! – Ela berrava como uma criança.

Bufamos.

–Lá vamos nós de novo.

Peguei meu celular.

Decidimos que só iriamos eu, Remo (que meio que foi obrigado) e a louca.

Fomos devagar, para não assustar os animais.

Paramos na frente do pasto, recebendo olhares estranhos dos bovinos.

–Aqui está bom. – disse eu.

–Não! Chama a vaca para mais perto.

Minha vontade era pedir para Luke em atropelar.

–E como eu vou fazer isso?

–Pega o aquela fruta naquela árvore!

Ela não apontou, é claro, mas eu localizei a fruta.

Não estava muito alta, mas ainda assim protegida por uma colmeia.

–Que tal se nós usássemos o seu cabelo? – perguntei seco.

–Ai seu bobinho... – riu. – Vacas não gostam de cabelos! Quem gosta são os camelos! Principalmente os machos. Acredite, – disse com num sussurro. – eu sei muito bem sobre isso. Minha mãe me largou no Egito ano passado!

Horrorizado? Sim.

Mas como a filha é louca assim, não me surpreendo com o ato de loucura da mãe.

–Pega lá! – começou a pular desajeitadamente no colo de Remo.

É claro... Ela também havia colado os pés.

Respirei fundo e coloquei o celular no bolso.

Cheguei até a árvore no modo sorrateiro.

Calculei a altura e percebi que se pulasse, pegaria.

Mas como a coisa que sou, pulei e antes de acertar a fruta acertei a colmeia.

Peguei a maçã desesperado e logo um vaca me viu vindo e correu até nós.

Peguei a câmera (celular) e tirei a foto toda tremida, enquanto as abelhas já estavam pousando em nós.

Corri o mais rápido que pude, já com algumas picadas.

Entramos nos carro e Luke começou a andar com o carro de novo.

Percebi que todos estavam segurando a risada, que logo foi solta.

Suspirei, abri o pote de isopor com gelo que estava aos meus pés com o refrigerante e peguei um gelo para mim e pra Remo colocarmos nas picadas (depois de dolorosamente tirarmos o ferrão).

Horn não havia sido afetada por mágica (ou as abelhas tinham medo de ficarem loucas se picassem ela).

Ligamos o som e decidi dormir um pouco.

Annabeth Chase POV

Estávamos todas as garotas (menos Piper, é claro) em meu quarto.

Algumas meninas estavam dormindo, mas eu, Clarisse, Lene e Coope estávamos conversando e jogando “Cobras e Escadas”.

É um jogo infantil? Sim.

Nós gostamos? Sim.

Enfim, já tínhamos apartado nossas rixas com a amiga de Thalia, então estava tudo bem.

Clarisse pegou o rádio e Coope colocou uma música que eu não conhecia.

Alguns minutos depois de jogo, Lily acordou berrando e tacando meias em todos mundo.

De onde ela tirou aqui eu não sei, mas não duvido que tenha vomitado tudo.

Todas corremos até ela assustada.

–O Olávo morreu! Ele foi salas a Angela... Não... Pera... ELE NÃO MORREU!

E continuou a tacar meias.

–Lily! – berrou Dorcas. –Se você calar a boca eu faço brigadeiro.

Na hora o berreiro acabou.

Dorcas riu.

–Sempre funciona.

–E ela sempre come tudo... – lamentou-se Lene.

Antes de que Dorcas pudesse dizer algo, escutamos Jason berrar:

–Meninas! Os... Ér... – cochichou algo incompreensível e completou. – Chegaram!

Eles haviam mandado uma mensagem que viriam agora, então de muita má vontade as garotas desceram, e eu fui dar um abraço no meu namorado.

Mas parei junto com todas elas na escada.

Pendurada no pescoço de Lupin estava quem nenhuma de nós queria ver de novo.

Cloreviane Horn sorria para nós.

–Olááááááá!

Senti Dorcas inquieta ao meu lado.

Ela odiava mais que todos aquela garota.

–Iuhu! – disse falsamente. – Quem bom ver vocês! Doka! Copizinha!

Ok... Nem eu gostaria de apelidos como aqueles.

Cumprimentamos todos e fomos para a cozinha fazer alguma mistura para descolar Horn de Lupin, enquanto os garotos arrumavam suas coisas.

Coope rangia os dentes.

–Eu não acredito que aquela filha de Apófis, servidora de Set, amante de Gaia voltou!

–Conhece a minhoca de onde? – perguntou Dorcas também com raiva.

–Ela tentou me afogar num colchão de água uns anos atrás.

–Argh! Agora ela deu para ficar colada no Remo!

Então as duas começaram a falar diversas maneiras de matar e torturar a garota.

Logo uma mistura de dissolventes feita por Thalia e Esther separou os dois.

Dorcas estava emburrada e analisando uma tesoura e Coope estava amolando uma faca enquanto fazia cara de inocente.

–Bem... Cloreviane... Acho que você deveria dormir, não é?

–Não estou cansada. – responde enquanto passava a mão pelas pareces e lambendo depois.

Clarisse e Lene seguraram ela como um peso morto.

–Você está cansada e você vai dormir! – berraram juntas enquanto jogavam a garota no último quarto do corredor (que era o quarto em que estavam suas coisas).

Desceram e fizeram um high five.

–Bom... – começou Will.

–Alguém tem alguma pomada para picadas de abelhas? – completou Remo.

As garotas (Dorcas e Copeland) lançaram olhares arrepiantes para os meninos.

–Se virem!- berrou Dorcas indo com Coope para a área da piscina.

–O que deu nelas? – perguntou Remo.

–Eu não sei... – menti abraçada a Percy.

E lançando um olhar cumplice para as garotas, continuei.

–E nem quero saber.


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Notas finais do capítulo

Foi isso, pessoal.
Espero que tenham gostado.
Obrigada por acompanharem.
Desculpem qualquer erro de digitação.
Espero que estejam gostando.
Um beijo da Lua.