The Zuera Never Ends escrita por Ruby Clearwater


Capítulo 10
Capítulo 9 - Isso sim não vai combinar


Notas iniciais do capítulo

Oiee!! Não demorei taaaanto quanto da última vez. Viu, viu, estou de volta.
Bom, sem mais delongas fiquem com essa maravilha (sqn) e não estranhem a Clô, ela talvez seja baseada em uma pessoa real... Mas só talvez...



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Marlene McKinnon POV

– Plaft! - dei um tapa na cara de Thalia, que estava quase dormindo.

– Ai! - ela reclamou.

– Você ouviu? Elas acham que você está no chuveiro e que eu estou dormindo. Asnos primitivos, rsrsrs...

Eu e Thalia tínhamos colocado uma escuta no quarto onde Lily e Clarisse ficariam. Era arriscado demais deixar passar. E foi uma boa jogada, pois antes de contar para as outras, elas já estavam querendo aprontar com a gente. Vindo dessas duas, nunca é bom... Não devíamos ter deixado as duas juntas. Ain, agora estou em dúvida de quem é o asno primitivo...

Mas enfim, quando ouvi aquilo, eu disse “No, no, no. Aãm, aãm, aãm aãm. Com a tia Lene não”.

Eu coloquei minha venda de dormir e fingi estar dormindo, enquanto Thalia deixou o celular ligado no som de chuveiro de um aplicativo que ela baixou e ligou o vaporizador, pois nesses tempos não se pode gastar tanta água se não viramos múmias (secas por dentro).

– O que vamos fazer?

– Não faço idéia.

– Thalia, do que a Coope tem medo?

– Ela é claustrofóbica.

– Você pode ser convincente ao ponto de todos acreditarem em você?

– Consigo muito do que eu quero, não tudo como a Lily e a Clarisse, e nem sou dramática como a Dorcas, mas acho que sim.

– Então acho que eu tive uma idéia.

Levantei e baguncei toda a cama. As garotas estavam todas dentro do quarto de Clarisse e Lily bolando o “plano” contra a gente, então deu pra gente pegar todos os ingredientes, a extensão, o liquidificador, a tesoura e uma roupa velha de Thalia.

~ Cinco minutos depois, no meio do mato~

– Farinha.

– Óleo.

– Saquinho de Tang de morango.

– Mais óleo.

– Água.

– Anda logo Marlene!

– Ta bom, só falta ligar!

Liguei.

Bom, para os boiadeiros (era pra ser quem está boiando, mas acabou sendo quem cuida das vacas, mas ta bom) de plantão, dessa mistura maluca, sairia sangue falso. O plano era deixar marcas alienígenas feitas com o sangue falso, pela casa, até chegar a mim, que estaria com a roupa toda rasgada dentro duma salinha minúscula. Eu também estaria coberta de aranhas de brinquedo que Thalia achou no quarto do irmão dela. Era tudo perfeitamente perfeito. Depois de bater toda a mistura, Thalia me levou a uma alinha minúscula e me cobriu toda com esta. Escondeu o liquidificador sujo no sótão, junto com a extensão e os ingredientes que sobraram. Depois disso me largou lá dizendo que ia fazer as pegadas e berrar para assustar as garotas.

3...2..1...

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!!

Em cinco minutos estavam três patetas desmaiadas dentro da sala, praticamente em cima de mim.

Copeland desmaiou por causa do tamanho da sala. Dorcas por causa do sangue. E Annie por causa das aranhas.

Thalia e eu começamos a rir, por uns cinco minutos ficamos lá rindo das trouxas que caíram na nossa pegadinha ridícula para crianças sem cérebro choronas e disléxicas. Annabeth era disléxica, Dorcas a criança e o que restou foi a Copeland sem cérebro, coitadinha... Mas espera, faltava o peixe palhaço e o gorila... Lily e Clarisse, só podia ser.

– Thalia, onde estão a Lily e a...

Ela apontou com uma mão e pois a outra na cintura, batendo um pé no chão.

O peixe palhaço e o gorila viraram o morto e o sem vida. Estavam inutilmente tentando nos assustar vestidas de zumbi. Encarei as duas, de um modo que elas achassem que eu estava assustada, mas dez segundos depois, Thalia e eu caímos na gargalhada.

Me recompus.

– Isso é o melhor que podem fazer? Rsrsrs...

– Deu trabalho ta? A maquiagem e o disfarce da juba de molho de tomate da Lily. Não julgue a gente, okay? Além disso, a sua misturinha só as assustou porque são crianças disléxicas sem cérebro.

– Ei, estamos ouvindo tudo viu! - Dorcas disse ainda no chão.

– Não estavam desmaiadas? - Thalia perguntou, com a mão mantida na cintura.

– Você acha mesmo que assustaram alguém com isso? - Coope desdenhou, seguida pelas risadinhas das louras.

Bom, no fim ninguém levou susto nenhum, então todas subimos rindo uma da outra e Lily, Thalia e eu fomos tomar banho no banheiro da suíte de seus respectivos quartos onde estavam de estadia, enquanto Clarisse foi no banheiro principal (sim, a casa é gigante, seis quartos, oito banheiros, estava doidinha pra conhecer esse tal de Jason, irmão da Thalia...).

Depois de todas estarmos limpas e cheirosas, sem sangue nem maquiagem no corpo e com roupas decentes, todas fomos para a sala.

Ligamos a TV e Lily colocou The Flash do seu pen drive.

Assistimos por uns vinte minutos até que ouvimos um barulhão.

– Pode parar, Clarisse, sai daí agora! – Dorcas reclamou.

– Ei! – Clarisse retrucou ao meu lado.

Lily deu pause na televisão.

– O que foi isso então? – Perguntei.

Um grunhido foi emanado da cozinha.

Contei todas nós. Oito. Não faltava ninguém.

Uma sombra apareceu seguida por barulhos de passos, dois segundos antes de todas sairmos correndo duas pra cada lado da casa. Acabei que fui me esconder na banheira do terceiro andar com Esther.

– O que faremos? – Ela perguntou.

– Os monstros geralmente tem alergia a ácido. Essa pasta de dente é de hortelã picante.

E assim foi.

Descemos um andar e encontramos Lily, Annie, Dorcas e Thalia.

Pegamos o máximo de pasta de dente picante o possível.

Descemos outro andar e encontramos Coope e Cici debaixo da escada. Demos um tubo de pasta pra cada uma.

Chegamos até a sala. Havia um ser com uma máscara meio dourada com furos... Era o Jason! Do filme sexta feira treze! E ele estava deitado no sofá assistindo The Flash!

Com toda coragem que tinha gritei:

– O BARRY ALLEN É MEEEEU!!! BANANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH!!!

E atacamos com pasta de dente.

De repente, o Jason tirou a máscara e virou um garoto loiro, forte, bonito, vivaz...

– Jason? – Thalia perguntou – Não ia vir só amanhã? Cadê a Piper?

– Hahaha...! Estou aqui, eu derrube as panelas na cozinha enquanto Jason ficava aqui fazendo nada com a máscara.

– Verdade Thalia, resolvemos vir mais cedo.

Lily desmaiou e Dorcas confusa disse:

– Eu sabia que tinha gente duas caras, mas o Jason de sexta feira treze virar o Jason irmão da Thalia, isso é novidade!

Todas caímos na gargalhada e Lily acordou do desmaio meio grogue dizendo que Jason era o homem da vida dela e que eles tinham que se casar. Ela disse isso de uns três caras só essa semana.

Depois de toda a confusão ter passado, escovamos os dentes com pasta de hortelã picante e fomos cada um para o sei quarto dormir. Amanhã seria o último dia de férias, portanto seria bem cheio.

Remo Lupin POV

Os ensaios com a banda iam melhor do que esperávamos. Ainda não tínhamos um nome certo, mas já estávamos ensaiando no sótão de Leo.

– Gente, vamos parar um pouquinho pra fazer um lanchinho que eu estou morrendo de fome – ele sugeriu.

Chegamos na cozinha e colocamos todos os tipos de geléias e pães em cima da mesa. Daí fomos comer.

– Gente, alguém tem notícias das garotas? – perguntei – faz tempo que não recebo mensagens de bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada, e etc, da Dorcas.

– Ah sim, Lily foi pra praia ontem com ela e com as outras – explicou Leo.

– Copeland foi junto – Luke completou.

Oh-oh...

Dorcas... Copeland... Acho que isso não ia combinar...

Comemos e voltamos para o sótão, quando demos de cara com uma assombração que renasceu das cinzas como uma fênix. Bom, as fênix são legais, ela não.

– Oi Percy! Lembra de mim né? Eu era sua melhor amiga! Você até me deixou trancada no porão da sua vó e fugiu pra provar isso! James! Lembra que você e a Lily jogaram pó de mico no pacote de absorventes da minha bolsa!? Não foi nada legal, mas eu não guardo rancor! Spike querido...! Desculpe pelo seu hamster... Mas sabe como é, quando eu estou com fome, ninguém escapa... Nico, trouxe flores! Sei que você é alérgico mas isso não importa! Will, lembra que eu fiz você engolir uma peça de lego e você vomitou?! Então, eu coletei o vômito! Ta aqui óh! Leo, desculpa por ter jogado um balde de suco de uva na única garota que aceitou sair com você... Ela falava demais! Sirius, seus pelos nas costas ainda são verdes por causa do corante colorido do trabalho de ciências?! Luke! Lembro até hoje que você me empurrou da cachoeira pra me ensinar a nadar...! Que emossaum...! E é claro, não podia esquecer! Remo! Você sabe quem eu sou! Cloreviane Horn, sua primeira namorada!!!!

Eu acho que não eram Copeland e Dorcas que não iam combinar.

Cloreviane Horn não iria combinar.

Ah não ia mesmo.


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Notas finais do capítulo

Sou poeta, mas não sei amar.
Porém sei que rewives vocês sabem deixar.
Se querem me alegrar.
Vão logo comentar e favoritar.
(Clearwater, Ruby)