After The End escrita por Matt Sanders


Capítulo 8
s1x08 - The Devil's Night - Parte I


Notas iniciais do capítulo

AFTER THE END SAIU DO HIATUS AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEHO



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Elliott e Heather se olharam por alguns instantes, ela possuía um olhar preocupado e ele não fugia muito disso. Então Caleb sabia muito bem o que eles iriam encontrar na cidade, ele havia os enviado direto para a irmã dele. De algum modo ele também não confiava em Nathan.

— Sei que isso pode parecer confuso, mas eu sei com o que estamos lidando. – Alexia terminou de fazer o curativo no braço da velha e a acompanhou até a porta. Deu um beijo em sua testa e depois se voltou para o grupo. — Eu espionei Nathan, Alessa e o resto da organização por dois anos.

— E o que você descobriu? – Enzo sentou-se sobre o braço do sofá.

— É um grupo fanático formado entre 1615 e 1620... Eles ficaram fascinados com o poder do vírus e queriam leva-lo para um patamar acima, mas a tecnologia da época deixou o sonho morrer. A ideia ficou dormindo por três séculos até ressurgir após o fim da Primeira Guerra Mundial e tudo o que eu sei é que as experiências se iniciaram em 1939 junto com a Segunda Guerra.

— Você está nos dizendo que toda essa merda está se desenhando através dos últimos séculos? – Heather jogou o cabelo para trás. Alexia a encarou por alguns instantes.

— Basicamente. Meu foco era nas ações de Nathan e Alessa, os espionei por alguns meses antes das bombas.

— E o que você descobriu? — Perguntou Heather.

— O experimento de chama Aurora e eu nunca consegui entender muito bem do que se tratava, eu só soube que Nathan e Alessa sequestravam pessoas e as vendiam para o intermediário da organização.

— Acha que as bombas possuem algo a ver com o tal grupo?

— Estou tentando descobrir ainda...

— E as criaturas que vimos? – Lorenzo foi quem falou dessa vez.

— São mutantes, eu acho... Acredito que eles vendiam as vítimas para que elas fossem transformadas nisso. – Alexia passou a mão sobre os cabelos ondulados.

— E Caleb está com ele por qual motivo? Eu ainda não consegui entender... – Heather disparou debochada.

— Eles são melhores amigos, Caleb confia que Nathan mudou.

— Por que ele nos mandaria até você? – Elliott passou a mão sobre os cabelos loiros.

— Não sei se ele os mandou até aqui por essa razão ou isso foi por puro acaso. — Alexia bufou e puxou uma cadeira para que pudesse se sentar. — Vocês podem ficar por aqui se quiserem, devo partir para Anchorage em alguns dias...

Olhou para Enzo que estava em pé poucos centímetros dele, o garoto estava sério. Rachel e Lorenzo também demonstravam certa frieza. Como poderiam acreditar que Alexia seria uma pessoa confiável? E se Caleb os tivesse mandado para uma armadilha?

— Se vocês quiserem ficar, a casa está aberta. – Ela abriu os braços. — Essas coisas estão andando por aí, é extremamente perigoso.

— Acho que não temos escolha. – Heather se levantou do sofá e com largos passos, foi andando na direção de Elliott e o puxou pela mão. — Com licença. – Ela disse levando-o para o corredor externo do apartamento.

— O que houve?

— Sabe o que aconteceu da última vez que confiamos em algum estranho que apareceu na nossa frente, não sabe? – A menina estava levemente alterada. Falava enquanto batia seu dedo indicador no peito de Elliott.

— O que você sugere? Não temos para onde ir e nem temos comida mais, lembra que a maioria das coisas ficou pelo caminho enquanto fugíamos aquela aberração?

— E se ela for mais uma lunática querendo fazer experimentos com a gente? – A voz dela começava a assumir um tom de desespero.

— Heather... — Ele retirou cuidadosamente os fios avermelhados de seu cabelo que cobriam seu rosto. — Precisamos assumir um lado e além do mais, temos um ao outro... Vamos saber como nos proteger.

— Não conseguimos nos proteger até agora, nós somos indefesos e vulneráveis. Qualquer um pode fazer o que bem entender contra todos nós. – Ela o encarava com seus olhos grandes e por alguns instantes ele mergulhou naquele azul.

— Ela esteve espionando Nathan e Alessa por muito tempo, acho que deveríamos acreditar nela, mesmo que seja com um pé atrás.

— Eu espero que você esteja certo... – Ela virou as costas para ele e voltou para dentro do apartamento, Elliott a acompanhou até o interior. Alexia havia parado de falar, Enzo e Rachel estavam deitados no sofá macio da sala, deu falta de Lorenzo, talvez ele estivesse em algum cômodo com Alexia.

— Vamos passar a noite aqui? – Indagou Enzo percebendo que Elliott e Heather se aproximavam.

— Iremos, mas vamos dormir em turnos mesmo assim... – Heather lançou um olhar para Elliott através de seus cabelos vermelhos que cobriam de leve seu rosto.

— E se ela mulher estiver criando essas aberrações e nos sermos a refeição noturna delas? – Rachel se manifestou. Heather lançou outro olhar para o loiro como se estivesse exigindo alguma resposta tranquilizadora. Ele a encarou de volta e soltou um suspiro frustrado. Estavam na casa de uma pessoa desconhecida que se diz saber várias coisas sobre o ocorrido, não havia outra saída a não ser confiar em Alexia e permanecer abrigado ali ou poderiam se aventurar no muno exterior correndo o risco de serem devorados por alguma aberração.

Ele deixou Heather na sala com Enzo e Rachel e foi caminhando pelo corredor do apartamento. Havia quatro quartos dispostos uns a frente do outro, não possuíam portas, apenas o batente com a pintura descascando.

Conseguia ouvir as vozes de Alexia e Lorenzo vindos do último quarto do corredor, do interior saia uma luz fraca. Vou andando sem se preocupar com o barulho de seus passos sobre o piso de madeira velha e desgastada. O quarto era ligeiramente amplo e sem janelas, a luz emitida vinha de duas luminárias dispostas sobre uma imensa mesa na parede do lado oposto ao da porta.

— Olá, Elliott! – Alexia disse ao perceber a sua chegada.

— O que é isso tudo?

— É onde eu guardo os meus arquivos sobre as espionagens.

— Por acaso você quer enfrentar essas coisas? Combater essa gente? – Elliott pegava alguns manuscritos e dava uma breve lida na letra caprichada de Alexia.

— Eu quero, mas eu não tenho como... Acredite em mim, eles são mais poderosos do que conseguimos imaginar. Há muito dinheiro e poder envolvidos.

— Então precisamos de um exército. – Lorenzo falou com a voz calma.

— É o ideal, mas não podemos contar com nenhuma força superior daqui, estão todos sob o controle deles.

— Você quer mesmo combater essa gente? – Elliott enfatizou mais a pergunta.

— Elliott, essas criaturas não são nada mais que armas biológicas. Mais eficientes do que qualquer arma de fogo ou arma química, são capazes de estraçalhar um exército inteiro em poucos minutos. Eles carregam uma sede de sangue descomunal, são cruéis, brutais, eles são o fim de tudo.

As palavras de Alexia fizeram o estômago do loiro se revirar, uma inquietação surgiu em seu peito. Ela tinha razão, eles são armas, são perfeitas máquinas de matar, mas em troca de que criariam todas essas aberrações?

— Então suas esperanças estão depositadas na possibilidade de Anchorage ser um refúgio? – O loiro continuava mexendo nos arquivos de Alexia, a mesma não mostrava se importar com isso, não havia nada para esconder.

— Tenho quase certeza, foi um dos poucos lugares restantes desse lado do planeta, deve haver alguma coisa lá.

— Uma resistência. – Lorenzo concluiu.

— Exatamente. — Alexia sorriu na direção de Elliott. O sorriso era irradiante e esperançoso e ele não conseguia decifrar até onde ele conseguia ser verdadeiro. Uma esperança vazia, sem comprovação. Um tiro no escuro.

Elliott olhava os manuscritos, sua mente funcionava freneticamente. Palavras como '’arma biológica’’, '’extinção em massa’’, '’teoria da conspiração’’ aguçavam seus mais terríveis pensamentos. Até ali havia entendido que uma forte organização havia tomado todo o controle do governo da maior potência do mundo. Alexia com certeza havia realizado um árduo trabalhando espionando Nathan e Alessa, alguns arquivos continham detalhes de transações das vítimas, um cara chamado Jacob servia como intermediário para o tráfico de pessoas.

Um nome chamou sua atenção, Noah. Noah Smith. Elliott conhecida uma pessoa chamada Noah Smith... Um antigo colega de escola, nunca haviam se falado ao ponto de se tornarem amigos, mas se lembrava dele.

— Quem é Noah Smith? – Indagou o loiro.

— Isso que eu venho tentando descobrir. — Alexia falou enquanto secava o suor as mãos em sua calça preta. Ele tornou a encarar o nome misterioso escrito sobre as linhas azuladas da folha em suas mãos.

— Estão com fome? Estou indo preparar algo para comermos... – Ela bateu de leve uma mão contra a outra em um gesto convidativo. Elliott e Lorenzo concordaram com a cabeça e Alexia saiu do quarto deixando os dois sozinhos.

— Ela é legal. – Afirmou Lorenzo soltando um pequeno sorriso enquanto examinava a mulher dos pés até a cabeça enquanto ela passava pela porta. Elliott não prestou atenção, estava focado demais nas anotações. — Cara, você vai pirar lendo isso tudo.

— Precisamos saber com o que estamos lidando.

— Ou não... Essa luta não é nossa... Só fomos vítimas disso tudo.

— E se for? – Elliott o encarou.

— E se não for? – Lorenzo levantou uma de suas sobrancelhas. O loiro o encarou por mais alguns segundos até soltar os papéis que estavam em sua mão. Realmente a luta não era dele, só precisava achar um lugar tranquilo para ficar.

Ao voltar para a sala, encontrou Heather, Enzo e Rachel debruçados sobre a ampla janela da sala observando algo do lado de fora. Permitiu se aproximar mais um pouco até conseguir enxergar uma das criaturas vagando sozinha pelas ruas desertas da pequena cidade. Era possível ver outras pessoas em suas janelas também observando a besta. Não era como um zumbi que se movia lentamente e desordenadamente, era ágil, forte e astuto.

— Após a Chuva Negra e dos resultados positivos da droga no corpo das pessoas, um grande número foi capturado, fizeram experiências e transformaram todos nisso aí. – Alexia surgiu por trás do grupo. Elliott encarou Heather por alguns segundos, desconfiava muito de Alexia.

— Eles agora soltaram a invenção deles? – Rachel indagou.

— Para exterminar os sobreviventes.

— Porque temos tantas versões da história? Digo, porque a verdade foi tão distorcida? – Elliott se permite a falar.

— Uma informação passada incorretamente pode dizimar mais uma população do que uma bomba nuclear. As pessoas entraram em pânico e com isso era fácil capturar mais gente, era só oferecer a proposta de um lugar seguro.

— Anchorage pode ser uma farsa. – Elliott rebateu.

— Tenho certeza que não. – Alexia sorriu.

— Como pode ter tanta certeza? Você já esteve lá? – Heather começava a levantar o tom da voz.

— Meu pai está lá. Ele conseguiu se comunicar antes que todo o sinal de rádio fosse cortado.

A menção da palavra ‘’pai’’ fez Elliott se recordar de sua família. Levou a mão até a pedra da lua pendurada em seu pescoço e a apertou com força, sua garganta embolou no mesmo instante. Os rostos de seus pais ficavam cada vez mais claros em sua mente, com certeza o efeito da droga estava passando e suas memórias estavam retornando gradativamente.

— Aquilo já fui uma pessoa... – A voz de Heather soou sombria e carregada. Ele lançou um olhar para a criatura tentando procurar algum traço humano remanescente, mas só conseguia enxergar uma besta terrivelmente ameaçadora.

— Nem os olhos conseguem transmitir qualquer vestígio humano. – Acrescentou Rachel.

— Qualquer humanidade foi sugada. – Alexia completou.

— São como os bestantes de Jogos Vorazes. — Elliott rapidamente das criaturas presentes no livro, criadas para serem usadas contra os finalistas dos jogos. Ali a situação era diferente, são armas de guerra.

— Maldita referência. – Heather soltou um risinho e fitou Elliott com seus olhos azuis. Ele a devolveu o sorriso.

O vento voltou a soprar forte, as árvores ao redor da cidade começaram a dançar no ritmo da forte corrente de ar. Nuvens negras começaram a escurecer ainda mais o céu já nublado. A criatura havia sumido, talvez tenha se escondido novamente dentro da mata. Logo após, algumas pessoas saíram de suas casas, começaram a andar pelas ruas da pequena cidade. A rua principal era larga, com carros estacionados dos dois lados, ao fim era possível enxergar uma grande igreja rodeada por uma praça central.

Alexia serviu algumas salsichas enlatadas com macarrão instantâneo, a fome de Elliott era tão grande que ele devorou toda a comida em pouquíssimos minutos. O dia foi passando, a mulher revelou detalhes de seu trabalho como espiã, revelou como Alessa e Nathan faziam uma dupla cruel.

Após a breve refeição todos repousaram em algum canto do apartamento, Heather e Elliott ficaram no quarto sentados no chão enquanto fitavam o céu através da janela na parede oposta. O vento soprava forte e era possível ver as nuvens ficando cada vez mais carregadas, uma tempestade se aproximava.

— Não sei o que seria de mim se você não estivesse aqui. — Heather sorriu pra ele após uma longa conversa sobre assuntos aleatórios.

— É mesmo? – Ele devolveu o sorriso e a menina dos cabelos vermelhos balançou positivamente a cabeça em resposta.

— Sim... Acho que eu teria enlouquecido...

— Está dizendo isso por quê? – Elliott ficou levemente assustado com o tom desesperado na voz de Heather.

— Desde o primeiro momento que nos vimos eu pude sentir que você era uma boa pessoa, mas eu ainda estava atordoada demais, amedrontada demais para assimilar qualquer coisa. Eu me sinto segura com você, é estranho isso, mas eu me sinto. Não sou essa garota extremamente forte que vocês acham que eu sou. — Antes que ela pudesse terminar de falar, Elliott posicionou o indicador sobre seus lábios. Eles se encararam por alguns instantes, o coração do menino pulava dentro de seu peito, também se sentia seguro ao lado dela e até mais do que com qualquer outra pessoa. É óbvio que havia uma ligação ali, ele conseguia sentir. Culpava-se mortalmente por ter a atacado enquanto estava em transe, mas conseguia sentir, estava dentro dele.

— Eu estarei ao seu lado. — O loiro sussurrou com um sorriso no canto da boca. Heather o envolveu em um caloroso abraço, intenso, forte, carregado de inúmeras sensações.

O rugido de um trovão fez a vidraça da janela estremecer, o som ecoou por toda a cidade e logo as primeiras gotas começaram a cair. Pesadas como pedra. A tempestade chegara impiedosa, os ventos intensos batiam janelas e arremessava a água para dentro do velho apartamento de Alexia.

Junto com a chuva veio o tédio. Sem muito que fazer, Elliott acabou deitado sobre o sofá da sala, Heather repousa perto dele. Enzo e Lorenzo deitaram no chão enquanto Rachel e Alexia conversavam em outro cômodo. O loiro acabou adormecendo, o barulho da chuva caindo ainda ecoava em sua cabeça de forma aconchegante.

—--X---

Elliott acordou em um salto. A noite já havia caído sobre a pequena cidade, as luzes das casas e dos postes iluminavam as ruas enquanto a tempestade se jogava contra todos. Havia gritos de dor, de horror. Um intenso falatório preenchia a sala do apartamento, Heather, Rachel e Enzo corriam entre os cômodos como se procurassem algo.

— O que está acontecendo?

— São eles... — Lorenzo respondeu ofegante. O coração do loiro se tornou um motor pulsante e sem controle.

— Quantos são?

— Mais de trinta. — Alexia logo jogou um revólver para Elliott. — Sabe atirar?

— É óbvio que não!

— Então atire sem saber mesmo, só acerte o alvo. – Ela piscou pra ele. — Vamos sair daqui, rápido!

O loiro encarou o revólver por poucos segundos até ser puxado com violência pelas mãos de Heather. A menina dos cabelos cor de fogo apenas lançou um rápido olhar para ele e o arrastou até a saída dos fundos do apartamento.

— Temos que chegar até a minha caminhonete. – Alexia estava ofegante.

— E onde ela está? – Enzo falou baixo.

— Em uma garagem aqui perto. — Antes que ela pudesse continuar, um rugido ecoou dos andares de baixo. Era possível também ouvir gritos de algumas pessoas vindos da rua da cidade que antes parecia ser uma cidade fantasma.

— Corram! – Alexia ordenou e todos dispararam pela escada secundária. Elliott só conseguia imaginar a máquina de matar despedaçando cada um deles, sua espinha gelava só de imaginar. Pularam os degraus da escada com pressa até uma das portas de emergência ser arremessada contra o grupo. Um enorme e furioso animal avançava agressivamente desviando dos tiros disparados por Lorenzo.

Em poucos instantes alcançaram o corredor principal do pequeno prédio, o monstro estava logo atrás com suas mãos gigantescas armadas com grossas garras. Não contavam com outra criatura horrenda parada diante da porta de saída do prédio, ela babava de sua boca arreganhada mostrando seus grossos dentes.

Um disparo ecoou do lado de fora criando um buraco imenso na cabeça do monstro que tampava da saída, segundos depois o outro foi derrubado com uma cratera em seu peito. Diante deles estava Caleb segurando uma poderosa arma quase maior que seu braço inteiro.

— Melhor vocês virem comigo. — Ele acenou apontando para a caminhonete de Alexia, dentro dela estava Nathan.

— Temos que salvar essas pessoas daqui! — Gritou Elliott com a voz abafada pela chuva e pelos trovões enquanto corria em direção ao carro.

— Pensaremos nisso, agora subam logo!

As aberrações marchavam e matavam os moradores apavorados a medida que avançavam pelas ruas da pequena cidade, o chão estava praticamente alagado e enlameado , o carro avançava com dificuldade derrapando. Heather e Elliott aguentavam firme na caçamba da caminhonete enquanto miravam suas armas nos monstros, disparando contra o nada.

— O que você está fazendo aqui? — Elliott ouviu Alexia gritar com Nathan.

— Eu tenho um bom motivo pra isso, eu irei ajeitar tudo.

— Você e sua namoradinha acabaram com o mundo inteiro e você vai arrumar as coisas? Podia começar se matando.

— Você pode confiar em mim? Alguém confia em mim aqui?! — O grito desesperado de Nathan vindo do volante tocou o coração o jovem loiro, sentia a verdade, Nathan parecia arrependido. Talvez ele soubesse mesmo como ajeitar tudo.

— Eu confio, agora vamos. — Elliott disse firme.

— Obrigado. — Nathan pisou no acelerador.


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