O que ela está fazendo comigo? Ela está totalmente me mudando, isso nunca tinha acontecido comigo, aquela boca aquela língua com sabor de morango.

Como vou ter ela só para mim.... Só de pensar que ela já beijou outros caras sem ser eu... DÁ VONTADE DE MATAR...

Eu preciso dela... Eu preciso da minha Allycia...ANN? O QUE ?? VOCÊ DISSE SUA AUSTIN? O QUE?

P.O.V Ally

Porra Austin, por que você tem que ser tão gostoso?

Acordo com muito humor em uma segunda feira, sinta a ironia....

Vou até o banheiro, tiro meu pijama e entro dentro do box, ligo o chuveiro que estava frio que me fez estremecer, pois essa semana estava fazendo muito frio abaixo de 0 mereço? Mudo o chuveiro para a água quente, e sinto meu corpo relaxar. Saio do banho me lembrando que havia aula hoje.... Como eu odeio a escola com todas as minhas forças.

Vou até meu guarda roupa, pego uma calça jeans apertada escura de cintura baixa, pego um moletom branco com dois olhos pretos (apenas o contornado) em forma de diamantes, e um sorriso só contornado de preto. Pego uma sapatinha preta fechada sem salto.

E pronto, vou até o banheiro e seco meu cabelo com o secador, quando termino ele fica seco com pontas onduladas e as pontas loiras se destacando. Vou até o refeitório, onde todos estavam, passei por todos ignorando os olhares maliciosos dos meninos, e os olhares de raiva das meninas, paro na mesa onde tinha Kira e suas putas, ela me olha de cima a baixo e rosna.

– Agora sim, posso concordar que você é uma cachorra, olha até rosnou para mim. – Falei parando de frente para ela.

– Sua arghhtttt puta – Ela disse se levantando ficando de frente para mim.

Dei um tapa estralado em sua cara a fazendo cair de mim.

– Nunca fale assim de mim... – Falei. – Não se cansou de ter apanhado ontem e agora quer apanhar mais?! – Falei segurando o seu cabelo a fazendo levantar e olhar para mim só que ela desvia o olhar. – Gosto que olhem para mim quando estou falando – Ela olhou. – Assim que eu gosto. Eu só acho que a única vadia que está aqui é você sua puta de nona categoria. – Falei a soltando, e indo até a fila para pegar o lanche, pego algumas coisas e vou até a mesa onde meus amigos estavam.

Fiquei de frente para o Austin, ele não tirava o olhar sobre mim.

– Cara você mandou muito bem. – Disse Dez. – Aquela desgraça merece.

Quando fui rir meu olhar sem querer parou sobre o de Austin. Ele deu um sorriso amarelo para mim e retribuir.

– Calma Ally se controla. – Minha mente falava.

– Que aula vocês vão agora? – Disse Trish vendo clima.

– Filosofia. – Falamos.

– Eu também vou. – Fala Trish.

Saímos de lá indo para a aula da Sra. Mollier.

Aula de filosofia a aula de filosofar.

– Bom Alunos... – Disse a professora entrando. – Hoje vamos fazer uma aula totalmente diferente, para expressarmos nossos sentimentos o que estamos sentindo dentro de si próprio. – Ela disse sorrindo. – Em dupla.

Todos começaram a falar e escolherem a dupla.

– SILÊNCIO. – Ela gritou e todos olharam espantados pelo grito da professora. – Desculpe. – Ela sussurrou e depois deu um sorriso. – Eu vou escolher as duplas... – A olhei para ela como se fosse matá-la e ela me olhou assustada. – Cassidy e... Dallas. – Ela disse e os dois comemorarão. – Patrícia... – Trish rosna. – Quer dizer Trish e Dez. – Disse a professora sorrindo. – Ally... – Cruzei os dedos.

– Austin não Austin não. – Minha mente gritava.

– E Austin Moon. – Ela falou e nos olhamos.

– Mereço. – Ele disse.

– VAMOS PESSOAL CADA UM COM SUA DUBLA, EU QUERO QUE ESSE TRABALHO ESTEJE ENTREGUE HOJE VALE 20 PONTOS. – Ela disse. – Pensem bem.

– Você começa a escrever ou eu? – Fala ele.

– Você... – Falei olhando para ele.

Ele pega uma folha e um lápis e começa a escrever, pego meu celular e começo a ouvir música e cantarolar.

*****
– Esquentadinha?! – Disse Austin tirando o fone de ouvido.

– Oque? – Falei irritada.

– Sua vez... – Ele disse passando papel, virei a folha e comecei a escrever, tudo que estava sentindo, eu estava me sentindo mais aliviada a escrever o que estou sentindo.

Todos entregaram o projeto, ou trabalho sei lá o que essa porra é....

– Ótimo gente eu já li qual que ficou melhor... – Ela disse e eu queria que eles viessem aqui na frente e lê para toda a turma. – Ela disse. – Austin & Ally.

– Vai cagar professora. – Sussurrei.

– Depois eu vou... – Ela disse rindo da piada. – Vamos eu to falando sério, venham aqui na frente. – Ela disse e eu corei.

Porra.

O Austin pegou a folha e começou a ler o seu...

– Fama de mulherengo, fama de pegador, mais todas aquelas que foram em minha cama, não me apaixonei como me apaixonei por você... Sabe em amor há primeira vista? Então acho que isso aconteceu comigo, o nosso beijo na festa a fantasia da escola me fez assentir que eu estava certo, vendo vários caras te rodeando fez meu coração se partir ao meio, sei lá, acho que as pessoas se apaixonam e não percebem isso, só vão perceber quando estão realmente perdendo a pessoa, OBS: não que eu esteja perdendo você né RSRSRS. Então só acho que devemos valorizar o que temos no dia de hoje, por que amanhã podemos não ter mais. – O encarei de boca aberta, Kira sorria abertamente, ela já sabe que o projeto foi totalmente feito para ela...

– Sua Vez. – Ele sussurrou.

– Atrás de uma menina rude, ignorante, arrogante, gótica, sempre existe aquela apaixonada, não sou dessas que ficam igual essas meninas que ficam com essas coisas melosas OPS : Sem ofensa Trish e Cassy, vocês e Dallas e Dez são muito idiotas se merecem... Bom voltando ao assunto, quando nos apaixonamos sempre nos machucamos, ou não podemos retribuir o amor que aquela pessoa sente por você, mais o que custa para as pessoas não magoar as pessoas que gostam delas?! O que custa não ficar de agarração com essas pessoas, perto da que gostam de você realmente, por que não fica em um beco? Sem ser perto da pessoa que realmente te ama? Ó entendi, por que vocês gostam de magoar as pessoas, acham o que? Que elas têm um coração de pedra? Totalmente diferente, ela pode parecer que não se importa mais quando chega no seu quarto, começa a chorar ficam com olheiras feias debaixo dos olhos, e com vontade de se cortar. Eu só acho que vocês deveriam prestar mais atenção por que a pessoa parece ser durona, mais sempre tem um jeito amável.

– UHULLLLLLLLLLLLLLLL. – O pessoal batia palmas e gritavam junto com a diretora, Trish limpava lágrimas.

As aulas foram assim... Desde quando eu e Austin fazemos este discurso não conversamos um com os outros, mais a nossa conversa é sempre cada um bate no outro...

*****

O sinal indicava fim das aulas de segunda-feira eu quero paz. Muita paz

Quando estava saindo da sala, passando pelo corredor, ouvi alguns gemidos vindo do quartinho do zelador, abri a porta de vagar, e vi Austin e Kira, ela estava fazendo um boquete no pênis do Austin. Engoli a seco e fechei a porta, sentir uma pontada em meu coração lágrimas queriam descer, então aquele texto foi feito para a Kira? Como eu posso ser estúpida.

Sair dali indo até o refeitório...

– Onde está o Austin? – Fala Trish.

– Tá ocupado com a piranha da Kira. – Falei trincando os dentes.

Austin entrou na cantina com o cabelo bagunçado, com batom vermelho manchado na boca.

– Ah eu não acredito. – Falei revirando os olhos.

– Não começa Allycia. – Murmurou.

– Gente eu vou ir até o meu quarto, o dia foi muito cansativo. – Falei olhando para o Austin em desgosto, como eu queria o pegá-lo e mata-lo arghhhtttt Austin Austin... Você vai me pagar filho da puta.

Sair dali o mais de pressa que pude.

Fui até o meu quarto e vestir meu pijama

– Precisamos conversar. – Ele me olha sério...

O merda o que esse merda quer comigo? Ele quer acabar com minha vida, vai tomar no cento do cu viado...

– Você ... Você ... – Ele respirou fundo – Ficou brava quando me viu com a Kira ali ... quer dizer ... Ela é que veio atrás de mim e ...

Fiz um sinal para que ele se silenciasse.

– Brava eu? Por que eu estaria Austin? Você não é nada meu, então não tem motivos para eu ficar com raiva – Sorri sem humor para ele.

Mesmo por dentro eu sentindo, como se uma Lamina rasgasse tudo dentro de mim . por Deus, Por que é que eu estava me sentindo assim ? .

– Eu sei , eu só queria te dizer que ..

– Você não tem nada para me dizer , afinal, eu nem quero escutar nada vindo de você . – Simplesmente falei, e evitei encontrar seu olhar, que agora eu tinha certeza que olhava diretamente para mim.

– Me desculpa? – Suas palavras não passaram de um sussurro, e eu levantei meu olhar até encontrar com o seu.

Por que ele estava me pedindo desculpas? Afinal, nós não éramos nada para ele falar dessa maneira, nada de nada. Acho que talvez, só talvez, isso era o real motivo de eu ter ficado com raiva e sentindo essa pontada aguda em meu peito apenas por vê-lo ali com Kira, mesmo eu lá no fundo sabendo que eles praticamente são namorados, e eu sou a aluna nova que chegou no colégio e que só trouxe problemas para eles dois, a garota que já tinha cedido aos encantos de Austin duas vezes, e que nessas duas vezes sentiu nem que seja por alguns segundos que ele gostava de mim. Tola, como eu sou tola, meu deus! Poderiam me dar o troféu de trouxa do ano, por que eu merecia! .

– Não tenho que te desculpar de nada, você não fez nada Austin. Nem sei por que está me pedindo desculpas – Falei com desgosto, e eu tinha certeza que meu olhar triste me entregava.

– Ally... Será que – Ele olhou pra baixo – Você não sente nada por mim?

Olhei para ele espantada um pouco, por que suas palavras me pegaram totalmente de surpresa. O que ele estava pensando? Que eu morria de amores por ele como a maioria das garotas daqui? Pois ele estava bem enganado.

– Você está ficando maluco se acha isso Austin – Falei num tom amargo, e seu olhar vacilou por alguns instantes – Não há nada para falar e não há nada para sentir.

Entrei em pânico com medo daquela última frase, minha voz não ter saído firme como eu queria que saísse. Fiquei com medo de que meus olhos de repente marejassem, ou que minha voz saísse embargada. Afinal, a última frase eu estava falando a verdade, não estava? Sim, eu estava, não há nada para sentir por Austin , apenas é claro o ódio , a raiva e a implicância que eu sinto desde que entrei aqui . Além disso, não há nada para sentir. Nada.

Virei as costas para ele, mas ele segurou minha mão e eu instantaneamente olhei para nossas mãos que estavam ali, no calor uma da outra, era bom o toque de sua mão na minha, embora eu nunca fosse admitir. Olhei para ele, e eu agora tinha certeza que meus olhos estavam começando a ficar úmidos. Eu tinha que mandar ele sair daqui só que meu corpo não obedecia, antes que ele pudesse me ver assim, eu jamais deixaria ele me ver chorar.

–Ally eu-eu– Ele disse já se aproximando.

– Tchau Austin– Minha voz me trairá, minha voz veio embargada, e eu já não aguentando mais, soltei de sua mão e indiquei para que ele saísse do meu quarto.

– Ally... – Ele disse.

– Por favor Austin... – Falei e ele sai...

Fui até a minha cama e afundei minha cabeça no travesseiro, respirei fundo para conter a vontade imensa de chorar...