Um sequestro Perfeito escrita por Ana Julia


Capítulo 11
POV Bonnie


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta com mais
um capítulo da fic Um sequestro perfeito
Espero que gostem
Beijos e Boa Leitura



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POV Bonnie

Eu e Amy já brigamos antes, mas depois a gente pedia perdão. Agora é diferente, são brigas e mais brigas, um seguida da outra. Por quanto tempo mais isso irá durar?

Tudo isso por causa da merda do violão- diz Amy, ela pegou o violão, veio em minha direção e olhou nos fundos dos meus olhos- Quer saber, pega esse violão e en... - ela ia falar um palavrão para mim, mas resolveu respirar fundo- E engula-o tá?- ela empurrou o violão para mim e saiu andando.

Não quis nem saber para onde ela estava indo, peguei o violão e o joguei no chão. Bufei e fui para um canto, percebi que Harry estava atrás de mim, ele apressou o passo e puxou meu braço com delicadeza, fazendo-me virar para ele. Meus olhos estão embaçados totalmente por causa das lágrimas.

Quer conversar?- pergunta ele delicadamente, colocando suas mãos nos meus ombros. Eu simplesmente assenti com a cabeça e deixei que me leva-se até um canto isolado, me sentei e ele se sentou ao meu lado - O que aconteceu hoje lá?

Uma briga?? - digo rindo, mas depois volto a ficar séria- Eu e Amy nunca fomos tipo melhores amigas, mas também nunca brigamos tanto desse jeito.Não queria ficar daquele jeito, com raiva, mas o que eu posso fazer se esse é meu jeito de ser. - digo tentando acalmar as lágrimas que estavam tentando sair, pisquei várias vezes para afastá-las. Não ia chorar por causa da briga, não ia chorar por causa de Amy, não ia chorar, não ia chorar.- Mal começou esse negócio de ficar trancada aqui com vocês e eu já não estou mais aguentando tudo isso.- Minhas lágrimas queriam sair, mas eu não queria deixar, mas elas saíram mesmo assim.

Pode chorar, eu sou seu amigo e sempre vou ser, pode contar comigo para tudo. Então pode chorar o quanto quiser se for até necessário nos afogar aqui com suas lágrimas, brincadeira, faz isso não, ainda tenho muito tempo de vida - diz Harry e nós dois rimos. Aquela frase ”Eu sou seu amigo e sempre vou ser pode contar comigo para tudo", nunca me esquecerei dessas palavras.- Vem vamos comer alguma coisa.

Harry, acabamos de almoçar- digo limpando as lágrimas que estavam no meu rosto e dando uma risada- Obrigada Harry, por tudo mesmo.

Nunca ouviu a palavra lanche depois do almoço? É uma coisa bem comum, sabia? – diz ele jogando seus cabelos para trás e seus olhos verdes olhando nos meus olhos. Seus olhos me levam para um lugar calmo, eles me dão paz- É muito bom ter uma amiga como você – ele pega na minha mão e me levanta para irmos para cozinha preparar alguma coisa para comer.

Estava com muita preguiça para me levantar então Harry me pegou no colo e foi me levando para cozinha. Ele estava rindo e eu percebi que eu também estava rindo, naquele momento esqueci todos os meus problemas. Harry fazia me esquecer de todos, de Amy, Austin, sequestro tudo. Harry e eu fazíamos tanto barulho que eles deviam ter percebido, mas eu não ligava para o que pensavam, há um bom tempo eu não ligo.

Quando chegamos na cozinha, Harry me colocou no chão e pegou alguns ingredientes do armário e colocou em cima da bancada. Eu estava com uma vontade enorme de comer brigadeiro de panela. Eu amo brigadeiro de panela.

O que quer comer? – pergunto a Harry. Nunca fui muito boa na cozinha, na verdade sou péssima, sempre me sujo e queimo tudo, ma sempre tem uma primeira vez. – Sou muito boa na cozinha sabe – digo ironicamente.

Sei lá – diz ele dando de ombros- O que nossa chefe de cozinha sugere? – diz ele irônico também.

Eu to com muita vontade de comer brigadeiro de panela – digo pegando alguns ingredientes.

Ok pode ser – diz ele se sentando numa cadeira perto e esticando o pé na outra cadeira, colocando seus braços para trás. – Pode fazer depois me chame quando acabar.

Nada disse Styles – digo tirando seus pés da cadeira – Você é quem vai fazer, eu já dei a sugestão.

Obrigue-me a fazer isso – diz ele se achando autoridade- Eu sou Harry Styles, ninguém manda em mim, você acha que pode me obrigar?

Acho você vai fazer por bem ou por mal – digo pegando um pouco de farinha na mão preparando-me para jogar nele. Ele olha com um olhar de “Você não faria isso” e eu respondi com um olhar de “ paga pra ver”. Parecia que estávamos conversando por telepatia.

Eu irei fazer se você me ajudar – diz ele se levantando e ficando na minha altura, seus olhos eram verdes e brilhavam que nem vaga-lumes, depois ele me fez colocar a farinha de volta no lugar.

Eu ouvi brigadeiro? – perguntou Sil. Ela era uma pessoa que se ouvia alguém falando de doce ela viria correndo, que nem formiga quando vê açúcar – Vocês vão fazer? Posso ajudar?

Claro que sim Sil – digo animada, Sil era a minha melhor amiga. Confiava muito nela. Ela sabe mais coisas de mim do que qualquer um até mais que eu mesma. Só tem uma coisa que ela não sabe, que ninguém sabe sobre mim.

Ela ri e entra na cozinha, ela eu e Harry começamos a conversar muito. Ela se deu muito bem com ele, ela quase nunca se dá bem com as pessoas.

Você não vai mesmo falar com a Amy? – pergunta Sil intrigada. Ela chegou à parte onde eu menos queria falar. Eu não iria falar com ela, o orgulho me vencia, e a culpa dessa briga não era minha- Pela cara acho que não.

Eu não vou me desculpar com ela, a culpa disso não foi minha – digo enquanto desligo o fogo e fico esperando esfriar. O cheiro preenchia o local. – Ela que venha se desculpar. Mande um grande foda-se para ela.

Bom, vocês duas ainda vão se entender- diz Sil, largo a colher em que estava mexendo e me viro para ela- Quando acabar me chama, vou ver a Luíza, o Liam e o Niall.

Ok, eu e Harry terminamos aqui e levamos lá para você – digo. Vejo ela saindo da cozinha e indo em direção aos meninos. Quando viro para a panela, vejo Harry pegando um pouco do brigadeiro – Ei!

Calma, foi só um pouquinho – diz ele rindo. Ele coloca o dedo dentro da panela pega um pouco e coloca dentro da minha boca- Vê se tá bom.

Claro que vai ta bom, fui eu quem fiz – digo. Quando Harry tirou o dedo da minha boca, ele limpou no meu rosto, me sujando com o chocolate que restava lá – Ah vai ter vingança.

Abro o pote de farinha, pego um pouco e taco nele, ele pega um pouco e taca em mim. Ficamos tacando um no outro, fazendo a maior sujeira. Parecíamos duas crianças todas sujas de farinha. Quando percebemos estávamos todos sujos, e a cozinha toda imunda, nós paramos.

Acho que teremos que limpar um pouco essa cozinha aqui – digo dando risada. Esse momento foi um dos mais divertidos da minha vida – Me deixa tirar um pouco do seu cabelo, está muito sujo – começo a chacoalhar seus cabelos, fazendo a farinha tudo cair no chão.

Para com isso – diz ele rindo tentando tirar minhas mãos do seu cabelo – Ninguém pode mexer no meu cabelo divoso – Ele dá um tapinha de leve na minha cabeça, sem nenhum motivo, ele deve gostar disso.

Até parece – digo fazendo uma careta e ele dá uma risada – Vem vamos comer esse brigadeiro.

Pegamos duas colheres e começamos a comer, sem querer me gabar, mas estava muito bom. Harry pegou um pouco do brigadeiro e sujou meu nariz, nós dois rimos.

Desculpe em tocar no assunto, mas porque você nunca teve uma relação do tipo melhores amiga com a Amy?- pergunta Harry intrigado.

Você é muito curioso sabia? – digo e ele ri. Nossa esse menino ri muito. – Lembra de quando eu contei sobre a morte dos meus pais? – ele assentiu com a cabeça e ficou me olhando fixamente. Isso é estranho. – Então depois que eu fugi, eu fui morar num casa abandonada, mas não era totalmente abandonada. Lá moravam as meninas, elas me receberam muito bem, e me fizeram algumas perguntas, parecia interrogatório do FBI. Eu percebi que a Amy, estava meio quieta de mais, mas não achei tão importante. Passaram-se semanas e tudo estava bem, até que um dia, era quarta-feira, apareceu um pacote lá. Era para mim, peguei o pacote, fui para o meu quarto abri. Tinha uma caixa dentro desse pacote, lá dentro tinha uma arma, levei um grande susto e deixei ela cair no chão. Também tinha um bilhete e estava escrito “Essa foi à arma que matou seu pai!” Estava escrito em letras grandes e em negrito. Depois disso comecei desconfiar de tudo e de todos, nunca mais consegui confiar em ninguém. Então resolvi investigar todo mundo, investiguei tudo, até mesmo as meninas. A Amy foi a que eu mais desconfiei e eu tive toda razão em desconfiar dela.

Como assim? –pergunta Harry sério. Ele estava prestando atenção em cada palavra em que eu dizia – Explica melhor.

A Amy estava envolvida com a morte dos meus pais – digo mais firme que eu conseguir, percebi que ele estava chocado com tudo isso – Isso mesmo Harry, de alguma forma, Amy estava envolvida na morte dos meus pais.

Como ela pode fazer isso? – pergunta Harry inconformado – Como ele pode fazer isso e ficar quieta por tanto tempo? E ela sabe que você sabe?

Não, ela não sabe que eu sei – digo falando baixo – Harry se acalme, por favor.

Eu não vou aguentar – diz ele nem dando chance de mim segurá-lo. Ele vai correndo até onde Amy está, ele abriu a porta com tudo fazendo o maior barulho. Deixando todos assustados.

Como você pode fazer isso com a Bonnie? – grita Harry. Cheguei tarde de mais, nunca vi Harry tão nervoso – Você tem noção do que fez?

Amy olhou para Harry sem saber no que ele estava dizendo, Kath também não estava assimilando nada.

Calma Harry, não vale apena – digo entrando na sua frente o puxando para longe delas pelo tórax, mas ele era mais forte que eu e não se moveu nada – Vamos voltar para comer o brigadeiro.

Ele me ignora e fica olhando para Amy com um olhar de ódio. Não devia ter contado tudo na lata.

Espera, eu perdi uma parte, o que eu já fiz, hein? – Amy pergunta, calma. Ela ainda se faz de sonsa, ninguém merece.

Quer que eu te lembre o que ocorreu a 7 anos atrás? – pergunta Harry sarcástico

O que ocorreu a 7 anos? Você me lembrar de algo, você não me conhece, não sabe de nada sobre mim – Amy diz ainda calma.

Isso mesmo, eu não te conheço, e nunca ia gostar de conhecer uma pessoa como você – diz ele cuspindo as palavras na cara de Amy - Quem sabe essas palavras te lembram algo: 14 anos, sangue, pais, Bonnie e assassinato. Te lembram algo?

Espera, como? Como? Eu não acredito, é por isso, é claro, tudo isso, porque nunca me contou isso, Bonnie? – ela dizia cada palavra sem noção. A raiva estava me consumindo, lembranças vieram a minha cabeça voltaram para minha mente. Respirei fundo e me virei para encarar Amy, cara a cara.

Pra que? Para você negar tudo depois? Não obrigada, resolvi poupar saliva – digo calma por fora, mas com uma fúria enorme por dentro – Depois que eu descobri que você estava envolvida na morte dos meus pais, eu comecei a te vigiar cada segundo do dia. Nem eu sei como aguentei ficar calada por tanto tempo, mas agora não dá mais, vou colocar tudo o que eu sinto desde aquele tempo para fora.

O que está acontecendo aqui? – pergunta Sil, ela ficou parada ao meu lado olhando para mim e para Amy. – Estão brigando de novo?

Qual o motivo desta vez? – pergunta Lu entrando no quarto – Não vai me dizer que é por causa do violão? Podem ficar tranquilas ele não quebrou.

Claro que não é esse motivo Lu – diz Sil – Algo está acontecendo aqui.

Os meninos começaram a chegar e ficar assistindo a treta. Eu estava nervosa, não parava de encarar Amy com os olhos marejados de lágrimas. Percebia também a respiração pesada de Harry, ele estava nervoso, confesso que me assustei quando vi ele gritando com Amy.

Conte para eles Amy o que você fez – digo sarcástica. Cruzei os braços e fiquei encarando-a. Eu ainda me vingarei da morte dos meus pais- CONTA! CONTA AMY! VOCÊ DESTRUIU MINHA VIDA – já estava gritando, a fúria invadiu meu corpo – Como você pode fazer isso comigo? Deixa-me pensar, foi obrigada senão sua família morreria? Preferiu deixar sua família viva e matar uma família inocente? Uma família de bem com a vida, sempre ajudando quem precisava, sempre felizes? – fechei por um instante meus olhos para afastar as lágrimas e respirar fundo. Harry tocou no meu ombro, devia ter percebido que eu estava chorando. Que aquilo não me fazia bem, que Amy não me fazia bem. Será que um dia irei conseguir perdoá-la? Difícil, acho muito difícil.

Eu destruí sua vida? Você não sabe a história inteira, e não vai saber, porque só consegue ver você mesma, diz que passou a me observar, então sinto-lhe informar, mas você não fez isso direito, sinto muito pelo seus pais, mas você acha mesmo que eu matei alguém, então para você eu sou definitivamente uma estranha; Me desculpe, mas se você acha realmente isso, está sendo idiota, mimada e está usando uma venda de cavalo, porque só está vendo aquilo o que você quer – Amy estava começando a se irritar. Eu já estava irritada, não aguento mais guardar tanto rancor.

Você que não me conhece direito, colocasse no meu lugar. Se você soubesse que seus pais tivessem mortos, se você visse seus pais mortos na sua frente, se você soubesse que sua amiga estava envolvida nisso, como você agiria? – meus olhos embaçavam cada vez mais, e as malditas e teimosas lágrimas começaram a sair dos meus olhos. Minha mão estava formigando, ela queria deixar suas marcas no rosto de Amy.

Acha que eu já não fiz isso? Pois, então novidade para você, eu já fiz isso, mas... eu não posso me colocar no seu lugar, assim como você não pode se colocar no meu, isto é obvio, mas demorei para descobrir isso, a verdade por de trás do que você sabe é muito maior do que você imagina, mas não sou eu quem vai te contar, vai ter que descobrir sozinha, você pode pensar o que for, eu não ligo, só não fale o que você não sabe, por que sinceramente você não sabe nem 1/10 do que aconteceu.

Eu sei o suficiente para saber que você não presta- não aguento mais, tirei a mão de Harry do meu ombro fui em direção a Amy e dei um tapa na cara dela – EU odeio, com todas as minhas forças possíveis.

Você não tem o poder, ou melhor o direito de fazer isso- Louis disse, um pouco bravo, segurando meu braço, nesse até a Amy parecia surpresa.

Quem você pensa que é para me dar lição de moral? – digo olhando em seus olhos. Eles estavam cheios de raiva. Ele estava segurando muito forte sem ter como eu tirar o braço- Me solta está me machucando.

Você não ouviu a Bonnie? – pergunta Harry, tirando o braço de Louis do meu braço – Está machucando ela cara.

I daí? Ela deu um tapa no rosto da Amy, acha que não machucou? – Louis disse, elevando a voz, vi Amy colocar a mão no braço de Louis.

Foda-se, Amy machucou ela emocionalmente e a Bonnie só a machucou fisicamente. Sabe o que é ver seus pais mortos? – Harry também estava já levando sua voz.

Cadê a pipoca – pergunta Niall. Meu deus que menino gordo, igual a muitos aqui.

Se eu te disser que eu sei você não acreditaria em mim, você só sabe a parte que ela te contou, como sabe que é a única verdade, ao menos sabe a história inteira? Não, você não sabe, ninguém sabe, então você não pode julgar nada, você está tornando tudo maior, Bonnie, você diz que viu seus pais serem assassinados na sua frente, mas acredite, se quiser, é por minha causa que você está aqui, nunca disse nada sobre isso, porque estava te poupando, mas agora é só uma questão de orgulho mesmo, quer saber a verdade, vá atrás, então, se você quiser continuar me culpando sinta-se a vontade, eu já não ligo mais – Amy disse, segurando com mais força o braço de Louis.

Bonnie, vem aqui, não vale apena ficar discutindo por alguma coisa que aconteceu a 7 anos atrás – diz Sil calmamente – Vem vamos ir para longe daqui.

Assenti com a cabeça e fui seguindo Sil para fora daquele quarto, virei minha cabeça e via Kath e o Louis conversando com a Amy. Harry e Sil me levaram para a cozinha onde estava completamente suja. Sentamos e ficamos conversando sobre o ocorrido.

Brigadeiroooo posso comer? – pergunta Niall pegando a panela e uma colher.

Ei! Tira as mãos do meu brigadeiro – diz Silena tirando a panela da mão dele – É meu – ela faz bico de choro.

Não, é meu! – Niall pegou a panela da mão da Sil.

É meu – diz Sil

É dos dois pronto – digo dando uma risada de leve.

Eles se olharam e foram para um canto comer. Ficamos de novo eu e Harry na cozinha, mas a cozinha estava tão suja que resolvemos ir para o mesmo canto onde eu e ele nos conhecemos, onde nos sentamos e tivemos nossa primeira conversa, onde começou nossa amizade. Nos sentamos e começamos a conversar, tentei fazer ao Maximo para parar o soluço.

Vamos esquecer esse assunto? – diz Harry calmamente e eu assenti com a cabeça. Mentira, não dava para esquecer aquilo. – Bom sobre o que quer falar?

Sei lá – digo dando de ombros – O que quer falar?

Bom, eu ei que você é muito fã minha e dos meninos... eu queria saber desde quando. Quero conhecer suas loucuras de fã – diz Harry deitando-se na minha perna e eu fiquei acariciando seus cabelos, que são muito macios.

Eu nunca fiz aquelas loucuras exageradas de fã, mas teve uma vez que eu e as meninas fizemos um vídeo cantando duas músicas suas, uma era Half a Heart e a outra era 18, nós estávamos com tanta vergonha que resolvemos usar máscaras e só tínhamos máscaras de animais. Eu fiquei com a de lobo, a Sil com a de gato, a Kath com de macaco, a Lu de elefante e a Amy de porco. Foi muito divertido. E a gente gosta da banda desde a época do The X Factor.

Foram vocês então? – pergunta Harry rindo- Eu e os meninos rimos muito com aquele vídeo, foi hilário. Rimos muito também com os erros de gravação.

Nós dois demos risadas, sempre depois de uma discussão, Harry me anima. Ficamos falando muitas baboseiras, contando fofocas de famosos, compartilhando segredos e tal. Até que depois de um tempo vejo Louis vindo em nossa direção, não parecia nada feliz, claro que não ficaria feliz. Nossos risos sumiram quando vimos ele chegando cada vez mais perto.

Dá pra sair Harry, preciso falar com a Bonnie... sozinho – diz Louis friamente. Ele parecia bem nervoso, por um instante fiquei com medo da sua voz.

Estou ocupado, não percebeu – diz Harry mostrando que eu estava fazendo carinho em seus divosos cabelos, como ele mesmo diz – Chama ela outra hora, porque agora ela é minha.

Vai Harry, é sério, depois você volta para esse carinho nos seus cabelos – afeição de Louis não mudou nada. Não esboçou sorriso, nada, só ficou sério.

Tudo bem Harry, depois eu continuo – digo num tom calmo. Ele olha para mim com um olhar de “tem certeza?” e eu assenti com a cabeça.

Ele seguiu seu caminho até a Silena e o resto do povo, Louis se sentou do meu lado, e eu respirei fundo, com certeza iria falar do tapa em que eu dei na Amy e sobre tudo mais. Será que eu estarei pronta para essa conversa? Não sei ao certo, mas irei saber agora.

O que deu na sua cabeça em dar um tapa na cara da Amy? – pergunta Louis. Ele estava defendendo Amy, eu não esperava por isso – Ela foi muito forte por não ter devolvido na mesma moeda.

Veio me dar sermão? – pergunto fazendo um coque no cabelo – Se você só veio aqui para isso pode ir.

Eu não vim aqui para te dar sermão, eu só queria que aquela antiga Bonnie voltasse – diz Louis.

Você nem me conhece direito – digo abraçando os meus joelhos.

Eu não te conheço, eu sei, mas tenho certeza que você não era assim antes – diz ele.

Assim como? – pergunto.

Fria, que leva tudo a violência, tenho certeza que você não era assim. Desse jeito que você está vai ficar sozinha, sem amigos. Não quero que isso aconteça, mas até lá, não irei conseguir ser seu amigo – diz ele se levantando, meus olhos começaram a ficar embaçados novamente, e caíram uma lágrima atrás da outra. Ele para no meio do caminho e diz – Eu serei seu amigo quando você parar de agir desse jeito, quando você tiver mudado de verdade venha falar comigo, até lá... fique afastada o máximo possível.

Louis... –tento dizer mas ele já tinha partido.

Que raiva de mim, que ódio eu tenho de mim mesma. Minha vontade era de socar algo, mas o que? Não acredito que ele me disse aquilo. Eu nunca mudei, aquele era só um eu meu que eu nunca mostrei. Me levantei rapidamente e fui para o banheiro. Tentei suportar o máximo possível daquele odor horrível.

Me encarei no espelho, eu estava horrível, rosto inchado, olhos molhados, lápis borrado, cabelo todo bagunçado. Fiquei me encarando por 15 minutos e decidi que sairia daquele banheiro diferente. Como? Não faço a menor ideia.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Desculpem pela demora.
Não sejam leitores fantasmas.
Eu e a Lelaaa fomos que escrevemos a parte da treta
só a treta o resto fui eu.
Beijos até o próximo
Aqui está o link dessa fic no social Spirit.
Social Spirit: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-austin-mahone-um-sequestro-perfeito-3465872



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