Não liguei se ela estivesse suja ou o que for, a peguei no colo.

– Eu não ia fazer nada com ela.

Não consegui olhar na cara da Quinn, tudo que eu sentia por ela era repulsa, subi as escada e levei Alicia para seu quarto.

– O que houve?

– Eu cai - Disse ela bem baixinho - Do balanço.

– Deixe-me ver esse joelho.

Ela havia ralado o joelho, coloquei a no banho e em seguida cuidei do seu machucado. Mas tarde ela já estava calma, então decidi ir para meu escritório e fazer um pesquisa. Pesquisei sobre os orfanatos de Lima, es que só existia um, e não era muito longe, peguei Alicia e fui até lá. Quando chegamos lá pergunte.

– Reconhece esse lugar?

– Não papai.

Era de se imaginar, mas decidi ir falar com a superintendente da instituição.

– Mas a senhora tem certeza ?

– Meu jovem, a anos ninguém vem adotar essa pobres crianças.

– Tudo bem em tão, muito obrigado!

Bingo! Alicia não vinha de um orfanato. Ao entrar no carro precisava tirar essa dúvida.

– Alicia, você sabe que pode confiar em mim, não sabe?

– Sim papai.

– Sabe que so eu posso te ajudar, então quero saber de tudo a seu respeito, com quem você ficava antes?

– Eu não posso dizer - Disse ela assustada.

– A Quinn não pode fazer nada com você.

– Eu ficava com um mulher, ela brigava comigo, me batia, ela não gostava de mim.

– Ela era sua mãe ?

– Não, ela era minha tia.

– E você conhecia a Quinn desde quando?

– Desde sempre, ela sempre ajudou a titia.

– Hum!

Aquilo ficava cada vez mais interessante.

GNão fiz mais perguntas. Fui pra casa, estava pensando eu um jeito de poder ir pra Nova York sem deixar Alicia com a Quinn, já sei Kurt! Ele seria ótimo, irei falar com ele amanhã mesmo. A história de Alicia me intrigava e algo muito errado estava acontecendo. No outro dia a campainha soou logo cedo, fui atender.

– Bom dia, pois não?

– A Quinn está ?

Uma senhora de seus 47 anos estava parada a minha frente.

– Esta sim, quem gostaria ?

No momento que a senhora iria se apresentar, Alicia desceu as escadas correndo me chamando quando parou na porta encarou a mulher e agarrou minha perna chorando.

– Papai não deixe ela me levar, por favor.

– Calma...

– O que está havendo aqui? - Apareceu Quinn na porta e ao ver aquela senhora ficou pálida - O que...Está...Fazendo aqui?

– Preciso falar com você.

– Quinn pode me explicar quem é ela ?

– Uma amiga Finn.

Aquela situação estava muito sinistra decidi pegar Alicia e leva-lá para seu quarto. Quando ela se acalmou.

– Quem era ela Alicia?

– A titia.

Explicado o desespero da menina, eu precisava saber dessa mulher um pouco mas.

– Alicia sabe onde mora ?

– Sim, perto do centro de Lima.

– Você acha que pode me levar lá?

– Sim, acho que sim.