Ao chegar na casa daquela mulher, observei era simples e calma, sai do carro mas pedi para Alicia permanecer ali, fui até a casa.

Em Nova York;

– Eu não aguento mas esse lugar.

– Calma Santana, chama a Britt pra sair.

– Você acha que eu deveria ?

– Não só acho como deve, eu tô bem, não vou sair daqui.

– Mas o Finn pediu pra eu cuidar de você.

– Exato cuidar não ser minha babá.

– Tá vencida!

As duas riram, Rachel se recuperava as poucos, mas já estava bem melhor.

Em Lima;

– Quem é você ?

– Finn Hudson.

– O que você quer comigo?

– Saber da Alicia.

– Eu não conheço nenhuma Alicia.

– A não? Ela te conhece e tão bem pelo sinal, abre logo o jogo.

– Que jogo?

– O mesmo que envolve você , a Alicia e a Quinn.

A senhora parecia assustada.

– Eu sei muito bem, que você mentiu pra menina esse tempo todo. Você não é tia dela coisa nenhuma. Então vai logo com isso.

– Eu recebi ajuda da Quinn, pra cuidar da Alicia.

– Desde quando ?

– Desde o nascimento.

Não faz sentido. Pra ela manter uma criança. Aquela conversa acabou ali, fui pra casa do Kurt implorar pra ele ficar com Alicia, ele aceitou porém quando o apresentei a ela ele ficou pasmo, não sei com o que ela não me disse, e eu também nem quis saber estava atrasado pro meu voou. Ao chegar em Nova York fui direto pro apartamento da Rachel precisava dar início a procura de nossa filha.

Em lima, Kurt conversava com Santana por telefone.

– Você contou a ele?

– Não tive coragem Kurt, por que?

– Se eu te contasse você não acreditaria.

– Fala logo.

– Acho que achamos.

– Não me diga, como assim?

– Bem de baixo do nosso nariz.

– Kurt, pelo amor de Deus me de certeza disso.

– Não te dou, mas vou ligar pro Finn e contar pra ele o que você me disse.

– Não! A Rachel não quer que conte a ele.

– Ele precisa saber chega de esconder as coisas dele.

Eu estava subindo as escadas quando recebo uma ligação de Kurt.

– Fala Kurt, aconteceu algo com a Alicia?

– Não, mas acabei de falar com a Santana, e a Rachel abriu o bico e contou algo.

– O que ?

– Ela não deu a sua filha, tomaram dela.

Eu sabia que ela não havia dado nossa filha.

– E, ela não queria que te dissesse porque ela foi ameaçada.

Eu não conseguia dizer nada.

– Finn ainda está aí ?

– Sim, obrigado por me contar.

Subi as escadas correndo e cheguei ao andar da Rachel.

Bati na porta da vizinha que por um acaso era a sindica.

– Oi eu sou Finn, queria saber do paralelo de Rachel Berry.

– Ah, a estrelinha, ela se foi a uns 10 anos.

– Você sabe por que?

– Ela pirou e os pais internaram ela.

– Sabe me dizer porque ela pirou?

– Não, eu não estava no dia.

– Ata, você sabe que estava aqui com ela? Me disseram que alguém a socorreu.

– Sim, foi o senhor do 510 mas ele já morreu.

A senhora me respondia de má vontade total.

– Eu posso ajudar.

Uma moça de aparentemente 25 anos surgiu na porta ao lado da Rachel.

– Sou Allen, eu tinha 15 anos na época me lembro como hoje.

– Então me diga por favor.

– Vem, eu te conto.

Fomos para sua casa, ela me ofereceu café e começou.