Whatever Happens escrita por Mia Castle


Capítulo 8
Hamptons.


Notas iniciais do capítulo

Ahh, suas lindas. Obrigada pelo apoio de sempre amores.

Aline, Géssica, SOFIA (Obrigada pelo seu comentário amore... ), Zai, JuCaskettAlways, GremilinDoPg.

E a CastleVideo por estar acompanhando.

Beijos mores.



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Castle estacionou em frente à enorme casa, sorriu e fitou a mulher que dormia no banco ao seu lado, acariciou o rosto dela e beijou sua testa. Saiu do carro fitando o céu dos Hamptons, estava negro, e ele tinha certeza que ainda choveria muito. Foi até o porta malas e tirou a única mala que os dois haviam trazido, viu um dos empregados se aproximar e a entregou.

–Obrigado. –Sorriu e foi até Kate, abriu a porta e sorriu se sentando na ponta do banco.

–Hum... –Ela resmungou e se mexeu de leve.

–Acorda preguiça, estamos nos Hamptons. Você dormiu a viagem inteira e mais um pouco. –Riu.

–Castle, shhh.

Ele riu.

–Vamos amor, o dia ta lindo.

–Castle, o céu ta preto. Tá frio e ventando.

–E isso quer dizer que o dia está lindo. Eu e você e não importa, chuva, sol, vento, furacão.

–Furacão não. –O fitou.

–Tudo bem, vamos entrar? Já levaram nossas malas.

–Nossa mala né, você trouxe o mínimo de coisa possível.

–Você está machucada Kate, eu tenho certeza que se eu tivesse deixado você trazer todas aquelas roupas que queria não ia parar quieta. E você ouviu bem o que o médico disse, repouso absoluto.

–Rick, eu não consigo ficar de repouso absoluto. –Bufou e cruzou os braços.

Ele riu e se levantou e passou seus braços por debaixo do corpo de Kate a erguendo.

–Eu sei, mas você disse que ia me deixar cuidar de você. Então, repouso absoluto.

–Injusto. Nem no quintal eu vou poder ir?

–Amor, você precisa descansar, colocar o seu sono em dia, e passar o máximo de tempo possível comigo naquela cama. Bem agarradinho.

–Mas a gente pode pelo menos andar de barco?

–Tudo bem, de barco nós podemos. Eu vou pedir a um amigo meu pra emprestar o barco pra gente.

–Oba... –Sorriu e o abraçou pelo pescoço. –Sabe que eu posso andar não sabe?

–Sei, e sei que o médico pediu que quanto menos andasse melhor seria a sua recuperação, eu tenho dois braços e você não é pesada. Além do que, você é o meu bebê.

–Não sou bebê, sou uma detetive Castle, imagina se um dos caras que eu prendo todos os dias te escuta me chamando de bebê.

–O que tem? Você ser o meu bebê não vai mudar o fato de que é a melhor detetive de Nova York, e outra, isso não vai te fazer diminuir e virar um bebê de verdade, portanto, vai poder continuar prendendo quem for. –Riu.

–A gente podia nadar né? Sabia que a água do mar tem propriedades cicatrizantes?

–Katherine Beckett.

–Okay, eu parei. Vamos só andar de barco. Mas Titanic a gente pode fazer.

–Você quer fazer Titanic? Então nós podemos fazer Titanic. –Riu e entrou na casa. –Mas primeiro, vamos dormir, e descansar bastante.

–Tudo bem.

–E você vai colocar o seu telefone para despertar, nos horários do remédio. Antibiótico não é brincadeira.

–Eu sei... Eu tomei muito quando era pequena.

–É? E por quê? –A fitou.

–Garganta inflamada, eu tinha todo o mês. Até que eu comecei a apresentar resistência aos antibióticos, e eu passei a tomar injeções.

–Traumático?

–Bastante. –Riu.

–Tadinha da minha Branca de neve, deveria ser proibido. –Entrou no quarto e a colocou sentada na cama.

–Deveria mesmo. Eram bem doloridas. –Disse se deitando.

–Eu acho que eu já dormi demais.

–Eu acho, que você precisa tomar o seu remédio e o calmante que o doutor passou.

–Tudo bem, mas eu preciso de um banho. E um curativo novo.

–Eu cuido disso. –Sorriu e a pegou no colo de novo, caminhando até o banheiro.

Assim que os dois saíram do banho Castle foi trocar o curativo de Kate.

–Demorou para estancar né? –Fitou o curativo sujo de sangue.

–Bastante, mas a força que ele usou.

–Eu queria quebrar a cara dele, por ter feito você sentir dor. –Limpou o machucado e colocou outro curativo.

–Eu também quis, mas eu não consegui. Mas ele furou a minha bota.

Ele riu assentindo.

–A gente providencia outra, assim que você puder voltar a usar.

Ela sorriu assentindo e se deitou na cama assim que ele terminou de cobrir o machucado.

–Deita comigo. –Suspirou.

–O calmante já está fazendo efeito...

Fitou a mulher de olhos fechados, abriu a mala dos dois e tirou uma roupa, se vestiu e pegou uma lingerie e uma camisa sua. Caminhou devagar até Kate e tirou o roupão que a mulher usava, a trocou rapidamente e a ajeitou na cama.

–Deita... –Ela se sentou meio ensonada eo fitou.

–Vou deitar, me espera só um poquinho. –Sorriu e voltou ao banheiro.

Ela assentiu de leve e voltou a se deitar, rolou para o lado em que o homem costumava dormir e se enrolou nas cobertas pegando no sono. Castle pegou as roupas deles que tinham ficado no banheiro, colocou-as dentro do cesto e esvaziou a banheira. Saiu do banheiro e fitou a mulher.

–Depois diz que não rouba meu espaço na cama. –Riu e balançou a cabeça negativamente. Fechou as cortinas deixando o quarto completamente escuro, ajeitou a mulher novamente na cama e se deitou.

–Eu não deveria te deixar mais sozinha por ai. Nem por um segundo. –Suspirou e sentiu o corpo da mulher se juntar ao seu, sorriu a abraçando apertado e beijou a testa da mulher de forma carinhosa.

–Katherine Beckett... –Sussurrou dormindo.

–Essa é você amor, mas agora dorme.

–Eu sei quem matou...

–Kate... Por favor. –Riu e a apertou mais em seus braços.

–Castle...

–O que foi?

–Beckett-Castle.

Ele sorriu fitando a mulher, e cobriu os dois.

–Katherine Beckett-Castle. Eu vou gravar você dizendo isso. –Riu e fechou os olhos, aproximou mais seu corpo da mulher e pegou no sono, minutos depois.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam. Beijos
See you.