Hell on us escrita por Sami


Capítulo 38
Quando problemas surgem


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos!! Bom, já vou começar dizendo que esse capitulo é todinho dedicado a minha querida leitora Hope que têm simplesmente devorado a fic e comentado sempre.
Mas também queria agradecer as leitoras Looh, Pat, Fuiyuki e Anonima que também estão comentando. Eu sinceramente não sei o que faria se não fosse vocês!



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...Uma semana depois...

[...]

Eu estava em um lugar que não conhecia e tinha certeza disso, apesar de ser um lugar completamente aberto e cheio de árvores havia alguma coisa ali que me deixava com uma sensação horrível, eu não fazia a mínima ideia do que eu poderia estar fazendo ali, mas tinha algo dentro de mim que parecia me alertar de que alguma coisa ruim iria acontecer.

Surpreendentemente o céu foi fortemente iluminado pelo sol, seus raios pareceram abrir caminho pelas inúmeras nuvens ali e até mesmo todo o lugar em que eu estava passou a receber aquela forte luz, foi então que eu vi que estava num tipo de rua, ainda era possível ver as árvores só que dessa vez elas estavam com seus galhos secos e quase apodrecidos; como se fossem errantes.

Eu tentei então me mexer e não consegui, tentei forçar minhas pernas para sair daquele lugar e parecia que havia alguma coisa me segurando ali, não demorou muito para que logo eu já estivesse completamente desesperada com tudo aquilo; eu tentei até mesmo gritar e minha voz não saía de jeito nenhum. E claro, eu comecei a entrar pânico.

Comecei forçar todo o meu corpo e assim como antes, nada aconteceu, eu sentia como se alguma coisa estivesse me prendendo ali, como se houvesse alguém segurando minhas pernas e meus braços para que eu não conseguisse sair dali, meu coração já estava batendo tão rápido que eu sentia que a qualquer momento ele iria sair pela minha boca. Minhas mãos estavam tremendo muito e apesar de não conseguir movê-las eu ainda as sentia.

Tentei gritar novamente, abri minha boca, porém minha voz não saiu, eu forçava minha garganta para que qualquer som saísse e absolutamente nada acontecia apenas silêncio saía de dentro da minha boca e isso começou a me deixar ainda mais desesperada que antes.

Então de repente alguma coisa muito estranha aconteceu, eu ouvi um grito alto e tão agudo que fez com que eu sentisse uma forte dor de cabeça na mesma hora, eu pisquei e então o cenário mudou completamente e como antes eu estava em um lugar completamente desconhecido e estranho, era algo parecido com uma fábrica; porém eu estava do lado de fora dela.

Ouvi um tiro ser disparado próximo de onde eu estava, imediatamente eu me virei e percebi que já conseguia me mover, porém assim que eu tentei gritar por ajuda minha voz não saiu. Respirei fundo e então eu vi Carl aparecer na minha frente, seu rosto estava manchado de sangue e havia um grande buraco do lado esquerdo do seu rosto onde ficaria um de seus olhos. Nessa mesma hora eu não consegui me mover, por mais que eu tentasse fazer isso eu não conseguia sair do meu lugar enquanto Carl me olhava assustado e tomado por medo, suas roupas e até mesmo o seu chapéu estava sujos de sangue; na verdade, ele todo estava sujo de sangue e isso me causou um medo inexplicável.

Ele fechou o olho e então caiu no chão bem diante dos meus olhos, tentei correr até ele e nada, eu já não conseguia mais sair do meu lugar.

Eu ouvi outro tiro, esse parecia ter sido mais distante de onde eu estava e do outro lado Rick, Michonne, Glenn, Maggie, David e Daryl apareceram, todos estavam me olhando desesperados e assustados como se alguma coisa estivesse acontecendo. David gritou alguma coisa que eu não consegui entender e então correu até ficar parado na minha frente, ele se inclinou na minha direção ficando praticamente na mesma altura que eu e então aconteceu.

Um tiro certeiro o atingiu bem no centro da sua testa fazendo sangue espirrar em mim, logo em seguida mais três tiros foram disparados contra ele e mais sangue foi espirrado em mim. David caiu quase da mesma forma que Carl e quando eu tentei gritar o que saiu da minha boca pareceu mais um grito de desespero do que de socorro, minha voz saiu rouca e completamente falha, meus olhos estava cheios de lágrimas e quando eu tentei me aproximar dele ouvi uma voz já conhecida me chamando.

Era Carl.

Abri meus olhos rapidamente assim que senti alguém me tocar, me levantei rapidamente ficando sentada na cara e quase gritei quando senti essa mesma pessoa me segurar pelos braços. Ao me dar conta de onde eu estava eu percebi que estava no meu quarto e que tudo aquilo que havia acontecido era apenas um sonho, um terrível e pavoroso sonho.

—Ayla você está bem? —Carl perguntou claramente preocupado. —O que foi?

Eu o olhei por um longo tempo notando que ele ainda estava com seus dois olhos e que também estava limpo, não havia nenhum sinal de sangue em suas roupas e isso de certa forma pareceu me deixar um pouco mais aliviada.

—Não foi nada... Eu só me assustei com você. —Falei tentando manter meu tom calmo; ainda faltava saber se David também estava bem. —Por que me acordou tão cedo?

Reclamei enquanto arrumava meu cabelo.

—Meu pai me deixou ir com ele numa busca e queria saber se você quer ir junto. —Ele respondeu sentando na beirada da minha cama. —Quer ir?

—É claro que sim, — Falei bocejando mostrando animação em minha voz. — estava mesmo querendo saber quando que iríamos dar outra escapada daqui. Claro que você poderia ter me chamado um pouquinho mais tarde, ainda está muito cedo!

Carl me olhou com uma sobrancelha levantada.

—Como pode saber que horas são? —Perguntou debochado.

—Eu simplesmente sei. —Deitei novamente na cama olhando para o teto por um momento e do nada aquele sonho que eu tive veio novamente na minha mente, eu conseguia me lembrar com clareza de como o rosto do Carl estava e dos disparos dados contra David. O som dos tiros pareceram ecoar na minha cabeça como se estivessem mesmo acontecendo e aquilo me deixou perturbada.

—Ei você ta legal? —Carl perguntou novamente com preocupação. — Ei!

Ele estralou o dedo perto do meu rosto me fazendo despertar novamente até parece que eu estava dormindo quando ele fez isso, fazendo com que eu o olhasse.

—Eu já falei que estou bem. —Me levantei outra vez. —Quando que a gente vai na busca junto com o seu pai?

—Daqui a pouco. —Respondeu se levantando. —É melhor levantar logo e se arrumar porque, eu não vou te esperar.

Quando eu percebi Carl já estava parado na porta do meu quarto me olhando com um leve sorriso no rosto, porém ainda sim era possível ver um pouco de preocupação no seu olhar; olhar para ele me fez lembrar novamente daquele sonho e de como o seu rosto estava. Tudo bem que era só um sonho, nada daquilo que acontecer era real e eu não deveria me preocupar com isso. Mas, mesmo sabendo que tudo aquilo não passava de apenas um terrível sonho, tudo o que aconteceu nele parecia ser real. Os tiros, tudo aquilo.

Sai dessa Ayla, foi apenas um sonho. Só um sonho! Nada disso vai acontecer.

Levantei-me da cama e peguei uma muda nova de roupa para usar naquele dia, caminhei até a porta do quarto e a fechei para que eu pudesse me trocar e assim o fiz, tentei ser o mais rápida naquele momento para –de acordo com Carl– não ficar para trás. Eu queria sair um pouco de Alexandria, desde que eu e o projeto de xerife fomos quase que atacados por dois membros daquele tal grupo Salvadores eu e ele não saímos e apesar de ter sido uma decisão nossa para não correr mais perigo, ficar ali cercada por toda aquela gente e pelos muros altos que protegiam aquele lugar já estava me deixando louca. Eu precisava dar uma saída pelo menos uma vez e finalmente essa chance apareceu.

Assim que me troquei fui até o banheiro e escovei meus dentes, pois é, Alexandria tinha pasta de dente e escovas de dente. Isso realmente era muito bom. Depois de me lavar e fazer tudo o que eu precisava fazer eu sai caminhando em direção a escada me deparei com Michonne e Rick conversando na porta do quarto que provavelmente pertencia a ele. Ela estava parada na porta quase do mesmo jeito que Carl estava quando foi me acordar e Rick estava dentro de seu quarto, os dois pareciam estar descontraídos um com o outro e nem pareceram me notar quando passei por eles; um pouco antes de chegar na escada olhei novamente para aquela direção e vi que Michonne estava muito mais sorridente do que era de costume. Rick já estava fora de seu quarto e caminhava ao lado dela vindo também na direção da escada e então eles finalmente me notaram.

—Hey bom dia Ayla! —Michonne me cumprimentou sorrindo ainda mais. Tudo bem, aquilo já estava ficando muito estranho. —Então você também vai na busca.

Aquilo foi mais uma afirmativa do que uma pergunta.

—Pois é, Carl me chamou pra ir também. —Respondi balançando a cabeça. —Você vai também?

Ela assentiu.

—Até parece que iria deixar vocês sozinhos não é mesmo?

Desci os primeiros degraus logo sendo seguida por Rick e Michonne que estavam atrás de mim, eles voltaram a conversar sobre provavelmente o mesmo assunto que antes e dessa vez eu não senti vontade de saber o que era, estava com a minha cabeça distante demais para prestar atenção na conversa deles. Aquele sonho ainda estava lá me perturbando. Mas que droga! Pensei quase gritando comigo mesma mentalmente, respirei fundo assim que cheguei na sala da nossa casa —ainda era estranho se acostumar com a ideia de que tínhamos nossa própria casa em Alexandria– vi Carl com Judith em seu colo, reparei que ele olhou diretamente para seu pai e Michonne que ainda estavam atrás de mim e me aproximei dele.

—Não me pergunte, eles já estavam assim quando eu os encontrei. —Falei quase sussurrando para que somente ele pudesse me ouvir naquele momento e voltei meu olhar para os dois. Eu sei que aquilo poderia ser coisa apenas da minha cabeça, mas, era realmente incrível como Rick e Michonne se davam tão bem e quando estavam juntos pareciam ser até um casal.

Eles ficavam bem juntos e se um dia algum deles chegasse dizendo ou quem sabe até assumindo de uma vez que eles estavam juntos eu não me surpreenderia tanto assim, os dois formariam um belo de um casal.

—Deanna deixou a gente sair assim para uma busca? —Perguntei olhando para Rick e depois para Michonne. —Pensei que Alexandria tivesse comida o suficiente para todo mundo.

—Digamos que está começando a faltar um pouco. —Rick respondeu me olhando de volta. —Glenn saiu com alguns dos moradores, mas achei melhor sairmos também.

Eu assenti.

—Então vamos logo!

...

Quando finalmente paramos eu percebi que estávamos na frente de um mercado até que grande, o estacionamento do lugar estava cheio de carros e como seria quase impossível conseguir seguir com o carro até lá Rick achou melhor continuarmos a pé mesmo. Do estacionamento até a entrada do mercado não era uma distância tão grande assim e provavelmente não teríamos muitos problemas com errantes ali. Como Daryl havia saído numa missão de recrutamento para novos membros para Alexandria junto com Aaron, a quinta pessoa que veio conosco foi David; que assim que ficou sabendo da busca se ofereceu imediatamente para ir junto. Enquanto os três verificavam se havia algum perigo de errantes eu e Carl ficamos esperando por eles, aquele dia estava até que com uma aparência bonita, o céu estava sem nenhuma nuvem e apesar de estarmos vivendo no meio de um apocalipse zumbi, aquele dia estava até que calmo em comparação com outros dias que tivemos.

—Então... —Eu comecei a puxar assunto. — seu pai e a Michonne andam estranhos ultimamente né?

Carl me olhou com dúvida.

—O que você quer dizer com isso? —Perguntou.

—Vai me dizer que você não percebeu nada de estranho neles dois. —Falei o olhando de volta. —Vamos lá Carl, eu sei que você percebeu alguma coisa entre seu pai e a Michonne.

—Tipo o que exatamente?

Eu dei de ombros.

—Eu sei lá, você passa mais tempo com seu pai do que eu, deve ter percebido alguma coisa diferente.

Carl fez cara pensativa como se estivesse realmente pensando em alguma coisa, ele arregalou lentamente os olhos como quem estava se lembrando de alguma coisa e quando abriu a boca para falar alguma coisa foi interrompido por seu pai que disse que tudo parecia tranqüilo para continuarmos. Fiz um gesto indicando para Carl que conversaríamos depois e ele apenas assentiu. Não vou mentir, se ele tivesse reparado alguma coisa de diferente em seu pai eu queria saber o que era. Caminhamos pelo estacionamento do mercando tomando cuidado com qualquer surpresa que poderia aparecer ali, David, Rick e Michonne estavam na nossa frente e apenas o pai de Carl estava realmente na frente de todo mundo; David e Michonne estavam quase que ao seu lado cobrindo os cantos.

Antes de entramos os três verificaram se seria seguro entrarmos e depois de uns dois ou três minutos o caminho estava totalmente liberado para que pudéssemos passar e pegar seja lá o que viemos pegar. Eles entraram primeiro e eu e o projeto de xerife entramos logo em seguida nos deparando com um lugar completamente bagunçado e sujo, em todo o interior do mercado parecia que uma verdadeira guerra havia acontecido ali dentro; havia várias caixas jogadas no chão e alguns restos de corpos de pessoas e acho que até errantes ali dentro.

Aquele era de fato um dos piores cenários que eu já havia visto.

—Peguem só o necessário para sairmos logo daqui. —A voz de Rick cortou todo o silêncio ali dentro me assustando um pouco. —E evitem fazer muito barulho, não queremos atrair a atenção de errantes!

Eu comecei a seguir David, peguei uma cestinha de supermercado para facilitar um pouco quando fossemos pegar comida, ele andava na minha frente sempre dando passos lentos e calmos, parecia que estava em um tipo de campo minado e aquilo pareceu ser até um pouco engraçado. Entramos no primeiro corredor onde encontramos algumas lanternas já usadas, peguei uma do chão e a liguei torcendo para que ainda estivesse com pilha e surpresa, ela ascendeu! Iluminei o rosto de David brevemente enquanto ele pegava outra lanterna que estava em uma das prateleiras e ela também ligou, que bom, estávamos com sorte. Iluminei a prateleira na minha frente na tentativa de conseguir ver o que havia naquele corredor e vi algumas poucas garrafas de bebidas alcoólicas ali, umas estava quebradas e outras até estavam vazias. Imediatamente me lembrei da vez que fui numa busca junto com Daryl e os outros e do incidente que Zach acabou causando por causa de uma garrafa de bebida, soltei o ar ao me lembrar daquilo e de como foi terrível o que aconteceu com ele depois.

Parecia que tudo aquilo havia acontecido a tanto tempo.

—Ei, tudo bem com você? —A voz de David me fez olhar para sua direção, ele estava parado a poucos metros de mim e me olhava como se estivesse desconfiado de alguma coisa. —Sabe que não pode beber, estamos vivendo numa merda de apocalipse mas isso não quer dizer que pode beber. Ainda é menor de idade.

—Ha ha, muito engraçado. —Debochei me afastando daquela prateleira. —Eu estava só pensando numa coisa. Nada de importante.

Ele arqueou uma sobrancelha.

—Tem certeza disso? Parece um pouco perturbada com alguma coisa. —Droga estava tão na cara assim que estava perturbada por causa do sonho? Pensei ainda o olhando.

—Eu estou bem, tenho certeza disso. —Dei um meio sorriso. —Vamos continuar.

David assentiu e voltamos a caminhar saindo daquele corredor onde não tinha nada do que queríamos, entramos então em outro onde as prateleiras pareciam mais cheias, porém o chão estava cheio de caixas de papelão jogadas deixando quase todo o piso escuro daquele lugar coberto. Fiz a mesma coisa que David e comecei a andar com calma, senti alguma coisa um pouco alta e dura assim que me aproximei de uma prateleira e dei quatro pisadas fortes para tentar sentir o que era ali debaixo, assim que fiz isso senti como se estivesse afundado o tal negócio e imediatamente senti nojo daquilo mesmo sem saber exatamente o que havia ali de baixo. Com a lanterna iluminei a prateleira para tentar ler o que havia ali e vi alguns pacotes de biscoitos, havia um só que era chocolate e esse infelizmente estava já aberto e estragado, olhei para os outros pacotes tentando ler de qual sabor aqueles biscoitos eram e eram de amendoim. Eu não era muito fã de coisas que tinham gosto de amendoim.

—Acha que alguém vai gostar desses? —Perguntei enquanto tirava um dos pacotes para mostrar para David. Ele jogou a luz da sua lanterna na minha direção e deu de ombros.

—Esse não parecer ser tão gostoso quanto o outro. —Disse. —Tem outro sabor?

—Um só e está estragado.

Ele deu de ombros novamente.

—Fazer o que né? Pega esse mesmo.

Coloquei na cestinha de supermercado só três pacotes, não queria levar demais para que depois não coubesse mais nada na cesta e continuei olhando o restante das prateleiras. David colocou duas latas do que seria feijão e uma lata de alguma outra coisa que eu não sabia o que era e então continuamos. Conforme o tempo ali dentro passava eu notei que estava tudo muito calmo, o lugar onde o mercado estava era um lugar grande e muito exposto, se pelo menos alguns errantes não passasse por lá seria algo realmente muito estranho. Porém não era só isso que estava me causando aquela estranheza, a única coisa que se ouvia ali dentro era dos nossos passos e mais nada, vez e outra se ouvia a voz de alguém mas fora isso não se ouvia outro som além daquele. David então parou perto de onde seria o estoque do mercado, ao seu lado havia um grande vidraça que mostrava todo o outro lado daquele mercado, limpando uma parte para conseguir ver melhor o que existia do outro lado ele aproximou o rosto para olhar e eu o imitei.

Eu não precisei nem forçar a minha vista para conseguir enxergar o que havia ali, era possível ver pelo menos dez homens de motos as parando próximas de onde estávamos, na mesma hora que eu vi aquilo senti meu coração disparar, todos estavam vestidos quase iguais aos outros dois desconhecidos que vimos uma semana atrás.

—São dos Salvadores? —Perguntei num tom baixo olhando preocupada para David.

—Provavelmente sim. —Ele respondeu logo se afastando do vidro e me puxando pelo braço para que eu saísse dali de perto também. —Precisamos avisar os outros!

Com passos rápidos eu e David começamos a procurar por Rick, Michonne e Carl antes que aqueles homens pudessem entrar, acho que passamos por uns seis corredores até que finalmente os encontramos, os três se assustaram quando nos viram.

—Precisamos sair daqui logo! —Exclamou David com desespero em sua voz. —Tem pelo menos uns onze homens do outro lado vindo pra cá que podem ser dos Salvadores!

Rick mudou sua expressão na mesma hora.

—Tem certeza disso?

—Eu não falaria se não tivesse. —David respondeu encarando o pai de Carl. —Acredite em mim, não vai querer ter uma conversa com eles.

Rick passou a mão direita pelo rosto já se mostrando completamente tenso com aquela situação que começara, ele acenou para que saíssemos logo dali e tentando ao máximo não fazer nenhum barulho fizemos o caminho de volta para a entrada do mercado. Enquanto praticamente corríamos para chegar até lá ouvimos algumas batidas fortes no mesmo vidro onde eu e David havíamos os visto chegar e imediatamente me desesperei completamente, fechei os olhos por alguns segundos sentindo minhas pernas falharem e as forcei mentalmente para que elas continuassem se movendo; precisávamos sair dali sem sermos vistos e não seria nada bom se eu caísse naquele momento. Quando finalmente chegamos na porta de entrada, Rick e David a abriram com cuidado para não chamar a atenção e para que pudéssemos passar sem ter problema nenhum, Carl e eu passamos juntos sendo seguidos por Michonne, Rick e David que saíram por últimos, assim que pisamos fora fomos surpreendidos por quatro homens que também estavam vestidos do mesmo jeito que os outros apontando suas armas para todos nós.

—Ora ora ora, o que temos aqui!

 


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Notas finais do capítulo

Olha só a encrenca começando...
Eu não prometo nada, mas vou me esforçar pra caramba pra postar o quanto antes o próximo capitulo, ainda nem comecei a escrever ele mas depois desse final acho que a inspiração vai me pegar de jeito.



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