Hell on us escrita por Sami


Capítulo 36
Os Salvadores


Notas iniciais do capítulo

Oie meus lindos e lindas! GENTE EU ESTOU SUPER FELIZ COM O EPISÓDIO DE ONTEM, MEU DEUS NEM ACREDITO QUE TIVEMOS FINALMENTE O OTP ACONTECENDO E COM DIREITO A BEIJO E TUDO MAIS!!!!!!!!!! ESTOU PIRANDO ATÉ AGORA!

Bom, eu não sei como mas consegui finalmente terminar esse capitulo que eu confesso ter sido complicado, aquele problema chamado bloqueio criativo me pegou de jeito e caramba, dificil foi me libertar dele. Eu queria dizer que ESTOU MAIS FELIZ AINDA PORQUE HELL ON US CHEGOU EM SEUS 111 LEITORES!! GENTE QUE SURPRESA DE ANIVERSARIO ATRASADO POR ESSA!! OBRIGADA A TODO MUNDO VOCÊS SÃO LINDOS!

E SIM GALERA, O NOME DO CAPITULO JÁ ANUNCIA UM GRUPO CHEGANDO E TAMBÉM TRÁS UMA GRANDE REVELAÇÃO SOBRE UMA PESSOA AI.
ENTÃO SE PREPAREM PORQUE A GERIPOCA VAI PIAR E VAI PIAR GOSTOSO!!!



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[...]

Carl me olhou pouco assustado com o que eu havia dito, ele rapidamente se virou dando as costas para mim e então começou a olhar a nossa volta procurando pelos homens que eu havia visto minutos atrás, fiquei muito preocupada naquele momento. Temia que alguma coisa acontecesse enquanto estivéssemos ali, afinal, estávamos sem armas ali e se havia dois homens por perto aquilo poderia significar que talvez mais pudessem aparecer também.

—Onde você os viu? —Ele virou o rosto o suficiente para me olhar.

—Ali. —Eu me aproximei dele e apontei para o lugar exato onde eu os vi. —No meio daquelas árvores.

Carl voltou a olhar para frente e então deu dois passos começando a andar, assim que percebi o que ele estava prestes a fazer eu o segurei pelo braço fazendo-o parar imediatamente.

—O que você pensa que está fazendo? —Perguntei me colocando na frente dele o encarando com as sobrancelhas levantadas. —Se esqueceu que a gente ta sem arma aqui? —Sussurrei baixo o suficiente para que apenas ele conseguisse escutar.

—Precisamos saber quem eles eram. —Ele me olhou.

—Não agora, vamos voltar e contar para o seu pai e ver o que ele vai decidir fazer sobre isso. —Cruzei os braços. —Nem sabemos quem eles são ou do que são capazes, podem ser perigosos!

Carl me olhou em silêncio por um tempo e bufou enquanto assentia com a cabeça concordando com o que eu havia dito, dei um meio sorriso ao ver que ele realmente pareceu desapontado em ver que não adiantaria em nada discutir comigo; ele sabia que independentemente do que se tratava eu sempre ganharia uma discussão.

—Tá bom. —Ele voltou a balançar a cabeça. —Mas só porque não temos nenhuma arma aqui com a gente.

Dei três batidinhas em seu ombro dando um leve sorriso e comecei a andar me afastando um pouco dele, virei o rosto para olhá-lo e Carl já havia começado a me seguir. Contei acho que um quatro passos até que ouvimos o som de um galho se quebrando e paramos no mesmo segundo, olhei para os lados procurando quem havia feito aquilo; Carl aos poucos se colocou ao meu lado olhando também para os lados parecendo um pouco assustado.

—O que você acha que foi? —Perguntei olhando-o com o canto dos olhos. —Um errante... Ou pessoa?

Ouvi a respiração pesada de Carl.

—Eu não sei. —Ele respondeu com a voz baixa. —Vamos sair daqui logo!

Imediatamente eu concordei segurando na sua mão e assim começamos a andar novamente, dessa vez dando passos rápidos até que então ouvimos o mesmo som outra vez. Este, porém estava mais próximo de onde estávamos e assim como havíamos feito antes, paramos de andar.

—Carl?... —Corri meus olhos de um lado para o outro procurando pela origem daquele som. —É melhor a gente correr antes que

Fui interrompida ao ouvir outro galho se quebrando, que droga pensei alto respirando fundo para me manter o mais calma possível naquele momento, fechei meus olhos por um momento já sentindo meu coração começar a acelerar e sem perceber segurei a mão de Carl com mais força. O que iríamos fazer se fossem aqueles homens que eu havia visto antes? Como iríamos conseguir fazer alguma coisa se estávamos sem armas ali?

Meu Deus! Que grande merda que a gente se meteu!

—Ayla? —Ouvi Carl sussurrar. —Eu acho que vi um deles.

Senti minhas pernas ficar trêmulas no mesmo instante.

—Não brinca comigo desse jeito, Grimes! —Falei nervosa. —Não me deixe mais apavorada do que eu já estou!

Ele bufou outra vez.

—Eu sei o que eu vi! —Continuou sussurrando. —Tenho certeza de que era um deles!

—O que a gente vai fazer... —Mordi o lábio. —droga, droga, droga!

Carl deu novamente mais um passo para frente e então quando eu pensei que aquela merda não tinha mais por onde ficar pior do que já estava, o estranho que provavelmente estava nos espionando de longe finalmente apareceu nos apontado sua arma. O filho de Rick parou assim que o homem destravou sua arma mirando-a diretamente na minha direção, o desconhecido começou então a se aproximar dando alguns poucos passos vindo na nossa direção; notei que ele usava uma jaqueta preta com as mangas rasgadas que muito me lembrou a que Daryl sempre usava. Na verdade ele se vestia da mesma forma que Daryl, um estilo motoqueiro num mundo pós apocalíptico.

—Ora, ora, ora, o que temos aqui hoje! —O estranho começou a dizer com animação em sua voz. —Vocês estão muito longe de casa, não acham?

Nenhum de nós respondeu.

—Vamos fazer o seguinte: vocês dois vão levar eu e o meu amigo ali até o lugar onde vocês vivem e iremos ter uma conversa muito séria com o chefão do seu grupo— Ele acenou para o lado revelando o local onde o outro desconhecido estava escondido. —E a gente promete não matar nenhum de vocês. O que acham?

—Eu acho que vocês deveriam fazer o seguinte: ir à merda! —Eu sei que eu não deveria abrir a boca num momento como aquele em que eu poderia acabar sendo morta, mas foi impossível conseguir segurar aquilo. Simplesmente saiu.

Os dois então começaram a rir e assim que o outro começou a se aproximar percebi que ambos usavam o mesmo estilo de roupa.

—Você é bem ousada para uma menina tão nova assim. —O que tinha sua arma apontada para mim voltou a dar mais alguns passos para frente se aproximando de mim e Carl. —O nosso chefe iria adorar te conhecer.

Ele me olhou de cima a baixo como se estivesse me estudando e fez o mesmo com Carl.

—E quanto a você guri? —Sua atenção agora estava sobre Carl. —Vai mostrar que é um bom menino e vai colaborar comigo?

Carl respirou fundo soltando minha mão aos poucos, ao perceber isso arregalei meus olhos imediatamente pensando no que aquele doido iria fazer. Não faça nenhuma merda, Carl. Por favor!

—E então guri? —O homem se abaixou ficando na mesma altura que o projeto de xerife. —O gato comeu a sua língua ou você precisa de um pequeno incentivo?

Num movimento rápido que chegou a me assustar, o estranho usou a mão livre para me puxar até ele, o desconhecido girou meu corpo me deixando de frente para Carl e aproximou sua arma fazendo com que ela tocasse a minha cabeça. Carl pareceu um pouco enfurecido com aquilo e fez menção de se movimentar, porém assim que fez um simples movimento com o corpo o outro estranho apareceu ao nosso lado apontando também sua arma para ele.

Mas que porra!

—Então guri, como vai ser? —Perguntou já sem paciência. —Vai colaborar comigo e o meu amigo ou eu você vai me forçar a matar a sua namoradinha aqui?

Ele subiu seu braço até o meu pescoço o apertando um pouco mais, ele estava quase começando a me sufocar já enquanto eu já me encontrava completamente desesperada. Carl continuou parado e completamente calado, seu olhar rapidamente mudou de direção e então se voltou para mim, ele moveu os lábios dizendo alguma coisa que eu não consegui compreender o que era e no segundo seguinte ouvi um disparo alto perto de onde eu estava, o segundo homem que estava ali rapidamente caiu no chão com um tiro único no centro da sua cabeça. O que ainda me segurava se virou para o outro lado forçando meus pés a fazer o mesmo, ele olhou para os dois lados procurando pela origem do tiro e então forçou a arma ainda mais na minha cabeça ameaçando atirar a qualquer momento.

—Aí seu covarde de merda, pode aparecer ou eu juro que estouro os miolos dessa aqui! —Gritou com clareza sem demonstrar nervosismo naquele momento. —Anda logo porra!

Segundos se passaram até que finalmente ouvi passos, não era uma pessoa, na verdade se tratava de duas; Rick e David e ambos estavam com suas armas apontadas para o estranho que me mantinha como refém.

—Solte a garota e quem sabe a gente possa ter uma conversa um pouco mais agradável. —David se pronunciou andando um pouco mais. —O que acha disso?

—Eu acho que vocês dois não sabe no que estão se metendo isso sim! —O estranho riu com calma. —Se acham mesmo que estão me intimidando com essas merdas ai estão enganados pra porra! Eu tenho um grupo que pode acabar com todos vocês de uma só vez enquanto bate uma punheta bem gostosa. Não sou eu quem deveria estar com medo: são vocês!

Rick e David se mantiveram firmes em seus lugares.

—Eu não vou falar de novo. —David tornou a dizer, dessa vez com mais fúria em sua voz. —Ou você solta a garota ou eu mesmo enfio a porra dessa bala na sua cabeça!

Respirei fundo olhando diretamente para David que mantinha seu olhar firme sobre o desconhecido.

—Não vai não barbudo. —Ele riu outra vez. —Sou eu quem vai

Um disparo me assustou.

Fechei meus olhos imediatamente por causa do som alto do disparo dado e logo senti meu pescoço ser liberado do braço do desconhecido, meu coração estava batendo tão forte que me senti até um pouco enjoada naquele momento. Aos poucos comecei a abri-los e então me vi completamente livre do estranho, olhei para trás e vi o corpo dele caído no chão exatamente como o outro desconhecido sem nome; o tiro bem no meio da sua cabeça.

Passei a ponta da minha língua nos meus lábios para umedecê-los e voltei minha atenção para Carl e depois olhei para David e Rick que já estavam se aproximando de nós dois, eu poderia sorrir naquele momento por ter sido salva por eles dois, porém assim que percebi o modo como eles dois estavam nos olhando eu sabia que iríamos levar bronca por ter saído sem avisar.

—Vocês dois estão bem? —Rick alternou seu olhar entre mim e Carl.

—Estamos. —Respondemos ao mesmo tempo.

—Ótimo. —David me olhou com uma expressão séria enquanto Rick continuava falando. —Vamos voltar para Alexandria e conversamos lá.

[...]

 

—O que vocês dois estavam fazendo lá fora? —Rick nos olhava com a mesma expressão séria que David, suas mãos pousadas sobre sua cintura e sua posição firme só deixava mais claro o quanto ele parecia um pai nos dando bronca. Bom, pai ele era e era de Carl.

—A gente só foi dar uma caminhada. —Fui a primeira a responder. —Não iríamos muito longe, mas acabamos nos afastando um pouco.

—Por que fez isso, Ayla? —Agora foi a vez de David me questionar. —Sabe que do lado de fora é perigoso e mesmo assim saíram e sem nenhuma arma com vocês! E se não tivéssemos aparecido, o que acham que teria acontecido?

Eu e Carl nos olhamos durante poucos segundos, suspirei por estar levando bronca em pleno apocalipse zumbi, mas não tirava a razão de nenhum dos dois; eu e Carl fomos muito burros em simplesmente sair por aí sem carregar uma única arma e por muito pouco não fomos mortos. Estávamos mesmo merecendo aquela bronca. Michonne nos olhava em silêncio, desde que havíamos chegado ela não nos disse uma só palavra e aquilo me incomodou um pouco, porém eu sabia que ela tinha motivos para isso.

—O que aqueles homens queriam com vocês? —Rick tornou a pergunta olhando para mim e depois para Carl.

—Eles queriam que a gente os levasse para cá, — Respondi outra vez. —um deles disse que queria conversar com quem estava no comando daqui.

Rick franziu sua testa.

—Eles disseram o motivo?

Balancei a cabeça em negação.

—Só disseram isso. —O olhei. —Acho que eram de um grupo grande, assim como aqui.

Rick e David trocaram um olhar preocupado, me perguntei como e quando eles haviam tido contato um com o outro.

—Acho melhor avisar a Deanna sobre isso. —David ainda olhava para Rick como se tivesse se esquecido que eu e Carl estávamos ali também. —O cara mencionou sobre o tamanho do grupo deles e isso pode acabar virando um grande monte de merda. Já encontrei com uma parte daquele grupo antes e só digo uma coisa: se eles descobrir onde moramos as coisas vão ficar bem fodidas para todos nós!

O pai de Carl concordou com a cabeça.

—Conhece eles? —Perguntou com pouca curiosidade.

Eu também olhei para David curiosa.

—Infelizmente conheço. —Ele suspirou. —Consegui a cicatriz por causa deles.

Franzi minha testa olhando diretamente para David e depois para a cicatriz que ele possuía que partia seu rosto em dois, senti um aperto em meu coração ao olhá-lo e me perguntei como ele conseguiu sobreviver depois de ter conseguido aquela cicatriz; com certeza a sorte estava de bem para ele quando aquilo aconteceu.

—Eles são um grupo grande, — Continuou a dizer. — se auto denominam como Os salvadores. Precisamos ter cuidado com eles agora, se havia dois deles por perto com certeza mais poderão aparecer também.

Rick e Michonne pareceram assustados com o que ouviram.

—Espera um momento, como pode ter tanta certeza disso? —Ela o olhou questionando-o.

David a olhou por minutos sem dizer uma única palavra e então finalmente abriu a boca.

—Eu sei disso porque, eu já fiz parte desse grupo antes.


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Notas finais do capítulo

Bom gente vocês ja sabem que eu vou mudar MUITA COISA, uma delas claro foi adiantar a chegada dos Salvores, mas é um momento que eu quero tanto que eu não resisti em esperar para colocar. Mas não se preocupem porque vai tudo ter sentindo sim e vai ficar bonito...



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