Hell on us escrita por Sami


Capítulo 35
Confissões


Notas iniciais do capítulo

OIE OIE OIE MEU POVO LINDO E CHEIROSO COMO ESTÃO DEPOIS DESSE EPISÓDIO MUITO LOUCO DE TWD??? SOBREVIVERAM?????
Como foi assistir Carl levando um tiro no olho e Rick ficando todo louco do jeito que eu gosto? Meu deus que episodio louco!

Bom, capitulo novo aqui e queria dedicar esse capitulo a duas leitoras que tem me alegrado e muito com seus comentários: Anonima (adoro esse user hehe) e Fuiyuki que me ameaçou com a lucille diversas vezes! Amos vocês duas e esse capitulo é todo dedicado a vocês!



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Naquela noite

 

POV Ayla

[...]

Eu estava deitada na minha nova cama tentando conseguir dormir e por algum motivo (Carl Grimes) eu não conseguia manter meus olhos fechados e dormir. Me revirei várias vezes na cama na tentativa de encontrar alguma posição agradável e parecia que quanto mais eu continuava fazendo aquilo o sono que deveria vir não chegava e aquilo já estava começando a me deixar realmente muito impaciente e nervosa. Peguei o travesseiro e coloquei sobre a minha cabeça deixando-a completamente coberta pelo mesmo e forcei meus olhos a permanecerem fechados, tentaria dormir mais uma vez, porém como já era de se esperar eu continuava acordada e sem sono algum.

Vendo que nada do que eu tentava fazer estava adiantando me sentei na cama olhando para o quarto que agora era meu, ele não era o típico quarto de uma garota da minha idade mas já era bom ter um lugar confortável e seguro para passar a noite sem se preocupar com sons estranhos e suspeitos. Era bom, me sentir segura depois de passar longas semanas na estrada vendo várias merdas acontecer de uma só vez; acho que Alexandria daria certo. Na verdade, o lugar já estava dando certo. Mesmo que a maioria das pessoas daquele lugar não soubessem como o mundo além daqueles muros era cruel e sombrio.

Levantei-me da cama e caminhei até a janela do quarto olhando para o lado de fora, vi as ruas completamente desertas, não havia sequer uma única alma viva naquele lugar, provavelmente já era madrugada, claro que não teria pessoas andando por aí no meio da noite né sua estúpida de merda!

Balancei minha cabeça e voltei para a cama, peguei uma blusa de lã que havia pendurado na cabeceira dela e então a vesti. Caminhei até a porta do quarto e devagar comecei a abri-la tomando cuidado para não fazer nenhum barulho, olhei para o corredor e vi que os outros quartos estavam com suas portas fechadas também; exceto pela porta do banheiro que estava meio aberta, mas isso não tinha importância. Com calma dei o primeiro passo para fora evitando fazer qualquer tipo de som e parei, respirei fundo e continuei andando até chegar na escada que me levaria para o andar de baixo, segurei no corrimão e comecei as descer os degraus na ponta dos pés para não fazer barulho e então quando já faltava três degraus para descer ouvi duas vozes conhecidas vindo diretamente da sala. Não demorei muito para logo identificá-las, era Rick e Michonne conversando no meio da noite.

Rick e Michonne conversando no escuro e completamente sozinhos? Eu precisei segurar o riso naquele momento, claro que aquele tipo de pensamento foi algo completamente desnecessário e idiota, mas não havia como negar que eles dois formariam um belo de um casal. Não sei se aquilo era coisa da minha cabeça, mas ambos pareciam se olhar de um jeito diferente quando estavam juntos; seria muito legal ver eles dois juntos como um casal e não como amigos.

Resolvi descer mais um degrau até que fui surpreendida pela própria Michonne que do nada apareceu na frente da escada, eu quase tive um ataque do coração quando a vi e tive que me controlar para não soltar um palavrão ali por causa do susto. Me segurei com mais firmeza no corrimão da escada levando uma mão até meu coração sentindo-o disparar como se quisesse saltar do meu peito.

— Uh... Ayla? —Ela parecia surpresa em me ver ali parada. —O que faz aqui?

—M-Michonne? Eu... eu só vim beber água. —Menti sentindo minha voz sair falha e meio esganiçada. —Só isso.

Não sei dizer ao certo se ela sorriu, estava escuro demais para conseguir perceber isso, mas ela pareceu não ligar muito para a minha presença ali, logo começou a subir os degraus da escada passando ao meu lado e logo em seguida ela deve ter entrado em seu quarto. Não sei, não fiquei olhando.

Desci os outros dois últimos degraus assim que comecei a caminhar em direção a cozinha notei que Rick ainda estava ali mesmo depois da Michonne ter subido, ele estava sentado no sofá, fiquei meio incerta de passar por ali, mas resolvi fazer isso de qualquer jeito.

—Sem sono? —Ele perguntou com a voz baixa e demorei alguns segundos para perceber que ele estava falando comigo. Eu estava muito distraída depois do ocorrido de mais cedo com Carl Grimes.

—Estou. Parece que tem alguma coisa que não me deixa dormir ou sei lá o que. —Dei de ombros balançando a cabeça e me aproximando do sofá que se encontrava livre.

—Ou é alguém. —Rick pareceu erguer o rosto para me olhar, meu Deus ele sabia do que aconteceu mais cedo? Carl contou? Xerifinho de merda!

—Não, — Falei rindo. —não ouvi a Judith chorar ainda.

Mesmo ouvindo a risada baixa de Rick que conseguiu preencher todo aquele ambiente, eu ainda me sentia surpresa por ele ter falado que alguém podia estar tirando meu sono por parte ele não estava errado, eu não conseguia esquecer o momento que eu e Carl nos beijamos, mas não sei se era exatamente por isso que eu estava com insônia. Poderia ser qualquer outra coisa como Carl me deu o chocolate e depois me beijou e depois eu que o beijei. Para agora Ayla! Gritei mentalmente comigo mesma para que eu parasse de pensar sobre aquilo.

—Ayla o que houve com você mais cedo? —Ele foi bem direto me pegando completamente desprevenida com aquela pergunta. —Notei que estava estranha quando saiu e estava estranha quando voltou. Carl fez alguma coisa com você?

Eu precisei me sentar na beirada do sofá para não cair direto no chão naquele momento com aquela pergunta, drog, droga, droga, droga, droga! Eu não precisava de um espelho para me olhar naquele momento, pois eu sabia muito bem que eu estava olhando para Rick com meus dois olhos completamente arregalados mostrando o quanto eu estava surpresa e espantada com aquele tipo de pergunta tão direta que ele me fez, ele sabe. Eu tenho certeza que sabe e foi o Carl que contou a ele! Por que ele contou?

—Estranha... Como? —Perguntei sentindo minha voz falhar pela segunda vez.

O pai de Carl se arrumou no sofá movendo-se um pouco para frente, eu sabia que ele estava me olhando.

—Você parecia agitada mais cedo, como se alguma coisa tivesse acontecido. —Ele suspirou. —E a mesma coisa depois que você chegou, parecia estar mais agitada que o normal.

Engoli seco quando ouvi aquilo, Rick já sabia de tudo. Meu Deus! Meu Deus!

—Ai está bem eu vou contar! —Falei um pouco desesperada. —Eu vou contar tudo, mas você precisa prometer que não vai contar pra ninguém sobre isso! Não vai nem poder contar para a Michonne! —Respirei fundo me sentindo uma menina de dez anos por ter agido daquela forma na frente de Rick.

—Eu prometo Ayla. —Rick garantiu levantando uma mão para o alto.

Meu Deus nem acredito que eu vou mesmo fazer isso. O Carl vai me matar!

—Eu e o Carl —Deus que vergonha! —a gente meio que se beijou... —Imediatamente eu senti todo o meu rosto queimar de vergonha, eu não estava acreditando que estava mesmo contando para ninguém mais ninguém menos que o pai de Carl o que havia acontecido hoje mais cedo. Mais qual foi a porra que deu em mim para fazer isso?

Eu olhei na sua direção e Rick estava imóvel no sofá, eu sabia que ele provavelmente estava me olhando com um olhar espantado e ao mesmo tempo surpreso, estava escuro ali na sala, mas mesmo assim eu conseguia sentir o peso do seu olhar sobre mim após ouvir aquela confissão. Isso era realmente a coisa mais estranha que já me aconteceu naquele apocalipse zumbi. Rick continuou em silêncio durante segundos que logo se tornaram minutos, o silêncio que antes estava dentro do meu quarto agora estava ali naquela sala e o único som que se podia ouvir naquele momento era provavelmente a minha respiração que se encontrava tão rápida que parecia que eu havia corrido por quilômetros antes de contar aquilo para ele, meu coração também se encontrava agitado naquele momento, se eu não estivesse respirando tão rápido como estava agora provavelmente conseguiria ouvi-lo bater em meu peito.

—Então era isso... —Seu tom de voz mudou incrivelmente de uma hora para outra, Rick já parecia um pouco mais descontraído e não pude deixar de perceber uma certa felicidade em sua voz. —Precisava ter visto como Carl ficou quando me contou que... —Ele se interrompeu ao ver que eu me estiquei um pouco para frente querendo ouvir o que ele tinha a dizer, Rick parou de falar no mesmo segundo coçando a testa e então moveu o todo o corpo para o lado sentando no único lugar do sofá onde a luz que vinha do lado de fora da casa conseguia deixar um pouco iluminado, eu finalmente pude ver seu rosto e como já era de se esperar, Rick me encarava com o mesmo par de olhos azuis que seu filho possuía me deixando completamente sem jeito naquele momento. Acho que isso era uma característica dos Grimes de conseguir de me deixar super sem graça em certos momentos.

—Carl já tinha te contado sobre isso? —Perguntei curiosa demais para conseguir esconder. —É claro que contou, você é o pai dele.

Ouvi Rick rir baixo novamente.

—Ele me contou algumas coisas, mas não mencionou em momento algum sobre isso. —Eu percebi a ênfase que ele deu na palavra isso. —Mas era preciso ser muito esperto para desconfiar que vocês dois só estavam conversando. —Ele fez uma breve pausa. —Os dois pareciam dois pimentões quando eu e Michonne entramos.

—É nessas horas que eu queria ter pegado um pouco mais de sol quando viajava para a praia. —Falei num tom baixo, porém Rick conseguiu ouvir aquilo e riu novamente. Pelo menos ele possuía senso de humor. — O que o Carl te contou exatamente, Rick?

Perguntei também sendo direta, exatamente como ele foi quando me perguntou sobre o que aconteceu mais cedo.

—Algo que ele mesmo precisa te contar, Ayla. —Seu tom era gentil. —Acho que não teria o mesmo impacto que terá se for eu quem irá te contar isso.

Arqueei uma sobrancelha sentindo a curiosidade se apossar de todo o meu corpo naquele momento, isso sempre foi o meu ponto fraco: eu era sempre curiosa demais.

—Tem certeza que não pode me contar? —Perguntei um pouco esperançosa mesmo já sabendo qual resposta eu teria naquele momento. —Quando o Carl resolver me contar eu posso fingir estar surpresa.

Rick abafou uma risada.

—Eu acho que é melhor ele mesmo te contar, é algo que precisa ser contado apenas por ele. —Falou. —Mas você é esperta então já deve saber sobre o que é.

Aquilo só fez com que aquela curiosidade crescesse ainda mais dentro de mim e acho que Rick percebeu isso, pois ele abafou novamente uma risada. Eu iria tirar isso de Carl assim que amanhecesse e não importa como seria, ele iria me contar.

—Bom, eu acho que está ficando tarde, é melhor você tentar dormir um pouco. —Rick se levantou e esperou que eu fizesse o mesmo assim que percebeu que eu bocejei; por incrível que pareça eu estava começando a ficar com sono. Essa conversa foi realmente muito boa . —Vai poder arrancar isso de Carl pela manhã, Ayla.

Eu o olhei espantada, ele parecia ter lido a minha mente.

—E eu vou xerife. —Me levantei. —Eu vou.

Bocejei outra vez já começando a sentir meu corpo cansado, Rick e eu caminhamos juntos até a escada e também a subimos juntos; acho que ele queria garantir que eu iria entrar no meu quarto e não no de Carl para tirar dele o que ele havia contado para Rick e não para mim. Não vou mentir em dizer que isso não passou pela minha cabeça porque passou. Paramos na frente da porta do meu quarto e um pouco antes de eu abrir a porta senti sua mão sobre meu ombro num toque reconfortante e gentil que me fez erguer o rosto para olhá-lo, Rick beijou o topo da minha cabeça me surpreendendo e caminhou até seu quarto parando também na frente da porta e então virou o rosto para me olhar.

—Boa noite menininha. —Nessa hora eu não ouvi a voz de Rick, na verdade foi como se eu ouvisse a voz do meu próprio pai dizendo aquelas palavras e instantaneamente eu senti um leve aperto em meu coração, porém foi muito difícil conter o sorriso que se formou em meus lábios ao ouvir aquelas palavras.

—Boa noite xerife.

[...]

 

Depois de uma noite curta de sono eu ainda me sentia um pouco cansada, mas não cansada o suficiente para deixar de lado a minha imensa curiosidade em saber sobre o que Carl havia contado para Rick que na verdade ele precisaria contar para mim; ok, isso ficou realmente muito confuso, mas a culpa era do cansaço. Eu e Carl estávamos caminhando novamente pelas ruas de Alexandria, desde que acordamos e saímos, ele não havia dito uma única palavra e isso estava começando a me deixar um pouco irritada; Carl tinha essa mania chata de em certos momentos ficar completamente calado como se fosse culpado por ter feito alguma merda ou como se tivesse aprontado alguma coisa muito ruim. Isso era irritante demais.

—Seu pai me disse que queria me contar alguma coisa. —Falei de uma vez sem o olhar, mas já sabendo que ele estava com aqueles olhos azuis arregalados olhando para o chão. —E eu vou dizer que quase não dormi de tanta curiosidade sobre o que pode ser isso.

Carl pareceu abrir a boca, ele estava quase falando alguma coisa quando pareceu mudar de ideia de uma hora para outra.

—Não sei do que ele estava falando. —Eu parei de caminhar e o olhei, Carl estava descaradamente mentindo na minha cara.

—Você só pode estar de brincadeira com a minha cara né. —Falei. —Eu sei que está mentindo e eu quero saber o que você tem a me dizer e você vai contar de algum jeito!

Carl não respondeu nada.

—Tá legal. —Revirei os olhos. —Se aqui for um lugar publico demais para você, podemos dar uma caminhada do lado de fora. Faz uns dias que eu queria fazer isso e depois que a Enid me ensinou como pular o muro podemos ir juntos e ai você me conta, o que acha?

Ele concordou, mesmo que parecesse estar sendo obrigado a fazer isso.

Caminhamos até chegar na parte mais isolada de Alexandria e disse exatamente a mesma coisa que Enid havia me dito para que Carl conseguisse escalar o muro e assim passar para o outro lado, eu fui a primeira a escalar e depois de alguns minutos olhando para o alto o projeto de xerife –que eu havia beijado no dia anterior- começou a escalar logo em seguida. Assim que finalmente chegamos do outro lado eu me senti estranhamente livre, fazia poucos dias que estávamos em Alexandria mas estar de volta para o lado de fora ou como eu diria o mundo real parecia ter me causado uma sensação boa.

Continuamos caminhando tomando cuidado para não nos afastarmos muito dos arredores de Alexandria, acho que ficamos caminho durante uns dez minutos e por incrível que aquilo pudesse parecer não encontramos nenhum errante por perto; até parecia que eles não existiam mais.

—Agora que estamos em um lugar quase que isolado, pode me contando sobre o que você iria me contar.

—Meu Deus Ayla, você às vezes é muito chata!

Eu ri, pensei em jogar na cara que era essa mesma chata que ele havia beijado no dia anterior, mas me contive e apenas continuei rindo debochando dele.

—Conta logo Carl! —Insisti. —Eu não demorei tanto assim quando contei sobre o beijo para o seu pai e...

Eu imediatamente cobri minha boca com as minhas duas mãos quando percebi que falei aquilo alto demais, ai que droga Ayla!

—Você contou? —Carl perguntou espantando. —Por que fez isso?

Eu dei de ombros.

—Porque ele perguntou...? —Respondi querendo me dar uns tapas na minha cara por ter dito aquilo em voz alta. —Mas se bem que, eu acho que ele meio que já tinha uma ideia de que isso aconteceu. Ele nem pareceu tão surpreso assim quando eu contei.

—Meu Deus Ayla... —Carl levou as duas mãos para sua cabeça me olhando.

—Calma aí xerifinho, — Falei levantando as duas mãos. —até parece que eu cometi um dos sete pecados capitais! E também qual o problema? Rick é seu pai e uma hora ou outra ele iria acabar sabendo disso. Agora não mude de assunto não, pode ir me contando o que você contou a ele!

—Eu não vou contar! —Ele falou cruzando os dois braços e me encarando com uma expressão séria em seu rosto. —Por que acha que eu vou fazer isso?

—Porque o seu pai disse que isso o que você tem a me dizer precisa ser contado por você e não por ele. —Respondi. —Simples assim.

Ele revirou os olhos.

—Eu não acredito que ele disse isso... — Carl bufou. —juntou vocês dois até parecem melhores amigos que ficam compartilhando segredos.

Eu ri.

—Está com ciúmes? —Perguntei arqueando uma sobrancelha o provocando e logo percebi que o deixei sem graça. Eu me aproximei dele. —Seu pai gosta da Michonne e não de mim, agora para com essa frescura e me conta logo!

Carl me olhou surpreso outra vez.

—Ele gosta? —Perguntou com os olhos arregalados. —Ele te contou isso?

—Não, ele não contou não. —Neguei. —Mas não precisa ser esperto como eu para perceber como eles se olham às vezes, até você teria percebido isso.

Ele me encarou.

—Conta logo! —Falei outra vez.

—Por que quer tanto saber? —Perguntou. —Não é nada demais!

Bufei.

—Se não é nada demais, então pode muito bem me contar sobre o que é!

Eu já estava ficando realmente muito irritada com ele, Carl estava fazendo aquele teatrinho todo apenas para me provocar e isso já estava indo longe demais, ele iria sim me contar o que era ou eu mesma iria arrancar isso dele.

—Meu Deus como você é chata e curiosa! —Ele começou a falar, Carl já não estava mais me olhando. —Quer saber o que é? Eu gosto muito de você, mas tem hora que você realmente me deixa muito ferrado e eu odeio quando você é insistente desse jeito... você consegue ser chata quando quer!

Eu arregalei meus olhos ficando sem palavras, tirando as partes que ele me xingou de chata aquilo foi a declaração de amor mais fofa que eu já havia recebido de alguém; na verdade era a única mas isso não vem ao caso nesse momento. Comecei a me aproximar dele dando passos lentos e andei até ficar na frente dele outra vez; dessa vez sem a intenção de beijá-lo.

—Ei seu projeto de xerife metido a besta — Chamei e ele logo me olhou. — eu gosto de você também, mas se me xingar de chata de novo eu faço questão de te deixar careca e feio!

—Me acha bonito? —Ele perguntou levantando uma sobrancelha e riu.

—Idiota!

Eu pensei em dar outro beijo nele quem sabe até um mais demorado que o outro que eu havia dado, porém alguma coisa me chamou a atenção naquele momento. Não muito longe de onde nós dois estávamos eu vi dois homens parados no meio de todo o mato e árvores que havia mais pra frente, me afastei de Carl no mesmo segundo e caminhei um pouco mais para frente tentando ver melhor aqueles dois homens e assim que dei alguns passos eles pareceram perceber e então sumiram no meio da mata. Aquilo além de ser muito estranho foi assustador, estávamos sendo observados por duas pessoas desconhecidas e que provavelmente poderiam ser perigosas e estávamos sem nenhuma arma ali.

—Carl, vamos sair daqui logo!


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Notas finais do capítulo

Bom gente um pequeno aviso: eu não vou seguir os mesmo acontecimentos da série então podem esperar várias mudanças, mas as mortes serão as mesmas kk (aff) e já avisando que estamos chagando na reta final de hell on us. Calma calma calma que ainda terão muitos capitulos por vir, só que a fanfic está chegando ao fim (mesmo eu não querendo que isso aconteça) então preparem os corações porque tem muita coisa chegando e literalmente muito tiro, bomba, mortes e tudo o que tem num apocalipse zumbi!
Beijos e até o próximo capitulo!!



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