Hell on us escrita por Sami


Capítulo 27
O que vem depois?


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu tenho algo para dizer a todos os meus queridos leitores e leitoras que estão acompanhando e favoritaram a fic: Feliz Natal meus lindos! Tudo de bom para vocês, muita paz, amor e tudo de bom que esse mundo possa dar a vocês!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/623918/chapter/27

POV Ayla

[...]

A cova onde Beth seria enterrada já estava pronta e enquanto Daryl a colocava com o maior cuidado possível todos nós continuamos em silêncio absoluto. Um pouco antes da terra ser usada para enterrá-la cada membro do grupo fez questão de pelo menos dizer alguma coisa sobre Beth antes que pudéssemos finamente cobri-la com a terra.

As únicas pessoas que não disseram muita coisa sobre Beth foi o pequeno grupo de Abraham e Tara, pois eles não haviam a conhecido como o restante de nós. Porém, por mais que as palavras ditas foram poucas, aquilo foi o suficiente para mostrar que Beth era especial para cada membro do grupo. Eu não a conhecia tão bem quanto os outros, o pouco tempo que passei com ela foram o suficiente para que eu soubesse apenas o essencial sobre ela e também para considerar uma das poucas pessoas que eu realmente passei a confiar e a gostar.

Padre Gabriel lia com sua voz baixa alguns versículos da bíblia que ele carregava consigo, aos poucos a terra começou a finalmente cobrir o corpo de Beth e enquanto isso acontecia a voz do Padre se tornou um pouco mais baixa enquanto ele recitava os versículos de sua bíblia. De todos ali em volta, Maggie era a que mais estava calada, seus olhos ainda estavam inchados por causa do longo tempo que ela pesou chorando pela perda da irmã e quando viu que a terra começou a cobri-la jogou um flor amarela que segurava sobre a cova. Aos poucos a voz do Padre logo se tornou um sussurro tão baixo que mais ninguém conseguia ouvi-lo e não demorou muito para que ele logo se calasse ficando também em silêncio ali em volta da cova de Beth.

Aquele momento provavelmente era de longe um dos mais tristes que eu já havia presenciado até o momento, ninguém dizia uma única palavra permitindo que aquele mesmo silêncio se tornasse ainda maior entre todos nós. O som das folhagens das árvores balançando conforme o vento soprava sobre elas, algumas folhas soltas voaram sobre o chão arrastando um pouco da terra junto, abracei meu próprio corpo quando o vento ficou um pouco mais forte e um pouco mais frio. Olhei em volta e o sol já estava se pondo, não iria demorar muito para logo anoitecer; Rick e Daryl foram os primeiros a deixar o local e logo todos nós deixamos também.

O clima entre o grupo novamente se tornou o mesmo de quando enterramos Bob, na verdade estávamos passando por um luto meio que duplo; não havia se passado mais de dois dias desde que Bob fora enterrado e agora havíamos enterrado mais um membro do grupo. Tudo isso em poucos dias. Tantas mortes em questão de poucos dias.

Eu já deveria estar acostumada com tudo isso, afinal estávamos vivendo, não, estávamos sobrevivendo em um apocalipse. Nada mais ali era realmente seguro, não existia mais um lugar que poderíamos dizer com todas as letras que ele era seguro; isso parecia ter deixado de existir há muito tempo e talvez isso não existisse mais. Morte. Apenas isso existia naquele novo mundo em que estávamos agora.

Quando finalmente paramos, já era noite, o céu com muita rapidez logo foi coberto por um longo manto escuro e pouquíssimas estrelas apareceram no céu naquela noite. Tyreese e Glenn montaram com rapidez uma fogueira, algumas horas se passaram e o grupo permaneceu naquele mesmo silêncio. Em momentos ruins como aquele, palavras iriam apenas deixar toda aquela situação pior do que ela já estava, todos estavam tristes não apenas pela recentes perdas mas também por descobrir que Eugene estava mentindo sobre existir uma cura para aquela merda toda. Quando Glenn nos contou sobre isso, uma parte de mim ficou realmente supresa, porém a outra metade parecia já estar ciente de que aquilo poderia ser mentira. E realmente era.

Não existia cura para aquilo e provavelmente jamais iríamos ter nossas vidas de volta ao que era antes, o mundo agora era daquele jeito e por mais terrível que ele fosse tínhamos que continuar vivendo nele. Lutando para conseguirmos passar mais um dia vivos, torcendo para não encontramos grupos que iriam nos matar e batalhando para encontrar qualquer coisa que pudesse nos manter alimentados para suportar mais um dia. Essa era a nossa vida agora, tudo o que tínhamos que fazer era lutar por mais um dia e se não o fizesse, não iríamos sobreviver a nada disso.

Tudo agora era questão de sobrevivência.

....

De manhã continuamos seguindo para rumo algum, o silêncio que antes fora nosso companheiro durante toda a noite agora estava aos poucos se separando de nós. Não vou dizer que tudo estava bem novamente, porque não estava, mas durante essa viagem para lugar nenhum ouvi algumas poucas vozes; isso já era um bom sinal. O sol daquela manhã estava mais quente que o que era de costume e à medida que continuávamos seguindo caminho ele parecia de tornar mais forte ao ponto de me deixar suada.

Limpei minha testa com ascostas da minha mão bufando por já não suportar mais aquele sol quente sobre a minha pele, senti alguém me dar um leve empurrão no ombro e quando me virei para o lado vi o homem ruivo de nome Abraham ao meu lado. Ao lado dele eu me senti uma formiga, o metido a soldado além de ser um homem muito alto tinha um corpo musculoso e largo, eu sabia que era pequena, mas com aquele homem ao meu lado foi como se eu estivesse olhando para um guarda roupa gigantesco.

Ergui meu rosto para olhá-lo e notei que ele também estava suado, principalmente debaixo dos seus braços. Ele esticou o braço musculoso dele na minha direção mostrando uma garrafa de água.

—Pode beber. –Ele olhou balançando a garrafa. –Eu sei que está com sede!

Peguei a garrafa da sua mão e a abri sem pensar duas vezes, Abraham estava certo, eu realmente estava com sede. Na verdade minha garganta já estava quase seca. Assim que levei a garrafa até minha boca e quando senti aquele líquido descer por minha garganta foi como se os anjos cantassem novamente; tudo bem que era muito pouco de água, mas aquele pouco já tinha feito muita diferença e minha garganta agradecia por isso.

—Obrigada. –Respondi fechando a garrafa novamente e lhe entreguei.

—Não tem de quê. –Respondeu me dando um leve tapa no ombro. –Eu iria te oferecer isso aqui, mas você não parece ter idade para beber.

O grandão tirou uma pequena garrafa que tinha um formato estranho e a abriu logo a levando até sua boca, não demorou muito para que logo percebesse que o líquido que havia ali dentro era algum tipo de bebida alcoólica. Vi ele dar um gole bom na bebida e logo guardar a pequena garrafa de formato estanho no mesmo lugar de antes e então ele parou e me forçou a parar também. Olhei para frente para ver o que estava acontecendo e não muito distante de onde estávamos uma pequena horda de mortos se aproximava.

Rick fez sinal para que o grupo se separasse e disse que eu, Carl e Maggie ficasse afastados do restante do grupo. Michonne me entregou Judith e logo se juntou aos outros que rapidamente se dividiram ao meio ficando de cada lado da estrada, a horda já estava bem próxima quando Rick e Daryl começaram a matar os primeiros da fila. Um errante apareceu atrás de nós e antes mesmo que ele pudesse conseguir fazer alguma coisa, Carl foi mais rápido e conseguiu matá-lo usando sua faca. Judith se agitou no meu colo e resmungou como se mostrasse que estava incomodada com alguma coisa, assim que matou o errante Carl se aproximou de mim e pegou Judith; o que eu achei ótimo já que ele levava mais jeito com ela do que eu. Trocamos de lugar e logo tirei minha faca do cinto ficando alerta caso outro morto aparecesse de surpresa. Enquanto o outro grupo estava cuidando da horda de mortos, mais dois errantes apareceram, dessa vez vindo de lados opostos. Assim que os viu, Maggie foi rápida e logo agiu o errante que vinha na minha direção jogou os braços para frente e logo se jogou vindo pra cima de mim, usei minha perna para chutá-lo e logo em seguida enfiei a faca no meio de sua cabeça deixando-o cair sem vida no chão.

Me virei para ver se Maggie estava bem e realmente estava. Pelo menos isso.

—Você está bem Maggie? –Perguntei um pouco preocupada com ela.

Maggie me olhou por um tempo e logo assentiu em afirmativa um pouco ofegante, olhei para Carl que continuava parado com Judith em seu colo e o mesmo fez um aceno tão rápido com sua cabeça que eu quase não notei tal movimento. Voltei a ficar ao lado dele e esperamos o restante do grupo cuidar da horda de mortos.

Vimos os grupo conseguir lidar com a horda até que poucos errantes sobraram para serem mortos, Sasha estava próxima a Michonne e Tyreese e matava os mordedores que se aproximava dela com certa fúria. Não vi direito o que aconteceu ali, pois tinha gente na minha frente que estava impedindo um pouco que eu conseguisse ver com clareza o que acontecia ali no meio de tudo, mas algo pareceu dar errado e Sasha logo se mostrou estar um pouco descontrolada com tudo aquilo. Principalmente por causa dos mortos que se aproximavam.

Vi ela matar um deles e mesmo depois dele estar completamente morto, ela não parou de dar as várias facadas sobre o corpo do errante já sem vida que estava no chão. A atitude dela pareceu preocupar a Tyreese que olhava para tudo aquilo com um olhar tomado pelo medo e até mesmo Michonne parecia assustada com aquilo. Eu nunca tinha a visto daquele jeito e vê-la assim também me assustou um pouco, porém a atitude dela não era nada diferente do que eu já havia visto com outras pessoas que perdiam pessoas queridas.

Não consegui ver o que aconteceu depois daquilo, tudo o que eu havia conseguido ver foi Rick e Abraham se aproximar também de Sasha e então eles voltaram a terminar de matar os errantes. Não levou muito tempo para que logo tivéssemos a estrada liberada novamente para nós e assim conseguimos continuar seguindo-a para algum lugar qualquer.

Ótimo. Iríamos continuar andando debaixo daquele sol absurdamente quente sem saber exatamente para onde estávamos indo. Eu não sei se iria aguentar continuar andando, ainda mais sabendo que o clima poderia ficar ainda mais quente depois de algumas horas. Apesar da situação em que estávamos, depois de termos perdido duas pessoas do grupo em poucos dias e mesmo estando vivendo em uma das piores merdas que poderia existir naquele mundo, o céu estava bonito naquele dia. Mesmo com o sol escaldante que queimava minha pele me deixando suada e muito grudenta por causa de todo aquele suor que escorria pelo meu corpo, aquele dia estava realmente muito bonito. O céu estava todo azul com pouquíssimas nuvens nele e até mesmo as folhagens das árvores pareciam ter deixado aquele dia um pouco mais bonito, ergui meu rosto enquanto caminhava deixando-o para cima e fechei meus olhos sentindo o calor do sol aquecer todo meu rosto. Joguei todo o meu cabelo para trás deixando minha testa branca e suada exposta sobre o sol, senti gostas de suor escorrerem pelas minhas costas e aquilo foi realmente muito nojento, eu estava toda suada e quanto mais tentava parar de suar mais o meu corpo transpirava. Credo.

Chegamos a um ponto na estrada onde havia alguns carros parados, Rick disse para darmos uma parada antes de continuar seguindo e assim que ele disse aquilo agradeci aos céus por isso. Meus pés doíam de tanto andar, minhas pernas pareciam que iam quebrar ao meio se eu desse mais um passo e eu nem precisava dizer sobre ter quase noventa por cento do meu corpo coberto de suor não é mesmo?

Me sentei na estrada mesmo e vi alguns outros membros do grupo fazer o mesmo que eu, mesmo sentindo o asfalto quente debaixo do meu corpo estar sentada depois de ter passado horas caminhando era algo reconfortante. Pedi mentalmente para que Rick decidisse passar mais tempo parado ali, eu não sabia se iria conseguir suportar dar mais um passo sobre aquele sol e nem queria pensar em fazer isso naquele momento. Só queria dar uma boa descansada, apenas isso.

—Vamos nos separar para procurar por alimentos. –A voz grave de Rick cortou todos os meus pensamentos naquele momento fazendo com que eu me virasse para olhá-lo. –Vamos fazer pequenos grupos e nos encontramos depois aqui!

—Nos separarmos? –Abraham perguntou. –Pode ser um pouco perigoso não acha?

Rick balançou a cabeça.

—Eu acho que vale o risco. –Respondeu o olhando. –Não temos água, nem comida e nem mesmo abrigo para passar a noite, acho que o mínimo que devemos fazer é tentar amenizar essa situação.

Rick fez a separação dos grupos me deixando junto com Tara e Noah e fez isso com todos, antes de saímos ele disse para não irmos muito longe e para voltarmos o quanto antes para aquele mesmo lugar onde estávamos. Aquele sem dúvida seria um longo dia para todos nós.

...

Estando no meio da floresta o sol não parecia mais tão forte como antes, provavelmente o que ajudou mais nisso foram as inúmeras árvores que faziam sombras por quase todo o caminhando em que estávamos seguindo. Eu, Tara e Noah estávamos a procura de comida, depois que saímos da igreja do Padre Gabriel nossa situação em questão a comida ficou bem feia e parecia ter se tornado mais complicado encontrar comida à medida que continuávamos seguindo aquele caminho.
Encontramos um casebre velho no meio da floresta, era todo feito de madeira e estava em uma situação lamentável, mesmo ele não parecendo ser muito grande concordamos em pelo menos explorá-lo para tentar encontrar alguma coisa ali dentro. Tara foi na frente seguida por mim e Noah, ela abriu a porta do casebre com calma revelando todo o interior do lugar aos poucos.
Assim que a porta foi completamente aberta um forte cheiro podre se expandiu dali, o fedor não era muito diferente do cheiro de podridão que vinha dos mortos, mas ele com certeza conseguia ser ainda pior. Tara foi a primeira a entrar e logo parou, entramos logo em seguida e vimos um corpo de um homem caído no chão com sua cabeça estourada.
A arma que o estranho provavelmente havia usado para se matar continuava ao lado do cadáver, olhamos para o restante do lugar e como já sabíamos o lugar não era tão grande e tudo o que havia ali dentro estava coberto por pó e teias de aranhas. Não teria nada ali dentro.

Não ficamos muito tempo ali dentro, assim que saímos Tara fez questão de fechar a porta novamente deixando o lugar do mesmo jeito quando o encontramos e continuamos seguindo.
Depois de quase duas horas ou talvez até mais, decidimos voltar para o local de encontro que Rick havia dito para nos encontrarmos.

Ao fazermos o caminho de volta fomos surpreendidos por um pequeno grupo de errantes que praticamente nos deixaram sem muitas opções de fuga, estávamos sem armas de fogo naquele momento então as facas que carregavamos teriam que ser dar conta daqueles mortos. Tara disse para nos afastarmos um do outro para conseguir matar os errantes com mais rapidez e sem precisar se preocupar com a pessoa do lado, fizemos o que ela nos disse e começamos a matá-los.
Meu braço já estava doendo por causa do movimento repetido que eu fazia para conseguir matar os mordedores e além de ter minhas duas mãos sujas de sangue de morto, minha blusa estava também quase que completamente suja com aquele sangue. Acabei me distraído e isso me ferrou, um dos errantes pareceu notar minha distração e usou isso a seu favor, ele se jogou na minha direção conseguindo fazer com que eu perdesse o equilíbrio e me fez cambalear para trás. Bati minhas costas no tronco da árvore atrás de mim e por puro azar derrubei minha única arma contra aquela coisa assassina.

Na minha mente vários palavrões começaram a surgir naquele momento e eu precisei me segurar ao máximo para não grita-los ali mesmo. Sem muitas opções naquele momento tive que usar a cabeça para pensar em algum jeito de conseguir me livrar daquele desgraçado que tentava a todo curto arrancar um pedaço de mim. Usei as duas mãos para segurá-lo pelos braços e mantê-lo o mais distante possível de mim.
Ainda o segurando, usei meu próprio corpo para empurrá-lo e assim consegui finamente derrubá-lo no chão, aproveitei que o errante ainda se encontrava caído e pisei firme em seu crânio o estourando na mesma hora. Aquilo havia sido nojento, provavelmente uma das coisas mais nojentas que eu já havia feito em todo aquele tempo em que eu estava viva e se dependesse de mim a última vez. Recuperei minha faca a tempo de conseguir matar outro mordedor que se aproximava.

Quando finamente conseguimos limpar aquela área estávamos já todos sujos de sangue e ainda mais suados que antes, aquilo nos atrasou na hora de voltar até onde o grupo deveria se encontrar e tivemos que nos apressar para conseguir voltar. Por sorte não encontramos muitos errantes no caminho, tivemos problemas com três ou quatro no máximo.

Ao voltarmos quase todo o grupo já estava reunido novamente e no lugar onde o pai de Carl havia dito para nos encontrar, apenas Rick, Michonne, Tyreese e Glenn que ainda não haviam retornado. Daryl nos perguntou se tínhamos dado um pouco mais de sorte do que eles e como já era esperado por todos al, não conseguimos encontrar nada para nós além de errantes. Ele não disse nada, mas pelo modo como ficou depois de saber da nossa busca fracassada por comida notei o quando Daryl parecia ainda triste com tudo isso que aconteceu, muitas pessoas não pareciam saber ao certo como agir depois das últimas perdas que aconteceram no grupo, afinal lidar com a morte nunca foi algo tão fácil de ser feito.

Voltei a me sentar na estrada novamente do mesmo jeito que eu estava antes de saímos para procurar por comida, olhei para minhas mãos sujas de sangue de morto e fiquei incomoda por não ter nada ali para tirar aquilo de mim. Esfreguei minhas mãos umas nas outras, mas isso não adiantou de nada, aquele sangue nojento de errante continuava ali na minha mão. Pensei em limpá-las na minha roupa mas isso poderia deixar minha aparência pior do que ela já estava, eu já estava com minha blusa suja, minhas botas e mãos. Limpar elas na minha roupa não iria melhor nada ali.

Que bosta!

Ouvimos uma movimentação vinda da floresta e logo todos nós se levantamos, Daryl, Abraham e Sasha se colocaram na frente do grupo apontando suas armas para a direção em que a movimentação vinha. Glenn foi o primeiro a sair do meio da mata parecendo assustado e logo em seguida Michonne e restante do pessoal que ainda não haviam voltado também apareceram; carregando um Tyreese quase desmaiado com metade do seu braço cortado e uma mordida em seu ombro.

Eu não preciso dizer o que aconteceu com ele não é mesmo? Como já era esperado que isso acontecesse, Tyreese não conseguiu sobreviver por causa das mordidas. Então sim, tivemos mais um enterro naquele mesmo dia e novamente o grupo se encontrava envolvido naquele silêncio de antes por causa de mais uma perda que o grupo sofreu.

Com Tyreese já eram três pessoas que havíamos perdido, o grupo estava diminuindo muito rápido e eu não estava gostando daquilo. Mais uma perda para o grupo, mais um membro que havíamos perdido. Mais uma pessoa querida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente eu não sei se vou conseguir entrar aqui nessa semana, então quero desejar um feliz natal a todos vocês!!! Beijos e até próximo capítulo meus lindos e lindas!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hell on us" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.