Hell on us escrita por Sami


Capítulo 11
Mas que droga projeto de xerife


Notas iniciais do capítulo

Oie oie meus lindos e lindas, como vocês estão? Espero que todos estejam ótimos.

Bom, primeira coisa é: Mil desculpas pela demora super monstro em postar novos capitulos da fic, mas com vários vestibulares chegando e tudo mais ficou muito dificil pra mim tem tempo de entrar aqui.
Segunda coisa é: se nada der errado, ainda hoje tem outro capitulo. Vou revisar o próximo capitulo assim que postar e esse e se eu não decidir mudar nada, talvez consiga postar o próximo ainda hoje.

Terceira coisa é: Quero dar as boas vindas aos novos leitores e agradecer a todos os comentários que eu tenho recebido na fic até agora, vocês realmente mudam o meu dia e me deixa até mais feliz!

Agora sem mais, aproveitem o capitulo!



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POV Ayla

[…]

 

Ouvir a voz de Carl me assustou um pouco, eu estava distraída demais e nem notei que aquele projetinho de xerife já estava quase ao meu lado me olhando com uma expressão triste e totalmente cabisbaixa; senti pena dele naquele momento, não era fácil perder um lar e depois ver algo semelhante à aquilo que estávamos vendo e com certeza não seria nada fácil conseguir esquecer aquela cena.

Pisquei algumas vezes tentando afastar as lágrimas que ameaçavam cair e limpei meus olhos com a mão quando notei que uma lágrima queria escapar. Respirei fundo me recompondo e tentando ao máximo não parecer tão abatida assim quanto eu realmente estava.

Carl precisava de forças naquele momento e eu não iria conseguir ajudá-lo estando também triste.

— Ayla… — Ele começou soltando um longo suspiro como se estivesse cansado de tudo aquilo e talvez ele realmente estivesse mesmo. Eu também estava cansada, na verdade, muito cansada mesmo. — Acho que devíamos tentar encontrar um lugar seguro… ou sei lá… 

Eu suspirei coçando a cabeça sem saber o que dizer naquele momento.

— E se… — Eu tentei pensar em alguma outra opção para nós, mas eu estava sem qualquer tipo de ideia naquele momento, não conseguia pensar em exatamente nada que pudesse nos ajudar. — Ouvi dizer que fazendas são seguras, podemos tentar encontrar uma!

Não pensei muito ao dizer aquilo, talvez fosse uma boa ou talvez não.

— Hershel tinha uma fazenda… — Ele comentou parecendo ficar ainda mais triste. — Antes de encontrar a prisão a gente vivia lá com ele… — Carl abaixou a cabeça olhando para os próprios pés enquanto dizia tudo aquilo, comecei a ficar um pouco preocupada com ele porque, não fazia muito tempo que ele teve meio que um surto com tudo aquilo que estava acontecendo com a gente.

— Carl… — Comecei a chamá-lo antes que ele continuasse com aquilo, mas ele logo me interrompeu me ignorando por completo. 

— Por que o governador tinha que matar ele? Por que meu pai deixou que ele fizesse isso com o Hershel? — Ele perguntou num tom alto de voz, surpreendendo-me um pouco com aquele tipo de atitude. — Se o meu pai não tivesse fingindo ser a droga de um fazendeiro talvez o Hershel ainda estivesse vivo… Talvez a gente ainda estivesse vivendo na prisão!

Eu não respondi nada, acho que tudo aquilo nem mesmo precisava de uma resposta; Carl estava bravo e muito chateado com tudo o que havia acontecido desde a prisão até agora. Eu não podia culpá-lo por isso, já me senti desse jeito tempo atrás, mas não acho que aquele momento era o melhor lugar e nem a melhor hora para ter mais um surto de Carl Grimes. Estávamos no meio de uma estrada com um ônibus cheio de errantes, sem falar que a qualquer momento uma horda deles poderia aparecer também.

Se ele quisesse ter um surto que tivesse em um lugar um pouco mais seguro do que aquele em que estávamos.

— Carl é melhor a gente sair daqui antes que alguma coisa aconteça, aqui não é muito seguro e

— Tudo isso é culpa do meu pai! Se ele tivesse matado o governador quando ele teve chance nada disso teria acontecido! — Seu tom agora era alto que antes, o que começou a me deixar um pouco irritada com aquilo. Principalmente por ele ter me interrompido novamente. — Olha só o que aconteceu! Tudo isso é culpa dele!

Carl cuspiu aquelas palavras com mais raiva do que antes, Judith começou a se agitar em seu colo e comecei a me preocupar um pouco com o humor dela; Judith podia começar a chorar a qualquer momento e o choro dela poderia atrair errantes para nós e isso não seria nada bom.

Eu me aproximei dele tentando pegar ela no colo e antes que eu conseguisse me aproximar deles, ele se afastou de mim dando alguns passos para trás. Olhei para ele sem entender muito bem o motivo daquela atitude besta e esperei que ele me olhasse de volta, mas ele não o fez.

Tentei a mesma coisa e novamente aquele projeto de xerife se afastou, apertando a menina contra o próprio corpo como se tentasse protegê-la de alguma coisa.

— Carl o que você… — Eu continuei olhando-o ainda esperando que ele me olhasse e visse o quanto eu já estava irritada com aquela atitude completamente idiota dele.

Fechei os olhos respirando fundo e tentando ao máximo me controlar para não acertá-lo com aquela arma — não, eu não queria matá-lo ou atirar nele, só usaria a arma para bater nele.

Eu segurei a arma com mais firmeza na mão sentido um certo ódio por tudo aquilo, seja lá o que ele queria fazer agindo daquela maneira ele não iria conseguir nada além de ter uma pessoa muito irritada com ele.

— Carl, — Fiz uma pausa respirando fundo novamente. — Deixa que eu levo a Judith e vamos continuar seguindo para qualquer lugar que estamos indo!

Mais uma vez eu tentei me aproximar — e fui trouxa em achar que seria diferente- e como antes ele se afastou um pouco mais — beleza, agora sim ele conseguiu me deixar muito puta com ele e suas atitudes idiotas.

— Carl qual a droga que você tem que tá agindo assim? — Eu quase gritei com ele e isso de certa forma pareceu surpreender Carl. Ele me finamente me olhou parecendo surpreso com aquilo, mas ele não disse nada. Apenas me olhou.

— Olha aqui seu monte de merda, quer surtar? OK, pode surtar, mas faça isso bem longe de mim e da sua irmã! Não precisamos que você a assuste e nem de uma horda daqueles bostas nos cercando aqui! — Apontei o dedo para o veículo amarelo que estava cheio de errantes fazendo com que ele também olhasse, Carl moveu a cabeça para o lado focando seus olhos azuis no ônibus e ficou encarando o mesmo por alguns segundos sem dizer nenhuma palavra, até que ele finalmente voltou sua atenção para mim.

— Cala essa boca Ayla! — Ele me olhou com raiva nos olhos. — Só cala essa sua boca enorme!

Eu arregalei meus olhos com aquilo sendo totalmente pega de surpresa com o que Carl havia acabado de falar, sinceramente eu não tinha a mínima ideia do motivo pelo qual ele estava daquele jeito.

Estávamos na mesma situação e tudo o que ele conseguia fazer era dar seus surtos diários, Carl era um ou dois anos mais novo que eu e desde que saímos da prisão a única coisa que ele têm feito foi agir como uma criança mimada.

Eu já estava cansada desse tipo de atitude imatura dele.

— Qual é a droga do seu problema seu moleque idiota?! — Quase gritei com ele conseguindo assustar Judith. — Eu já estou cansada de você seu garoto inútil! Tudo o que você têm feito desde que saímos daquela porra de prisão foi chorar e dar esses showzinhos de adolescente em crise e nada disso foi útil até agora!

Carl me olhou com os olhos um pouco arregalados enquanto Judith se mostrou ficar um pouco mais agitada em seu colo, eu queria ter ficado de boca fechada naquele momento, acredite em mim, eu queria mesmo. Mas aquele projeto de xerife de merda conseguiu me deixar muito irritada e nervosa. Tudo bem que, não é nada fácil perder tudo assim do nada, mas Carl não era o único ali que havia perdido tudo num piscar de olhos.

— Se você quiser continuar com isso, ótimo! Mas deixe que eu fico com a Judith enquanto você faz o seu show sozinho! — Dessa vez eu consegui ser rápida e me aproximar dele antes que Carl pudesse se afastar, mesmo com ele me olhando feio, tirei a Judith do seu colo e lhe entreguei a arma e comecei a andar.

Eu não queria que a pequena Judith visse seu irmão dando uma de louco e mesmo sabendo que o que eu estava fazendo não era certo, continuei andando sem me preocupar se ele iria ou não comigo.

Tudo o que eu queria fazer no momento era deixar ela em segurança e eu iria fazer isso junto com Carl ou não.


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