Noiva de aluguel escrita por babylockser


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem resolveu aparecer depois de dois mil anos desaparecida ♥ HEUEHEUEHEU Ok, não me matem, sério e.e
Enfim, estou voltando para terminar, finalmente, essa fanfic; espero que não tenham me abandonado ;u;



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Respirou fundo antes de abrir a porta do banheiro e entrar no quarto; seu rosto ainda estava levemente corado de vergonha pelo ocorrido de antes.

Procurou com o olhar por Draco e o viu deitado na cama. O loiro dormia serenamente, sua expressão tranquila e a respiração calma.

— Dormindo assim, até que fica bonitinho. – sussurrou com um pequeno sorriso, balançando a cabeça logo em seguida. – Que isso, Hermione, lembre-se; ele é Draco Malfoy.

Suspirou, frustrada com seus pensamentos e seguiu para o outro lado da cama. O dia havia sido cansativo e algo lhe dizia que aquilo apenas estava começando.

—-x—

Abriu seus olhos, um após o outro, lentamente, tentando acostumar-se com a claridade natural do quarto. Bocejou, esfregando seus olhos e sentando-se na cama.

Arqueou uma de suas sobrancelhas ao perceber que Hermione já tinha se levantado. Deu de ombros e rumou para o banheiro com o intuito de lavar seu rosto e escovar seus dentes. Com a tempestade tendo passado, eles iriam voltar para o centro de Londres em breve.

—-x—

Sorriu, enquanto caminhava tranquilamente pelo imenso campo da chácara. Hermione adorava a natureza. O som dos pássaros, o frescor dos ventos, o cheiro das flores, a beleza dos rios; tudo lhe trazia uma paz tão incrível que a fazia sentir vontade de ficar ali para sempre.

Aproximou-se de uma pequena ponte, ficando em seu extremo, totalmente hipnotizada com os peixes nadando naquela água límpida. Sua distração era tanta que não percebia o quanto estava se arriscando, podendo cair a qualquer momento.

Viu uma borboleta passar em sua frente e virou-se para acompanhá-la com o olhar, porém, acabou tropeçando em um dos pedaços de madeira da ponte, desequilibrando-se e caindo no rio.

—-x—

— Querido, onde está sua noiva? – Draco mal pôs seus pés na sala e já foi interrogado por sua avó.

Franziu as sobrancelhas, estranhando tal questionamento.

— Como assim? Quando eu acordei, ela já tinha saído do quarto. – respondeu, vendo expressões preocupadas assumirem os rostos de seus familiares. – Ela não passou por aqui?

— Não, querido. – Narcissa negou, suspirando em preocupação. – Me pergunto onde ela pode estar.

O loiro suspirou também. Ele nem tinha acordado direito e Hermione já estava lhe dando trabalho.

— Vou procurar por ela. – declarou, saindo do local sob o olhar atento dos demais.

—-x—

— Maldita Granger, onde foi se meter?! – murmurou, percorrendo toda a extensão da chácara sem achar qualquer vestígio da menina. – Ela não teria ido embora, teria?

— Socorro! – olhou para o enorme lago e viu algo se debatendo na água. Pôs-se a correr ao reconhecer a voz. Era Hermione, sem sombra de dúvidas.

— Sua idiota! Por que entra na água, se não sabe nadar? – exclamou, adentrando o lago e socorrendo a garota que se debatia, desesperada.

— Eu... eu... obrigada. – Hermione sorriu, aliviada por ver o garoto e acabou desmaiando em seus braços.

— Granger! Granger! Mas, que droga! – resmungou, acomodando-a melhor em seus braços e saindo da água.

Hermione estava azul, seus lábios secos e sua respiração fraca, quase imperceptível. O Malfoy mal acreditou no que estava prestes a fazer.

— Espero que você não se lembre disso depois. – sussurrou e colou seus lábios ao dela em um processo de respiração boca-a-boca. Depois de alguns minutos, a castanha voltava a sua consciência, tossindo um pouco de água.

Naquela altura, todos já estavam amontoados ao redor dos dois. Draco ainda mantinha as mãos no rosto feminino e Hermione fitava-o com a respiração e o batimento oscilante.

— Parece que você está bem. – o loiro murmurou, seus lábios curvando-se em um meio sorriso.

— Bem, acho que, agora vocês podem voltar para o centro. – o avô de Draco anunciou e todos concordaram, começando a dispersar-se.

Porém, nem Draco, nem Hermione conseguiam tirar os olhos um do outro. Parecia que algo os atraía mutuamente.

— Draco, Jessica? Vamos? – o contato foi interrompido pela voz de Narcissa. O loiro tirou suas mãos do rosto da garota, fazendo-a sentir frio por alguns instantes.

Levantaram-se e seguiram os demais, absortos em seus próprios pensamentos.

—-x—

O trem balançava bastante e Hermione mal conseguia manter sua bunda no lugar direito, despertando a atenção de Draco, sentado do outro lado do vagão.

Depois da quinta “pulada” da bruxa, o loiro não se conteve e riu da expressão irritada dela.

— Do que você está rindo, Malfoy? Perdeu o medo de morrer? – cruzou os braços, formando um bico em seus lábios.

— Ah, é? E é você quem vai me matar? – zombou, um sorriso de canto surgindo em seu rosto.

— Não duvide de mim, Malfoy. – encarou-o de maneira mortal, os olhos quase emanando faíscas.

— Não se esqueça que eu salvei sua vida. – deu de ombros, porém, dessa vez, sua expressão era séria.

Hermione assumiu uma postura séria também. Sua língua coçando para que ela perguntasse algo que estava perturbando-a.

— Por que fez isso? – indagou, não aguentando de curiosidade.

— O que? Te salvar? – questionou, recebendo um aceno confirmativo dela. – Eu só não queria que você morresse, oras.

— Por quê? Achei que me odiasse. – arqueou uma de suas sobrancelhas, intrigada.

— Te odiar não é motivo o suficiente para desejar sua morte. – aconchegou-se melhor na poltrona. – Além disso, você também já me salvou uma vez. Estamos quites.

Hermione arregalou os olhos levemente, lembrando-se de tal fato.

O inverno finalmente havia chegado e com força. Os corredores da escola eram tão frios que, após um certo horário, não era mais possível ver nem uma alma viva sequer.

Hermione corria pelos corredores do grande castelo, tentando a todo custo, aquecer-se com suas luvas e seu cachecol. Tudo o que ela queria era sua cama quente e aconchegante.

Franziu suas sobrancelhas ao escutar um gemido vindo de um dos corredores adjacentes ao seu. Aproximou-se, cautelosamente, do som, caso fosse algum fantasma travesso querendo lhe aplicar uma peça.

Surpreendeu-se ao encontrar Draco. O loiro estava caído no meio do corredor, escorado na parede e com uma expressão de dor em seu rosto.

Suspirou, não entendendo o motivo de estar fazendo isso. Correu em direção ao Malfoy e parou em sua frente, abaixando-se até ficar em sua altura.

— Granger? – o garoto, por sua vez, pareceu estar surpreso com a presença dela.

— O que aconteceu? – indagou, ignorando a expressão surpresa dele.

— Não te interessa. – resmungou, tentando afastar a menina de si.

— Deixe-me ver. – Hermione empurrou a mão que ele usava para impedi-la de ver e deparou-se com um corte em seu abdômen. – Você foi esfaqueado!

— Cale a boca, idiota. – exclamou, contorcendo seu rosto em dor novamente. – Eles podem nos achar.

— Eles quem? – questionou, curiosa.

— Você vai me ajudar ou não? – estava ficando irritado. Seu corte doía, o chão e a parede estavam frios e Hermione não ficava quieta.

— Vou, claro. Não posso te deixar desse jeito. – a castanha foi até o final do corredor para ver se o caminho estava livre, depois, voltou e ajudou Draco a levantar-se, levando-o para a enfermaria, onde poderia cuidar daquela ferida.

[...]

— Você pode me contar o que aconteceu? – perguntou, após terminar de fazer o curativo.

— Não foi nada demais. – desviou o olhar da garota.

— Malfoy, ninguém leva uma facada por nada demais. – ela estava determinada em descobrir a verdade.

— Foram uns caras da Corvinal. Eles não gostaram de ter perdido no jogo e resolveram se vingar. – sorriu de canto ao lembrar-se da vitória sobre o time da outra casa.

— Você deve ser o único estranho que recebe uma facada e fica sorrindo. – Hermione balançou a cabeça, negativamente. – Amanhã, falaremos com Dumbledore sobre isso.

— Eu vou falar com ele sobre isso. Você não tem nada a ver com isso. – Draco corrigiu-a, tentando levantar-se da cama e fazendo uma careta de dor.

— Você não po-

Hermione foi interrompida pela enfermeira que chegava no local. Ela mandou que Draco permanecesse deitado e Hermione voltasse para seu quarto.

Ambos obedeceram e nunca mais conversaram sobre o acontecido.

A castanha percebeu, então, que nunca havia perguntado ao loiro o que tinha acontecido com os garotos da Cornival.

Abriu a boca para questioná-lo, mas percebeu que o trem tinha parado e ele já saía do vagão, sem ao menos despedir-se dela.

A Granger somente pôde ver o loiro afastando-se cada vez mais dela, até que não pudesse mais ser visto.


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Notas finais do capítulo

O que acontecerá agora? Depois de todos esses acontecimentos, eles irão se encontrar novamente?

Espero que tenham gostado!



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