How Long Is Forever escrita por Anieper


Capítulo 2
Capítulo 2




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Ravena se levantou morrendo de preguiça. Ficar acordada até tarde não tinha feito bem para ela. Já tinha se passado três meses que ela estava sozinha na torre com Mutano. Até agora eles estavam conseguindo levar a equipe sem precisar de ajuda. A cidade estava protegida. Todas as chamadas foram bem sucedidas, ninguém ferido. Mas mesmo assim eles precisavam procurar pessoas para substituir os amigos. Uma hora eles iam precisa de ajuda. Por isso Ravena escreveu uma mensagem para mandar todos os outros titãs honorários. Falando que quem dissesse fazer parte da equipe, era apenas falar com eles. Apesar, de ainda não ter mandado a mensagem. No fundo, eles esperavam que os amigos voltassem. Depois de rolar na cama por alguns minutos, ela finalmente se levantou. Depois de tomar um banho demorado, ela saiu do quarto. Ravena ainda não tinha se acostumado com o silêncio da torre.

– Bom dia. – ela disse para Mutano que estava no fogão preparando tofu.

– Bom dia, Rae. – ele disse sorrindo.

Se tinha uma coisa boa em toda essa situação, era que Ravena e Mutano tinha se aproximando muito. Tanto que eles se chamavam por apelido quando não estavam lutando. Ravena era Rae, e Mutano, Gar. Eles tinha descoberto coisas sobre o outro, coisas que nunca tinham compartilhado com ninguém. Juntos, eles tinham conseguido construir uma amizade que ficava mais forte a cada dia.

– O que vamos fazer hoje? – Mutano perguntou se sentando lado dela.

– Como assim? – perguntou olhando para ele.

– Qual é, vamos ficar o dia todo trancados aqui?

– Não sei. – ela disse sorrindo. – Talvez. Quem sabe?

– Rae, vamos sair. Por favor?

– Onde quer ir?

– Não sei. Qualquer lugar. Apenas não quero ficar aqui trancado.

Ravena tomou seu café da manhã antes de aceitar sair com ele, afinal, não queria que ele pensasse que era assim tão fácil levar ela para sair. Os dois andaram pela cidade. Eles passaram o dia fora. Ravena não entendia como Mutano podia ter tanta energia. Ele sempre corria na frente dela. Fala com as fã e brincava com alguns animais. Já ela, andava devagar e apenas acenava para as pessoas, sem interagir muito.

– Vamos comer alguma coisa? – Ravena perguntou parando ao lado dele, que brincava com algumas crianças.

– Vamos. – ele disse voltando a sua forma original. – A gente se ver depois pessoal.

Os dois andaram juntos, em silêncio. Mutano estava feliz. Ele gostava desse tempo que passava com a Ravena. Juntos, eles estavam planejando um novo treinamento. Assim poderiam se diferenciar, e ficar mais forte do que era antes. Além do fato que aprenderiam a trabalhar usando o melhor de seu poder para ajudar o outro, agora só tinham um ao outro. Ravena nunca pensou que Mutano podia ser tão concentrado no treinamento quando queria. E muito menos que ele tivesse ideias boas para os treinos. Mas, a cada dia que passava seu colega verde a surpreendia, mais e mais. E ela estava contente com isso. Assim ela via que valia a pena continuar ali. Vali a pena, defender Jump com Mutano ao seu lado.

– Vamos a pizzaria de sempre? – perguntou Mutano passando o braço no pescoço dela.

Ravena olhou para o colega e levantou a sobrancelha, mas não disse nada sobre o abraço. Com o passar dos dias, Mutano passou a fazer isso, e ela nem liga tanto. Contando que ele respeitasse seu espaço pessoal. Os dois foram a pizzaria que iam com os amigos. Ainda doía ir para lá. Fazia com que eles se lembrassem que agora era apenas os dois, mas mesmo assim, iam. Eles pediram uma pizza quatro queijos e se sentaram para esperar. Mutano falava sem para, enquanto Ravena apenas concordava com a cabeça. Eles tiveram que parar de conversar e de comer algumas vezes por que alguém vinha pedir autógrafo, ou pedir uma foto. Quando eles estavam voltando para torre, Ravena viu uma coisa que lhe chamou a atenção. Em uma rua tinha um homem que olhava para ela. A empata o reconheceu, alguma coisa, enquanto tentava se lembra daquele rosto. Em outros momentos, Ravena, podia jurar que ele estava parado em algum lugar olhando para ela. Depois de lutar compra um bandido, quando saia para compra um livro, ou até mesmo, para andar com Mutano, como agora. Ela não sabia o que, mas alguma coisa nele era família, o rosto dele lhe lembrava a alguém. Ela se virou um segundo para falar com Mutano, e ele sumiu.

– O que foi? Você está mais quieta do que o normal. – Mutano perguntou quando eles chagaram na torre.

– Nada. Apenas... Pode parecer loucura, mas eu vi uma pessoa, que acho que conheço. Mas por algum motivo não consigo lembra de onde. Ou é muito parecida. – respondeu olhando para a cidade, achando melhor deixar de lado que já tinha visto aquele homem rondando ela antes. – Mas isso não importa. Vou tomar um banho e ir dormi. Boa noite.

Ravena saiu da sala e foi direto para seu quarto. Ela tomou um banho demorado, antes de ir se deitar. Ravena teve uma noite agitada. Ela se via correndo por uma floresta em meio a um temporal. Alguma coisa a seguia, ela tentava usar seus poderes mais alguma coisa a impedia. Ela olhava para os lados tentando se localizar, mas não podia. A empata estava assustada, ela procurava alguém, mas não tinha ninguém. Uma voz dentro dela gritava, falando que ela tinha que encontra Mutano, que ele estava correndo perigo. Mas parecia que quanto mais ela corria, menos saia do lugar.

– Finalmente te encontrei. – disse uma voz atrás dela. – Venha, está na hora de nos juntamos.

– Nunca. Onde está Mutano? O que você fez com ele?

– Ele não importa. – disse a voz se aproximando dela. – Agora, venha.

Ravena pegou a primeira coisa que encontrou e jogou no dono da voz.

– Você vai pagar por isso. – e pulou em cima dela.

Ravena teria morrido, se um grande lobo verde não tivesse entrando entre ela e a voz.

– Toque nela, e você morrer. – Mutano rosto antes de parar na frente da empata.

Ravena acordou com o som do trovão. Ela estava suada e assustada. O que esse sonho queria dizer? Ela olhou para longe e lembro. Cada dia que passava seu aniversário se aproximava mais. Ela sabia que seu pai estava destinado a se ergue. E isso a assustava.

– Rae? – ela escutou Mutano batendo na porta. – Tudo bem? Escutei você gritar.

Ravena se levantou e foi até a porta. Quando ela abriu, o abraçou. Mutano ficou tenso, mas relaxou pouco tempo depois, devolvendo o abraço. Eles ficaram assim um bom tempo. Abraçados, enquanto ouviam a chuva cair.

– Tudo bem? – Mutano perguntou novamente.

– Apenas um pesadelo. – ela disse olhando para ele. – Estou bem agora. Obrigada.

– Tudo bem. Quer falar sobre isso? – ele perguntou afastando ela.

– Não. Desculpa ter te acordado.

– Ei, tudo bem. – ele disse a guiando de volta para seu quarto. – Durma mais um pouco. Amanhã temos treino cedo.

Ravena conseguiu dá um pequeno sorriso para Mutano, antes de fechar os olhos.

Os dias se passaram normalmente. A cada dia eles estavam mais intendidos, parecia que os bandidos decidiram dá um tempo. Ravena estava ficando louca, por que isso deixaria Mutano com muito mais energia do que o normal. Eles estavam sentados na sala jogando. Esse foi o único modo que Ravena encontrou de acalmar o amigo. Eles estavam quase terminado a faze quando uma luz veio do lado da sala. Ravena e Mutano se colocaram em posição defensiva na hora, eles já iam atacar quando Ravena reconheceu quem estava ali.

– Mutano, não. – ela disse colocando a mão no braço do amigo. – É um dos monges que me criou.

– Sério? – ele perguntou olhando para a senhor parado a frente deles.

Mutano ia falar alguma coisa, mas não teve chance. O velhinho caiu desmaiado no chão. Tanto Mutano quanto Ravena correram até ele. Apenas quando chegou ao lado dele, foi que Ravena viu as feridas em seu peito. Ela se apresou a começar a cura. Depois de alguns minutos ela parou. Mutano então pegou o monge no colo e o levou para a enfermaria. Os dois passaram boa parte do dia ali, esperando o monge acorda. Ravena andava de um lado para o outro nervosa, enquanto Mutano assistia a tudo quieto.

– Hum... – o monge disse abrindo os olhos. – O que?

– Mestre Franco? – Ravena disse indo para o lado dele.

– Ravena?

– Sim. – ela disse segurando a mão dele. – O que aconteceu?

– Ainda bem que conseguir. – ele disse tentando se sentar.

– Não. Fique deitado. – ela disse colocando as mãos delicadamente no peito dele. – Ainda estar ferido.

– Ainda bem que conseguir chegar até você, criança.

– O que está acontecendo?

– Começou. Seu pai está acordado. A profecia está começando. A hora de seu pai vim para a Terra estar cada vez mais próxima.

– O que? Como pode ter tanta certeza? O que está fazendo aqui?

– Seus irmãos atacaram Azarath. Um sinal do que estava por vim. Seu pai a quer, eles estavam atrás de você.

– Do que ele está falando? – Mutano perguntou confuso. – Quem está atrás de você?

– Eu já explicou. E minha mãe? Ela está bem? – Ravena disse olhando para o monge.

– Eles apenas nos machucaram. Não mataram ninguém. Eles querem você, por isso escondemos ela em um lugar seguro.

– Descanse. – ela disse ao monge. – Venha, Mutano. Está na hora de te contar a minha história.


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