Second Chance escrita por Szin


Capítulo 36
Liberdade


Notas iniciais do capítulo

GALERINHA Agradeço a GeekSemiudeusa por me ter recomendado a fic!
TE AMO!!!!!

Bem novidades? ela ta terminando por isso ja tenho 3 IDEIAS PARA AS NOVAS FIC'S!!!!!!!
E JA AGORA Desculpem n ter respondido ao reviews é que estava ocupado com este capitulo! Tem um desafio ali em baixo nas notas iniciais bjs.



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Percy

Eu só queria chegar a casa logo.

Contar para Annabeth que ganhamos e que finalmente tudo estava acabado.

Acelerei o carro pela cidade, ultrapassando todos os que empatavam o caminho. Logo já estava na minha rua, estacionei o carro em frente ao nosso prédio. Saí do carro sem ao menos me preocupar com o casaco, ou as chaves. Entrei no edificio com um dos maiores sorrisos, Subi as escadas em alta velocidade, me relembrando da época em que a minha mãe me dava sermão por correr pelas escadas arriscando cair e partir algo.

– Annabeth! – gritei. – Annabeth?

Ela apareceu, os olhos vermelhos, possivelmente por chorar.

– Q-Que se passa? – questionou ela limpando o olho direito com a mão.

– Nós ganhamos Annabeth – afirmei com um sorriso

– O-Oquê?

– Isso mesmo Annabeth – sorri – Ela desistiu… Nos vamos ficar com o Brian.

– Meu Deus – sorriu ela saltando para os meus braços.

– Vamos ficar com ele Annabeth – murmurei contra o seu pescoço. – Ganhamos, ele é nosso.

– Mas-Mas como? – gaguejou ela chorando. Eu soube… ela estava feliz.

– Ela desistiu.

– Mas desistiu? Porquê?

– Não sei – respondi.

– E ela?

– Se foi… assim que anunciou que ia desistir ela foi embora… - murmurei – Ela ainda me entregou isto. - Coloquei as mãos ao bolso retirando o envelope branco.

– O-Oque é isso?

– Rachel me mandou isto.

– Vai abrir?

– Tenho medo do que possa aqui estar.

– Só vai saber se abrir.

Segurei a mão de Annabeth olhado nos seus olhos cinza brilhantes.

– Abro depois.

– Mas…

– Agora quero estar com você… -sussurrei – Precisamos de festejar, e eu não quero passar este dia a não ser com você.

– O Brian está dormindo – falou ela.

– Optimo – sorri puxando a sua cintura para perto de mim – Porque nós vamos demorar.

– Já com pensamentos indecentes?

– Eh – sorri. A Apertei contra mim. Roçando os dedos na sua barriga – Agora Temos que ter cuidado.

– Eh mesmo.

– Como você está?

– Agora estou feliz… o bebé está feliz.

– Podemos ser felizes agora Annabeth todos juntos…

– Finalmente podemos estar em paz – sussurrou ela.

– Casa comigo?

– O-Oquê?

– Casa comigo, hoje… não precisamos de mais ninguém só você e eu! Vamos ao cartório e resolvemos logo tudo.

– Percy – sorriu ela – Vamos com calma tá bom?

– Aff eu pensei que você queria.

– É so um papel Percy – sorriu ela – E eu prometo que esse momento há de chegar.

– Promete?

– Sim… juro por tudo o que é mais sagrado que sim.

– Eu mal posso esperar para mostrar que você é minha.

– Eu já sou sua – disse ela me abraçando com aqueles braçinhos finos.

– Eu amo você…

– Eu também te amo.

– Agora… está preparada para assumir o papel de mãe senhorita Chase?

– Com certeza.

– Acabou os problemas – falei acariciando as suas faces – Hoje somos só nós e a nossa família…

– E o que tem mente?

– Não sei – balbuciei fingindo pensar – E que tal se formos comemorar para a cama o primeiro dia do resto das nossas vidas?

Ela riu me beijando novamente…

A partir de hoje… sou o homem mais feliz do mundo.

***

Devia ser umas 16h se não me engano. Tinha acabado de acordar, e ela não estava lá.

– Annabeth? – chamei. Quem sabe ela não voltara a desaparecer para ir falar com Rachel… Para meu alivio ela respondeu.

– Na sala Percy.

– Me levantei enrolando o lençol em volta da cintura. Caminhei pelo apartamento. Tal como ela falara estava na sala, sentada no sofá.

– Então amor? – questionei me sentando ao seu lado. Os seus cabelos estava caídos pelas costas, Vestia uma camisa de dormir bege, que lhe cobria o corpo chegando á metade dos seus joelhos. – Não veio para a cama? Porque acordou?

– O Brian estava com fome – disse ela sorrindo – Acabei de o deitar agora mesmo… alem disso aqui o pequenino estava lembrando a mamãe que é hora do lanche – disse ela olhando para a propria barriga. Reparei na caneca semi-vazia em cima da mesa, ainda revelava vestígios da espuma do capuchino. Ao lado da mesma, estava um prato com torradas e geleia. – Eu vou ficar gorda… gorda a desajeitada.

– Você vai ficar linda de qualquer jeito.

– Depois vem o TPM, os hormonas, ah e claro os desejos. – riu ela. – Vai na volta você se farta de mim.

– Nunca – gargalhei- eu vou adorar satisfazer todos os seus desejos.

– Eu não me vou esquecer disso – gargalhou ela comendo mais um pouco da refeição.

– Já viu? – questionei – Já podemos fazer os planos que quisermos para a nossa vida, já ninguém nos pode separar.

– Eh – riu ela engolindo um pouco do liquido marrom – Podemos viver em paz…

– Apesar de eu achar que nos poderíamos casar ainda hoje. – resmunguei.

– Temos tempo… - gargalhou ela me beijando a bochecha. – È só mais uns meses…

– Eu não me importo vou estar ocupado com este pequeno aqui – sorri abraçando a sua barriga. – vai ser optimo.

– E com Brian ao nosso lado fica tudo perfeito– sorriu ela – Acho que nunca na vida superaria a ideia de o ter longe de mim… além disso… não queria ver você infeliz.

– Não pense nisso agora… ele agora está connosco e nada vai mudar isso.

– Você já pensou como a vida dá tantas e tantas voltas? Há uns meses eu não sabia quem era a minha família, não tinha um filho, não tinha você… e hoje… olha para mim, uma mulher de família.

– A vida dá mesmo muitas revira-voltas… e sabe que mais? Eu gosto dessas revira-voltas.

– E a aquilo? – perguntou ela apontando para o envelope branco que estava pousado em cima da mesa.

– Você quer abrir? – perguntei.

– Você não quer?

– Não sei…

–Então… abrimos?

– Abre – afirmou ela.

Respirei fundo… pegando na pequena carta. Ainda havia vestígios de cola, por isso rasguei o topo com cuidado.

Não havia muita coisa escrita apenas umas pequenas frases que ocupavam pouco mais de 20 linhas.


Você deve estar se perguntando o porquê de eu ter desistido…

Pois bem… nem eu sei. Por isso não vale a pena dar respostas. Fique claro que ainda te odeio, e vou te odiar para sempre. A você, e a Annabeth. Porque vos odeio? Simples, te odeio porque você seguiu em frente, te odeio porque é feliz mesmo me vendo sofrer, te odeio porque sim, e não há nada que mude isso. Annabeth… também odeio ela… ela te faz feliz, te faz sorrir, e isso me dá um ódio enorme. Na verdade acho que desisti porque… eu não queria o Brian, e nunca na vida o vou crer, todos os dias eu olhava para ele e via o quanto a minha vida ia ser deprimente com ele ao meu lado. Por isso fica com ele, não o quero para nada.

Não vou pedir o vosso perdão… porque não preciso de ser perdoada. Vocês erraram, você é o culpado não eu. Vou embora, viajar para o mais longe de todos vocês, para outro país e recomeçar, meu pai vai comigo, e espero encontrar alguém que nunca me faça aquilo que você me fez.… uma coisa que ouvi de Annabeth era que devia seguir os meus sonhos… Um dos meus sonhos é abandonar vocês, nunca mais vos ver… Quero esquecer que vocês existem… se Brian perguntar por mim… façam o que quiserem… mas não quero ter que ver o minha porta. Fiquem descansados porque eu não vou perseguir vocês… vocês não valem o meu esforço. Façam o que quiserem da vida que eu não estou nem aí. … Adeus

PS: Apesar de querer recomeçar… Fique claro e repito, eu ainda te odeio! E sempre vou odiar.


– Nossa… - murmurei - mesmo estando longe dá para sentir a loucura… e mesmo assim nem sente remorsos?

– Ela se libertou – murmurou ela – Deixe ela ser feliz… com ou sem remorsos.

– Você quer guardar isto? – perguntei – Sabe se Brian crescer?

– Eu não quero que ele sofra… e Brian vai se sentir mal se um dia ler isto.

– Quer saber? – questionei me levantando jogando a carta na mesa. Caminhei ate´á cozinha buscando a caixa dos fósforos. – Ela seguiu em frente neh? Então seguimos em frente também.

Peguei na caixa de fósforos E acendi um encostando a chama pequena carta, que consumiu o papel virando cinzas.

– Se ela quer recomeçar então nós vamos fazer o mesmo. – afirmei largando a pequena carta queimada no chão. O fogo apagou, assim que a carta desapareceu, os únicos vestígios era um monte de papelinhos queimados. – E ai? Pronta para viver esta aventura comigo?

– Sempre – sorriu ela.


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Notas finais do capítulo

DESAFIO!
Falta pouco mais de 2 capitulos para isto terminar... entre eles Thaluke, Percabeth etc.
Por isso eu ainda n decidi se o bebe da Annabeth é menino ou menina... logo eu proponho que vcs me dê nomes.... para menino e menina!
Coloquem ali em baixo os nomes que vcs gostavam de dar ao filho ou filha!