Second Chance escrita por Szin


Capítulo 2
A vida de Cada Um


Notas iniciais do capítulo

Aqui têm desculpem não ter postado antes, mas nao estive em casa... beijos aproveitem.



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Percy

Eram 16h. Estava arrumar as coisas para sair do meu emprego, quando ouso o meu celular tocar.

Uma mensagem nova de Rachel.

Pode ir buscar o Brian por mim? Estou ocupada

Suspirei… já era habitual isto…

Tudo bem então.

Respondi… porque eu não aprendo? Tenho de deixar mesmo de contar com ela, para cuidar do meu filho... Todos os dias é o mesmo…

Arrumei a pasta com a papelada do trabalho. Contas, contas e mais contas… era danado a vida de contabilista.

Vesti o casaco que estava pendurado no cabide de pé alto a um canto, e saí do meu escritório.

– Luke? – chamei.

– Já vais Percy? - respondeu ele junto á maquina dos cafés.

– Sim vou agora buscar o Brian a casa de minha mãe. – respondi. Luke era o accionista… tratava do comércio industrial.

– Como estão as coisas? Como vai o meu afilhado?

– Tudo bem – respondi tentando parecer verdadeiro.

– Não estão bem pois não? – adivinhou ele.

– Nunca estão bem Luke.

–Você sabe o que eu acho.

– Sim… mas e o…

– Percy não achas que o Brian vai sofrer tanto, ou mais se viver uma vida com os pais sempre a discutir?

– Luke, você sabe que se eu pedir o divorcio os Dare podem tirar o meu filho.

– Eu sei… mas pensa nisso ok?

– Descansa… mas e aí vens? -pergunto.

– Não eu vou ter que ficar até mais tarde, mas dá um abraço meu há Dona Sally… ah e ao meu afilhado.

– Fica tranquilo eu dou – respondi sorrindo. Luke era um amigo meu desde infancia, ele sabia que a minha vida não era taõ perfeita quanto aquilo que mostravam ser… era sem duvida como um irmão para mim.

– Então até Percy.

– Até… - respondi caminhando para a saída. O meu carro estava estacionado em frente á empresa onde trabalhava. Me sentei no banco do condutor e joguei a pasta para o banco do lado. A viagem até a casa da minha mãe não era muito longe ficava perto até do meu emprego.

***

Bati á porta. A minha mãe rapidamente a abriu. Brian estava nos seus braços todo sorridente.

– Olá Percy – sorriu Sally.

– Oi mãe – respondi. Brian assim que me viu esticou os bracinhos na minha direcção. A minha mãe apercebeu-se passando ele para os meus braços. – E aí garotão? Se portou bem?

O menino riu… obviamente sem perceber uma palavra.

– Espero não ter dado trabalho mãe… - lamentei

– Ora essa Percy eu amo o meu neto, e você sabe que eu adoro cuidar dele.

– Obrigado mãe.

– Percy… eu já coloquei o anuncio no jornal…

– Há sim?

– Você poderia vir amanha?

– Porquê?

– Para as entrevistas, você tem que saber que tipo de pessoa você coloca para tomar conta do Brian… e como duvido que a Rachel apareça achei que você poderia vir.

– Tudo bem , amanha pesso ao meu chefe para me dar uma folga… a que horas tenho que aqui estar?

– Eu combinei aqui em casa perto das 16h… está bom para você?

– Claro que sim mãe… - disse.

– Querem ficar para jantar? O seu pai adorava ver o Brian.

– Claro mãe, aliás acho que prefiro… preciso de me afastar um pouco de casa.

A minha deu um sorriso meigo.

– Há é verdade... o Luke mandou um abraço.

– O Luke... - suspirou ela - Parece ontem que vocês corriam pela casa com os carrinhos de brincar.

– Bons tempos - sorri concordando.

Annabeth

Estava em casa quando ouvi a campainha tocar. Suspirei, quando abri a porta vi Thália.

– Onde estavas? Combinámos ir ás compras se lembra? – perguntou.

– Desculpa mas até arranjar trabalho, não há compras para ninguém.

– Mas e o trabalho na lanchonete do parque?

– E viver apenas com 500 dólares por mês? Não me parece.

– Bem visto.

– Preciso de um trabalho, tenho que pagar a renda ao senhorio e ainda tenho que pagar as propinas da faculdade.

– Queres que eu te empreste dinheiro?

– Não Thália não – neguei com a cabeça – Eu não gosto de ficar a dever, além disso não gosto de pedir dinheiro.

– Não é pedir sou eu que te ofereço.

– Não Thália obrigado mas eu não quero…

– Tudo bem – suspirou ela – Mas vamos eu te ajudo…. – respondeu ela caminhando para a mesa onde estavam vários jornais espalhados.

– Vamos então – bufei.

***

– E que tal este? –falou ela – Empregada de mesa?

– Quando pagam?

– 400 doláres…

– É pouco – voltei a olhar para o jornal – Consultora de lingerie?

– Annabeth você sabe ao menos o que é uma lingerie – riu ela.

– Parva – resmunguei.

– Olha este: tomar cota de idosos – disse ela.

– Não… tenho aulas á noite lembra? Com certeza esse emprego vai ter turnos nocturnos.

– Empregada de Bar?

– Não.

– Cabeleireira?

– E preciso ter experiência…

– Babá? Você já foi babá…

– Sim mas… quanto pagam?

– Deixa ver – disse ela olhando para o jornal – PUTA MERDA.

– Que foi?

– 900 dólares por mês para tomar conta de um pirralho?

– Serio? – disse tirando o jornal dela, olhando para o anuncio que estava bem destacado – Ligo?

– 900 doláres Annabeth! Porra liga logo.

– Ok – afirmei retirando o celular do bolso. Digitei o numero fixo do anuncio e esperei.

– Está sim? – atendeu uma voz feminina.

– Bom dia… eu vi o anuncio do jornal que diz “procura-se Babá”

– Oh claro está interessada?

– Sim estou…

– Óptimo – Respondeu a mulher – A entrevista será amanhã, perto das 16h… quer o endereço? Tem onde apontar?

– Oh espere um pouco – disse correndo para a secretária do meu quarto. Assim que apontei o endereço a mulher desligou.

–Então? – perguntou Thália?

– Parecia simpática… ela disse que a entrevista seria amanhã.

– E onde é?

– Em Manhattan. – respondi.

– Agora podemos ir ás compras ou não?

– Aff ok, mas pouca coisa está bem?

– Como queiras…

– Como vão as coisas com o Jason?

– O meu irmão me ligou hoje, parece que a Lua-de-mel com a Piper está a correr bem.

– Aqueles dois não se largam mesmo – ri.

– A quem o dixes – riu ela – Da ultima vez que os dois dormiram lá em casa, a família toda ficou com insónias…

Gargalhei.

– Acredita ninguém conseguiu dormir, só lá para as 3h da manhã é que eles pararam... parecem dois coelhos.

– Qualquer dia é você – ri.

– EU? Desculpa Annabeth mas eu nunca vou gritar “Vai Jason, Vai Jason! Oh isso… YEAH”

– És mesmo tarada. – ri agarrando na mala.

– Acredita eles são piores.

– Felizmente estão em Paris… Mas não me admiro se o gerente do hotel receber queixas do barulho.

– ahahahahahahah.

– Vamos?

– Vamos sim – disse quando já estava pronta.


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Notas finais do capítulo

Malta aconteceu uma coisa cómica. Eu este ano vou mudar de escola, e hj fui fazer a inscrição, o que passou foi Hilário. A minha mãe foi tratar da transferência, enquanto eu fui a bar da nova escola comprar algo para beber... O Bar estava cheio de gente, ninguem me conhecia. Quando eu cheguei ao balcão, eu pedi um um coca-cola. Mas reparei que numa mesa, estava tudo a olhar para mim... tipo a olhar MESMO para mim.Eu fiquei um pouco incomodado, mas não liguei, porque pensei que fosse por ser novo. Peguei no meu livro e me sentei sozinho numa mesa. Mas o pessoal daquela mesa - cerca de 4 garotas e 2 garotos - não paravam de olhar para mim, eles tinham cerca de 15, a 17 anos talvez - eu continuei a ler o livro só que eles não paravam. Eu já estava sem paciência, me levantei, fui ter com eles e perguntei:
Tenho algum problema?
E eles ficaram WTF?
eu continuei: Não param de olhar para mim...
Aí um garoto perguntou: Você é o WriterBook?
Eu lerdei ali porque normalmente vcs brasileiros é que me conhecem. Mas o cara continuou: Você tem conta no Nyah, Vc é o WriterBook?
— Sim sou - admiti. Ora a partir daí n paravam de me encher com perguntas, sobre os romances, como conseguia escrever, onde ia buscar ideias, onde fazia as capas foi estranhamente cómico. Depois outra garota chegou olhou para mim. "È vc o WiterBook?"



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