Second Chance escrita por Szin


Capítulo 14
Aquela Noite


Notas iniciais do capítulo

E ai? eu prometi que traria um novo capitulo... aqui têm Percabeth



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Percy

– Tome aqui – disse ela me dando uma xícara com um liquido alaranjado. – Uma xícara de chá quente é o melhor para acalmar os nervos.

– Obrigado. – disse dando um gole. Senti a fervura da bebida me queimando a garganta, mas de alguma forma me senti melhor.

– Tenha calma.

– E se ele se tivesse magoado a serio? – perguntei bruscamente.

– Eu não conseguiria viver com a culpa.

– Percy já chega ele está bem – disse ela.

– Mas…

– A vida é feita de “mas” – disse Annabeth simplesmente.

Agarrei na sua mão fazendo com que ela me olhasse em respectiva.

– Obrigado – disse- eu sei que repito isto muitas vezes mas… não sei como te agradecer.

– Eu faço porque que quero… -disse ela.

Sorrimos, olhei para ela, ela deu um sorriso tímido, não conseguia deixar de olhar para ela. Agarrei o seu rosto, engolindo o nervosismo. Ela não dissia nada, apenas me olhava com uma expressão calma.

– Você é uma pessoa especial – disse. Ela mordeu o lábio instintivamente. No entanto quando me ia aproximar Annabeth afastou-se quando voltou á realidade.

– Boa noite – disse ela, se levantando como se nada tivesse se passado.

– Boa noite… e obrigado.

– Você já disse isso – riu ela.

– É eu sei.

– Então durma bem.

– Obrigado.


**********

Fechava os olhos, tentando dormir. Mas só a ideia de ter Annabeth deitada no outro lado do apartamento e dava uma sensação estranha. Olhei para Brian, ele dormia profudamente, com certeza devem ter dado algum medicamento para que descansasse umas boas horas. Me remexi nos sofá, era confortável, mas nem isso me ajudava a dormir. Olhei para o tecto, me foquei no candelabro. Suspirei.

“Dorme, Fecha os olhos e tenta dormir” – suspirei. Mas nada, a presença de Annabeth a tão poucos metros de mim, me deixava louco. Me levantei derrotado, estava escuro, mas mesmo assim as luzes da cidade iluminavam a sala. Andei pela sala devagar, esperei para dentro do quarto, Annabeth dormia, enrolada nos seus lençóis, pude ver que trocara de roupa, vestindo uma camisa de dormir.

Tao linda.

Senti-me tentado a ir lá acariciar aquele rosto iluminado pelas luzes nocturnas. Abanei a cabeça tentando em livrar desses pensamentos. Caminhei um pouco pela sala, reparei em fotografias que estavam nos porta-retratos em cima da cómoda.

Uma era de Annabeth com um homem. Pensei ser o pai, mas depois apercebi que era o avô, pois o homem tinha pele enrugada, e uma expressão idosa. Havia outra ao lado, Havia uma menininha pequena, no qual reconheci como ser Annabeth, mesmo estando escuro reparei que nos olhos cinza da garotinha fofa, ela estava acompanhada por um homem, talvez fosse o pai, pois ate tinham as suas semelhanças… o resto da fotos era ela com o avô, e uma garota morena, ela tinha cabelos negros curtos, os olhos eram azuis brilhantes. Sorri, passei o dedo pela foto. Tocando na imagem da loira que sorria divertida. Respirei fundo, controlando aquele desejo de ir ali ao pe dela.

Eu sabia que não ia aguentar, aquela noite ia ser a noite em que este misto de sentimentos explodiam. Pousei o porta-retratos. Passei a mão pelo rosto, olhando novamente para a porta do seu quarto semi-aberta. Espreitei novamente pela porta, ela continuava dormindo serenamente. Dei um sorriso de canto, respirei fundo ganhando coragem de entrar no quarto.

Dei o primeiro passo meio acanhado, continuando a andar, ate chegar ao pé dela, me sentei ao seu lado, fazendo leves caricias no seu rosto.

– Porque você faz isto? – perguntei susurruando. – Porque você sempre está lá quando preciso? O que você me fez hein?

Ela continuava dormindo, respirando levemente.

– Você me faz questionar tudo, virou o meu mundo de pernas para o ar… e eu gosto dessa sensação… gosto de saber que estou completamente apaixonado por você.

Me aproximei daquele rosto belo, tocando com os meus lábios nos dela. Me senti no céu ao provar aquele gosto doce.

– Que estas a fazer? – sussurrou alguém, assim que me afastei. Os seus olhos se abriram meio assustados.

– Me desculpa eu… eu – tentei falar. Ela se arqueou as sobrancelhas assustada. – Desculpa eu… eu nem estava pensando direito.

– Porque fez aquilo? – logo notei que ela se apercebeu do sucedido. Droga estava ferrado.

– Eu… eu senti que... – disse confuso. – Eu não sei.

– Não sabe?

– Sei mas… eu sei que se eu disser aquilo que sinto, você vai se afastar de mim, e eu não quero isso.

– Experimente - disse ela. Parecia mais calma, Mas assim que lhe fui tentar tocar ela se afastou.

– Não tenha medo de mim – pedi.

– Eu não tenho medo, apenas acho que não é boa ideia.

– O que não é um boa ideia?

– Isto. – disse ela. – Isto é errado.

– Não acho que seja errado – disse eu. – Eu sei aquilo que sinto.

– E o que é que sente?

– Que há muito tempo que já não sentia isto antes, na verdade acho que nunca senti isto.

– Você é casado.

– Não amo ela.

– Mas são casados.

– E daí? Acha que eu não sei? – disse bruscamente – Acha que não me dói estar perto de uma pessoa, desejando na verdade estar perto de outra?

Ela nada disse, tentei mas uma vez me aproximar, ela desviou os olhos.

– Não se afaste de mim.

– Não me estou a afastar – disse ela.

– Está sim.

– Estou apenas tomando prudência, eu sei que se isso isto acontecer não vai acabar bem.

– Me diga que não sente algo por mim? – pedi.

– Percy…

– Me diga…

Ela respirou fundo, deixando finalmente que eu roçasse os dedos na sua face.

– Não nego que sinto algo por você.

– Então de que teme?

– De ser a outra – disse ela. Aquilo me espantou, fazendo com que um ardor quente invadisse o peito.

– Você não é a outra – informei – Para você ser a outra, era preciso haver outra mulher na minha vida… e só há você.

– E isso é verdade?

– Juro pelo meu filho que é. – disse.

– Mas…

– “A vida é feita de mas…” lembra? – repeti, ela sorriu ao ouvir que eu repetira as sua palavras anteriores - A muita incerteza nesta vida, mas de uma coisa que eu tenho plena consciência é que… amo você… - ela não disse nada, ficamos ali, em silencio… só que finalmente eu tomei iniciativa de o fazer. Aproximei meu rosto, e para minha alegria, ela se aproximou junto comigo, as nossas bocas se tocaram, iniciando um beijo calmo, há muito tempo que não beijava ninguém, o meu ultimo beijo, foi no dia do meu casamento… ou seja o dia onde todo meu inferno começou… desde então nunca mais beijei uma mulher… Mexi a boca desajeitadamente na sua, ate que ela se afastou.

– Me-Me desculpa já faz tempo que eu não – tentei explicar.

– Não tem mal – disse ela – eu apenas estava pensando.

– Sobre o quê?

– Sobre como isto é errado.

– Não diga isso – disse.

– Como quer, que eu não diga? – indagou ela - Para além de estar prestes a me envolver com o meu patrão, ele ainda é casado.

– Não pense nisso agora, você sabe o que eu vou fazer… eu vou me separar.

– Mas e se daqui a uns dias não se arrepende.

– Você viu o que aconteceu hoje? – perguntei – eu não quero perder o meu filho.

– Por isso mesmo… e o Brian? O que você vai disser quando ele crescer?

– Ele vai entender… ele vai perceber que foi pela felicidade dos dois que eu me separei.

– E eu? Onde fico nessa historia toda?

– Ao meu lado… eu quero te ter ao pé de mim… e você? Você me quer?

Ela não respondeu, apenas me tocou no rosto, me puxando lentamente para um beijo.

– Sim lógico que sim – disse ela por entre os beijos. Durante o tempo ficamos ali nos beijando. Ate que um de nós – não ei ao certo quem foi – começou a intensificar o beijo. Annabeth caiu no colchão junto comigo. Os mês lábios começaram a beijar o seu pescoço, enquanto ouvia os leves suspiros no meu ouvido. Voltei ao encontro dos seus lábios, que me aceitaram com desejo. Notei que as sãos viajaram para os botões da minha camisa, começando a desaperta-los vagarosamente, enquanto eu dava leves apertões nas suas coxas. Logo ela tratou de me despir a camisa, voltamos a selar os nossos lábios ferozmente, Annabeth enrolou as suas pernas na minha cintura, me separei dos seus lábios, começando a roçar os dedos no seu ombro. Comecei a baixar a alça da camisa de dormir, descobrindo os seus seios, beijei o colo dos seu peito fazendo com que Annabeth gemesse cada vez mais. Logo já estávamos nus, entrelaçados um no outro, o meu corpo oscilava dentro dela, os nossos corpos suados dançavam numa dança erótica… Senti o meu corpo tremular quando chegamos ao ápice das emoções. Nunca sentira algo assim, nunca tivera tido uma noite como esta, Annabeth arfava, os cabelos loiros estava colados a testa húmida de suor, ela se abraçou a mim, enquanto a sua cabeça deitava sobre o meu peito nu.

– Eu te amo – disse controlando a respiração acelerada.

– Eu também – disse ela me olhando. A sua mão tocou no meu rosto, segurando enquanto aquele lábios tocaram nos meus, me beijando com carinho – Eu sei que isto não é correcto, mas eu quero que saiba que não me arrependo de amar você.

Um sorriso bobo, se formou ali no meu rosto.

– Enquanto você me quiser, eu estarei aqui – disse. Ela sorriu me dando mais um beijo, a sua cabeça cabeça pousou novamente no meu peito, logo adormeci, sonhando com aqueles olhos cinza brilhantes.


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Notas finais do capítulo

Bjs Espero que gostem Desculpem os erros