O Uzumaki apertava o receptor em seu ouvido, afim de escutar tudo com mais claridade. Estava no meio da "ação", assim como gostava de chamar seu trabalho. Uzumaki Naruto é bilionário, dono de uma gigantesca e quase incontável fortuna, derivada de uma empresa de armas e armamentos nucleares para diversos países e organizações, legais e ilegais. Mas, mesmo tendo tanto dinheiro ganhado de forma "legal", por assim dizer, ele ainda mantinha uma vida criminosa, junto aos seus amigos. O rapaz era um gênio da informática, sendo criador da primeira inteligencia artificial que existiu.

- Vamos, Sasuke! O que pensa que está fazendo? - Reclamou no ouvido do amigo. - Recarregue esse fuzil de uma vez. Há à duas horas, daqui dois metros, vai ter três soldados enfileirados, ou seja, um atrás do outro. - Sorriu, foi perceptível ao Uchiha. - Um tiro e os três morrem, acerte a garganta. - Esperou alguns segundos, enquanto o moreno continuava a caminhar silenciosamente, suavemente escutou o engatilhar da arma, estava recarregada, finalmente. - Agora! - Deu a autorização e foi-se escutado um quase inaudível barulho, um tiro de fuzil; estava com um abafador, o que fez com que o som não escapasse.

- Pronto, dobe. - Finalmente se pronunciou o Uchiha, notando que o Uzumaki havia abaixado a guarda, isso significava que a área estava limpa. - Como vão as meninas? - Indagou, torcendo para o melhor. Ele estava realmente preocupado com Sakura, ele não confiava em Hinata; para o jovem Uchiha, que tinha o Uzumaki como um irmão, a jovem Hyuuga não merecia a confiança que o seu amigo “dobe” dava à ela, para ele, aquele olhar que ela transmitia era pura maldade. Mas ele descofiava de todos, no início até de Sakura, então, o loiro nunca deu ouvidos à opinião dele sobre a Hyuuga; Naruto era um gênio, e tinha um dossiê completo sobre a garota, alguns crimes de médio porte e outras coisinhas ilegais, nada muito comprometedor.

- Está tudo bem, vou pô-las na linha. - Disse, assim apertou algumas teclas do teclado à sua frente, era um teclado virtual, não físico; como tudo naquele aerodeslizador. Aquilo era um poço de tecnologia, à frente do loiro, um computador feito de energia, não era físico, o que protegia o loiro de qualquer invasão, tudo ficava preso na inteligencia artificial, carinhosamente chamada de Titanium pelo rapaz. Naruto reclinou-se na cadeira e se divertiu ao escutar as duas garotas discutindo por algum motivo. - Queridas, agora estão na linha um. Podem parar de brigar, sim?

- Falou o cara que fica confortável numa poltrona a quilômetros daqui. Se eu levar um tiro, você vai ver só, Naruto! - Disse uma rosada indignada, o que tirou uma sonora risada de uma certa perolada. - Tá com essa cara por quê? Não entendo o motivo de sempre defender esse baka do Naruto! Argh, estou estressada! - Bufou, apontando a arma para algum infeliz que acabou de aparecer à sua frente e dando-lhe um tiro na testa, a bala abriu um buraco no lugar e o rapaz foi jogado alguns metros para trás por causa do impacto. Ela usava um rifle, mais precisamente um DSR-Precision DSR 50, especifico para franco atiradores, e àquela distância um tiro era covardia.

- Não ligue para ela, Naruto-kun. O que está acontecendo, afinal? - Disse, iniciando o inquérito. - É bem raro você ligar as duas linhas, geralmente não suporta nós quatro juntos e reclamando. - Passos foram ouvidos atrás das garotas, Sakura já ia sacar a arma, quando percebe uma faca perfurando o crânio do homem que outrora era um de seus alvos, bufou. A rosada olhou boqueaberta para a morena, que fez uma cara de "que foi?”.

- Até hoje me pergunto onde o Naruto arranjou você... - Bufou a rosada, ainda indignada. Realmente ficou surpresa com a atitude e então, finalmente, o loiro, após uma gostosa gargalhada, voltou a falar cortando o clima tenso. Algo nele influciava as pessoas a confiarem nele, foi assim que levou os três amigos para, basicamente, um capo de guerra.

- Fico aqui, nessa confortável aeronave, salvando a vida de vocês, além de ser o suporte financeiro de tudo isso... Me pergunto, todos nós somos ricos e fazemos todo esse alvoroço por divertimento. No mínimo somos corajosos. - Fez uma pausa. - Sasuke, pare de andar, imbecil. Câmera a trinta graus acima de você, esquerda. - Um tiro foi ouvido, e finalmente o Uzumaki pôde continuar o raciocínio. - É tenso pensar em tudo o que já fizemos... Houve alguma lei que não quebramos? Se sim, me contem, estou, deveras, curioso.

- Pare de balbuciar e desative o alarme do cofre. - O Uchiha estava parado, em frente a um gigantesco cofre; era a casa da Moeda dos Estados Unidos, até então esse era o maior crime e de maior porte que a equipe já havia planejado e posto em prática. O Uzumaki sorrindo, iria iniciar o monólogo com sua arma preferida: Titanium.

- Titanium, ação trinta e três. - E assim, o sistema de segurança da zona que o Uchiha estava foi desativado. O cofre tinha três metros de altura e quatro de largura, nenhuma fechadura. Sua abertura só podia ser efetivada das sete às oito da manhã, com uma senha específica de dez dados, envolvendo números, letras e caracteres especiais. - Uchiha, aperte trinta e três na senha. Aliás, está de luvas, correto? Da última vez tive que eu mesmo ir no banco apagar as digitais... – Sorriu, ao lembrar do fiasco que foi, teve que usar sua segunda arma favorita.

- Estou, com uma de couro. Serve? - Disse debochado, enquanto clicava os dois número. - Sempre quis perguntar, por que sempre trinta e três? - Indagou, quando viu a gigantesca porta se abrir para trás, revelando uma imensa quantidade de dinheiro, dinheiro este produzido segunda-feira, era sábado e esse dinheiro só teria moção no domingo, ou seja, eles tinham em mãos todo o dinheiro fabricado pelos Estados Unidos por uma semana, sinceramente, uma quantidade exorbitante.

- Isso é... Muito dinheiro! - Disse Hinata, vendo a cena pelo óculos que acabou de colocar. O óculos parecia normal, mas sua tela era um tipo de computador, nela, o Uzumaki transmitia as imagens das dezenas de câmeras lo lugar, amaldiçoando o governo por ter que desliga-las. – Como vamos carregar tudo isso daqui? – Indagou, estava visivelmente preocupada.

- Sasuke, trinta e três é meu número preferido... – Gargalhou. Posteriormente, voltou sua atenção para a indagação de Hinata. – Simples, Hina, nós levaremos o cofre todo. – Naruto imaginou Hinata de olhos arregalados, um suave sorriso surgiu em sua face e posteriormente clicou num botão azul. A porta traseira do gigante aerodeslizador se abriu. E dela, saiu um robô.

A aeronave tinha cinquenta metros de largura e trinta de altura, era feita de metal puro, extremamente resistente. Além de tudo, tinha um escudo energético que repelia qualquer tipo de ataque. Aquilo poderia ser chamado de fortaleza. O robô desceu e seguiu caminho para baixo, ele estava sobrevoando o banco. Naruto era incrivelmente bom, e mesmo que essa invasão esteja demorando mais de cinco horas, nenhum alarme foi disparado. O robô (N/A: que só revelarei como é/o que é depois) invadiu o lugar e seguiu rapidamente para onde Sasuke estava.

Tirando o Uchiha do caminho, alargou os braços e segurou os dois lados do imenso cofre, o chão afundou com a força exercida. Com muito esforço, o robô pôde retrair o cofre do chão; chamas de energia surgiram abaixo dos pés do robô e de suas costas, mini-aerodeslizadores saíram e se implantaram na parte inferior e debaixo do cofre, melhorando a sustentação do robô, que com, após isso, teve extrema facilidade de retirar o cofre do lugar. O teto do prédio se partiu e enfim o alarme foi disparado.

O robô chegou com velocidade para onde o Uzumaki estava, pousando dentro da nave que já tinha seus portões abertos. Agora a preocupação era com a fuga do Uchiha, da Haruno e da Hyuuga. “Saíam logo daí, é o exército que tá vindo! Acho que fomos longe demais...”, disse o Uzumaki, já quase apertando o botão vermelho. Não teria medo de usufruir de armamentos nucleares.

- Encontrei as meninas, dobe. Pode trazer o planador! – Disse Sasuke, Naruto suspirou aliviado e subiu o dedo, apertando o botão verde. A missão foi um sucesso. De dentro da aeronave, três planadores saíram e foram ao encontro dos três jovens. As garotas estavam, mesmo antes, perto do Uchiha, estavam fazendo a segurança da área para que não houvesse ninguém a atrapalhar as ações de Sasuke. Eles subiram, cada um em um planador. O planador tinha base redonda e somente isso, feito de puro metal, seu efeito de voar era derivado a repulsão magnetica. Assim que eles entraram na “mini-nave”, um escudo de energia os protegeu de cair. Ambos os três se escoraram, deixando suas armas caírem no chão. Estavam extremamente cansados.

- Parabéns. – Assim que os planadores pousaram na área aberta, viram Naruto caminhando até eles. Ele vestia um terno negro, totalmente negro que tinha contraste com sua pele clara, olhos azuis e cabelos loiros. Os outros três tinham vestimenta parecida. Um coleta a prova de balas, luvas de couro, óculos, armas de alto calibre. – Somente cinquenta mortes, não sobrou ninguém vivo; seiscentos milhões de dólares roubados. Uau. Isso é dinheiro pra caramba... – Disse, sorrindo, vendo os três saírem dos planadores e caminharem, atrás do Uzumaki, para a sala onde ele estava anteriormente.

É, os Kōkyū, Alta Classe, eram realmente demais.

Da última vez que eu tive um relacionamento e fiquei decepcionado em relação à minha “paixão”, eu fiz a primeira coisa que me veio à mente: comprei a Universidade que ela estudava e depois a expulsei. Irônico?

Uzumaki Naruto.