Bad Romance (Black Iron) escrita por Bruna


Capítulo 4
Why not?


Notas iniciais do capítulo

Geeeente, eu iria postar um novo capítulo só na sexta, mas esse comentários divos de vocês me fizeram escrever o capítulo rapidinho e eu não consegui me segurar kkkkk
Estou adorando suas opiniões e sugestões, levo todas em conta!

Esse capítulo está mais descontraído e finalmente temos alguns momentos Black Iron, esse cap ficou meio pequeno, mas eu espero que vocês gostem, prometo que o próximo vai ser maior, não sei se vão gostar aaaaah quero muito saber kkkkkk

Desculpa qualquer erro!

Beijos s2



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“Você não pode controlar as coisas que acontecem com você, mas pode controlar a forma que reage a elas.”

(Você de novo)

– Você e o Bruce vão sair em uma missão? – Quase gritei.

– Sim, achei que iriam chamar você também, mas pelo visto é só eu e o Dr. Banner mesmo.

– Que missão é essa?

Steve olhou para o lado parecendo desconfortável.

– Desculpe Nat, é muito sigiloso. – Suspirei cansada.

– Tudo bem.

– Bom... Eu vou indo, até Nat.

Steve desceu apressado as escadas me deixando sozinha no meio do corredor. Decido por assistir alguma coisa na sala. Desço as escadas e vejo que a sala está vazia, melhor para mim. Sento no sofá e procuro por algum filme, deixo em Se beber, não case. Não sou de dormir vendo filme, principalmente se é um dos meus preferidos, todavia o cansaço toma conta do meu corpo, vou fechando devagar minhas pálpebras até cair no sono.

. . .

– Hey, Nat. – Alguém balança levemente meus ombros, abro meus olhos e vejo que é Steve. – Só acordei você para me despedir.

Arregalei meus olhos. Se despedir?

– Vocês já vão? – Falei me sentando no sofá.

– Sim, temos muitas coisas para fazer, tchau Nat. – Levanto e abraço Steve, que retribui.

Desde a missão envolvendo o soldado invernal eu havia me aproximado bastante de Steve, todavia, ele nunca seria como Clint. Apesar disso, o considerava um dos meus melhores amigos. Steve era uma pessoa tão boa e simples, às vezes era bom ficar apenas abraçando ele.

– Tchau, Steve. – Nos separamos e depois Bruce veio na minha direção.

– Tchau Natasha. – Demos um abraço breve.

– Sessão de abraços? – Tony falou descendo as escadas em nossa direção. – Posso receber um também?

– Vá viajar por muito tempo e eu lhe darei um abraço de agradecimento. – Sorri irônica.

– Ui, ácida você. – Stark fez uma falsa cara de espanto.

Depois de mais algumas despedidas, pela segunda vez naquele dia, eu e Tony ficamos parados vendo o carro se afastar.

Foi nesse momento que a ficha caiu, eu e Stark ficaríamos sozinhos. Isso não seria nada bom, provavelmente nos mataríamos, mas acho que a Pepper não permitiria isso.

Pepper... Fiquei tentada a perguntar mais sobre o que estava acontecendo entre eles, porém eu sabia mais do que ninguém o quanto é ruim se intrometer na vida dos outros e selar muito por privacidade. Stark começou a falar, o que me fez acordar dos meus devaneios.

– Já que eles foram deixando apenas as pessoas legais. – Tony apontou para si próprio e depois para mim. – Que tal assistirmos Batman?

Olhei para Tony e ele me olhava com uma cara de cachorro de caio da mudança.

– Adoraria.

Stark sorriu e logo depois entramos em casa. Olhei para o relógio e já eram quatro da tarde o que me fez levar um susto.

– Que tal fazermos pipoca?

– Estou mais afim de uma calda de chocolate. – Falei me dirigindo a cozinha e já pegando o que era preciso para fazer a calda.

– Sabe que isso engorda? – Tony olhou para mim sério se apoiando na bancada.

– E pipoca não? – Paro também olhando para ele.

– Isso não vem ao caso.

– Okay, agora pode me ajudar aqui?

– Estou ao seu dispor, ruivinha.

. . .

Happy ON

Depois de muito discutir, jogar Nescau um na cara do outro feito crianças, em minha defesa eu estava apenas tentando acertar o seu olho para lhe causar dor, nos sentamos no sofá para ver o filme.

– Isso está maravilhoso. – Tony falou provando a calda. – Já pode casar Viúva.

– Sim, e o meu marido com certeza não iria se importar de comer apenas calda de chocolate. – Rio e como a calda também.

– Com uma mulher como você, eu não me importaria. – Seu tom de voz é brincalhão, mas meio sério, ou eu estou enlouquecendo.

Olho para Stark e vejo que ele está concentrado no filme que já está começando, não era só nisso que ele estava concentrado. O seu potinho de calda já estava quase acabando sendo que o filme só estava começando. Sorri.

Enquanto víamos o filme não paramos de comentar como Heath Ledger era um Coringa extremamente perfeito, bem, só parávamos quando o Coringa de fato aparecia, nessas horas ficávamos vidrados em silêncio. Quando o filme acabou, como da outra vez, Tony se levantou de supetão.

– Melhor filme de super-herói do mundo! – Ele estava com o lado da sua boca lambuçado de chocolate como uma criança, o que me fez rir freneticamente, tanto de seu entusiasmo quanto pela sua cara. – Tão feliz assim ruivinha?

– Você sabe que está todo sujo, não é? – Deito no sofá ainda rindo.

– Não acho que você vai rir tanto quando eu sujar todo esse seu cabelinho. – Ele disse se dirigindo a cozinha.

– Você não ousaria. – Mantenho meu sorriso.

– Acha que não tenho coragem? – Tony surge segurando o pote de Nescau aberto.

Ele vem caminhando lentamente com um sorriso malicioso.

– Nem pense nis... – Antes de eu terminar de falar, ou sentar no sofá, Tony joga todo o conteúdo da lata na minha cabeça. – Stark!

Levanto rapidamente tirando um pouco de Nescau do meu cabelo, olho para Tony e ele ri alto.

– Continue rindo, Stark, continue rindo. – Entro na cozinha e pego uma mangueirinha que está junto da torneira.

Como esperado Tony entra na cozinha e é surpreendido por um jato de água na sua cara.

– Gostou? – Pergunto.

– Adorei. – Tony sorri malicioso e vem na minha direção. – Estava tão bom que eu acho que você deveria provar também.

Em um rápido movimento Stark pega a mangueirinha da minha mão e joga água na minha direção. Tapo meu rosto com as mãos e ele decide por molhar o resto do meu corpo.

– Stark! – Aproveito que ele está rindo e pego de volta a mangueira, dessa vez segurando mais firme.

No meio de jogarmos água um no outro, usar os pratos e potes para se defender, Tony se aproxima, segura à mangueira e a puxa. Isso faz com que eu me desequilibre e escorregue na água, tento me apoiar em algo, mas não consigo, Tony segura a minha cintura, todavia era tarde demais. Nós dois caímos no chão molhado da cozinha.

Stark cai sobre mim, nós olhamos para se certificar de estarmos bem e para entendermos melhor o que aconteceu, porém logo começamos a rir freneticamente. Tony apoia suas mãos do lado meu corpo e olha para os meus olhos ainda rindo.

Sinto que ele consegue olhar através dos meus olhos. Aquele momento por mais estranho e inesperado que possa ter sido, havia me feito um bem enorme. Nunca pensei que passar o tempo com Stark pudesse ser tão engraçado e relaxante. E também nunca me imaginei em uma cena tão infantil, mas naquele momento realmente eu não me importava com nada disso e simplesmente estava vivendo, me divertindo e esquecendo de todo o resto do mundo. Nem com Clint eu havia feito algo assim. Quando as pessoas olhavam para mim ou trabalhavam um pouco comigo, elas sempre ficavam com uma imagem errada minha. Como se eu não pudesse amar ou me divertir.

Fomos interrompidos pela voz de Jarvis.

– Sr. Stark, a Srtª. Potts está chamando você.

Ouço um suspiro de reprovação de Tony, todavia ignoro. Ele levanta e depois oferece ajuda.

– Depois a gente continua, Romanoff. - Tony fala se dirigindo as escadas.

Como sei que Stark deve ter várias empregadas, não me preocupo em limpar. Subo as escadas também e entro no meu quarto. Vou para baixo do chuveiro, enquanto tento limpar o Nescau que grudou em mim por causa da água, começo a assimilar o que havia acontecido hoje. Sorrio novamente, aquele dia com certeza estava sendo muito bom, apesar da partida de Clint. Nem pensar sobre isso me fazia parar de sorrir. Começo a cantar a musica Happy como uma louca. Saio do banho, me seco rápido e ponho apenas um short e uma blusa. Continuo a dançar e cantar.

Será que aquela era realmente eu?

Eu não conseguia me reconhecer, sorrindo, cantando, dançando, agindo feito criança. Aquilo não era do meu feitio, mas eu estava amando ser assim. Eu nunca poderia imaginar que a razão de eu estar tão feliz era Tony Stark, uma das pessoas mais insuportáveis do planeta. Na verdade, ele ser assim tão insuportável, talvez fosse o motivo de ser tão fácil sorrir com ele.

Happy OFF

Minha barriga faz um barulho e sei que é de fome, desde o café da manha eu havia comida apenas uma calda de chocolate. Saio do quarto e dou de cara com Pepper.

– Ah, Natasha, que bom ver você. – Pepper dá um sorriso mínimo e me abraça.

– Faz um tempo, né?! – Na verdade era bom ver Pepper de novo, ela era uma pessoa realmente legal, pena eu nunca ter tido muito tempo para ter amigas.

– Sim, séculos, o que andava fazendo?

– Missões como sempre.

– Claro, foi bom ver você de novo, Nat, mas eu estou atrasada. – Só agora noto que ela carrega sua bolsa e uma mala. Temendo que fosse uma coisa ruim, decido por não perguntar nada.

– Também foi bom ver você, Pepper. – Ela parece agradecida por eu não ter tocado no assunto, o que só faz com que minhas dúvidas se concretizem.

Acompanho Pepper até a porta e me despeço. Pego uma maça que está em cima do balcão e volto para o meu quarto.

Será que ela e Tony se separaram? Penso no pior. Eles formavam um casal lindo, sim, era difícil aguentar o Stark, entretanto eu nunca imaginaria que eles não estavam indo bem. Pelo que Clint havia me dito a um tempo atrás, os dois mal se viam, ficavam apenas trabalhando.

Afasto esses pensamentos da minha cabeça, e ainda comendo a maça, pego uma revista que está em meu balcão e começo a ler. Um tempo depois ouço batidas na porta e, antes de uma resposta, Tony entra. Seus olhos estavam levemente vermelhos, era quase imperceptível, mas tenho quase certeza de que ele havia chorado. Isso também era outra coisa que não imaginava, é claro que Stark chorava, todavia com todas as piadas e autossuficiência que ele demonstrava, às vezes poderíamos esquecer que até ele tinha seus dias ruins.

– Ocupada ruivinha?

– Não, por quê?

– Que tal você e eu irmos a uma festa?

O convite com certeza me pegou de surpresa, havia muito tempo que eu não ia a uma festa, sem ser disfarçada e para uma missão. A ideia de ir a uma festa era estranha, mas o que eu tinha a perder? Sorrio de canto.

– Porque não?!


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