Bad Romance (Black Iron) escrita por Bruna


Capítulo 13
A dive into the darkness.


Notas iniciais do capítulo

Oiiie gente, estou muito feliz hoje, é meu niver e vou no cinema ver Pixels (De novo, agora com minha amiga, o filme é ótimo, sério aushuha) Além de que vou ganhar money, Money, Money... Que é sempre bom.
Vim aqui para trazer mais um capítulo para vocês!! Tomara que gostem e desculpe qualquer erro. Até o próximo meus amores s2
P.S. EU ESQUECI DE AVISAR E POR FOTO NO ANTERIOR, MAS IMGINEM O AGENTE 23 COMO O ATOR CHRIS PINE (Guerra é Guerra, Stark Trek..) ( http://cinemaginando.com/wp-content/uploads/f6ca983f683c6de88801695802516b2f.jpg )
Beijos s2



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“Só o inimigo não trai nunca.”

(Nelson Rodrigues)

Depois de ter me levado até o quarto Kyle foi embora, me deixando a sós com os meus pensamentos, mas como eu já havia me alertado, nada de pensar em homens, concentração na missão. Passei horas lendo mais ainda sobre a missão, o que nós iríamos usar, sobre os aprimorados e estudando o mapa do local. Depois disso fui até a sala de treinamento e treinei por mais algumas horas.

Quando terminei estava completamente suada e cansada, fui direto para o meu quarto tomar um banho e comer um sanduiche. Finalmente deitei na cama e pude deixar meus músculos relaxarem um pouco. Virei para o lado do criado mudo e pude ver as horas, hoje seria o dia da missão, por isso me restava poucas horas para dormir. Ajeitei-me melhor a cama e logo cai no sono.

. . .

Acordei com o barulho do despertador, levantei rápido e tomei um banho mais rápido ainda. Enquanto tomava banho, pensava no pesadelo que eu havia tido, fazia tempo que eu não sonhava com o Hulk. Depois de colocar uma roupa simples, fui em direção à sala onde havíamos marcado.

Chegando lá me deparo com uma sala cheia de mesas, computadores, armas e etc.

– Boa noite ruivinha. – Tony indagou sem olhar para mim, concentrado no que estava fazendo.

– Boa noite.

Dou uma volta na sala e analiso as novas armas e outros projetos. Pela cara de Stark, aposto que ele ficou acordado desde que chegámos, e teria de ficar acordado o resto da missão. Logo Fury e Kyle chegam e nós todos discutimos os últimos detalhes da missão.

– Certo. Vão se arrumar vocês dois e Stark, pode já ir conectando tudo.

Vou para uma sala ao lado e começo a me arrumar. Viso um vestido preto comprido, com um decote não muito grande e uma abertura na perna esquerda. Arrumo meu cabelo, faço a maquiagem e por fim coloco meu salto.

Quando volto para a sala, Tony me olha e fica me encarando por algum tempo, sorrio de canto. Stark se aproxima e fala baixo.

– Você está linda. Só uma dica, não confie no agente 23, ele me parece suspeito. – Meu sorriso aumenta.

– Está dizendo isso porque está com ciúmes.

– Ciúmes?

– Ciúmes.

– Ha ha, não me faça rir. – Stark pega uma coisa da mesa e volta seu olhar para mim. – Esse é um transmissor que vocês irão usar, permite que vocês sejam rastreados e escutem um ao outro, além de mim.

– Eu vou ter que ficar escutando você? – Faço uma cara se sofrida, Tony mostra a língua.

Stark volta para a sua mesa e se concentra no computador, enquanto eu pego um coldre especial e coloco na minha coxa, para guardar a arma. Na minha outra coxa, guardo duas seringas e remédios dopar os agentes. Ajeito tudo para não ficar visível, como meu vestido era mais solta nas pernas não foi um problema, ajeitei a pequena escuta e eu estava pronta.

– Uau, você está linda. – Ouço a voz de Kyle e me viro.

– Obrigada. Você também está lindo. – E realmente estava muito mais do que lindo, seus cabelos estavam bem ajeitados e ele vestia um terno preto que destacava seus olhos claros.

– Obrigado, tento fazer o melhor. – Nós rimos e eu pude ver pela minha visão periférica Tony fazendo caretas e imitando a nossa conversa.

– E para finalizar... – Tony chegou perto de mim e me estendeu um objeto pequeno e redondo, similar a um chip. – Coloque isso no corpo de alguém, aperte e faz a pessoa desmaiar em segundos.

– Obrigada. – Pego o pequeno objeto e coloco junto das seringas.

– Agora sim, vestida para matar.

Sorrio e me viro para Kyle.

– Pronto?

– Pronto.

– Vamos então.

. . .

Chegamos ao local, um prédio lindo, tão grande de altura quanto de largura. Seguranças rondavam o prédio e cuidavam da entrada. Como nós temos identidades e convites falsos, entramos rápido no salão.

Era lindo. Lustres enormes e elegantes decoravam o teto. Todo o espaço era muito detalhado, cores claras e detalhes em dourado. O lugar estava lotado, vários homens e mulheres, vestindo seus melhores vestidos e ternos, riam e conversavam acompanhados sempre de uma taça de champanhe. E é claro, todos queriam aparecer em fotos, um dos motivos para irem ao baile e doarem dinheiro.

Dei um pequeno sorriso enquanto varria o local com os olhos, analisando todos os detalhes e procurando pelo alvo. Tínhamos a foto apenas de um deles, todavia, tínhamos quase certeza de que os dois agentes estariam juntos.

Localizei o agente, um homem alto com cabelos negros e olhos castanhos, pouca barba e pele clara. Ele usava um terno azul escuro, beirando o preto, conversava animadamente com vários ouros homens.

Olhei para Kyle, que assentiu para mim, pegou minha mão e começou a me guiar para a direção do agente. O homem logo se afastou um pouco dos homens e foi direto para onde tínhamos previsto, entretanto, ele estava sozinho.

Caminhamos no meio do salão, entre as pessoas e os pilares, até chegarmos à ponta, perto do palco. Kyle chegou perto do meu ouvido.

– Já acionaram a distração, encontro você em cinco minutos. – Assenti e vi Kyle se afastar até virar para o corredor e sumir do meu campo de vista.

Pego uma taça de champanhe e chego próxima a um grupo de pessoas que discutiam sobre economia. Fingi estar interessada até dar os cinco minutos.

Hora de seguir o babaca. – Ouço a voz de Tony em meu ouvido e reviro os olhos.

Peço licença, deixo a taça com um garçom e me dirijo ao local marcado.

Quando virei o corredor notei que ele estava vazio, nem sinal de Kyle. Começo a andar e vejo várias portas do lado direto, todas trancadas, até que vi uma aberta. Olho para trás e pego a arma sorrateiramente. Seguro a arma com a minha mão esquerda enquanto com a direta abro devagar a porta da sala.

Abro a porta quase por completo, noto que a sala está totalmente escura, dando para ver alguns pequenos detalhes como a mesa e as prateleiras. Abro mais um pouco, todavia em um movimento rápido a porta é aberta por completo e depois empurrada com toda a força em minha direção. Ela bate em minha cabeça e faz com que eu perca o equilíbrio, bato contra o batente da porta e sinto uma dor enorme em minha nuca. Fechei meus olhos com força, abrindo eles logo em seguida, um ponho vem em direção ao meu rosto, mas eu me abaixo, me arrasto para trás, levanto e bato a cabeça do homem na parede.

– Hora de dormir. – Vou com a minha mão em direção ao sedativo, todavia sou impedida por mãos que seguram o meu braço.

– Hora de você dormir boneca. – Desprendo uma de minhas mãos e dou um soco no rosto do homem de me segura, fazendo o mesmo cambalear para trás e gemer de dor.

A luz é acessa e sinto o cano frio de uma arma em minha testa.

– Não tente lutar, por favor, não estou querendo machucar você – Por um momento fico paralisada, não por ter uma arma em minha testa, mas pelo fato de quem estar segurando ela ser Kyle.

– Seu traidor de merda.

– Não fale assim, não combina com o seu rostinho lindo.

O que está acontec... Perdi a ligação com o agente 23, acho que estou perdendo o seu sinal tam...

Kyle encara o lado do meu rosto e rapidamente tira o transmissor do meu ouvido, aproveito o momento e torço sua mão, fazendo o mesmo gritar e bater com a arma em minha cabeça. Enquanto ele se afasta, chacoalhando a mão viro-me para o segundo homem, ele está no canto da sala tentando estancar o sangue que sai do seu nariz, devido ao meu soco.

Dou mais um soco em seu nariz, ele cai de joelhos no chão e eu o chuto forte, tento pegar a seringa, mas novamente sou parada, dessa vez por Kyle que vira o meu braço e pega a seringa, atirando-a longe. Tudo acontece em uma velocidade muito grande.

– Agora que já acabou o showzinho... – A porta do quarto é aberta e mais quatro homens altos e de terno preto entram na sala.

– Sabe que já lutei com bem mais pessoas, não é mesmo? – Encaro Kyle que segura meu braço.

– Sei, mas nenhum deles tem a arma que nós temos.

– Essa armazinha ai?

– Muito melhor. – Kyle sorri, tento chuta-lo, mas ele desvia.

Sinto vários braços me agarrando, paro por um segundo avaliando minhas opções até que sinto uma agulha perfurando meu corpo.

– Sabíamos que para conseguir por as mãos na Viúva Negra, teríamos que utilizar bem mais do que a força. – Kyle aproxima-se novamente de mim. – Isso que foi injetado em sua corrente sanguínea, deixa o efeito do soro que injetaram em você, muito mais fraco, sua agilidade e força diminuem de uma forma considerável, sem a imunidade do soro, também temos liberdade em injetarmos outra coisa em você. – Kyle faz um movimento com a mão e sinto mais uma vez minha pele ser perfurada. – Soníferos. Agradeça a seus amigos aprimorados, sem eles essas descobertas científicas seriam impossíveis.

Puxo meu braço direto com toda a força e uso a minha mão para arranhar a cara do outro homem que me segurava. Todavia, ele não me soltou, apenas deu um soco forte em meu rosto. Sinto uma dor horrível, tento abrir meus olhos, mas minha visão fica embaçada.

Não, era impossível! Impossível terem criado algo que anulasse o soro, não é mesmo?

Naquele momento eu já não sabia o que pensar.

Sinto minhas pernas fraquejarem, um dos homens puxa meu cabelo e joga a minha cabeça para o chão com toda a força. A dor é insuportável. Kyle chega perto de mim e pega meu rosto com a mão.

– Finalmente vamos ter a Viúva Negra em nossa coleção. – Escuto as palavras abafadas.

Kyle larga meu rosto, que vai de encontro ao chão. A dor em minha cabeça me faz ter vontade de vomitar. Sangue escorre pelo meu nariz e minha visão começa a sumir. Logo mergulho para a escuridão.


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