Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 9
Ela está de volta.


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, como sempre, gostaria de agradecer aos leitores pelas mensagens, pelos comentários, por terem favoritados a fic e principalmente por estar acompanhando. Mil beijos em cada um de vocês.



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O ladrão derruba Graham de surpresa e os dois dão inicio ao quebra quebra pegando todos de surpresa.

Todos da lanchonete são pegos de surpresa pela briga.

Regina— Parem com isso!

Regina grita e tenta separar os dois.

Regina— O que está fazendo Robin?

Graham— Seu ladrão de merda.

Robin— Eu vou matar você!

Marian— Robinnnn( grita)

Robin e Graham rolam no chão trocando socos e os que estão presentes só observam a cena.

Graham— Ela não é sua.

Henry— Para com isso Graham!

Regina— Vocês só vão ficar olhando? Eles vão se matar.

Granny— Separem esses dois.

Os anões tentam intervir, mas os dois são fortes.

Emma chega com Hook no meio da briga.

Emma— Mas o quê...Parem com isso!(grita)

Emma e Regina tentam separar, mas em vão.

Emma— Vocês pediram por isso.

A loira puxa a arma de choque.

Regina— O que vai fazer?

Emma— Se afasta.

Emma empurra Regina pra o lado.

Emma— Soltem eles.

Todos se afastam e a loira dá uma descarga de choque em cada um que ficam se debatendo no chão.

Emma— Vocês dois estão presos.

Regina está chocada e ofegante com toda a situação.

Marian olha com ódio pra Regina.

No meio de muito empurra empurra a confusão se forma na delegacia.

Regina, Henry, Ruby, Leroy, Marian e Belle discutem na sala de Emma.

Graham e Robin estão atrás das grades afastados dos outros.

Todos falam ao mesmo tempo e Emma não consegue entender nada.

* Foi ele quem começou!

*Eu?

*Por causa dela!

*Não é verdade!

* A rainha é inocente nisso!

* O que você sabe seu anão enxerido?

*Eu vi tudo!

*Você está mentindo!

*É você que está mentindo!

*Cala a boca seu moleque!

*Como se atreve a chamar meu filho de moleque sua louca?

*Vocês quase quebraram a lanchonete toda!

*Que vergonha!

*Não se meta onde não é chamado!

* Foi o Graham quem começou!

* Foi o Robin quem começou!

A loira descruza os braços, vai bem devagar a sua mesa, abre a primeira gaveta, retira de lá um apito policial.

* Essa confusão toda é ridícula

* E quem é você pra se meter mão de lata?

* É um gancho sua vadia morta-viva!

Regina dá uma gargalhada das palavras que Hook diz pra Marian.

Emma dá uma super apitada fina.

Todos colocam as mãos nos ouvidos.

Emma— Calem a boca agora.

Regina— Não faz mais isso Swan (com as mãos no ouvido)

Marian— A culpa de tudo isso é da rainha má.

Henry— Não chama a minha mãe disso!

Henry avança pra Marian, mas Emma o segura.

Marian— Mas olha só o rapazinho defendendo a mamãe, vai pra casa pirralho.

Regina— Chama meu filho de pirralho outra vez e eu arranco a sua cara fora.

Marian— Está me ameaçando?

Regina— Com certeza estou. Não brinca com o que você não tem capacidade de enfrentar.

Marian— Você é uma...

Emma apita outra vez.

Regina— Ai pelo amor das estrelas (com as mãos no ouvido)

Emma— Já chega de discussão!

Marian— Eu posso ver o meu marido?

Emma— Não, ninguém vai ver os meus presos, eles estão descansando lá nas celas. David fica de olho nos outros eu vou interrogar um por um. Você primeiro (aponta pra Regina).

Marian— Por que ela primeiro?

Emma— Sério? Tá se incomodando por não ser a primeira a ser interrogada?

Marian— Aqui vocês tem uma espécie de amizade, ela vai contar a versão dela e vai acabar saindo ilesa.

Emma— Independente da minha amizade com a nossa prefeita, a versão que ela contar só interessa a mim que sou a xerife. Vou julgar com imparcialidade, então não insinue que eu a beneficiaria de qualquer forma. Espere a sua vez.

Por trás de Emma, Regina sorri de forma debochada e levanta uma sobrancelha pra Marian.

Emma— Vamos Regina!

Emma guia Regina pra sala de interrogatório.

A loira tranca a porta.

Regina tira o lenço da bolsa e passa na cadeira.

Emma— Precisa mesmo fazer isso?

Regina— Essa cadeira está imunda (passa o lenço mais uma vez e se senta), quem foi o ultimo interrogado aqui? Bin Laden?

Emma— Larga de frescura e me conta. O que aconteceu majestade?

Regina— Por que me chamou primeiro?

Emma— Por que você é franca demais pra esconder a verdade. Agora fala! Quem começou a confusão?

Regina engole seco.

Emma— Pelo seu semblante já sei que foi o Robin.

Regina— Eu não sei o que deu nele, ele entrou com a esposa na lanchonete, depois o Graham entrou com o Henry e se aproximaram de mim, num momento eu estava conversando com o Graham e no outro eu vi o Robin avançar pra o Graham.

Emma— O Graham falou alguma coisa ou fez alguma coisa que provocasse essa fúria?

Regina— Ele falou uma coisa no meu ouvido, se aproveitou de uma distração e me beijou.

Emma— Ahhh agora eu entendi! Briga por mulher. Por que eu não adivinhei que era ciúme? O que ele disse?

Regina— É mesmo necessário você saber disso?

Emma ergue uma sobrancelha e Regina cruza os braços.

Regina— Ele disse que eu estava um espetáculo com esse vestido...Satisfeita?

Emma— Ele tem razão!(olha pra Regina) Ele falou do salto também? Por que combinou muito.

Regina— Swan!

Emma— Eu tô brincando Regina, relaxa!

Regina— Eu não tive a intenção de provocar essa situação. O Graham me pegou desprevenida e...

Emma— Não precisa se explicar Regina. Você tem livre arbítrio pra beijar quem você quiser, é uma mulher livre e desimpedida, tem o direito de liberdade.

Regina—Eu não estava beijando eu fui beijada. Eu jamais faria isso, principalmente na frente do...

Emma— Do Robin, eu entendi!

A loira começa a rir.

Regina ergue uma sobrancelha e olha pra Emma.

Regina— O que foi?

Emma— Ah Regina tem que admitir que toda a situação é engraçada.

Regina— Não vejo nada de engraçado.

Emma— Regina. Você é mulher bonita, atraente... E está sendo disputada por dois gostosos.

Regina— Você já terminou o seu interrogatório Xerife?

Emma— Admite que tá adorando tudo isso Regina.

Regina— Um pouco. A auto estima fica nas alturas.

Regina abre um sorriso de satisfação.

Regina— Mas eu não queria que nada disso acontecesse.

Emma— Eu sei.

Regina— Terminamos aqui?

Emma— Sim...Ah, antes que eu esqueça, depois precisamos conversar juntas com o Henry.

Regina— Algum problema?

Emma— Tem, é um assunto delicado, mas nada grave.

Regina— Passa na minha casa amanhã.

Emma— Fechado. Quando terminar a aula dele, eu o busco e levo pra sua casa.

Regina— Tá certo.

Elas voltam pra sala onde os outros estão esperando.

Emma— Vamos Marian.

A loira leva Marian. Que conta uma versão bem diferente de Regina, incluindo a acusação de que Regina havia olhado diversas vezes pra Robin e se insinuado pra ele.

Minutos depois Emma volta e leva Leroy pra sala de interrogatório.

Regina tira um chocolate e entrega ao filho.

Regina— Daqui a pouco vamos pra casa.

Do outro lado da sala Marian fica encarando Regina.

Regina— Posso saber o que você quer?

Marian— Tudo isso é sua culpa.

Regina— Minha culpa por quê?

Marian— Você provoca destruição por onde passa.

Regina— Qual é o seu problema comigo?

Marian— O meu problema? Meu marido tá preso por sua causa.

Regina— Você é ridícula.

Marian— O Robin nunca havia se comportado desse jeito. Eu não sei como foi que você fez, mas eu sei que você o enfeitiçou. Admita que você amaldiçoou ele.

Regina— Eu não vou admitir nada.

Marian— Claro que foi isso! O meu Robin jamais agiria desse jeito.

Regina— Eu não tenho culpa se o seu marido enlouqueceu quando me viu com outro.

Marian— Está insinuando que ele estava com ciúmes de você?

Regina— Eu posso estar enganada, mas gritar ELA É MINHA me passou essa impressão.

Marian— Faz parte...Faz parte da sua maldição( gagueja)

Regina— Com certeza( ri com deboche)

David— Vamos parar por aqui.

Marian— Por que não admite que sente inveja de mim?

Regina— Inveja de você? De quê?

Marian— Por que o Robin é meu.

Regina— Então faça bom proveito dele.

Marian— Você está sempre entre nós.

Regina— Aí já não é problema meu.

Marian— É sim. O Robin tá enfeitiçado.

Regina— Por que repete tanto isso? Ele só pensa e fala em mim?

Marian nem sabe responder.

Regina— Se o problema é esse devia falar com ele.

Marian— Você é uma oferecida.

Regina— A culpa não é minha se ele não me esqueceu. Faça um favor a si mesma, tem um pouco de amor próprio.

David— Já chega vocês duas.

David tenta intervir, mas não adianta, as duas continuam discutindo.

Marian— Você viu que o Robin estava lá na lanchonete. Você provocou essa briga hoje.

Regina— Eu não preciso disso querida! Não sou eu quem está rastejando por migalhas de atenção. Storybrooke é uma cidade pequena, nós ainda vamos nos esbarrar muitas vezes, se não gosta disso prenda ele numa coleira em casa.

Ruby— O “seu” Robin quem provocou isso.

Marian— Eu não entendi essas aspas! O Robin é meu sim. E quem é você pra estar se metendo?

Regina— A Ruby é minha amiga.

Ruby sorri com o comentário de Regina.

Regina— Ela sabe de tudo, ela viu tudo de perto. O seu esposo se enfureceu por que viu outro homem comigo.

Marian— Isso é ridículo.

Regina— Ridícula é você Marian, tentando criar uma ilusão de maldição pra não enxergar a realidade.

Marian— Que realidade?

Ruby— Se toca morta viva. O Robin está apaixonado pela rainha.

Regina olha pra Ruby e rir do apelido que rapidamente pegou.

Marian— Isso tudo é uma ilusão. Ela engana e manipula, quando vocês perceberem será tarde demais.

Ruby— Aceita que o Robin enlouqueceu quando viu o Graham beijando a rainha.

Regina olha pra Marian com a sobrancelha erguida e os braços cruzados.

Regina— Você tá louca pra pular no meu pescoço não é? Dá pra ver nos seus olhos.

Marian— Eu não sou aquela fraca do passado não.

Regina— Não vejo nenhuma diferença, continua a esfarrapada do passado.

Marian— Você tornou as nossas terras miseráveis.

Regina— Ao menos a maioria deles tomava banho, não me lembro de privá-los de agua.

Os presentes riem das palavras da rainha.

Marian— Você se sente superior não é?

Regina— Na verdade diante de você sim! Sinto-me bem superior!

Marian— É muito fácil ser superior tendo nascido em berço de ouro...Com dinheiro e roupas caras.

Regina— A minha superioridade não vem do dinheiro que eu tenho ou das roupas que eu visto. Eu posso fazer coisas horríveis, mas ao menos eu assumo o que eu faço. E você? O seu passado é transparente santa Marian?

Marian se cala e arregala os olhos e todos ao redor se olham curiosos.

Regina— Sou superior a você querida, mas pela dignidade de ser verdadeira. Tudo que eu fiz ou faço eu assumo, não me escondo atrás de uma imagem de santa. Eu sou quem sou eu não nego. Mas você? Você é baixa, não só por causa da altura, mas pela sua falsidade. Na floresta encantada, os meus guardas te capturaram na igreja? Você era mesmo a santa que sempre pintou?

Marian— Isso não é da sua conta.

Regina— Engraçado você dizer isso! Você me julga e me acusa , mas eu não posso tocar nas suas feridas? As pessoas deviam conhecer quem é a verdadeira Marian.

Regina se aproxima.

Regina— Talvez o Robin adorasse saber que você era uma vadia.

Marian leva a mão em direção ao rosto de Regina, mas a morena segura a rival pelo pulso.

Regina— Experimenta tocar em mim e será a ultima coisa que você fará.

Marian puxa a mão de volta.

Marian— Você vai se arrepender de ter se aproximado da minha família.

Regina— A única coisa que eu me arrependo é de não ter arrancado o seu coração quando eu tive oportunidade.

Marian se cala.

Marian— Você vai pagar, ainda vamos resolver nossos assuntos.

Regina— Eu estou realmente muito ansiosa pra isso.

Henry— Ignore-a mãe.

Marian— O seu filho deve ser um cego por não enxergar quem você é! Como eu disse, é um pirralho.

Regina avança, mas é impedida por David.

Regina— Você não sabe com quem está lidando.

Henry— Mãe, não desça ao nível dela.

Marian— Escute o pirralho.

Emma chega na hora. e se aproxima de Marian.

Emma— Você sabe de quem ele é filho?

Marian olha pra Regina e volta a olhar pra Emma.

Emma— Caso você ainda não tenha percebido ele é filho da Regina e meu. Ambas possuímos magia, acha mesmo que é bom você insultá-lo?

Marian engole seco.

Emma— Foi o que eu pensei. Não me faça me arrepender ainda mais de ter te trazido de volta. Vão todos pra casa.

Marian— Eu posso ao menos ver meu marido?

Emma— Não, o seu marido vai ter a noite toda pra pensar no por que dele estar aqui.

Henry beija a mãe e vai saindo com Regina.

Marian— Você vai se arrepender por ficar me provocado isso Regina.

Regina— Você só pode ter deixado o seu juízo no caixão.

Todos se olham e riem.

Emma escolta Regina até a calçada da delegacia pra que as duas não deem inicio há uma briga.

Regina passa bem perto de Marian que tenta avançar, mas Emma a segura.

Emma— Quer que eu te prenda por agressão? Aí sim você vai ter a oportunidade de conversar com o Robin.

Marian olha com ódio de Regina.

Regina entra no carro com Henry.

Regina— Aproveita e pergunta pra o Robin o que isso significa.

Regina abre um sorriso sarcástico, dá partida e sai com o filho.

Marian— O que isso significa?

Ruby— Eu não tenho muita certeza, mas acho que ela te chamou de Cervo.

Leroy— Ou de chifruda.

Leroy, Ruby e Belle gargalham.

Emma— Vão embora (segurando a risada)

Ruby, Belle e Leroy vão saindo dando risadas.

Marian fica possessa com a situação e vai à direção oposta.

Emma— Essa é a Regina provocadora que eu conheço.

Ficam apenas Hook, Emma e David.

Depois de todos irem embora, Emma vai até as celas que estão os seus presos.

Graham— Seu ladrão imbecil, por sua causa estamos aqui.

Robin— Imbecil é você seu caçador de capivara.

Emma bate com um cassetete nas grades.

Emma— Tô achando que vocês querem passar mais tempo aqui né?

Os dois começam a falar ao mesmo tempo.

Ela bate outra vez.

Emma— Eu não quero papo com vocês, só vou deixar claro que estou muito decepcionada com os dois. Que palhaçada!

Robin e Graham ficam envergonhados.

Emma— Espero que essa noite sirva pra vocês pensarem na merda que estão fazendo.

Emma se retira.

Graham e Robin ainda trocam insultos.

Hook— Então?

Emma— Ainda estão discutindo.

Hook— Não acredito que estragaram a nossa noite.

Emma— Quem disse que estragaram?

Hook abre um sorriso.

Hook— Ainda estamos no nosso encontro?

Emma— Chega de deixar os problemas da cidade atrapalharem a minha vida pessoal

Os dois se abraçam.

Emma— Também estou morrendo de saudades de você e não vou deixar que isso atrapalhe a...

David— Eu estou aqui!

Os dois riem.

Emma— Pai, você cobre essa noite?

David— Claro.

Emma— Eu vou pegar meu celular que ficou na sala de interrogatório.

A loira sai.

David— Depois vamos discutir as suas intenções com a minha filha.

Hook— Você sabe qual são as minhas intenções com ela( sorri de forma maliciosa)

David— Olha aqui pirata, se você brincar com a minha filha...

Hook— Vai me matar?

David— Não, na verdade a morte seria muito fácil pra você e eu já aprendi que você sempre sobrevive... Se brincar com ela vou usar a minha espada e você precisará de uma outra prótese, só que dessa vez pra poder mijar. Entendeu?

Hook— Relaxa parceiro, eu amo a sua filha.

David o olha com a sobrancelha levantada.

Hook— É serio David, eu amo a Emma.

David— É bom mesmo, a minha filha já sofreu demais nessa vida e não precisa adicionar mais um coração partido.

Hook— Eu não pretendo decepcioná-la.

David— Tô de olho.

Emma chega.

Emma— Tá tudo bem por aqui?

Hook— Estávamos discutindo o seu dote.

Emma dá uma gargalhada.

Emma— Sei, chegaram a alguma conclusão?

Hook— Você é tão valiosa que eu vou ter que deixar o meu navio com ele.

Emma sorri com o comentário de Hook.

Emma— Quem diria que um pirata era romântico?

Hook— E quem diria que um pirata ia conquistar o coração da salvadora?

David— Saiam daqui.

Os dois riem e saem abraçados.

Algumas horas depois.

Na mansão Mills.

Regina tá na cama, segurando um livro, mas não consegue se concentrar pensando no que aconteceu.

Regina— O que tinha na cabeça do Robin?(rindo)

Henry bate na porta.

Regina— Pode entrar filho.

Henry entra com uma bandeja.

Regina— Henry? O que está fazendo acordado a essa hora?

Henry— Eu tô sem sono, vi que a luz estava acesa, então preparei um lanche.

Regina— Ótimo, tô morrendo de fome.

Henry— Isso é novidade.

Ele senta na cama , coloca a bandeja entre eles e começa a lanchar com a mãe.

Regina—Foi um dia muito complicado.

Henry— Foi mesmo.

Regina toma o remédio com um pouco de suco.

Henry— Como está se sentindo?

Regina— Sobre o quê?

Henry— Sobre o Robin estar competindo com o Graham pelo seu coração.

Regina— Não sei por que o Robin agiu daquela forma.

Henry— Claro que sabe mãe, ele está apaixonado por você.

Regina— Eu sei mas...Tudo agora é complicado Henry.

Henry— Mãe, o Robin te fez chorar por dias.

Regina— Acredite, eu me lembro(come um pedaço de sanduiche)

Henry— Parece que não. Não deixe que ele se aproxime da senhora outra vez.

Regina— Por que está dizendo isso agora?( Se lembra que há poucas horas estava transando com ele)

Henry— Por que eu não quero que a senhora sofra ainda mais.

Regina— Eu vou tentar me proteger.

Henry— Se ele te fizer sofrer...

Regina— Eu entendi meu amor.Eu agradeço a preocupação.

Henry— Que papelão aqueles dois.

Regina— Eu sei.

Henry— Mas teve uma parte dessa noite que foi muito maneira.

Regina— Qual?( bebe um pouco de suco)

Henry— A sua discussão com a Marian.

Regina— As coisas mudam mesmo, antes você me condenava por que eu vivia discutindo.

Henry— Quando era com a Emma, detestava as discussões de vocês. Eu amo muito as duas e ficava triste com a guerra entre vocês. Além do mais a Marian mereceu. Eu não vou muito com a cara do pirata, mas foi muito engraçado quando ele a chamou de vadia morta-viva.

Os dois riem.

Regina— Ela ficou possessa.

Henry— Quando o Robin pulou no pescoço do Graham e começou a gritar ELA É MINHA eu olhei pra Marian... A cara dela era impagável.

Regina— Eu imagino.

Henry— Senti muita raiva quando ela começou a te atacar. A culpa não foi sua.

Regina— Eu sei querido. Obrigada por me proteger dela.

Henry— Sempre te protegerei de qualquer um. Sabe mãe, quando a Emma a trouxe de volta , apesar de significar o seu sofrimento, eu achei que a Marian era uma boa pessoa, mas com poucos dias aqui ela já coleciona inimigos. Viu como a Belle, Leroy e Ruby reagiram com ela?

Regina— Pois é, eu também me surpreendi.

Henry— Quando o Robin não tá por perto ela é grosseira humilha as pessoas e bate no Roland.

Regina— Ela bate no Roland?( quase se engasga com o suco)

Henry— É verdade. Eu já vi algumas vezes ela beliscando ele.

Regina— Coitado do Roland.

Henry— Mas perto do Robin ela finge ser outra pessoa. Apesar de que eles discutem muito.

Regina— Como você sabe?

Henry— Eu os vejo na lanchonete pela manhã, estão sempre discutindo sobre algo.

Regina— Sei.

Henry— Já perceberam que ela não é uma santa.

Regina— Finalmente.

Henry— Posso te perguntar uma coisa?

Regina— Claro!

Henry—Quando a senhora disse que ela era uma vadia no passado, falou com muita convicção e eu sei que a senhora não diria algo desse nível atoa. O que quis dizer exatamente?

Regina— Isso é coisa do passado.

Henry— Qual é mãe?Me conta!

Regina— Não Henry, por favor.

Henry— Tudo bem.

Henry começa a rir.

Regina— O que é?

Henry— Vadia morta viva.

Os dois dão gargalhadas.

Henry— Ué, o que é isso?

Henry pega um livro na cabeceira da mãe.

Henry— O pequeno príncipe? ( lê a capa)

Regina— É.

Henry— Eu já tenho esse livro mãe, se queria ler por que não pegou no meu quarto?

Regina— Eu comprei esse quando fui pegar o livro de encantamentos.

Henry— Comprou quem?

Regina— Pra Amy.

Henry— Outro presente pra ela?( fica sério)

Regina— Henry é só um agrado.

Henry— Achei que o ursinho já era o agrado.

Regina—Henry eu...

Henry— Achei que as visitas eram um agrado.

Regina— Filho, eu bati o meu carro nela.Eu atropelei a garota.

Henry— Doar sangue pra ela não ajudou a diminuir a culpa?

Regina— Henry( o repreende)

Henry— A senhora nem conhece essa garota e agora é só:Amy pra lá e Amy pra cá( fala muito sério)

Regina— Filho por que tá falando assim?( com as sobrancelhas franzidas)

Henry— Eu vou me deitar.

Regina— Henry, não precisa...

Henry— Boa noite.

Henry sai do quarto e deixa Regina falando sozinha.

Regina: Mas o que foi isso?(dá um salto na cama ao ouvir a porta do filho bater com toda força)

No navio Emma e Hook estão ofegantes em cima da cama.

Emma— Pra um homem sem uma das mãos você tem muito talento.

Hook— E eu estou apenas me aquecendo.

Emma— Que bom que é só o começo, por que eu tenho a noite toda.

Hook— Não vai se arrepender.

Os dois riem , se beijam com paixão e se abraçam debaixo dos lençóis.

Emma— Antes de recomeçarmos as nossas brincadeiras. Que tal um lanche? Tô morrendo de fome.

Hook— Eu preparo.

Os dois se enrolam em lençóis e vão até uma mesinha improvisada.

Hook— Posso te perguntar uma coisa?

Emma— Pode, só não garanto responder.

Hook— Você pensa em (pigarreia) formalizar a nossa relação?

Emma: Achei que estávamos formalizando quando você me trouxe pra o seu navio aquela noite chuvosa (sorrindo)

Hook— E foi ótimo formalizarmos daquele jeito, mas eu tô falando em outro tipo de formalização.

Emma— Já estamos comprometidos, estamos andando por aí de mãos dadas, já estamos transando.Pra você o que seria mais formal? (come um pedaço de pão)

Hook— A palavra com C.

Emma olha abismada pra o pirata.

Emma— Eu espero que essa palavra seja Cozinhar( fala com a boca cheia)Tipo eu começar a cozinhar pra você.

Hook— Eu cozinho muito bem.

Emma— É verdadeHook, por favor, não me diz que a palavra seria casamen...

Hook— Compromisso Love.

Emma— Compromisso?(surpresa e aliviada)

Hook— Isso, eu quero conversar com a Snow e com o seu pai.

Emma— Você quer conversar com os meus pais?(fala devagar as palavras)Quantos anos eu tenho? 17?

Hook— Seu pai está preocupado com a nossa relação. Quero deixar claro pra eles que eu quero um compromisso sério com você.

Emma— Mas eu já disse, eu sou adulta e...

Hook— Você não entende!

Emma— Então me explica :Por que raios você quer conversar com eles?

Hook— É natural, você é uma princesa. Tenho que honrar a nossa relação.

Emma ergue uma sobrancelha.

Hook— Olha só Emma, você cresceu num mundo sem costumes e sem convenções sociais. No nosso reino não se namora ou ficam noivos ou se casam como se a família não fosse importante. Pra nós , quando se entra num compromisso é importante que os pais tomem conhecimento e aprovem as escolhas dos filhos. Em algumas famílias os casamentos são arranjados. Seus pais não querem te dizer isso por que não querem aborrecer você, mas é importante pra o David e pra Snow!

Emma pensa um pouco.

Emma— Você tem razão!

Hook— Que bom que concorda.

Emma— Você apresentou um ótimo argumento.

Hook— Eu sabia que te mostrando os fatos você entenderia.

Emma— Eu entendi. Às vezes esqueço que vocês têm costumes diferentes.

Hook— Prometo estar sempre aqui pra te lembrar.

Emma— Sempre é muito tempo.

Hook— Eu sei, por isso a promessa!

Emma— Hook, por falar em muito tempo, quantos anos você tem?( come um pedaço de pão)

Hook— Por que isso agora?

Emma— Curiosidade.

Hook— Não sei, perdi a conta.

Emma— Mentira.

Hook— Quantos anos acha que eu tenho?

Emma— Nem sei chutar.Uns 300? No meu mundo você aparentaria uns 30!
Hook dá uma gargalhada.

Emma— Então?

Hook— Não chegou nem perto.

Emma— Não cheguei perto dos 30 ou dos 300?

Hook— Digamos que dos dois (fala de forma evasiva)

Emma— Hook! Qual é? Dá uma dica.

Hook— Vamos manter o mistério sobre isso.

Emma— Por quê?

Hook— Por que não seria atraente saber a minha idade.

Emma— Geralmente é a mulher que quer esconder a idade na relação e eu não me preocupo com isso.

Hook— Você acha mesmo que é a mulher na nossa relação?

Emma joga um pedaço de pão em Hook e os dois riem.

Hook— Vamos deixar essa história de idade pra lá.

Emma— Qual é o problema? Vocês não aparentam mesmo qualquer idade que tenham.

Hook— Então pra quê saber?

Emma— Como eu disse: Curiosidade.

Hook— A verdade disso estragaria. Às vezes é melhor nem saber. Quer um exemplo disso?

Emma— Fala( mastigando)

Hook— A Regina.

Emma— O que tem a Regina?

Hook— Ninguém sabe a idade dela.

Emma— Sabe que eu já me perguntei várias vezes. Quantos anos será que ela tem? Ela é muito conservada, a pele....

Hook— O corpo.

Emma— Tem reparado no corpo da Regina?( com a sobrancelha franzida)

Hook— E quem não repara? A prova disso foi aqueles dois brigando por ela.

Emma— Mas eles estavam brigando pelo coração dela.

Hook— Acho que foi pelas curvas...E que curvas aquela morena tem!( sorrindo)

A loira joga outro pedaço de pão no pirata, se levanta e pega agua num mini balcão.

Hook— Está com ciúmes?( chega perto de Emma)

Emma— Não. Só não imaginava que você se ligasse tanto em morenas( rindo pra Hook com as sobrancelhas semicerradas)

Hook— Adoro morenas...Mas a verdade é que eu me encantei com uma loirinha marrenta( abraça Emma) e não vejo mais o meu mundo sem ela.

Emma—Mesmo?

Hook— É sim.

Emma— E o corpaço da Regina?

Hook— Já tem gente demais competindo por ele.

Emma dá um soco no braço do Hook.

Ele a ergue e a coloca sentada no balcão, fica entre as pernas da loira e olha bem nos olhos dela.

Hook— A Regina é muito bonita. Mas eu sou ligado em você desde a primeira vez que nos vimos. Você é linda love! ( beija o pescoço da loira), seus lábios são doces e eu corpo é maravilhoso.

Emma sorri e o beija.

Ele a leva pra cama e cai por cima dela.

Emma— Tudo bem, eu admito que a Regina é gostosa!

Hook dá uma risada.

Emma— Ah meu Deus, agora eu vi.Eu sou o homem da relação.

Hook— Vamos trocar nos papéis ao menos na cama. Vou te mostrar o jeito certo de ser o homem da nossa relação.

Os dois se beijam com mais intensidade e recomeçam os carinhos.

Na floresta Gold está diante de Marian.

Marian— O que quer senhor das trevas?

Gold— Com você nada.

Antes que a morena responda mais alguma coisa, uma fumaça verde rodeia a morena e possui o corpo dela.

Marian” abre os olhos e suspira.

Gold— Bem vinda de volta querida.

Marian”- Achei que tinha me abandonado.

Gold— De jeito nenhum querida. Agora, mais do que nunca preciso de você, descobri que há anos uma vidente leu pra mim uma profecia, mas ela não contou toda a verdade, pois havia feito um pacto com a Cora! Há alguém, além do meu neto, que representará a minha ruína.

Marian”- Deixa eu ver se eu adivinho: Regina?

Gold— Isso mesmo. Eu me sinto vulnerável, meu coração está em conflito! Por causa do meu amor pela Belle não consigo praticar magia negra completamente, então resolvi trazer de volta a pessoa que, depois da Cora, foi a que mais deu dor de cabeça a nossa querida rainha. O que me diz Zelena?

Zelena— Adorarei dar essa dor de cabeça a minha irmãzinha!

Os dois riem diabolicamente na floresta.

No outro dia à tarde.

Regina está lendo um livro na sala quando alguém toca a campainha.

Regina— Oi Swan.

Emma— Bom dia Mills. Eu posso entrar?

Regina apenas abre espaço.

Emma— Como você está?

Regina— Estou bem( aponta pra o sofá)

As duas se sentam.

Regina— Achei que viria com o Henry.

Emma— Ele disse que vai passar na casa de um amigo e depois vem pra casa.

Regina— Ah.

Emma— Eu o achei um pouco estranho por telefone, tá tudo bem?

Regina— Ele se aborreceu comigo. Saiu pra escola sem ao menos de despedir de mim.

Emma— Por quê? Vocês estavam tão bem ontem.

Regina— Ele se aborreceu por que eu comprei um livro pra Amy.

Emma— Eu não acredito (sorri), que bobagem!

Regina— Acha que estou dando atenção demais pra garota.

Emma— Bobagem, a garota passou por um susto, agrados vão fazer bem pra ela.

Regina— Exatamente, mas o Henry não pensa assim.

Emma— Eu fiquei até de visitar ela, mas estou esperando ela se recuperar totalmente.

Regina— Ótimo. Agora vamos ao nosso assunto. O que queria tanto me falar sobre o Henry?

Emma— Essa conversa seria entre o pai e eu, mas nesse caso tem que ser com as duas mães dele.

Emma engole seco.

Regina— Sem rodeios Swan, seja direta!

Emma— Tudo bem, na noite do acidente, eu vim pegar umas roupas pra você lembra?

Regina confirma com a cabeça.

Emma— Pois bem, quando eu entrei eu surpreendi uma garota em cima do Henry nesse sofá onde você está sentada.

Regina dá um pulo do sofá com os olhos arregalados.

Regina— O quê?(olhando pra o sofá) Eles estavam transan...

Emma— Não! Eles estavam namorando, mas estavam bem empolgados, já que a garota já estava sem a camisa.

Regina— Mas...

Emma— Eles só estavam se agarrando, mas acho que teriam concluído se eu não tivesse aparecido.

Regina— Ah meu Deus do céu (com a mão na testa e a outra na cintura)

Emma— Regina fica calma!

Regina— Como você me pede calma depois de me contar isso?

Emma— Não podemos impedir que ele cresça.

Regina— Mas eu posso atrasar um pouco isso.

Emma— Ele é um adolescente, é natural que ele faça essas coisas.

Regina— Não no meu sofá.

A morena anda de um lado pra o outro e Emma acha graça no comportamento de Regina.

Regina— Ele é muito novo pra esse passo.

Emma— Os jovens perdem a virgindade cada vez mais cedo.

Regina— O que você fez quando os surpreendeu?

Emma— Eu pedi que a garota saísse.

Regina— Quem era essa garota? Era a filha do chapeleiro?

Emma—Não era uma Moly ou Mily. Era uma garota mais velha que o Henry. Por que pensou na Grace?

Regina— Ah meu Deus Swan, você é realmente uma observadora. O Henry é apaixonado por essa garota.

Emma— Eu não sabia.

Regina— Claro que não! Eu sigo todos os passos do Henry.

Emma— Isso não é perseguição?

Regina— Não! Isso é ser mãe. Me preocupo com o meu filho.

Emma— Eu também me preocupo com ele.

Regina— Mas sou eu quem me responsabilizo e garanto que nada possa atingi-lo.

Anda de um lado pra o outro com os braços cruzados.

Regina— Eu troquei cada fralda suja, febres pela madrugada, garganta inflamada, golfadas nas minhas melhores roupas, suportei todas as malcriações e sempre estive alerta em tudo relacionado a ele. Foi com essa atenção toda que percebi quando ele passou a demorar mais no banho.

Emma— Eu não preciso saber disso.

Regina— Ele sempre reclamava pra não ir tomar banho, depois eu percebi que ele nem esperava eu mandar, tomava banho várias vezes ao dia.

Emma ri.

Regina—Então um dia...Eu cheguei da prefeitura mais cedo, ele ainda não tinha chegado da escola, quando eu entrei no quarto dele, encontrei uma revista muito interessante, escondida na gaveta de meias.

Emma— Foi aí que vocês tiveram A conversa.

Regina— Como você sabe?

Emma— Ele me disse que você conversou com ele sobre sexo.

Regina— Era a hora certa.

Emma— Era mesmo, mas ele lembra bem dos seus ensinamentos Regina! Ele me mostrou uma camisinha que estava na carteira.

Regina— Era uma com uma embalagem verde?

Emma— Era sim! Por quê?

Regina— Isso é ainda mais preocupante.

Emma— Por quê?

Regina— É a mesma camisinha que eu comprei pra ele na época.

Emma ri.

Regina— Não ria, isso é sério.

Emma— Agora só precisamos falar sobre validade e...

Regina— Agora é muito fácil, chegar quando o trabalho tá quase todo feito...Se bem que ser mãe de um filho homem o trabalho nunca terá fim.

Emma— Regina...

Regina— Já imaginou se essa garota ficar grávida?

Emma— Fica calma, vamos...

Regina— Eu sou muito jovem pra ser avó.

Emma— Você agora já está exagerando eu...

Regina— Exagerando? Você mesma disse que eles estavam quase transando no meu sofá egípcio( fala histérica).

Emma— Vamos com calma Regina, não adianta ficar histérica.

Regina respira forte.

Emma— Juntas  conversaremos com ele. Por isso eu preferi te preparar pra que tenha tempo pra digerir o assunto e aí sim conversarmos com ele.

Regina— Temos que dar um jeito nisso. Ele não vai ser pai.

Emma— Claro não, ao menos nem tão cedo. Eu também acho que somos jovens pra sermos avó.

Emma olha pra Regina e percebe que, mesmo sem querer demonstrar, a morena está aflita que o filho repita os erros da mãe biológica.

Emma— Mais do que nunca precisamos agir juntas pra que ele não cometa os mesmo erros que a mãe.

Regina abre a boca pra responder.

Emma— Tô falando de mim.

Regina— Ele é muito jovem pra esse passo tão complicado. Não podemos que as coisas saiam do controle Emma.

Emma— Isso não vai sair do nosso controle Regina. Não deixaremos que isso aconteça. Eu te prometo.

As duas selam o pacto de proteger Henry das ciladas da vida.

Na lanchonete Amy está servindo uma mesa.

Ruby— Amy, alguém quer te ver.

Amy se vira.

Graham— Oi Amy.

Amy— Graham?

Graham- Podemos conversar?

Os dois se olham tensos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo de hoje? Loucuraaaa! Por favor, deixem as suas opiniões, elas são importantíssimasss!!!