The Royals: Power or Love? escrita por Miss Smolder


Capítulo 2
Chapter One — The Princess ♕


Notas iniciais do capítulo

VOCÊS NÃO SABEM COMO EU TO FELIZ!!!!! Em 3 dias as vagas já completaram, só falta eu receber uma! Obrigada a todos que comentaram no capítulo e que me apoiaram! S2 S2
Assistir muito The Royals resulta nisso ai hehe
Capítulo não revisado por que eu estava feliz demais para esperar! E Djenny atrapalhada com um monte de coisas, depois ela beta!
Espero que gostem!
ps. Quem enviou a Katherine Sparks, por favor se apresente huehue não sei quem é.



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»♥«

Se o povo de Ilhéa visse o seu futuro governante naquele momento, decepção tomaria conta de seus rostos. Seu corpo estava tão imóvel quanto o de seu pai, preso naquela cama. Desde de o segundo em que pôs os pés na Ala Médica, suas pernas pareciam pesar uma tonelada e o ato de movimentá-las era extremamente impossível. Como poderia governar um país como Ilhéa, se nem ao menos conseguia se aproximar do pai?

Um vulto negro e vermelho passou feito um furacão por ele. Seus olhos precisaram de um pouco de tempo para perceber que Caroline estava agarrada ao pai, com as costas totalmente inclinadas. Seu corpo tremia a cada soluço que escapava da garganta.

O Príncipe apertou os punhos com força e acertou um soco na parede. Suas veias ferviam em ódio, quem atacou o pai iria pagar.

— O que aconteceu com ele Dam? — a voz da ruiva saiu meio abafada.

Respirou fundo antes de responder.

— Ele foi atacado fora do palácio, provavelmente por rebeldes — encostou as costas na parede e tentou recuperar a postura, poderia ser um mulherengo inconsequente, entretanto não seria um fraco na frente de sua irmã. — Já mandei chamar o chefe da segurança, ele nos fornecerá mais detalhes.

Questões sem repostas zuniam em sua mente a ponto de deixá-lo tonto.

A porta foi aberta lentamente e aos poucos a silhueta de Alaric – o chefe de segurança real – foi revelado. O rosto sempre impassível com os cabelos loiros curtos e o terno preto perfeitamente alinhado eram suas características principais e sempre fizeram Damon rolar os olhos, mas dessa vez era diferente.

— Sua alteza, solicitou minha presença?

Damon assentiu.

— Quero que esclareça alguns fatos sobre o ocorrido — andou alguns passos até ficar cara a cara com Alaric. Caroline ergueu-se novamente atenta a conversa, estava tão sedenta por respostas como o irmão.

— Quando aconteceu? Como? Porquê? Por quem? — Caroline o bombardeou com perguntas antes que Damon tivesse a chance. O rosto manchado pelas lágrimas e a maquiagem sempre perfeita estava completamente borrada.

— Por que você não estava com ele? — o moreno lançou a pergunta que estava deixando sua mente inquieta. Não podia descartar traição.

— Estamos investigando — respondeu com o mesmo rosto de sempre, sinceramente entre ele e a Rainha era difícil saber quem era mais sem expressão.

— Investigando por que você não estava com ele? — repetiu a pergunta ácida, o tom acusatório em suas palavras era quase palpável.

O chefe da segurança se dirigiu a Caroline, suas palavras não ofereciam conforto apenas a verdade.

— O Rei foi baleado próximo ao coração, quase atingiu uma artéria. A bala se deslocou em direção ao abdome lacerando diversos órgãos e tecidos. É um milagre que ele ainda esteja vivo.

Caroline levou ambas as mãos trêmulas a boca, as lágrimas que até então haviam cessado voltaram com toda força. Ela queria mais do que tudo ficar chapada nesse momento para não ter que lidar com a dor.

Damon resistiu ao impulso de consolar a sua gêmea, sua pergunta ainda não fora respondida.

— Eu não estava ao lado do Rei por que... — Alaric hesitou quando as ordens da Rainha pairaram sob a sua cabeça “Não conte a eles a verdade sob hipótese alguma, estamos entendidos?” — O rei pediu para fazer uma caminhada sozinho. Na verdade era uma ordem direta de Sua Majestade e desobedecê-la seria um ato de traição contr—

Um estalo seco foi ouvido quando o punho do Príncipe se chocou com fúria contra o rosto do loiro.

— Você deveria protegê-lo porra! Não é para isso que é pago!? — toda a sua falsa calma e compostura se esvaiu. Só o que restou foi o furioso Damon.

A respiração alta e entrecortada do Príncipe era o único som não proveniente de máquinas que se ouvia ali. O braço ainda pendia no ar. A Princesa Real estava absorta demais em seus próprios pensamentos para se importar com qualquer coisa.

Alaric passou a mão no queixo dolorido. Não estava esperando pelo soco, todavia não se surpreendia. Aquele era Damon Joseph Schreave, sempre agindo impulsivamente.

— Saia daqui. Agora! E é melhor que descubra quem fez isso ao Rei ou você pagará caro por sua incompetência! — aquela não era uma ordem vindo do Príncipe Damon, o irresponsável. Aquela era uma ordem do Príncipe Regente. Aquela era uma ordem direta do Rei de Ilhéa.

— Vem cá, Carol — chamou-a estendendo os braços exatamente com fazia quando eram mais novos. Quando eram mais próximos, antes dele virar um festeiro mulherengo e antes dela virar a Princesa rebelde, capa de revista em diversos escândalos envolvendo as drogas. Quando eles se tornaram esse tipo de pessoa?

Quando a ruiva se aproximou, Damon a envolveu com os seus braços num carinho protetor e pôs as mãos entre os fios vermelhos afagando a cabeça da irmã, que estava com o rosto enterrado em seu peito.

— Sinceramente, vocês ainda estão aqui? — ambos os herdeiros viraram suas cabeças em direção a tão conhecida voz. — Com o Rei ausente, vocês tem uma lista quase infinita de obrigações. A monarquia não espera vocês, queridos — Grace não poderia se dar ao luxo de confiar em Alaric, tinha que verificar por si mesma o quanto eles sabiam.

Caroline deu de ombros com indiferença.

— Foda-se você e a sua monarquia estúpida!

— O que você tem na cabeça? — quando a Rainha não obteve nenhuma resposta prosseguiu — Vocês não passam de crianças mimadas! Você, Damon, sem coroa é só um playboy qualquer que vive as custas dos pais, sem o dinheiro do povo como você vai pagar por suas luxúrias? — já estava cansada dessa ladainha. Como alguém como Grace May Schreave poderia ter tido filhos tão estúpidos?

Damon apertou os braços em volta de Caroline e se manteve em silêncio.

— E você Caroline? Lembre-me quais são os seus talentos que não sejam ingerir drogas, ser jovem e pouco atraente? Você não faz nada. Não contribui em nada. E quando tudo isso acabar vocês dois vão ser nadas.

Foi duro ouvir aquelas palavras e constatar com pesar que elas eram reais.

A mãe estava certa. Mas ambos estavam determinados a provar que ela estava errada!

— Você vai ser nada também. Só que mais velha. — A mais nova rebateu a mãe, mesmo que estivesse abalada por suas palavras. — Preciso de ar — informou e saiu dali o mais rápido que conseguiu, na verdade não precisava de ar, precisava de suas drogas, seu refúgio, êxtase, maconha, cocaína qualquer coisa que a deixasse chapada o suficiente para que esquecesse de tudo.

»♥«

A Princesa estava parcialmente coberta pelos lençóis, sentada com o cigarro apoiado entre os dedos indicador e médio da mão esquerda. Na mão direita estava o celular tão negro quanto a maquiagem que delineava seus olhos. Deixou que seu olhar vagasse para o loiro deitado ao lado dela, ele já estava acordado. Na noite anterior descobriu que ele seria sua nova “sombra”, seu segurança particular Niklaus. Devido ao ataque do Rei, a segurança no palácio foi reforçada.

Esmurrou de leve suas costas para que ele saísse da cama.

— Vá embora — ordenou a ruiva que diferente da mãe possuía cabelos rebeldes, sem tirar os olhos do celular. Ele levantou e sentou na borda da cama — Por nada. Agora saia daqui.

Klaus vestiu a cueca box lentamente como se não houvesse recebido uma ordem direta da Princesa Real.

— Vou me desculpar agora já que você vai, sabe, ser demitido. — olhou diretamente nos olhos dele fazendo uma falsa cara de chocada. A boca aberta em um O quase perfeito. — Mas vamos ser honestos, você seria demitido de qualquer maneira.

— Provavelmente sim — concordou.

Ainda de costas para Caroline, Klaus vestiu a calça.

— O que você se lembra da noite passada?

— Eu não me lembro de nada, Klaus. Você é perfeitamente esquecível.

— Mas eu me lembro de tudo — rebateu e começou a abotoar a camisa botão por botão.

Um risada irônica se desprendeu dos lábios de Caroline.

— Bem, com eu disse, por nada. Não é todo dia que alguém como você consegue levar para a cama alguém da realeza.

— Eu me lembro de estarmos aqui e das drogas que eu coloquei na sua bebida. E eu me lembro de todas as coisas sórdidas, depravadas e autodestrutivas que fez depois disso. — finalmente levantou — E quer saber o que mais? Caso eu esqueça, eu posso sempre assistir o vídeo — balançou o celular entre as mãos. — Então eu acho que vou manter meu emprego. Eu gosto, sabe, dos benefícios.

Puxou o paletó da cama arrastando os lençóis juntos.

Deixando a princesa ali, encolhida e indefesa enquanto tentava se proteger dos destroços de sua vida que a atingiam sem piedade.


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Notas finais do capítulo

IMPORTANTE
Quem se inscreveu, mas não comento no capítulo anterior ainda participa, mas precisa responder essas perguntas ou perde a vaga ok? É importante!
Todas as selecionadas respondam.
Finjam que é um entrevista respondam como sua personagem!
♕ O que o público do Jornal Oficial de Ilhéa deve saber sobre você?
♕ O que você diria ao príncipe se ele estivesse aqui, agora?
♕ Há algo na Seleção que será um desafio para você?
♕ Você se vê encontrando amor na Seleção?
Só isso hehe. Ah e no próximo teremos uma treta Queen/Princess no sorteio de vocês hehehe
ps: Talvez eu demore para responder os comentários por que quero terminar o capítulo primeiro.