Felizes para sempre? escrita por Merida


Capítulo 6
Uma semana ou um mês?


Notas iniciais do capítulo

Desculpa demorar para postar, ta um rolo minha vida, e estou escrevendo um Fanfic paralela, se eu deixar a ideia na minha cabeça ela vai acabar explodindo então estou escrevendo as duas juntas, tomara que gostem desse capítulo, fiz com bastante dedicação



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Os primeiros raios de sol de sábado começavam a entrar pela janela, Maxon estava deitado de barriga para cima e eu estava com a cabeça apoiada em seu peito, não tinha conseguido dormir, mesmo com o sono cada vez que fechava os olhos imaginava a casa que eu tinha crescido sendo destruída.

Depois de um tempo olhando para a janela Maxon começou a acordar, fechei os olhos fingindo dormir, quando senti ele começar a se alongar para levantar abri os olhos e sussurrei.

–Bom dia, Amor.

–Bom dia, Querida.-Ele olhou para mim e deve ter reparado nas minha olheiras - você esta bem?- Decidi mentir.

–Estou com dor de cabeça- Durante aquela semana minha dor de cabeça tinha sido tão constante que eu nem a sentia mais, tomava remédios como tomava água.

–Então fique descansando. - me deu um beijo na bochecha , e falou - E só para você saber, você foi maravilhosa ontem, não quis falar com medo de te abalar ainda mais, mas foi tudo perfeito.Eu te amo.

–Também te amo.- foi a única coisa que consegui dizer.

Maxon foi tomar banho, que era preparado por mordomos, durante a noite o banheiro ficava tranca pelo lado de dentro e pela manha em uma porta escondida que vinha da cozinha , ele só tinha criadas para fazerem suas roupas .Só de pensar em Maxon ter criadas para ajudá-lo com tudo já me deixava com um ciúmes enorme, juntei todas as minhas forças para levantar e fui para a minha suíte.

***

Estavam as três lá, vestindo seus uniformes, limpando o que já estava sendo limpo só para passar o tempo, estavam tão cansada que não tinha energia para fazer nenhum ruído então elas não tinham me visto entrar, era impressionante, como ,mesmo de uniforme dava para ver que eram lindas.

–Bom dia- disse, as três derem um sobressalto e se viraram para mim.

–Bom dia, Majestade- Disse Teresa, ela era a mais nova ali, não tinha se acostumado a me chamar de America.

–Bom dia, America- Disse Drika.

–America,-Mary que nunca falava nada de meus olhos inchados de choro, ou minhas olheiras, nada do tipo, mas dessa vez ela andava assustada em minha direção. - o que aconteceu?-só fiz que não com a cabeça - meninas vocês poderiam sair por favor?- elas fizeram que sim me deixando sozinha com Mary.

–Mary- comecei - quando aquela noticia chegou meu coração parou, eu não era mais rainha, não era mais uma garota que foi sorteada, não era uma garota da California, era uma pessoa caindo de um abismo sem fim. - não sabia que tinha sentido isso até falar para Mary, não teria coragem de contar nem para Lucy nem para Marlee, pois ambas iram me confortar mas Mary só estava me deixando falar.comecei a chorar minha postura de rainha tinha caído- Daí chegou o dia do interrogatório e eles só quiseram falar comigo e nesse momento me senti presa em um sala com eles armados prontos para me atacar, depois o Jornal, e cada vez que fecho os olhos vejo minha antiga casa sendo destruída.

Mary chegou perto de mim e me abraçou como se fosse minha mãe, e naquele momento eu percebi que dentro do palácio eu tinha uma mãe, me sentia segura, amada e protegida nos braços do meu marido de um forma maravilhosa, mas o abraço de Mary fez com que eu me sentisse nos braços da minha mãe e consegui fechar meus olhos.

–Vou preparar um banho para você- ela disse e não ''vou preparar seu banho'', concordei com a cabeça.

Entrei no banheiro, meu banho estava preparado de um jeito diferente hoje, sem pétalas de rosa, sem essências, só espuma, tirei a roupa e entrei na água quente. Fiquei no banho até meus dedos começarem a enrugar, quando sai em vez de um camisola de seda me esperando em cima da minha cama estava um pijama de malha azul escuro.

Coloquei e sentei na cama, Mary entrou segurando uma bandeja com suco de laranja, água, uma torta de morango e um comprimido.

–Aqui está, America, o comprimido é para te fazer dormir- não gostava desses comprimidos, mas tinha um papel para cumprir.

Comi na cama mesmo, mesmo sem fomo comi pois a comida estava maravilhosa, Mary ficou penteando meus cabelos até eu terminar de comer, tomei o comprimido, deitei e fechei os olhos um minuto depois já tinha pego no sono.

***

–America?-Escutei alguém falando, primeiro pensei que fosse um sonho- America?- a voz se repetiu, acordei assustada pronta para ir para o abrigo mas quando abri os olhos Maxon estava sorrindo para mim.

–Maxon!Já comentei que meu pai morreu de problema de coração?-não percebi o que eu tinha disse até senti as lagrimas caindo- Desculpa- falei rapidamente enxugando as lagrimas.

–Não, querida- Naquele momento eu já estava sentada, ele beijou minha testa - eu que tinha que pedir desculpa.-ele beijou minha testa - é quase meio dia já, queria saber como estava, vai comer aqui?

–Não, meu amor- tinha que voltar ao trabalho - vou me arrumar e te encontro no almoço.- ele concordou com a cabeça tirou uma mexa do meu cabelo que tinha caído nos meus olhos e me beijou.

***

Depois do almoço fui para a sala de reunião um pouco depois que eu cheguei , um guarda apareceu com o correio.Abri a primeira carta uma pequena contribuição de um cinco, todos começamos a abrir as cartas, varias contribuições chegaram.

–Bom, America- disse August- parece que ganhamos mais apoios.

O dia foi assim, uma alegria, cartas com varias contribuições eram abertas, e antes que eu percebesse já estava deitada do lado de Maxon.

–Minha Rainha.

–Sim, Meu Rei.- E me virei para Maxon.

–Eu disse que daria tudo certo.

Antes que eu pudesse abrir minha boca Maxon tinha se levantado na minha direção, e começou a me beijar uma mão na minha nuca e outra entrelaçada nos meus cabelos. Sem soltar os lábios dos meus ele meu deitou na cama, sua mão que estava na minha nuca agora segurava minha cintura e a que estava no meu cabelo começou a fazer o contorno do meu corpo no mesmo momento em que ele tirou os lábios dos meus e beijou todo o meu rosto e desceu de beijos o lado esquerdo do meu pescoço até chegar no meu ombro e repetiu no lado direito.

Quando ele terminou sua trilha de beijos minha camisola tinha subdo até a metade da barriga e eu tinha um sorriso tonto no rosto, não sei como consegui, mas consegui fiquei sentada em cima dos meus pés e inclinei a cabeça para o lado direito, eu estava na beirada da cama.

–O que foi, America?

Antes que ele percebesse tinha ficando em pé e pulado da cama, agora meu sorriso era brincalhão, ele levantou sorrindo e deu um passo para frente em minha direção.

–Você, vai tentar- ele começou e deu mais um passo para frente e eu dei um para trás- eu sempre ganho.

Dei de ombros e sai correndo, entrei no banheiro e dei a volta pela banheira e fiquei encostada na parede de trás, Maxon não estava com pressa, entrou devagar e ficou de frente para mim, ele levantou uma sobrancelha e saiu correndo, dei a volta pelo outro lado, empurrei a passagem secreta entrei no quarto mas não tive tempo de fechar.Continue correndo, e parei encostada na porta da minha suíte, estava encurralada.

–Eu sempre ganhou, America- ele disse quando não tinha mais para onde eu correr.

–Não, Maxon.- eu disse estiquei a mão para trás e tranquei o quarto, colei meu corpo no dele e disse antes de beijá-lo -Eu que ganhei- Ele me puxou para minha cama e pela primeira vez passamos a noite ali.

***

Acordei na manhã seguinte com o barulho da maçaneta tentado sem aberta, depois ouvi risinhos e passos dando meia volta, Mary, Dryka e Teresa. Não queria acordar agora me acomodei. um pouco mais nos braços de Maxon que me abraçou mais forte, ele tinha acordado também.

–Oi- Eu disse abraçando ele.

–OI, parece que fomos pegos no flagra.-Ele riu e eu ri junto.

–Teoricamente, não.-Disse danado risada - Elas só sabiam que nós estávamos aqui.

–Vou para meu quarto querida.- falou ele dando um beijo na minha bochecha. - Vejo você no café da manhã.

Coloque minha camisola, destranquei a porta e apertei a companhia para chamar minhas criadas, logos escuteis os passos delas e risinhos, respirei fundo pronta para ser bombardeada por perguntas.

–Bom dia, meninas.- elas sorriram para mim e me desejaram 'bom dia'.

Tomei um banho longo e demorado, não queria estar ali, queria estar presa nos braços de Maxon, sorri com a lembrança da noite anterior e sai do banho.

–Como passou a noite, Majestade?- disse Mary quase rindo enquanto arrumava meu cabelo em uma trança.

–Muito bem, Mary- Respondi, Drika que estava prendendo a alça do meu vestido que tinha se soltado dei uma leve risada, eu não resisti e comecei a rir junto Mary e Teresa se juntaram a nós.

***

Depois de tomar café foi para sala de reuniões junto com Maxon, a reunião foi rápida pois todos queríamos liberar nosso domingo, fizemos a contabilidade da semana e enviamos e o dinheiro para refeição da semana que estaria por vim, quando a reunião estava quase terminando, Maxon disse no meu ouvido.

– Vossa Majestade gostaria de dar uma volta no jardim do palácio comigo? Se sim, leve a mão até a orelha- podia sentir o sorriso no seu rosto, sorri e levei minha mão ate a orelha.

***

Para o inverno, o dia estava relativamente quente, não tinha neve nem nuvens, somente um pouco de vento. Encontrei Maxon sentado em um banco perto da fonte principal do jardim, do lado dele tinha uma cesta de piquenique.

–Majestade-Eu disse quando me aproximei.

–Senhora Schreave ,-Ele disse se levantando e me dando um beijo rápido - me acompanharia em um almoço nesse belo jardim?- ele apontou para a cesta, estava quase dando risada do jeito que ele estava falando, levantei uma sobrancelha para a cesta e ele acrescentou -Pode ficar calma, não foi eu que preparei a comida.

–Seria uma honra- respondi.

Escolhemos comer em baixo de um arvore que estava fazendo sombra, Maxon tirou uma toalha xadrez da cesta e tentou esticá-la na grama, mas o vento nem o modo com ele estava fazendo não permitia que ele tivesse sucesso.

–Eu consigo- ele disse pegando a toalha pela sexta vez, mas antes que tentasse eu peguei a toalha da sua mão.

–Pode deixar- Com um leve movimento estiquei o toalha no ar e repousei ela na grama depois sentei em cima.

–Como você conseguiu?

–Já fiz isso muitas vezes- e dei um selinho a hora que ele sentou do meu lado.

***

Era 30 de janeiro, uma segunda -feira , o almoço já tinha se passado e não nenhum carta tinha sido entregue com doações, eu estava distraída, até que o chefe dos correios entrou.

–Majestade-ele disse se referindo a Maxon- receio informar que as cartas de sábado, foram cartas que chegaram atrasadas, liguei para alguns colegas e eles disseram que muitas poucas pessoas foram postar cartas para o palácio, nada o suficiente para ser enviado, eu sinto muito e se retirou.

Entrei em choque, eu estava certa, o Povo estava com medo dos ataques, não iriam mandar doações não iriam sustentar aquilo, eu tinha que sair daquela sala.

–Se me derem licença- disse me levantando- não estou me sentido muito bem.

Assim que fechei a porta comecei a chorar, comecei a andar em direção a escadaria, precisava me esconder em algum lugar, qualquer lugar, meu quarto seria um lugar fácil, então decidi ir para o abrigo onde eu tinha tratado dos ferimentos de Maxon, sempre carregava as chaves comigo escondidas entre as camadas do vestido.

Entrei no abrigo, foi a primeira vez que vi Maxon sem camisa, a vez que eu tinha certeza que eu iria perde-lo, agora era rainha, tinha que me recompor, hoje, mesmo sendo segunda-feira era o penúltimo dia do mês, ou seja tinha jornal Oficial e eu tinha que pensar em algo.

Fiquei pensando na seleção, como o povo ficava feliz como entretimento, lembrei das vezes que me fizeram tocar ou cantar no Jornal ou em um festa no palácio, o povo gostava de entretenimento, o povo gostava de arte.

Entretenimento, arte, era isso a resposta, e um nome me veio a cabeça, Kota, peguei as chaves e sai correndo do abrigo e fui direto para sala de reuniões.No caminho limpei um pouco da maquiagem que tinha borrado parei na porta respirei fundo e girei a maçaneta.

–America, o que aconteceu?-Disse meu marido vindo em direção a mim quase em desespero.

–Eu estou bem, Maxon.- Falei sorrindo para ele - E tenho uma idéia para o Jornal de hoje.-Comecei a explicar meu plano- Enquanto estive sozinha pensei em tudo o que deixava o povo de Illéa feliz, e uma dessas coisas é a arte. -Respirei fundo - Lembro de como as pessoas ficavam contentes quando recebiam um quadro de presente, ou tinha musica ao vivo em suas festas.

''Lembro também como o povo estava feliz durante a Seleção, e como sempre nossa platéia gostava quando eu cantava ou tocava durante algum Jornal. Meu ponto é, trazer arte até as pessoas hoje no Jornal, mas não por mim, mas pelo meu irmão Kota, ele talento e ele sabe fazer origami pode ensinar a fazer alguns.''

Respirei fundo, a sala ficou em silencio completo até que August levantou e falou.

–Bom, America, então acho melhor ligarmos para o seu irmão - um peso que eu não tinha percebido que estava ali saiu do meu peito - e você ir se arrumar para o Jornal.

***

Usava azul para aquele Jornal, todos de Illéa sabiam que azul era minha cor favorita, e hoje queria mostrar alegria para eles, estava nos bastidores do Jornal andando de um lado para o outro, faltava dez minutos e nada do Kota aparecer.

–Calma, America- Falou Marlee, meu chorosa, ela estava muito estranha nesses últimos dias - ele vai aparecer.

–Não sei, estou com medo.

Olhei um pouco para fora a platéia que tínhamos ao vivo estava falando animadamente, quando faltavam cinco minutos escutei alguém falar.

–Maninha- Kota - que saudade!- e me deu um abraço.

–Também estava, Kota.Mas temos que ir para nosso lugares.

Fomos para nosso lugares e o Jornal Oficial começou.

Gravill cuidou praticamente de tudo, primeiro falaram da arte de Kota mostrando algumas esculturas em um telão, logo depois Kota ensinou a fazer origami, Maxon tentou e todos riram e por fim foi minha vez de falar.

–Boa noite, amanhã, em todas as províncias teremos aulas de artes para todas as idades das sete da manhã até o toque de recolher, espero que todos gostem e tenham um dia maravilhoso.

E acabou.

***

Não percebi o jantar passar, varias coisas rodavam em minha mente, será que tinha gostado da participação de Kota? Iriam participar do programa de arte de amanhã? Quando percebi alguém chamava me nome.

–Mari- era Kota, me virei para ele- estou indo dormir- tínhamos convidado ele para dormir aqui, já que ele morava 3 horas do palácio e o toque de recolher já tinha passado - obrigada pelo jantar e pela participação no jornal - ele se levantou - te amo, maninha.

***

Estava deitada no peito de Maxon, sua respiração estava calma, e regular, ele estava com sono, mas eu não o deixava dormir.

–America, querida. Eu tenho certeza de que tudo vai ficar bem. Amanhã depois do almoço já teremos noticias, ok?

–Tudo bem -respondi, me acomodei melhor nele e peguei no sono.

***

Kota tinha ido embora antes do café da manhã, na sala de reunião os telefones tocavam contando que durante o programa de artes doações estavam sendo feitas.Maxon me cutucou com o cotovelo e disse baixinho,

–Viu? Eu disse que daria tudo certo.

Olhei ao redor estavam todos falando no telefone, então dei um beijo em Maxon, almoçamos juntos, um pouco antes do jantar uma carta chegou.

QUERIDA AMERICA.

OBRIGADA PELA PARTICIPAÇÃO NO JORNAL ONTEM, JÁ RECEBI MUITAS ENCOMENDAS, ESTOU LOTADO!

TUDO GRAÇAS À VOCÊ!

BEIJOS.

KOTA.

Revirei o envelope, era o ultimo dia do mês, a carta deveria ter sido acampanhada com um cheque, mas nada, tipico de Kota, ele só queria propaganda, como não percebi isso antes?Provavelmente minha expressão mudou e Maxon me chamou.

–Esta tudo bem, Amor?

–Não, Kota nos enganou- falei baixou mas com raiva- ele só queria propaganda, mandou a carta - entreguei a carta para ele- mas nada da doação prometida. Eu fui tão idiota.

–America, tenho certeza que foi um engano, que não era a intenção de Kota.

–Maxon, você esta defendendo kota?

–Não exatamente só estou dizen...-não deixei terminar a frase, peguei um celular na mesa.

–Venha, vamos tirar a prova disso- e puxei ele para uma sala ao lado.Disquei o numero de kota, coloquei no viva voz depois coloquei o telefone em cima da mesa.

''Alô''-kota

''Oi, kota, você está no viva-voz''disse irritada

''America.Maxon''-kota disse já sabendo o que viria.

''Acho que ouve um engano na sua carta, não veio a doação que você prometeu''-Maxon disse calmamente.

''Minha irmã disse o que?''- falou kota quase rindo.

''Que não foi um engano''-Maxon falou

''AH, Majestade, o senhor deveria aprender a acreditar na sua esposa'' e desligou.

–America- Chamou Maxon, mas eu já não estava mais na sala.

***

Como era o ultimo dia do mês teríamos um jantar longo, com todos do palácio, seria bom para me distrair de Maxon. Tomei um banho longo.

–Mary- chamei - Você poderia fazer uma trança hoje para mim?Teresa, pode escolher um vestido de tom claro e assessórios leves? Drika, já imagina a maquiagem né?

Todas concordaram, queria chamar menos atenção possível mesmo sendo a rainha. desci atrasada para o jantar de propósito, para não cruzar com Maxon, deu certo, assumi meu lugar e jantar foi servido.

Conversei com Marlee e Lucy durante todo o Jantar. até que Marlee me fez uma pergunta estranha.

–America, você poderia pedir para todos ficarem quietos?

–Claro, Marlee. Mas qual o propósito disso?

–Quero falar um coisa.- Concordei com a cabeça e levantei.

–Com licença, minha amiga Marlee gostaria de dizer algumas palavras.- fiz sinal para Marlee ela se levantou e eu me sentei.

–Vou ser rápida - Ela estava chorando - Estou grávida!- a sala toda aplaudiu- Eu e Carter seremos pais!

Me levantei e abracei Marlee, aquilo explicava muita coisa, a mudança de humor, a fome, e até o motivo de ela ter engordado o que eu não quis comentar.

–Marlee, isso é incrível!- Disse Lucy

–De quanto tempo você está?-Eu disse

–Duas semanas!-Ela meu que dava risada meu que chorava, Carter recebia os parabéns.

–Já qual vai ser o nome?-Lucy perguntou.

–Vamos decidir só quando descobrirmos o sexo.

–E quando vai ser isso?-Eu estava rindo e muito.

–Final de abril.

Olhei para Maxon ele mexeu na orelha, fiz que não com a cabeça, podia estar sorrindo, mas não era por ele, era pela minha melhor amiga, não estava pronta para perdoá-lo ainda. Me virei e continuei a conversa com as meninas.


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