Enquanto houver nós. escrita por sahendy


Capítulo 36
Doações


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Obrigada a todas as visualizações, estou meio chateada confesso pela falta de comentários, o que foi vocês não estão gostando? Me falem qualquer coisa, por favor. Enfim, feliz natal a todas vocês, que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês.



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O celular de Carlos Daniel toca... Ele para um momento de me beijar e encara o celular comigo que está na bancada ignorando totalmente e voltando a me dar beijos cheio de mordidas e pegadas, e o celular por um momento para de tocar mas em questão de um minuto ele volta a tocar persistente.

– Vai atender. - Eu digo a ele, que me olha indeciso.

– Me desculpe, eu vou desligar isso.

– Não, atenda logo pode ser sobre a fábrica. - Eu volto a responder a ele que me dá um beijo na testa e atende o telefone, eu me cubro com o lençol e fico o esperando. Belo aniversário.

– O QUE? NÃO NÃO EU JÁ ESTOU INDO. ENCONTRO VOCÊ LÁ. Paulina meu amor, me perdoa mas eu preciso ir agora para o hospital.

– O que? Por quê?

– Elizabeth teve um sangramento. Meu Deus, cadê os meus sapatos?

– Ali embaixo da cama, espera eu vou com você.

– Não precisa, eu estou preocupado... Meu filho, meu Deus isso não pode ser real.

– Sim, eu vou com você! Olha a forma como você está, Carlos Daniel se acalme. Eu vou chamar um táxi.

– Eu estou de carro.

– Eu sei. - Eu respondo e me levanto indo direto me trocar. - Mas, olha o estado que você está.Coloco uma calça jeans e novamente me perco nas bagunças do apartamento ainda cheio de caixas, onde está o meu tênis, sapatilha qualquer coisa...

– Ok, vou chamar o táxi não iria conseguir dirigir mesmo. - Droga! Carlos Daniel veja se você encontra o meu sapato couro de cobra escuro.

– MAS DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO?

– Meu sapato couro de cobra... Ah esquece, eu mesma pego. Já chamou o táxi?

– Sim, acabo de chamar. Logo estará aqui, temos que descer.

– Então, vamos? - Eu pergunto a ele. - Ai Carlos Daniel, está calor retire pelo menos o paletó, vá com a camisa mesmo, olha você está suando.

– Tudo bem. - Ele responde e joga o paletó na minha cama. - Paulina, amor meu eu vou recompensar esse aniversário tudo bem? Se fosse qualquer coisa da Elizabeth eu ignoraria, mas é meu filho...

– Ei, ei ei meu amor. - Eu respondo me aproximando ainda mais dele. - Está tudo bem, eu não quero nada. A sua intenção é maravilhosa e para isso já me basta. - Carlos Daniel dá um sorriso apesar de estar tenso pensando em seu filho e me dá um beijo segura em meu cabelo e num tom de sensações maravilhosas descemos juntos para o táxi.

Assim que chegamos ao hospital Carlos Daniel foi diretamente atrás do doutor responsável, enquanto conversava com uma das enfermeiras eu observei de longe o Julio conversando com a Estephanie. - Amor? - Eu digo a Carlos Daniel segurando em seu braço. Pude ouvir a enfermeira comunicando Carlos Daniel que Elizabeth iria precisar de doação de sangue.

– Já tem alguém para doar? Ou um banco de doadores aqui no hospital? - Ele pergunta ignorando que eu o chamei todo nervoso.

– Ainda não senhor.

– Eu posso doar. - Eu respondo, os dois me encaram.

– O que?

– Sim, eu posso doar meu sangue é O positivo, universal. Podemos ir? - Eu pergunto a enfermeira, Carlos Daniel coloca suas mãos na boca e cai uma lágrima.

– Sim senhorita, por aqui.

– Espere. - Eu respondo e me aproximo de Carlos Daniel retirando a mão dele da boca e o abraço, ele me aperta de alegria pois teria seu filho, estava muito agradecido. - Vai dar tudo certo amor. Mas, não conte a ninguém por favor. Não ainda, vá lá com o Julio ele está no fim do corredor com a Estephanie. - Eu respondo e saio junto com a enfermeira. Entramos numa sala pequena de paredes cor verdes claras, me deitei na cama e a enfermeira retirou meu sangue logo de imediato, cheguei a pensar que a situação de Elizabeth era um tanto muito grave.

– Senhorita...?

– Martins. Paulina Martins.

– Senhorita Martins, sinto em lhe informar mas a paciente terá de vir até aqui para receber o sangue.

– Não tem outra forma?

– A senhorita irá ficar fraca, não acho bom que a senhorita saia daqui, fique por aqui e logo as duas serão liberadas.

– Bom, se não há outra forma, tudo bem... - Eu respondo. E em questão de cinco minutos levarão a Elizabeth a sala junto de Carlos Daniel, os dois entraram na sala, eu estava com a minha cabeça virada para a parede ficando um pouco tonta, e minhas pernas tremiam um pouco.

– Você está bem? - Carlos Daniel me pergunta.

– Estou. Obrigada! - Eu respondo e me viro dando um sorriso para ele.

– Espera, você? NÃO NÃO QUERO O SANGUE DESSA SAFADA. - Elizabeth grita, mas era tarde já estava recebendo o meu sangue.

– SE VOCÊ QUER SALVAR O NOSSO FILHO, RECEBA-O. - Carlos Daniel responde a ela também gritando. Quando finalmente fomos liberadas, fiquei cerca de uma hora num quarto esperando a tontura parar, me sentia fraca a enfermeira me respondeu que eu deveria tomar muito líquido assim que chegasse em casa, Carlos Daniel estava dividido a cada minuto ficava comigo e depois corria para ver se estava tudo bem com Elizabeth e o filho. Assim que fui liberada para a minha casa, já passava das 3hrs da manhã, Carlos Daniel pediu para que Julio me trouxesse para casa e ele subiu comigo ao meu apartamento. Assim que cheguei tomei uma garrafa d'água e fui me deitar deixando que Julio saísse por conta própria.

2 dias depois...

Elizabeth.

– Como você está meu amor?

– Estou melhor querido, foi um susto apenas. Mas, já sabe ne que recebi o sangue da infeliz da Paulina Martins. Fico feliz que pelo menos meu filho está bem.

– Não deveria ter me ligado, ele estranhou.

– Carlos Daniel estava naquela noite com aquela infeliz, mas por sorte agora está cuidando de mim. Descobriu onde ela mora?

– Descobri, num grande e luxuoso apartamento.

– Ótimo Julio! Eu preciso contar algo para você.

– Me diga amor.

– Não fique zangado, mas eu fiz o que fiz por nós dois. Este filho que carrego aqui na minha barriga não é de Carlos Daniel.

– Não é? Não me diga que... Liz...

– Sim, o filho é nosso.

Paulina.

Carlos Daniel me ligou ontem a tarde e disse que viria amanhã pois estava cheio de trabalho e tinha que levar Elizabeth ao consultório mas mesmo assim toda manhã me ligava e perguntava como eu estava.

Hoje eu irei na casa de Miguel e Angelica, mas antes irei ao banco doar 2 milhões para a fábrica de Carlos Daniel...


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? A PAULINA É TÃO BOAZINHA NE :( PERDEU O ANIVERSÁRIO E DOOU SANGUE PRA ELIZABETH. O que acharam da revelação do Julio ser pai ao invés de Carlos Daniel? Obrigada a todas que leram, por favor COMENTEM.