Carlos Daniel, amor meu! É... Eu realmente sou uma tonta, ele se aproximou de mim para fazer uma vingança na Elizabeth que o trata tão mal. Mas, eu o amo tanto, queria não ter de ama-lo. Quando eu era pequena minha mãe me ensinou a me amar em primeiro lugar e eu sempre fui um "patinho feio" em matéria a outras meninas da minha sala. Lembro que uma vez cheguei em minha casa muito chateada, eu caminhava com a Célia até a minha casa, mas decidi que não iria falar sobre aquilo com ela, minha mãe havia me perguntado "Filha, o que aconteceu meu amor?" eu tinha 7 anos, eu olhei para ela e respondi "Mamãe, o Osvaldo está namorando com a Viviana" ela deu risada no princípio passou a mão em meus cabelos os escovando e replicou "Filha, mas por que você está triste? Você gosta dele?" eu a abracei querendo colo e tripliquei "Não gosto mais mamãe, ele me acha feia. Eu nunca vou me apaixonar" e olha só que ironia, cá estou apaixonada perdidamente por Carlos Daniel Bracho continuo me sentindo um patinho feio porque eu sei que a Elizabeth é linda, realmente é... Mas, sabe eu vou aprender a me amar mais, e vou me vingar dele porque não é justo brincar com meu coração. Eu agora sou uma nova mulher!

O taxista parou num bairro muito chique eu desci indo atrás de algum apartamento para alugar, ainda não tinha uma casa mas isso eu nem havia cogitado, apesar de querer me vingar de Carlos Daniel queria muito vê-lo então faria qualquer coisa. Consegui alugar um apartamento muito luxuoso por sinal e dentro de uma semana já havia me mudado para lá, nesse dia numa terça feira na parte da manhã, liguei para Edmundo Serrano para dizer onde eu estaria caso ele precisasse de mim, ele disse que precisaria me ver, mandei o endereço e quando deu 10 horas da manhã ele apareceu lá com Bráulio e um escrivão para falar o testamento de Douglas. Ao entrar Edmundo me abraçou muito forte dizendo que estava com muitas saudades, eu também estava com muitas saudades dele mas eu não poderia ser falsa, sentia muito mais de Douglas.

– Bom, irei ler agora o testamento do senhor Douglas Angel Maldonado. - O escrivão falou falou sobre todo o regulamento primeiro até ir até o ponto do dinheiro onde Edmundo estava super interessado. - Ao meu irmão, Edmundo Serrano Maldonado deixo em seu nome minhas cinco empresas, minha casa em Miami, e os cuidados de meus cães. Sendo assim 60% em seu nome por seu o único membro de minha família. Ao senhor Bráulio Don Olivares deixarei todas as minhas coleções de relógio, juntamente com R$42 mil dólares, sendo assim 10% a "Casa de Apoio e Ajuda as Pessoas com Câncer do México" deixarei o equivalente a R$10 mil sendo retirado todo mês de uma das minhas empresas, sendo assim 7% e por último, deixo a minha dama de companhia a minha mansão na cidade e R$6 milhões, sendo assim 20% o restante de meus 13% deixo divido para meus empregados Clementina Blanca; Pilar Soto; Margarida Contreras; Dóris Álvarez e César Hartnett. O total é 110% das ações. - Depois que o escrivão terminou ficaram mais uns cinco minutos para uma rápida conversa de que gostariam de me visitar ás vezes eu os agradeço e eles saem. Termino de arrumar meu novo apartamento e logo me lembro de avisar Célia e Filomena onde irei morar agora, depois da visita volto para o apartamento me sento ao sofá e então finalmente ligo para Carlos Daniel.

– Alô? - Ele me atende da fábrica, sabia que estaria ali naquela hora. Fico quieta por um tempo enquanto ele pergunta novamente "Alô?" conheço aquele suspiro, está ficando irritado.

– Carlos Daniel? - Eu pergunto mesmo sabendo que era ele.

– Paulina? Oi, como vai?

– Estou bem e você?

– Sim. Estava esperando sua ligação... Há uma semana.

– Sim, eu me lembro, bom é que eu gostaria de arrumar um canto para morar então, agora arranjei. - Dou uma risada, droga não. Não dê risada. - Pode passar aqui no meu apartamento?

– Claro, agora mesmo. Me diga o endereço! - Depois de dizer o meu endereço, em vinte minutos ele havia chegado, o interfone havia tocado disse para o porteiro que ele poderia subir no 7º andar, me olhei no espelho novamente pela 55º vez. Eu usava um vestido um pouco curto (admito) branco, me perfumei toda. A campanhia tocou, eu me levantei e atendi a porta.

– Olá! - Eu digo primeiramente enquanto ele me observa da cabeça aos pés, consigo trás flores.

– É dália! Suas flores favoritas. - Ele me diz enquanto me dá as flores, eu as pego e cheiro o perfume é maravilhoso, agradeço enquanto peço para que ele entre e se sente. Vou até a cozinha e a coloco num vaso e encho de água. - QUER ALGUMA COISA? - Eu grito a ele. - NÃO, OBRIGADO. - Ele me responde. Eu volto a sala e me sento no mesmo sofá que ele mas um pouco a distância.

– Você está linda Paulina. Como sempre.

– Muito obrigada Carlos Daniel. - Ficamos nos encarando por um tempo.

– Paulina, eu quero que você saiba que eu não queria que nada disto tivesse acontecido. Eu amo muito você. Eu sinto que finalmente encontrei a mulher da minha vida.

– Carlos Daniel, eu não quero falar sobre isso.

– Então sobre o que você gostaria de falar?

– Primeiro, como vai a fábrica? - Eu pergunto e fico observando ele me contar, aqueles lábios vermelhos, meu Deus ele novamente mexeu em seu cabelo, meu Deus...

– Estamos enfrentando problemas novamente, houve mais um roubo de 750 mil, eu estou perdido. Novamente estamos com muitos problemas.

– Sinto muito... Bom, eu posso tentar ajudar, você aceita?

– Ajudar como?

– Deixe comigo. - Eu respondo a ele. - Bom... E a sua esposa? - Eu pergunto a ele, ele dá uma engasgada desvia o olhar e depois me responde que ela vai bem e o bebê também, me disse com muita satisfação que seria um menino, ele estava todo feliz por isso.

– E você, não quero ser desajustado, mas como conseguiu dinheiro tão rápido meu amor? - AH, ELE ME CHAMOU DE MEU AMOR... EU NÃO RESISTO.

– Isso não importa. - O silêncio toma conta do lugar depois de eu responder isto, eu olho para Carlos Daniel novamente e ele estava me olhando, eu abaixo a minha cabeça e então chego mais perto dele... Dei um beijo em Carlos Daniel, e eu esperava tanto por esse momento que concentrei toda minha atenção em seus lábios. Eram tão vermelhos quanto o sangue e pareciam exprimir muito desejo. Me entreguei ao momento e deixei esse sentimento crescer em mim. Senti um suave toque em minhas mãos, seus dedos percorreram elas e as entrelaçaram, então um leve aperto em minhas mãos me fizeram sentir segurança, foi quando seus lábios com com toque de veludo escorregaram nos meus. Todas as emoções mais fortes que possam existir estavam concentradas em nós. - Amor meu. - Ele me diz e volta a me dar um beijo, por mais que minha mente se negava meu corpo tremia em tentação a Carlos Daniel e meu coração saltava cada vez mais rápido. Me levantei deixando ele no sofá enquanto me olhava o meu caminhar. "Eu já volto" entrei no banheiro e me olhei no espelho não conseguia disfarçar o sorriso, fiquei 2 minutos ao banheiro e depois saí apenas com o salto alto que usava e um conjunto de sutiã e calcinha, fui para a sala e fiquei parada ali de frente a ele encostada na parede enquanto eu mexia em meu cabelo.

– Vai vir? - Eu pergunto a ele, que me observa se levanta e me dá um outro beijo, dessa vez mais quente, eu dou uma puxada em sua gravata o levando ao meu quarto, enquanto eu me deitava na cama ainda puxando sua gravata entrelaçando minhas pernas em seu quadril, ele coloca suas mãos em minha nuca e logo aperta minha bunda! Sinto um arrepio logo de começo. Paro de beija-lo e vou retirando sua roupa aos poucos trocando de posição ficando por cima dele, Carlos Daniel segura ainda minha cintura, eu começo a passar minhas unhas em seu corpo, minha pulsação acelera, a mão de Carlos Daniel agarra meus cabelos puxa para baixo, deixando-me com o rosto virado para cima, e seus lábios colam nos meus, logo Carlos Daniel me levanta, me deixando de joelhos na cama enquanto retira meu sutiã e começa a rodear meus seios os apertando com força logo quando para, foi um olhar apenas, com um olhar sinto meu corpo tremer toda, Carlos Daniel começa a lamber meu corpo e retira a minha calcinha, minha respiração está muito acelerada preciso parar com isso (...) Puxo o cabelo de Carlos Daniel, e então deitada na cama em outra posição Carlos Daniel sobe me dando muitos beijos até os meus seios quando ele começa a chupa-los gentilmente e então retira sua cueca. (...) Sinto que já estou úmida, meu Deus. Meus pensamentos se embaralham querendo dar muito prazer a Carlos Daniel... Ele dá uma lambida num seio depois partindo para o outro, em cima de mim ele encaixa seu pênis na minha vagina. Agarro minhas mãos num lençol dando uma gemida. Oh! Por favor! - Quero ver se goza assim. - Ele sussurra em meu ouvido, a cada gemida Carlos Daniel vai cada vez mais rápido, me fazendo entrar num delírio. Depois que Carlos Daniel retira seu pênis, num beijo onde sinto sua língua dentro de minha boca. - Quer mais? - Ele me pergunta num tom malicioso. - Sim. - Eu respondo de imediato sem pensar, e novamente ele introduz seu pênis dentro de mim, dou mais uma gemida e ele vai bem mais rápido. Para por um momento retirando seu pênis me dando um tapa. Oooooh! - Ele se apoia depois em minha cama, num tom ofegante depois me dando um beijo onde mordia meu lábio inferior.

Nós dois estamos na cama suados com o um tom muito ofegante, depois de alguns minutos Carlos Daniel adormece ao meu lado, eu me levanto e vou tomar um banho, um longo banho onde coloco depois meu roupão e volto ao meu quarto com uma taça de vinho.

– Ei! Carlos Daniel, acorda. - Eu grito a ele, como ele não me responde jogo um pouco de vinho em sua barriga onde ele acorda me observando. - Se cubra e vá embora. - Eu digo a ele.

– O que? Você quer que eu vá embora depois de tudo isso?

– Sim. Vá logo, Elizabeth deve estar te esperando. Não demore para se arrumar, e saia logo. - Eu respondo e saio do quarto. Ele se levanta colocando a calça de a camisa social, escondi sua gravata mas ele nem se deu conta, abro a porta para que ele saia. - Eu te ligo Carlos Daniel! Agora vai vai vai. - Ele pega em meu braço. - Amor? - Ele pergunta todo desconfiado da minha nova atitude. - Carlos Daniel, para. Agora eu sou uma nova mulher! Eu não sou seu amor. Nem nunca vou ser. Larga meu braço! - Ele me observa e então sai de meu apartamento olhando para mim pela última vez. - Me dá mais um beijo? - Ele me pergunta.

– Não, agora vai. Qualquer dia eu te ligo. - E fecho a porta deixando que ele vá. Primeira parte do meu plano, concluído. Agora eu aceito ser a amante de Carlos Daniel, ele irá sofrer e Elizabeth também, apenas ela e não ao seu filho. Mas, antes preciso doar 2 milhões para que Carlos Daniel se dê bem na fábrica, em anônimo. Carlos Daniel conhecerá a nova Paulina Martins.