Existence escrita por FranMary


Capítulo 4
Memórias sangrentas


Notas iniciais do capítulo

Espero que não tenha ficado confuso...



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— Acorde Tetsuya-sama!

Kuroko havia acordado. Estava dormindo na grama de um jardim localizado em uma enorme estrutura de estilo gótico. Uma jovem mulher com roupagem empregatícia estava em seu encalço, Tetsuya a olhara e viu em seus olhos a palavra “medo”.

— O que foi Yzabellie?

— Tem umas pessoas aqui que querem o ver – disse Yzabellie, a empregada, firme mais com certa hesitação.

— Não quero ver ninguém – disse Tetsuya, fechando seus olhos. — O que está esperando, despache-os imediatamente!

— Sim! – disse Yzabellie, desesperada e saindo rapidamente.

...

Kuroko estava descendo do trem, quando um moço puxou sua mochila e saiu correndo. O garoto ficou só olhando como se o que tinha dentro dela não tivesse nenhuma importância. Ignorou o momento. Alguém parecia observá-lo de longe mesmo entre uma multidão. “Realmente, não tem um jeito de despistá-los... Isto vai ser um saco!” pensou Kuroko, andando como se nada tivesse acontecido. Ao dobrar a parede, uns homens de terno e óculos pretos aparecem tentando pegá-lo, mas Kuroko estava longe da estação de trem no momento.

— Idiotas, como se fossem me pegar tão facilmente – pensou Kuroko, com o capuz de seu casaco escondendo sua cabeça.

...

Gritos de dor foram ouvidos em uma rua estreita e escura, uma criança, de cabelos repicados e azuis claros, saíra de lá limpando seu rosto com um lenço branco. Manchas vermelhas pintaram o branco do lenço em questão de segundos. Seus olhos eram afiados e podia sentir sua sede de sangue de longe.

Logo após sair dali sem ser visto – ou era o que achava – uma menina de vestido preto entrara no mesmo lugar e vira um homem com vários cortes pelo corpo. Estava morto. Olhara para o céu colocando sua mão em um dos olhos.

— Que interessante aquele garoto.

...

Kuroko subia um morro. Estava tudo isolado. Olhara para a cidade que estava tentando se reerguer. Sem nenhum remorso, Kuroko continuou seu rumo até o topo. Chegando ao seu destino, ele estava de volta ao local onde tudo começou. Um prédio de arquitetura europeia em ruínas. A tão famosa escola ao qual deu inicio ao terror daquele lugar.

— Que nostálgico.

— Sim, é aqui que nós nos reunimos não é?

— Não sabia que vocês estavam nesta cidade, Emi e Ami – disse Kuroko, olhando para trás.

— Há quanto tempo, Tetsu – disse uma jovem de cabelos loiros, longos e lisos, usando um uniforme preto com um laço vermelho.

— Mesmo que fosse pouco, adorei te reencontrar naquele dia – disse a outra jovem com mechas coloridas em seu cabelo.

— O mais importante disso é você se lembrar de nossos nomes, kage.

...

— Chefe, há um garoto em frente a este prédio, suspeitamos que...

— É somente uma criança, seus retardados! – disse o chefe, ele tinha bigode e era gordo, além de ter calvície.

Gritos foram ouvidos do lado de fora da sala, o trinco se moveu, um dos guardas entrara todo ensanguentado e caíra no chão, enquanto se formava uma poça de sangue de onde estava. O homem próximo ao chefe pegara sua arma e apontara para a porta esperando o assassino entrar, enquanto o chefe dele se borrava de medo. De repente, o homem robusto que estava na poltrona atrás da cadeira fora degolado por trás e o seu capataz ao olhar para trás não teve muito sucesso e fora morto por um tiro na testa.

Fora da cena do crime, uma garota estava usando um uniforme escolar enquanto olhava para um rio. No momento que uma criança de cabelos claros passara por ela, ela soltara um estranho sorriso.

— Invejo você.

— Do que você está falando?

— Matando esses bandidos sem nenhuma hesitação – disse a menina, de costas para o menino. — Qual o seu nome?

— Não possuo nome.

— Interessante – disse a menina, olhando para o menino. — Deseja entrar no meu grupo?

— Porque entraria?

— Você é muito perigoso andando sozinho.

...

Kuroko, Emi e Ami, entraram na mansão. Somente afiliados a certo local podiam usufruir do ensino dado ali naquele lugar. O nome do colégio era Higurashi, a segunda das pétalas espalhada pelo mapa do mundo. Os três entraram e mataram a saudade por entre os corredores, o refeitório, as salas de aulas e entre outros locais das quais tiveram acesso. Quando chegaram em frente aos dormitórios, viram um jovem rapaz de cabelos laranja assoviando.

— Natsu! – gritou uma das garotas, para o jovem desatento. — Emi? – disse Natsu, não acreditando no que estava vendo.

— E aí, Natsu – disse a outra garota.

— Não me chamo Emi, sou Ami - disse Ami, apontando para ela mesma.

— veja e escute bem: Emi tem cabelos com mechas coloridas e eu não. Entendeu?

— Desculpe – disse Natsu, sem graça. — Mais sabe vocês são muito idênticas. Eh... Tetsu... Você está diferente daquele que eu, constantemente, via nos jogos de basquete. Você é o verdadeiro. Kuroko nada disse em relação ao que fora dito por Natsu, simplesmente, o ignorou deixando o colega frustrado. As garotas tentaram acalmá-lo, sem êxito.

— Seu...

— E assim, voltamos à estaca zero – disse uma jovem que estava de vestido negro com bordas vermelhas, segurando um livro.


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