Existence escrita por FranMary


Capítulo 3
Forjando uma existência


Notas iniciais do capítulo

o/ Comecei a ficar inspirada novamente! Eu sempre quis escrever esta fic, mais ela é extensa demais. Tentarei ser o mais breve possível. Quando eu ficar com mais vontade irei colocar uma capa.



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Quando Kuroko havia acordado vira em seu quarto uma cesta com frutas e do lado dela uma bola de basquete. Uma carta fazia-se presente. Kuroko começou a ler e lá dizia: “Kuroko ficamos sabendo que você não poderá jogar com nós nas finais, então...” disse em voz alta, enquanto amassava a carta jogando-a no lixo, logo em seguida.

Neste momento, Kuroko virou-se para o lado da cama e ficou a olhar pela janela semiaberta. Levantou-se, tirou o cateter do soro que estava no braço e logo entrou no banheiro onde pegou suas roupas normais e as vestiu rapidamente. Com sua habilidade de pouca presença, ele conseguiu sair do hospital sem ser visto.

Andara pelas ruas da cidade estava longe do local das finais do campeonato mais por outro lado, Kuroko não queria ir até lá. Uma jovem de cabelos castanhos passara correndo por ele quase o atropelando e, mesmo assim, ele não se importou. A jovem ficou a fitar suas costas com um olhar gélido e ao mesmo tempo solitário. Simplesmente, se ignoraram.

Kuroko acabou parando em frente ao hotel onde os times da Seirin estavam hospedados, entrara e pegara suas coisas indo embora dali. Estava na estação de trem, quando um jovem de cabelos laranja arrumara briga por ali e uma jovem garota descolada de cabelos loiros, longa e com mechas coloridas ficou do lado do Kuroko. “Eles já me encontraram” pensou Kuroko, enquanto esperava o seu trem chegar à estação.

— Muito esperto de sua parte perceber que nós estávamos te observando, mas não somos somente nós – disse a jovem, ao lado do Kuroko. — Eles estão nos observando também.

— É impossível despistá-los nesta situação – comentou o jovem de cabelos repicados de costas para o Kuroko. — Eu nunca pensei que nós da ga...

— Xiu, este nome não pode ser dito aqui – disse uma intrusa no meio da multidão.

— Cuide-se, Kage.

— Eles vão te caçar primeiro – disse o jovem de cabelos laranja, saindo de perto dele.

— Porque pecados não podem ser perdoados – completou a jovem, enquanto tocava no tapa-olho. — Eles te odeiam mais que todos nós juntos. Isto é irônico, não é? – disse a garota, dando um sorriso.

— Sim – confirmou Kuroko, sem mostrar expressão. — Mais não me arrependo de nada do passado.

O trem já havia chegado à estação e aquelas pessoas que até então havia conversado com ele já não estavam mais próximo a ele. O celular tocou, Kuroko recebera uma mensagem que dizia: “Cuide-se”.

O jogo já havia acabado e ambos os times se cumprimentaram no meio de toda a plateia. Seirin saiu vitorioso. A grande tela usada no campeonato foi direta para um anúncio de última hora.

— Nós estamos aqui ao vivo direto da estação de trem de Chiba. Algumas horas atrás, ocorreu uma explosão. Não foi informado o número de vítimas neste trágico acidente. A polícia não sabe ao certo o que aconteceu, mas já estão investigando o incidente. Mais informações das vitimas daqui a pouco.

Todos da plateia ficaram aterrorizados, muitos cochichavam sobre o incidente. Quando todos do time já estavam de saída da quadra, o programa de noticias urgente deu sinal e mostrou os nomes das vitimas em relação a feridos ou não. Todos dos times de basquete presentes reconheceram uma pessoa das vitimas: Kuroko Tetsuya. Ficaram sem saber o que dizer ou como reagir, simplesmente, ficou a olhar o telão.

À noite, no telhado de um prédio, uma jovem garota de cabelos rosas e olhos cor de mel olhavam para o alto.

— O céu está bonito – disse a garota.

— Obrigado.

— Forjar uma morte é fácil para mim, mas deve ser difícil para você Tetsu.

— Eu... Eu tenho alguns assuntos pendentes para tratar sem ser interrompido – disse Kuroko, com um olhar solitário. Ele estava de casaco preto e longo, cabelos bagunçados e usava um piercing na orelha.

— Irá atrás da bruxa?

— Sim – disse Kuroko, olhando para as costas da garota. — Você sabe o paradeiro dela?

— Sim, ela não é tão difícil de encontrar como você – disse a garota, acalmando seus cabelos que voavam por causa de uma brisa que passara pelo local. — Te passarei pelo celular mais tarde.

— Aguardarei respostas suas.

— Cuide-se, porque você é o primeiro da lista deles.

— Tomarei cuidado Kokonoe – disse Kuroko, dando às costas a jovem e saindo do local.


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