Existence escrita por FranMary


Capítulo 5
Destinado


Notas iniciais do capítulo

Não cheguei a revisar este capítulo direito



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Eu... Irei contar uma história de muito tempo atrás. Era um dia cinza de chuva. Ventava bastante a ponto de levar tudo que estava em sua frente. Foi quando tudo começou e terminou.

...

Todos estavam em uma sala, tensos. Um jovem rapaz de cabelos repicados estava socando a parede, enquanto duas jovens liam um livro uma do lado da outra. Tinha outros jovens na sala que estavam com raiva mais não podiam fazer nada. Uma garota baixa entrara na sala.

— Kuroko...

— Teve alguma noticia da Karen?

— Eles estão a mantendo em cativeiro.

— Temos que fazer algo?! – disse o jovem de cabelos repicados, em fúria.

— Natsu...

— Isso mesmo!

— Ela também é uma companheira nossa! – gritou todos na sala.

— Kuroko, dê suas ordens.

— Esperarei respostas dos três imperadores, mas depois atacaremos com tudo! – disse Kuroko, batendo na mesa com sua palma da mão. Kuroko era uma menina de cabelos negros, longos e que usava um tapa-olho de couro. — Mais precisamos de um membro novo, que possa matar sem hesitar!

— Nós podemos fazer isso! – esbravejou Natsu, a ponto de estrangular alguém.

— Até que a resposta não chegue, esperaremos ansiosos – disse Kuroko, com um olhar afiado.

...

— Aonde você irá agora, Alex? – indagou uma mulher de roupas negras, encostada na porta trancada.

— Irei salvar uma amiga minha, posso Katja?

— Estranho você falar isso – disse Katja, estranhando o jeito de Alex.

— O que é tão estranho?

— Você disse “amiga minha” – disse Katja, de braços cruzados. Descruzando os seus braços, ela fora até ele dando um abraço pelas costas com os olhos fechados. — Cuide-se – sussurrou em voz baixa.

Alex, já pronto, colocara em uma mochila preta todas as armas disponíveis a ele: armas de fogo e brancas e despediu-se apropriadamente de Katja.

Era uma noite sem estrelas presentes no céu. Alex se infiltrara no prédio onde supostamente a garota estava sendo mantida. Ficara de tocaia, se aproximando devagar e com cuidado. Alguns capangas daqueles que a capturaram andavam pelo prédio fazendo uma guarda noturna.

Ele já se encontrava dentro do prédio onde ficou escondido em um dos cômodos vazios por algum instante. Ouvira o trinco se mexer, mas logo parara. Neste momento, ele já estava preparado com uma arma na mão. Passado da meia-noite, ele saíra do cômodo e fora até onde estava escutando um barulho. Mais ao ouvir gritos de prazer, hesitou ir ao encontro das vozes. Deixando passar aquele vozerio.

— Mestre, eles virão com certeza. Confie em mim – disse uma voz familiar para o Alex, sem dúvidas era de Karen. — Você finalmente poderá destruir eles.

Alex, após ouvir, essas palavras não pensou duas vezes: destravou sua arma e ficou de pé. Não mostrara hesitação. Caminhando até o salão onde se encontravam sem vigias, apontou sua arma em direção ao homem seminu sentado em frente à Karen que estava só de lençol branco. Apertou o gatilho sem perder de vista seu objetivo, matando o infeliz em sua frente. Karen tomou um susto, olhara para trás e encontrara seu colega de turma parado em frente à entrada sul com uma arma agora mirando para ela. Mesmo com medo do que iria acontecer depois, Karen não hesitou e correu em direção à saída norte.

Começaram uma brincadeira de esconde-esconde. Karen corria embrulhada em um lençol enquanto, sem pressa, Alex andava atrás dela. O prédio ao qual estava, por um motivo, não havia guardas. Ao descer umas escadas do salão, tropeçara, caindo escada a baixo. Ao acordar, percebera que ele já estava em seu encalço. Desesperou-se, chorou.

— Não me mate! Imploro! – implorou Karen, chorando.

— Alguém como você... Pedindo perdão. Não me faça rir – disse Alex, apontando sua arma na cabeça dela. — Quer dizer suas últimas palavras?

— Mate-me, por favor – disse ela, com um sorriso gentil no rosto impressionando o Alex. — Não possuo futuro depois de tudo mesmo.

— Você... É de...

— Faça!

Um tiro fora ouvido. Karen caiu no chão, ainda mostrara uma face feliz. A porta do salão se abrira bruscamente. Alex não hesitou e foi caminhando até a porta aberta onde se encontrava uma velha conhecida e seus parceiros, Kuroko e seus colegas, dentre eles duas gêmeas e o garoto de cabelos laranja. Eles não acreditaram que a pessoa ao qual estava morta no pé da escada era sua companheira Karen. Alex já havia saído do salão e já estava dentro do território dos “sequestradores”.

Ele andara perante os outros colegas de Kuroko com sua arma em mãos causando temor a eles. Kuroko e seus companheiros saíram do prédio segurando o corpo da Karen coberto pelo lençol que ela estava usando na sala. O jovem de cabelos laranja colocou seu corpo no chão e saiu atrás de Alex.

— Você a matou, não foi?!

— Natsu, pare! – gritou uma das gêmeas.

— Ela era muito importante para mim! – esbravejou Natsu, com os punhos fechados dando um soco na cara do Alex.

Alex deixou ser acertado pela fúria de Natsu e não o conteve. Todos estavam tensos com a situação. Kuroko foi até o Natsu parando-o e olhou direto para o rosto do garoto.

— Você... É perigoso andando sozinho.

— Ela traiu vocês e a eles também – disse Alex, friamente. — Segundo as leis de onde venho, devemos dar um fim apropriado àqueles que se desvirtuam de seus caminhos. Só fiz meu dever.

— De onde você é? Qual o seu nome?

— Não possuo nome e venho do inferno na terra.

— inferno na terra?

— Ei, Kuroko deixa de papo com esse assassino.

— Vocês também são assassinos.

— Seu...!

— Pare! – gritou Kuroko a todos que estavam presentes. — Nós não temos o direito de julgar ninguém, mas...

Natsu se afastou de Alex, dando espaço para ele se levantar do chão. Começou a chover, limpando o campo. Alex deu às costas a eles e começou a andar, os outros nada fizeram.

— Entre para nosso grupo, monstro sem nome – disse Kuroko, olhando para as costas de Alex molhada pela chuva.

— Quem sabe – disse Alex, enquanto se distanciava.

—Kuroko ele é um assassino – disse uma garota com uma espada na mão.

— Ele aceitará Emi.

— Como assim?!

— Ele será... – disse Kuroko, olhando para o céu chuvoso. — Uma parte importante para que todos nós cresçamos.

— Você acreditou nele sobre o que falara de Karen?

— Já desconfiava – disse Kuroko, com toda certeza. — Vamos logo!


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