Dia de Terça-feira, as nuvens pareciam que cada vez passavam mais de vagar, a movimentação na cidade estava um pouco acima do normal, pois dias de terça são muito movimentados para eles. Tudo parecia perfeito para Rin, mas de repente Kohaku apareceu ali bem perto dela juntamente com sua melhor amiga o seguindo e ao ouvir sua voz se assustou.

– K – Kohaku! Q – quando você chegou aqui? – Indagou ela empurrando Sesshoumaru que não soltava dela, querendo que os outros dois saíssem logo de lá. A mesma deu um soco na barriga de Sesshoumaru sem Kohaku e Chris ver, fazendo com que Sesshoumaru a largasse.

– Rin, vamos logo para o trabalho, estamos atrasados... – Disse Kohaku pegando a mão de Rin e a levando para o outro lado da rua.

– Oi Sesshoumaru, conseguiu o que queria não é? Mas... E o seu pai? – Perguntou Chris baixo com uma cara de curiosa. O maior começou a explicar tudo para Chris e ela ficou impressionada com as palavras dele e sem perceber Rin e Kohaku estavam no meio do caminho. – Nossa! Ela fez isso mesmo? Que coisa, a Rin nunca teve esse tipo de comportamento, ai ai o amor muda mesmo a gente.

– Hmm? Acha mesmo que ela gosta de mim?

– Mas é claro! Em minha opinião ela gosta de você, mas e se ela descobrir que você é o irmão dela?

– Ela não vai descobrir, nunca! Você não pode contar Chris! – Exclamou.

– Calma! Eu estou do seu lado, e também eu odeio seu pai! Ele matou minha tia, lembra?

– Sim eu lembro... Mas agora estou andando em cima de uma corda no meio do precipício...

– Isso sim! Mas tem um problema bem engraçado.

– Qual?

– A Rin acha que eu gosto de você! Pode isso?

– Como? Você tem que explicar isso pra ela, ou se não ela vai ficar falando: ‘’Eu não posso trair minha melhor amiga e bla bla bla...’’ – Disse ele tentando imitar Rin, com uma expressão preocupada. – Agora que eu não fico com ela mesmo...

– Mas você não disse que estão namorando serio? Mas voltando ao assunto... Onde eles estão?

Em uma rua bem movimentada passavam Rin e Kohaku, a jovem estava um pouco corada porem Kohaku estava um tanto nervoso com o que viu e achou que Rin não havia percebido, mas por dentro a mesma estava preocupada com o que o outro estava pensando. A pequena jovem segurou a mão de Kohaku e ao virar para ele sorriu.

– Vem vamos por um atalho que eu conheço... – Disse ela baixo o puxando para uma esquina vazia. Ao ver aquela oportunidade, Kohaku esperou ninguém estar olhando para eles, ao ver que havia uma viela sem saída por outro caminho da mesma esquina, Kohaku começou e puxar Rin para o local e a segurando contra um muro para que não saísse do local. - K – Kohaku! O que esta fazendo? – Indagou ela corando tentando mexer os braços. O outro estava um pouco envergonhado com a situação, mas estava com muita vontade de saber o que Sesshoumaru havia feito com ela.

– Ele te fez algo? Por que você foi ficar logo com ele? Anda me fala! – Exclamou ele irritado.

– Calma... Espera esta com ciúmes?

– N – não são ciúmes! Eu só quero lhe proteger...

– Se não é ciúmes, porque esta me segurando?

– Não fuja do assunto! E responda minhas perguntas! – Exclamava Kohaku apertando mais os pulsos de Rin. A jovem não sabia como sair de lá, ela sabia que Kohaku só queria protegê-la, mas estava fora de controle e os dois sabiam que era por ciúmes.

– Ta bom... Mas me solte sim? – Disse Rin, sorrindo sem jeito. Depois que Kohaku a soltou, Rin finalmente explicou sobre o que havia acontecido com eles naquela noite (ou foi na madrugada?), então Kohaku ao ouvir aquilo sentiu tanta raiva que voltou a segurar Rin no muro. – E – ei! Solte-me já!

– Como você pode ficar com ele? – Perguntava ele olhando fixamente para a outra.

– C – calma! Ele pediu e eu aceitei...

– E como você não aceitou nenhum dos meus pedidos?

A pequena jovem se sentiu constrangida com aquela pergunta, porque ela sabia que Kohaku gostava dela desde criança, mas preferiu não responder. Ele estava impaciente, pois sempre esperou que Rin e ele ficassem juntos e com aquele sentimento batendo mais forte, Kohaku queria ficar com ela e não deixaria ninguém tocar em Rin, então aos poucos começou a aproximar sua face da dela.

– Não... Por favor

– Por quê? Porque preferiu um estranho a mim?

– Você é meu melhor amigo... Eu não quero ferir seus sentimentos entende?

– Sim... Desculpa, mas eu não vou desistir de você!

– Ta bom... Mas agora vamos pro trabalho sim?

O jovem menino concordou com Rin e depois segurou a mão dela sorrindo, os dois saíram daquele lugar e depois de um tempo chegaram à empresa, os dois pegaram o elevador e cada um tomou seu caminho a partir daí. Quando a mesma entrou em sua sala, Sesshoumaru estava lá a esperando ainda com sua face seria.

– Vocês demoraram sabia?

– Outro... Volte pra sua sala, por favor, estou muito ocupada... – Disse ela entrando na sala e sentando na cadeira, logo após ligando o computador. Rin voltou seu olhar para Sesshoumaru após ligar o computador e ficou um pouco intrigada. – O que foi?

– Lembre-se, nada de traição...

– Eu não te trai e como eu sempre ganho as apostas você vai perder e pagar – Disse ela sorrindo. Sesshoumaru se levantou e foi até a mesa de Rin, ainda com aquele olhar serio que deixava Rin assustada.

– Não importa se é uma aposta ou não, você é minha... – Sussurrou ele puxando a gola da outra e a beijando. – Se eu souber que você me traiu você vai ganhar uma advertência! – Disse ele dando um leve sorriso malicioso para ela.

– S – seu! Se você tentar algo eu te mato!

– Mas admita que você queria que eu fizesse isso...

– Olha aqui seu tarado! Saia da minha sala agora, ou você vai conhecer a morte!

– Por quê? Esta tão divertido... – Disse Sesshoumaru, pegando a jovem nos braços e depois a jogando no sofá daquela sala. Rin elevou uma de mãos para o rosto de Sesshoumaru, depois começou a acariciá-lo e isso fez Sesshoumaru sorrir.

Aos poucos o homem de cabelos brancos começou a desabotoar a roupa da outra, seus corações estavam disparado, e nenhum deles conseguia se conter até parecia que seus corpos não obedeciam seus comandos. Sesshoumaru voltou a beijar o pescoço da outra, enquanto isso ela começou a tirar as calças dele.

– Rin... Eu te amo...

((continua...))