Manha de sol, encantadora e deslumbrante estava o céu e em uma cidade um pouco distantes das demais populares, basicamente dentro de uma sala numa empresa muito eficiente o clima entre os dois que ali estavam, estava tenso. Rin não sabia por que estava fazendo aquilo e muito menos porque Sesshoumaru estava fazendo aquilo, então ainda com um pouco de vergonha ajeitou as calças do outro de volta.

– E – espera... Não podemos fazer isso. – Disse ela envergonhada colocando sua blusa de volta.

– Por que não?

– Esqueci que tem câmeras aqui! O que vão pensar da gente?

– Que somos um casal?

– Seu estúpido! Eu não quero que me vejam... Você sabe... – Disse ela virando o rosto e levantando para Sesshoumaru poder se arrumar melhor. Ele soltou algumas risadas e então, abraçou Rin por trás e começou a falar bem perto de seu ouvido.

– Esta com vergonha de dizer? Se quiser eu falo por você... – Falou ele dando um sorriso malicioso para ela. Rin estava muito envergonhada por aquilo, percebendo que a câmera que estava lá havia virado para eles. – S – e – x – o. – Cochichou Sesshoumaru para Rin.

– P – pare! Agora se arrume e volte para sua sala, por favor! – Exclamou ela tirando os braços do outro de sua cintura.

– Tudo bem, mas hoje à noite eu vou continuar me aguarde!

– Vai tentando, hoje eu tenho um encontro lembra? Agora saia da minha sala e volte ao trabalho sim?

– Mandona! – Disse Sesshoumaru se arrumando e saindo da sala.

– Ciumento...

Depois de aquilo acontecer, Rin havia percebido que tinha uma pequena carta branca em cima de sua mesa de sua tia Rebeca e então ela sorriu, pois havia anos que sua tia não dava noticias. Quando ela abrir a carta e leu o primeiro parágrafo ficou assustada por que nunca havia recebido algo como aquilo, e resolveu ler o resto da carta.

‘’ Querida Sobrinha.

Vou pular a apresentação e ir direto ao assunto, eu estou muito doente e acho que não tenho muito tempo de vida, me disseram que estou com um tumor no coração e preciso de muito dinheiro para me transferir de hospital, então, por favor, venha me visitar já que não estou tão longe, eu acho.

Meu filho não quis mais me ajudar então saiu de casa, eu estou sozinha sem nada preciso de alguém sei que tivemos nossas diferenças antes, mas por favor me ajude sobrinha! Não tenho tanto tempo. Seu Tio morreu, minha irmã me odeia e a sua mãe não quer saber de mim nem seu pai...

Obrigada por ler ’’

– ‘’ M – minha tia... Esta morrendo! Não acredito preciso visitá-la, mas e se for mentira ou for verdade? Preciso levar Kohaku comigo nessa viajem, por que ele conhece também minha tia e talvez ele ajude ‘’ – Pensava ela com o coração ainda pulsando muito, a jovem de repente começou a chorar e pediu para por telefone que Chris chame Kohaku o mais depressa possível. Quando ele finalmente chegou a sua sala, ficou surpreso por Rin estar chorando.

– R – Rin por que esta chorando? Foi àquele imbecil do...

– N – não, pode parar de reclamar dele enfim não foi ele, foi minha tia Rebeca! Ela esta morrendo... – Disse Rin limpando as lágrimas de seu rosto.

– Rin, não chore por ela! Sua tia sempre foi uma ladra lembra?

– Lembro, mas mesmo assim é minha tia... E eu vou visitá-la, quero que vá comigo – Disse ela sorrindo um pouco corada.

– Mesmo depois daquilo que eu fiz?

– Sim, por que você é meu amigo e sei que desde criança você é doido.

Kohaku riu e concordou com Rin, os dois combinaram de viajarem de noite para que chegassem bem cedo na casa de Rebeca, então depois da conversa ele saiu da sala de Rin e ela voltou a chorar, porem um pouco mais baixo para que ninguém a ouvisse. Por dentro ela estava feliz de receber uma carta de sua tia, mas também estava triste com o acontecimento e por causa dessa tristeza ela ficou horas e horas apenas olhando para a carta, que a fez dormir então ela apenas despertou depois que seu despertador tocou e ao acordar percebeu que ainda estava em sua sala.

– Melhor eu me arrumar e encontrar o Kohaku... – Disse ela bocejando.

– Eu acho que você vai precisar só se arrumar, e eu já consegui as passagens – Disse Kohaku sentado no sofá.

– Por que não me acordou?

– Por que você fica linda quando esta dormindo, e também você fala quando dorme e é bem engraçado...

– Seu chato... Agora vamos pra casa estou cansada, eu aproveito e durmo no avião ok?

– Nem pensar! Você vai ficar acordada!

– Eu quero dormir! – Disse ela imitando uma criança.

– Para de pirraça, você te 26 anos e não 5 anos!

– então me carrega tio

– Você não tem jeito não é Rin?

– Me carrega!! – Gritava ela fazendo birra. Kohaku então começou a rir e pegou Rin nos braços. –Eba! Eu estou voando...

– Você não ia dormir?

– Não quero mais!

– Você coloca o que no café?

– Você coloca o que no energético? – Indagou ela De repente os dois começaram a rir, do dialogo e então Kohaku a soltou. – Aonde esta Sesshoumaru. – Perguntou Rin curiosa, depois saindo da sala. Enquanto os dois saiam do prédio eles não sabiam que Sesshoumaru estava os olhando pelas câmeras, a principio sua face ainda estava normal porem por dentro estava se corroendo de ciúmes, porque Rin não pediu sua ajuda e sim para Kohaku e então ele decidiu segui-los secretamente.

–‘’ Então você acha mesmo que eu vou deixá-lo, sair andado por ai com ela? Me aguarde Kohaku...’’ – Pensava ele saindo discretamente da sala de vigilância. Depois que Sesshoumaru viu que os outros dois saíram do prédio ele os seguiu com seu carro branco, juntamente com seu motorista.

– Ei Vamos passar em minha casa para mim levar algumas roupas

– Não precisa, eu já fiz tudo enquanto você dormia.

– Chato.

– Preguiçosa.

– Como é? Quer apanhar?

– N – não obrigada.

– Agora vamos!

20h19min

O céu ficou tão escuro de repente, porém no meio dele a lua parecia uma enorme perola que iluminava aquela e as estrelas formavam uma grande corrente que deixava a noite mais bela e bem no meio das nuvens estava voando um grande avião branco, que dentro estava apenas Kohaku e Rin. A pequena jovem estava muito cansada apesar de seu entusiasmo antes de entrar no avião, Kohaku ficou impressionado com os segundos que ela leva pra dormir, mas continuou feliz.

– Boa... Noite – Disse Rin acordando.

– Que rápido não?

– Meu sono sumiu de repente... Posso conversar com você? – Indagou.

– Se for como eu consegui tudo rápido é segredo! – Exclamou.

– Não é isso... O que você disse antes é verdade?

– Sobre o que? – Perguntou Kohaku vermelho.

– Que você não vai desistir de mim? – Disse ela bocejando.

– C – claro que sim! Eu te mereço ainda mais que ele! – Exclamou ele ficando ainda mais vermelho e virando o rosto. Rin deu um leve e lindo sorriso para Kohaku quando ele voltou a olhar para ela. – O – o que foi?

– Obrigada por ficar ao meu lado... – Sussurrou ela no ouvido de Kohaku, que depois voltou a olhar pela janela para disfarçar. – Quando votarmos vou te dever um favor... – Disse ela voltando a dormir.

– ‘’ Eu não vou deixar você ir, não com aquele animal por perto. ‘’ – Pensava Kohaku dando um beijo na testa dela. O pequeno jovem estava tão vidrado no rosto de sua amada que nem se deu conta que havia uma câmera de Sesshoumaru escondida os observando, ainda olhando Rin o coração de Kohaku começou a bater cada vez mais forte e então ele começou a se aproximar dela e depois a beijo, aos poucos seus olhos foram fechando cada vez mais e seu coração estava acelerado, mas no momento Kohaku só queria saber de Rin e daquele beijo. – Obrigada por existir... Rin. – Sussurrou ele para que Rin não o ouvisse.

Em outro lugar um pouco distante, basicamente no chão, estava Sesshoumaru dentro de seu carro na parte de trás, ele estava olhando por um notebook os dois pela câmera e ao ver que Kohaku se atreveu a beijar seu amor, deu um soco no banco quase o atravessando. Sesshoumaru estava se corroendo de ciúmes, não agüentava ver aquela cena e não fazer nada, e a pequena Rin não sabia de nada.

– Me aguarde seu merda... Quando eu te encontrar sozinho vou matá-lo! – Exclamou ele desfazendo seu rosto serio e deixando sua raiva a mostra, quase como se algum monstro estivesse preso dentro dele. – Você nunca vai fugir de mim, minha amada Rin...

______ Sonho De Rin ______

Estava tudo nublado, não se podia ver nem mesmo o chão apenas o céu e uma casa ao longe. Rin estava correndo desesperadamente para dentro da casa, mas parecia que a residência estava cada vez mais longe e o desespero da menina aumentava cada vez mais e atrás dela estava um terrível monstro, parecia um grande cachorro branco ( Rin tinha trauma de cachorros), toda vez ele tentava pega-la porem sempre ela conseguia fugir e quando conseguiu entrar naquela grande casa velha, ela percebeu que Sesshoumaru estava a esperando sentado em uma cadeira e então Rin rapidamente fechou a porta.

– Sesshoumaru me ajude, por favor!

– Eu te disse... Nada de traição...

– M – mas eu não te trai!

– Eu te disse... Nada de traição...

– S – Sesshoumaru me ajude! Preciso me esconder!

– Agora você será punida... – Disse ele se levantando e caminhando calmamente até Rin.

– V – você esta estranho...

Num piscar de olhos ele estava cara a cara com ela, então a menina se assustou e tentou correr mais suas pernas não se mexiam depois Sesshoumaru a agarrou pelo braço e a jogou contra a parede. Para Rin a batida foi tão real que ela achou que não era um sonho.

– Você é minha...

((Continua...))