Tarde da noite, pouco a pouco a movimentação diminuía e a jovem menina apenas queria ouvir o doce som de sua musica suave, enquanto ia para casa. Quando finalmente não havia ninguém na rua além dos dois, Sesshoumaru começou a se aproximar de Rin e a segurou pelo braço.

— Mas o que... – Disse ela surpresa. Quando se virou deparou se com o homem de cabelos brancos, seu coração começou a acelerar rapidamente, mas a mesma decidiu não se importar. – O – que faz aqui?

— Nada, apenas queria saber por que estava me espionando? – Indagou.

— E – eu não estava te espionando! Espera... Você esta me seguindo!

— Assim como você não estava me espionando eu não estava te seguindo.

— Hm... Já pode me soltar. – Disse ela corando. Ao soltar sua mão Sesshoumaru perguntou-lhe se queria beber algo então um pouco insegura ela aceitou e os dois rapidamente chegaram ao hotel onde Rin morava. – V-você mora aqui!

— Sim... Surpresa?

— Sim, pois eu também moro aqui...

— Que bom assim podemos conversar mais! – Sorriu.

Rin estava estranhando o agir do outro, e pensava ‘’será que ele quer apenas se redimir pelo que ele fez na empresa? Ou ele queria falar sobre o relacionamento dele com Cris?’’ Rin estava indecisa, porém pensou que não fosse nada de mais então sentou num banco ali perto da recepção, e ficou esperando Sesshoumaru voltar. Após alguns minutos ele havia voltado com a chave de seu quarto que estava em um quarto longe da recepção, logo depois os dois foram ao elevador e um deles apertou o botão do 23 andar.

— Então... Mora aqui há muito tempo?

— Não muito, eu vim pra mês passado por causa de meu pai.

— Ele também mora aqui?

— Não, ele me expulsou de casa por que eu não fiz o que ele me... Pediu.

— Nossa que coisa mais idiota! Seu pai é um idiota mesmo. – Disse Rin logo após rindo.

— E você? Mora aqui há muito tempo?

— Sim... Desde que minha mãe morreu.

— E seu pai?

— Ele... Eu o odeio! Além de me esquecer, ele é dono da empresa Luz! E vem me dizendo que tem dois filhos que ama mais que eu! Às vezes eu queria que ele não fosse meu pai...

O outro ficou surpreso ao ouvir essa notícia abaladora, e então pensou ‘’como ela pode ser minha irmã? Ninguém me contou isso, e como minha Irma mais nova manda em mim! O que esta havendo?!’’ Sesshoumaru deu uma leve risada, então o elevador abriu lentamente e o mesmo segurou a mão da outra, a deixando um tanto vermelha. Ele percebeu o semblante de Rin então sorriu e pensou ‘’Ela não é tão ruim como eu pensava, até que é bem engraçada’’ então os dois chegaram ao quarto sem mesmo ter percebido.

— Nossa que rápido! – Disse ela, então soltando a mão de Sesshoumaru e esperando que ele abrisse a porta. O primeiro a entrar foi ele que depois educadamente deixou a porta aberta para que Rin entrasse depois que ela entrou o mesmo trancou a porta lentamente, para que ela não percebesse. – Nossa, sua casa é bem limpinha... Vou à cozinha ok?

— Sim, pode ir eu só vou trocar de roupa pode ficar a vontade.

— O – obrigado, estou indo... – Disse ela tirando os sapatos e rapidamente indo ao local. Rin deixou sua bolsa em cima de uma cadeira que estava ali perto e sentou no lado da cadeira, ela ficou observando o local atentamente e ficou impressionada pela limpeza do local. – Ele é bem arrumado, que bom.

— Se eu não fosse seria ruim? – Indagou ele adentrando a cozinha sem camisa, com apenas uma calça preta e meias. Rin virou para trás envergonhada pelo que disse e ao ver o estado de Sesshoumaru, ficou ainda mais corada e tentou disfarçar virando o rosto e se ajeitando na cadeira.

— ‘’Quer saber... Ele é meu estagiário! Só isso... ’’

— Bom, vou pegar um suco pra você, sei que ofereci um café mais já esta muito tarde.

— Vamos direto ao ponto, o que você quer? – Indagou ela com um pouco de curiosidade na voz.

— Como assim? – Disse ele, pegando um copo e colocando na mesa.

— Você não me chamaria aqui pra nada, eu conheço bem os que me cercam, mesmo sendo a primeira vez que os vejo... – Rin pegou o copo e deu um estranho olhar frio para ele. Sesshoumaru devolveu o olhar para a ela e então logo após sorriu, colocando o suco no copo. – Obrigada.

— Você é esperta, então vou direto ao assunto... Eu quero destruir a empresa concorrente! – Disse ele Sentando a frente de Rin. Ela olhou para Sesshoumaru, de um modo sarcástico e então se levantou, logo depois pegando sua bolsa e saindo da cozinha. – Desculpe, mas a empresa deles não é meu problema... Então não me envolva...

— E – espere... Aonde vai?

— Para onde mais? Vou pro meu quarto, ou quer controlar minha vida?

Rapidamente, Sesshoumaru segurou a outra pelo braço a impedindo de sair e no mesmo instante pensou ‘’ tenho que fazer alguma coisa! Não posso deixa – La sair! Ou se não nunca poderei enfrentar meu pai sozinho.’’

Irritada a outra se virou para reclamar com Sesshoumaru, mas então percebeu que não estava com mesmo olhar gentil de antes, mas sim estava com um olhar maligno e sóbrio quase parecia que se podia ver o inferno dentro de seus olhos. Ao soltar o braço de Rin o mesmo parou de sorrir e olhou seriamente para Rin com seu terrível olhar.

—‘’ E – eu... Eu já vi esse olhar em algum lugar... ’’

— Esta vendo? Porque me escondo atrás de uma mascara inútil? Se me revelar todos saberão quem sou... E não posso me revelar, só quando chegar a ora!

— V – você é louco! Agora preciso ir! Ainda tenho muito trabalho em casa! – Disse irritada, caminhando até a porta. Quando a jovem foi abri-la percebeu que, a porta estava fechada e então enfurecida voltou à cozinha. – Onde estão as chaves?! – Disse ela dando de ombros.

— Você nunca vai achar esta em um lugar do meu quarto, bem escondido... – Disse ele dando um sorriso malicioso sem Rin ver. Naquele momento, ela só queria sair do lugar, pois no lugar da raiva estava escondendo o medo que tinha dele por causa daquele olhar. A mesma rapidamente subiu as escadas e deixou sua bolsa no corredor, então abriu a porta e entrou no quarto de individuo e ficou surpresa, pois havia varias fotos dela espalhadas pelo lado esquerdo da parede do quarto.

— ‘’E – ele é doente! Esteve e perseguindo por todo o lugar que fui, mas espera... Ele uma foto minha na praia! Que atrevimento aquele verão estava doida por usar algo tão vulgar. ’’ – Pensava ela sem perceber que Sesshoumaru entrava no quarto com as chaves na mão e então fechando a porta, então ao ouvir o som da porta se fechando, rapidamente Rin se virou e viu o outro trancando a porta. – E – ei... O que pensa estar fazendo? Abra já esta porta!

— Se eu abrir você vai fugir e então não conseguirei o que quero... Aceite a proposta ou então eu te mato.

— V – você é doente? Como pode dizer algo assim? M – me deixe sair agora mesmo, isso é uma ordem eu sou sua chefe, então abra.

— Aqui você não manda em mim... Eu que dou as ordens então fique calada ou então você já sabe...

((Continua...))