Contrato escrita por Rosalya


Capítulo 2
Capítulo 2 — Fotos




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Eu conhecia todos os meninos há anos. Eu até já tive uma queda por Kentin e algumas vezes por Lysandre. O Armin sempre foi muito legal, eu o considerava melhor amigo. Eu não estava nervosa por ter que fingir namorar com ele, mas se fosse outra pessoa, é claro.

Hoje Castiel planejou uma festa na piscina na casa de Lysandre. Eu fui por causa que algum fotógrafo podia estar ali. Eles ficavam na piscina e eu fiquei sentada. Eu estava tentando me bronzear.

— Não vai? — Armin sentou do meu lado.

— Nadar? Não. Parece gelada.

— Não, na verdade está bem... — Armin desviou o olhar, olhando para um muro branco ali perto. — Um fotógrafo. Ally, me beija.

— O quê?! — me virei e não tinha nada.

— Ele tá escondido. Me beija!

— Cara, eu sei que você quer muito me beijar, mas não precisa ment... — eu iria terminar a frase se o Armin não estivesse me beijando e eu sentir um flash enorme nos meus olhos.

Armin me pegou no colo e iria pular na piscina. Eu gritei não várias vezes rindo, mas, ele pulou. Eu estava quase batendo nele.

— Eu odeio vocês. — ri e me sentei na borda, Armin sentou-se do meu lado. — Ele continua ali? — cochichei.

— Sim. Você não ouve o barulho da câmera? — riu.

— Com o Castiel pulando o tempo inteiro não dá pra ouvir nada. — sorri e gritei o suficiente para todos ouvirem e Armin riu.

— Vai pro sol, você tá tremendo. — ele aconselhou.

Eu estava tremendo de frio, mas um pouco de vergonha. Deitei na cadeira e olhei para o meu celular. Lá estava a minha foto e do Armin, postada em um milhão de sites.

— Caramba, eles são rápidos. — arregalei os olhos.

— O cantor Armin e a modelo Allyson juntos? — Lysandre lia o seu próprio celular com um sotaque engraçado. — Um novo casal na área! Mas não podemos dizer que não é fofo. #TEAMALLYMIN

Todos começaram a rir. O team Allymin foi muita falta de criatividade. Realmente, iria ser um longo tempo assim.

— Acho que não tem ninguém por aqui. Vamos pro shopping? — disse. — Lá tem muita gente e muita roupa.

Estávamos numa rua que era pra ser bem famosa, mas estava deserta. Não havia nem formigas ali. O objetivo era que tirem fotos e andarmos de mãos dadas. Esse povo é realmente bobo de acreditar, mas eu nunca diria em voz alta isso.

— Está bem, vamos para o shopping. Faz tempo que não vejo Alexy. — Armin sorriu e chamou um táxi.

E o shopping estava lotadíssimo. Na mosca! Eu disse. Entramos de mãos dadas e já veio umas trinta garotas tirar fotos e perguntar se estávamos juntos. Uma estava chorando e perguntando a mesma coisa e eu sorri e assenti para ela. Ouvi um grito de felicidade quando desviei o olhar. É baby, não é sempre que se fala com os Brooke.

Armin me guiou até uma loja de roupas. Lá estava Leigh, irmão de Lysandre e Alexy de Armin.

— Como vai a Rosa? — sorri para o Leigh.

— Ela está bem. Daqui a pouco está vindo. — ele riu.

— Allyson? — grutou Rosalya da porta de entrada, que fez ela correr e me abraçar.

Ela gritou tão alto que entrou muita gente na loja naquela hora, tentando falar comigo ou Armin. Leigh expulsou todos e trancou a porta. Era de vidro, então, ainda dava pra ver todos gritando e pulando. A abracei e me aproximei dos gêmeos.

— Oi Alexy. — eu o abracei de lado.

— Ally, quanto tempo. — ele sorriu. — Então é você que tem que aguentar ele?

— Infelizmente. — eu ri.

— Então vocês estão juntos?

— Sim, estamos. — dei um beijo na bochecha de Armin, o que me fez ver milhares de flashes vindo da porta.

— Vocês combinam muito. — sorriu Rosa.

— É claro que sim. — Armin disse e todos riram.

— Lysandre continua bem? — entrou Leigh na conversa.

— Sempre. Lysandre sempre está bem.

— Armin, Lysandre já está melhor sobre aquilo?

— Aguentando. — sorriu Armin. Fiquei confusa, mas resolvi não me meter.

Rosalya pegou seu celular tirou um monte fotos e postando no seu Facebook antes de mostrar para a porta de vidro que postou. Em segundos todas garotas do shopping já tinham curtido.

— Já vamos indo, não é, Ally?

— Sim. Tchau, outro dia visitaremos vocês de novo. — sorri para eles.

— É claro que sim. — Rosalya imitou Armin.

Eu e Armin saímos ainda apertados de tanta gente em volta. Armin sorria para as fotos que as fãs tiravam e eu o guiava para a saída.

Felizmente pude dormir sozinha. É claro que eu sabia que Armin e Lysandre estava no quarto ao lado, mas, um pouco de paz é bom. Tirando a parte de que Castiel vai dormir no mesmo quarto que eu.

— Por quanto tempo ficaremos aqui?

— Sei lá. — Castiel disse. — Prefere dormir com Armin?

— Estou fazendo muitas coisas com Armin ultimamente. É assim todo dia? — reclamei e ele assentiu.

— Vai dormir, Allysson.

Ele desligou o abajur e eu dormi, como ele disse. Ás dez da manhã Castiel me acordou e me guiou até o quarto do Lysandre que tinha duas camas de solteiro e uma de casal.

— Deita ali que eu vou tirar uma foto e postar. — Castiel disse.

— Com Armin? — ri.

— Não não, com o Lysandre. — ironizou.

— Engraçadinho.

— É só por causa do contrato. Não leu? "Quinta-feira fotos de manhã". — mostrou Castiel e eu bufei.

Me deitei ao lado de Armin que ainda estava dormindo e sorri sem mostrar os dentes para a foto. Castiel riu e postou no Instagram — Armin estava dormindo e estava muito fofo, mas no vocabulário do meu irmão, significava sendo um trouxa em público.

— Qual foi a legenda? — me levantei.

— Um emoji de coração. Vermelho. — ele e Lysandre riram.

A foto estava com mil curtidas em trinta segundos. Olhei para um blog em famoso da banda do Castiel e tinha muitas fotos minhas e do Armin. Sério, umas cem só de ontem. Parece que tem uma fotógrafa que não para de me seguir chamada Peggy.

Resolvi almoçar em um lugar sem o Armin. Um restaurante ali perto me chamou atenção. Sempre gostei de comida italiana, então sorri e entrei e me sentei sozinha. Eu pedi o de sempre e eles assentiram, sorrindo.

— Olá, Allyson. — uma ruiva sentou-se ao meu lado.

— Eu tiro uma foto com você. — suspirei por dentro. Fãs.

— Não quero isso. Apenas respire. — ela sorriu.

A ruiva se aproximou e colocou um guardanapo na minha boca o que me fez desmaiar. Eu acordei numa sala cinza e piso preto velha, provavelmente. Eu não fazia ideia de onde estava. Ela estava ali sentada em um sofá e eu estava presa numa cadeira.


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