A Flor da Carnificina escrita por Essa conta não existe mais, Niquess


Capítulo 16
Capítulo 15 - Estopim.


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaaaa!
Esse capítulo está super detalhado e eu espero que gostem.
Ah, só um aviso: Esse capítulo contém Orange (sexo lésbico), novidade para a trama. Se houver alguma coisa que vocês não gostaram, me avisem por review, e eu tomarei minhas medidas! kk



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Isaac estava deitado sem camisa na cama do quarto onde ele e a irmã estavam sendo abrigados. Aline assistia à um programa que passava no horário, e o rapaz pensava no beijo que recebeu do Fábio. Dentro dele havia uma chama acesa de ódio por ter se deixado seduzir pelo outro, mas por outro lado ele se sentia aliviado, esperava aquele beijo há tempos.
Os devaneios terminaram quando Inácio bateu na porta, perguntando se podia entrar.
– Entra! - Gritou Isaac.
– Eu vim conversar com você, Isaac. - Falou Inácio, sentando na cama ao lado de Aline.
– Vocês querem que eu saia? - Perguntou a garota.
– Não precisa! - Falou Inácio. - O que eu quero falar é do interesse dos dois, eu acho.
– Então fala... - Falou Isaac, levantando o tronco, e sentando.
– É sobre aquele plano que você tinha de machucar os ''caras''- Inácio fez aspas com as mãos.
– Você está ansioso mesmo, hein! - Isaac ficou de pé, e pegou um cigarro que estava em cima do criado mudo, acendeu e depois passou para Inácio. - Eu ia maquinar um plano, mas já que você está com pressa, vamos logo fazê-lo. E aquela garota que você está afim?
– Caralho! Eu tinha que fazer um trabalho com ela, e não vou pra faculdade desde... Porra! Eu vou falar com ela hoje. Mas o que tem ela? Ah sim, chamá-la pra sair e vigiar a área.
– Sim. Hoje!
– Cara... já são quase 8 horas da noite.
– Não quero saber. Quem tem missão, tem que cumprir.
– Será que ela vai poder ir?
– Enquanto você cria teorias, os minutos estão passando, garoto - Falou Aline, se intrometendo na conversa, sem tirar os olhos da tela da tv.
Inácio pegou o celular do bolso e discou para o número de Yasmim. O telefone tocou 5 vezes e ninguém atendeu, mas quando Inácio ia desligar a ligação, a garota atendeu.
Alô?– Era Yasmim do outro lado da linha.
Sou eu, Inácio. Tudo bem?– Falou Inácio, olhando tenso para Isaac, que o incentivava com o olhar.
Oi! Tudo bem! E você?
Estou bem! Escuta, você vai fazer alguma coisa agora?– Aline ria do nervosismo do garoto.
Não, eu acabei de chegar do meu curso de francês, e estava pensando em ir dormir. Por que?
Eu quero te chamar pra ir pra tomar um chopp lá no German's. Você aceita? Já que nós não nos encontramos para discutir sobre o trabalho que temos que fazer.
– Eu não bebo. Eles vendem refrigerante lá?
– Vendem.
Então eu aceito. Vou me arrumar. Você sabe onde eu moro?
Sei, já te deixei aí uma vez. Quanto tempo você quer pra poder se arrumar?
– Uns 40 minutos. Daqui a 40 minutos você vem. Beijos, tô te esperando– E Yasmim desligou.

– Ah ééé! Vai sair com a mocinha e ajudar os amigos. Que isso, hein! - Falou Aline, virando de frente para Inácio.
– Eu vou me arrumar. Nós vamos nos comunicar de alguma forma, enquanto eu estiver lá?
– Não, hoje você vai só estudar a área.
– Ei, espera! Isaac, a Denise vai querer que você vá junto com o Inácio, já que é o segurança dele. - Inácio bateu a mão na testa, e Isaac, apertou a guimba do cigarro na parede.
– E quem disse que eu não vou junto. Nós vamos sair juntos, e eu vou pra outro lugar.
– Pra onde? - Perguntou Aline, Curiosa.
– Segredo.

Carolina não falava com Marli desde o dia que a ''mãe'' fez uma cena ruim com seu ''irmão'' querido. Marli cozinhava a janta, e Carolina desenhava sentada na sala. A avó não aguentava mais o silêncio da neta, então resolveu intervir.
– Carol? Você está mesmo com raiva de mim, não é? - Perguntou Marli, desligando o fogão, e indo até a garotinha.
– Sim - Falou Carol, secamente.
– O que eu posso fazer para que você volta a falar comigo? - Marli sentou ao lado de Carolina no chão.
– Trazer o Fábio de volta. - Marli arregalou os olhos e engoliu seco. Por mais que tentassem mentir para a garota, o instinto de pai e filha eram mais altos. Por um milésimo de segundo a mulher pensou em contar a verdade para a neta, sobre Fábio ser seu pai, e que ele foi embora de casa por vários motivos, mas seu lado racional respondeu dizendo que não era pra ela dizer nada disso. Então manteve-se sem palavras para responder a garotinha.
– O que mudaria se eu trouxesse o Fábio de volta? - Foi o que Marli conseguiu perguntar para Carolina.
– Tudo! Eu não sei onde ele mora, não sei se ela está bem agora. Ele pode estar preso agora, mamãe. Isso não te deixa triste? Eu queria tê-lo perto de mim, porque eu gostava muito de quando ele morava aqui.
– Vou pensar no seu caso - Carol abriu um sorriso esperançoso - Amanhã te dou a resposta. Agora vem jantar. - A garotinha levantou e deu a mão para a mãe, e as duas foram para a cozinha. Marli não iria atrás de Fábio, ou pediria para que ele voltasse, era apenas uma estratégia para a menina voltar a ficar bem com ela.


Fábio estava com um outro homem em sua cama. O outro era um ex-cliente, que manteve os contatos com o Fábio. O rapaz estava de 4, enquanto Fábio estocava violentamente nele.
– Isso! Ahhhh - Gritava o outro. Aquilo machucava, mas era bom.
– É isso que você quer! Quer mais! - Gritava Fábio, indo mais forte.
– É isso que eu quero! Ahhh! - Os dois estavam suados, e quando o ativo deu a útima estocada, os dois chegaram em seus ápices. Fábio caiu de um lado da cama, e o outro rapaz caiu para o lado oposto.
– Foi bom, né? - Falou o passivo.
– Foi. - Disse Fábio, sem prestar muita atenção no rapaz. Ele estava com a cabeça longe. Pensava em Isaac, e como desejava que fosse ele ali, mas não aguentava mais esperar. Se alguém perguntasse pra ele, uma palavra para resumir seu estilo de vida, essa seria promiscuidade.
– Posso te contar como foi meu dia hoje? - Perguntou o outro rapaz, que fazia círculos pelo peito tatuado do ativo.
– Fala... - O convidado começou a contar seu dia, enquanto Fábio pensava em outras coisas.


Denise chorava com a cabeça enterrada no travesseiro. Havia brigado com o marido mais uma vez, mas essa briga tinha sido a mais séria de todas as que já teve com ele.
Gilberto deixou escapar que não queria mais ficar casado com ela, e que desejava se divorciar. Denise, que traiu o homem, revelou para ele que o traiu com alguém. O marido apenas riu e balançou a cabeça dizendo : - Você também tem direito de provar outros pratos.
A fala havia destruído a mulher inteiramente por dentro. Ela então ligou para uma amiga advogada e perguntou sobre procedimentos de divórcio. Iria esperar o marido aparecer alguma hora e ia dar para ele o tão desejado divórcio.
Aline ia até a cozinha pegar uma maçã para comer, quando o telefone começou a tocar. Ela pensou ser importante, mas ao perceber que não havia ninguém por ali para atender, pegou o telefone e subiu, indo até o quarto da patroa.
– Dona Denise? - Chamou Aline. Denise secou as lágrimas, abriu a porta.
– O que foi?
– Telefone. - A mulher pegou o aparelho das mãos de Aline, e entrou no quarto, batendo a porta fortemente no rosto da garota.
Quando terminou de falar com a pessoa que havia ligado, ela desligou e foi até o banheiro. Olhou-se no espelho e viu que sua pele branca estava ficando manchada de roxo em volta dos olhos. Seus olhos claros estavam ficando totalmente sem vida, de tanto que ela chorava nos últimos dias.
Abriu o hobby vermelho de seda, e verificou seu corpo. Ela tinha 49 anos, mas seu corpo não estava tão mal assim. Fechou o hobby e desceu para procurar Aline, queria pedir desculpas para a garota, por ter sido tão má educada com ela.
Aline assistia TV no quarto, quando Denise abriu a porta. A garota se assustou com a presença da mulher, e desligou a tv, achando que iria ter que preparar algo para ela comer. O que foi bem chato pra ela, pois passava algo super interessante.
– Vim pedir desculpas para você. - Denise sentou na cama, no mesmo lugar onde seu filho havia sentado antes.
– Sem problemas, Dona Denise. - A mulher observou o rosto da garota e viu o quanto ela era bonita, mas não se sentiu ameaçada por ela.
– Inácio e Isaac saíram?
– Sim - Respondeu Aline, breve.
– Ah sim... - Denise colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha e molhou os lábios. - Estamos sozinhas aqui, não é?
– Estamos... - Aline estava começando a ficar incomodada com aquelas perguntas da patroa.
– Eu comprei um sapato lindo em Roma, uma vez. Mas não usei muito, acho que ele não combina comigo - A mulher deu uma risadinha - Mas combina com você. Quanto você calça?
– 37. - Respondeu Aline.
– Que engraçado, eu também! Vamos até o meu quarto, quero lhe dar esse sapato como desculpa pela minha grosseiria. - Denise levantou-se e pegou na mão de Aline, que foi junto com a mulher para o quarto ver o sapato, pelo menos Aline achou que era só isso.


Inácio e Yasmim estava em uma mesa do lado de fora do estabelecimento. Isaac havia tomado um rumo diferente do de Inácio. O garoto tomava seu chopp calmamente, enquanto observava o quanto Yasmim estava bonita. A garota era negra, e tinha o cabelo crespo cumprido na altura dos seios. Seus lábios eram carnudos, o que emoldurava o sorriso alinhado da garota. Inácio sentia vontade de beijá-la toda vez que ela sorria, mas se contia.
– Então eu acredito que deixar os menores por aí, passando fome e frio seja muito pior do que prendê-los - Falava Yasmim, enquanto Inácio olhava embasbacado para ela. - Você está me ouvindo mesmo? - A garota sacudiu os ombros do rapaz, que riu sem graça.
– Me desculpe. Você está muito bonita hoje! - A garota sorriu, aquele sorriso que ele tanto gostava.
– Obrigado! Mas então, vamos voltar a debater sobre o trabalho. - Inácio balançou a cabeça, voltando a ouvir o que Yasmim dizia. Ele havia juntado um pouco se coragem para beijá-la, e quando ia fazê-lo, viu uma garota ruiva, e um rapaz branco com aparência européia como a sua, em pé, em frente à uma árvore. Pela descrição de Isaac, eram os que ele procurava. Inácio queria muito prestar atenção na garota, mas tinha que estudar os dois. Precisava saber se eles estavam sozinhos, ou se havia mais alguém ali com eles. Precisava saber quanto tempo eles iriam ficar ali, e se iam se mover para outro lugar. Tudo era mentalmente anotado dentro da cabeça do garoto, enquanto a voz da menina soava como sua música favorita do Queen.


Aline calçou os sapatos vermelhos envernizados de Denise, e andou de um ponto a outro, para mostrar a mulher como o sapato havia ficado nela.
– Gostou? - Perguntou Denise.
– Sim, bastante.
– São seus agora. - Aline sorriu. Mas aquele sapato não tinha nada a ver com o estilo lojinha de 5º dela.
– Eles não vão combinar muito com as minhas roupas. Além do mais, não tenho muitos lugares para ir com eles. - Denise ficou de pé, em frente a garota que fitava os sapatos como se fossem pedaços de bolo de chocolate.
A mulher sentou na cama, e chamou a outra para sentar junto com ela. Aline ficou de frente com a patroa. Denise começou a chorar e a garota, secou suas lágrimas com as costas das mãos.
– O que houve, dona Denise? - Perguntou Aline, sem jeito com a situação.
– Estou um pouco triste, só isso.
– A senhora não tem por quê ficar triste. Tem tudo, casa, empregadas, um filho inteligente, é independente. Quem me deras ter uma vida como a sua, dona Denise. - Denise sorriu e aproximou seu rosto pouco a pouco com o de Aline. A mulher segurou o rosto da garota e juntou seu lábios com os dela. A própria Aline iniciou um beijo ávido com a patroa, e Denise retribuia com as força que tinha. Suas mãos alvas desceram até os seios da garota, e apertaram fortemente. Ela nunca havia transado com uma mulher, mas nunca era tarde para isso. Nem se quer lembrou que Aline era sua empregada, apenas retirou a blusa de dormir da garota, deixando os seios dela desnudos. Aline, por sua vez, desamarrou o hobby da patroa, e o retirou com cuidado, e viu que a mulher já estava nua por baixo do hobby. A mais nova retirou o short e a calcinha de uma vez e ficou igualmente nua como a patroa. As duas se beijavam com desejo. Aline nunca havia transado ninguém por sua própria vontade, e Denise nunca com uma mulher. Era novidade para as duas.
Aline abriu as pernas brancas da mulher e se posicionou em frente ao sexo dela, iniciando um sexo oral na patroa, que gemina baixinho, empurrando a cabeça da mais nova.


Fábio e seu convidado haviam decido iniciar mais uma vez a rodada de sexo. Quando chegaram em seu ápice pela 2º, alguém bateu na porta. O ativo parou de estocar, e vestiu uma cueca.
– Deixa bater, continua - Pediu o outro, segurando o braço de Fábio. O ativo apenas ignorou o pedido e foi até a porta de cueca, não se importava em atender a porta vestido, mas dessa vez, havia sido uma péssima ideia.
– Isaac? - Falou Fábio, assustado. Ele não havia dito que não queria mais saber de Fábio, etc. O que ele fazia ali?
– Eu vim conversar com você. - Isaac entrou, e sentou no sofá - Eu sei que posso morrer a qualquer momento, mas precisava correr esse risco.
– Fábio, vem logo! - Falou a visita, aparecendo totalmente nu na sala. Isaac arregalou os olhos e ficou de pé. Ele queria passar aquela noite com Fábio, mas sabia que ele não era mesmo de confiança. Isaac passou por Fábio e abriu a porta. O outro tentou impedi-lo segurando seu braço, mas o novo visitando desvencilhou-se do contato.
– Não me toque! Você é nojento! Nem sei porque vim. VAI SE FODER! E se continuar me enchendo o saco... - Ele simplesmente passou pela porta, e saiu correndo pelas escadas. Aquilo era o estopim para prosseguir sua vingança.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam do capítulo? Um review ajuda a autora e faz bem pro coração!